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AMD

ANÁLISE: Gigabyte X399 AORUS Gaming 7

No mês passado publicamos a análise da placa-mãe Gigabyte X299 AORUS Gaming 7, modelo topo de linha da Gigabyte para processadores socket LGA 2066, leia-se os novos Intel Core X. A Gigabyte X399 AORUS Gaming 7 pode inclusive ser confundida pelo nome parecido, e se trata de um modelo semelhante, porém para os processadores socket TR4, ou seja, AMD Threadripper. Ambas placas são muito parecidas, trazendo um visual refinado com alta qualidade e muitas tecnologias, entre as mais completas do mercado.

Site oficial da placa-mãe Gigabyte X399 AORUS Gaming 7

Novamente destacamos a confusão que começa a aparecer com o nome do chipset adotado pela AMD, assim como já acontece com o B350 no socket AM4. A Intel vem utilizando há muito tempo a letra “X” antes do seus chipsets HEDT, ex.: X58, X79, X99 e nesse ano o X299. Seguindo o que vem fazendo até hoje, o próximo será o X499, mas e no caso de AMD? seria também o X499 ou pularia para o X599? Enfim, isso ficou bastante confuso e não foi uma estratégia interessante por parte da AMD pensando nos consumidores, porque já vinha sendo utilizado pela Intel. Imaginem as possibilidades de problemas que isso pode trazer pra revendas e mesmo usuários mais descuidados em compras erradas. Já por parte da AMD da para entender que acaba gerando uma associação com os produtos já conhecidos por melhor desempenho por parte da Intel.

Análise AMD Ryzen Threadripper 1950X
Análise AMD Ryzen Threadripper 1920X

Em cenário internacional a X399 Gaming 7 chegou custando U$390, valor alto, mas condizente com o padrão de qualidade e quantidade de tecnologias. Na comparação com a X299 Gaming 7, ela custa U$10 dólares menos, porém são muito próximas, parecendo o modelo com socket AMD levemente superior em acabamento. No Brasil essa diferença também existe, com o modelo X399 custando a partir de R$2650 e a X299 a partir de R$2750, variando um pouco para cima ou para baixo nos dois casos.


Tecnologias destacadas pela fabricante


Abaixo listamos algumas das principais tecnologias destacadas pela Gigabyte.

USB 3.1 frontal para gabinetes
A X399 Aorus Gaming 7 oferece um conector frontal USB 3.1 tipo-C no PCB da placa para utilizá-lo com gabinetes com suporte a esse novo padrão.

Portas USB DAC-UP 2 
Possui portas USB que fazem compensação de voltagem, entregando mais estabilidade de conexão com dispositivos se comparadas à portas USB tradicionais, além de consumir menos energia.

Dual Killer E2500 Gaming Network + Wi-Fi 802.11ac
O Killer E2500 é um controlador Gigabit Ethernet de alto desempenho para aplicações de jogos e mídia online. Essa opção é melhor em comparação com soluções padrão, e oferece várias funcionalidades que melhoram o desempenho, tais como o processamento avançado para ajudar a reduzir a sobrecarga da CPU e suporte ao Jumbo Frame para pacotes de dados pesados. Além disso, a placa conta com Intel Dual Band 802.11ac Wi-Fi + Bluetooth 4.2.

Smart Fan 5
A placa conta com software Smart Fan 5 que monitora de maneira inteligente as áreas da placa-mãe, facilitando o trabalho do usuário para encontrar possíveis problemas de sobreaquecimento. Além dos sensores térmicos, a placa também disponibiliza oito conectores para soluções de refrigeração líquida ou a ar. 

Conector de energia inteligente
A placa-mãe possui um conector de energia inteligente que identifica o tipo de componente de refrigeração que está conectado a ele. Assim, a placa pode adaptar-se para trabalhar melhor com qualquer tipo de solução.

Preparada para VR + ALC 1220 120dB SNR HD
Com tecnologias como suporte a NVMe via M.2 ou U.2 e uma estrutura capaz de suportar placas de vídeo mais robustas, a AORUS pode oferecer a melhor experiência em VR. A placa também oferece áudio ALC 1220 120dB SNR HD para melhor qualidade sonora durante jogatinas. Ele promete som mais claro, seja em música ou em explosões durante jogos, além do software Creative SoundBlaster 720º, que auxilia na experiência imersiva.

Ultra Durable Memory Armor 
O exclusivo design de blindagem em aço inoxidável da AORUS impede a distorção e a torção do PCB além de evitar qualquer interferência ESD. 

M.2 Thermal Guard
A solução M.2 Thermal Guard promete prevenir throttling e bottlenecks de dispositivos M.2 enquanto auxilia na dissipação de calor dos componentes.

O que é M.2 e para que ele serve

Personalização LED RGB
Como a maioria das placas recentes têm apresentado, a X399 Aorus Gaming 7 conta com personalização via LED RGB. É possível apenas customizar o design da placa ou aproveitar as cores e luzes para construir um sistema intuitivo dependendo do status do hardware, como verificar a temperatura da placa através das cores. 

Esta placa-mãe conta com conector para tiras digitais de LED RGB, podendo estender a personalização para o gabinete, por exemplo. Além disso, o software RGB Fusion oferece diversas opções de combinação de luzes e cores, tanto da placa quanto do painel traseiro, além de já trazer perfis pré-estabelecidos. 


Fotos


Como já comentamos na introdução, a X399 Gaming 7 lembra bastante a X299 Gaming 7, ambas procuram conquistar o mesmo perfil de usuário, que busca um sistema mais robusto visando maior processamento de dados devido suas CPUs com muitos núcleos e tecnologias como quad-channel. Como maior diferença visual entre os dois modelos temos justamente o socket, no mais, um ou outro detalhe como os dissipadores sobre as conexões para SSDs formato M.2, fora isso são modelos bem parecidos.

A linha Gaming 7 da Gigabyte se posiciona com produtos de alto acabamento, grande quantidade de tecnologias e preço competitivo. A X399 Gaming 7 está entre as placas mais completas do mercado em se tratando de tecnologias, já mostramos isso acima, no quesito acabamento e qualidade dos componentes segue a mesma linha, se destacada por ser muito refinada se tornando um produto realmente diferenciado.

Fica evidente no próprio marketing feito pela Gigabyte o quanto ela gostou de implementar LEDs em suas placas, nos modelos topo de linha mais recentes da empresa eles foram aplicados em todos os locais possíveis; entre as memórias, nos slots PCI-Express e logicamente abaixo de dissipadores.

Assim como demais placas concorrentes, ela tem chip de áudio Realtek ALC 1220 e capacitores de alta qualidade. Ainda traz diversos botões de acesso fácil no PCB da placa, mesmo que bem discretos, importante para quem utiliza o sistema em gabinetes abertos ou casemods com essa proposta.

Em se tratando de conexões, começamos por uma USB 3.1 frontal no PCB, suportando novos gabinetes com esse padrão. Já para drives fixos, no total são oito Sata3, porém nenhuma U.2 como tem sido padrão em modelos desse perfil, apesar do mercado não ter dado bola para essa conexão. Já sobre as novas M.2, três no total, todas elas com dissipadores, outra característica que virou padrão nesse perfil de mainboard. Vamos fazer um artigo exclusivo sobre esses dissipadores para ver se realmente trazem benefícios com temperaturas menores.

{quote}Dissipador de SSD M.2 está virando
padrão em mainboards entusiastas{/quote}

O painel traseiro tem como destaque as novas conexões USB 3.1 Gen 1 e Gen2(vermelhas), além dos conectores de antenas Wifi+Bluetooth(com controlador Intel) e de áudio, esses últimos banhados a ouro.

É uma placa muito bem construída, muito robusta com visual imponente e como destacado, recheada de tecnologias.

Seguindo com algumas fotos do socket aberto e já com o CPU instalado, logo abaixo um vídeo que fizemos mostrando o processo de instalação do CPU e do cooler na placa analisada.

YouTube video

Gigabyte X399 Gaming 7 vs Asus Zenith Extreme
Colocamos a Gigabyte X399 Gaming 7 ao lado da Asus Zenith Extreme, placas que tendem a brigar pelos mesmos usuários, com o modelo da Asus se posicionando um pouco acima devido seu custo US$ 70 mais alto. Vale destacar que na prática a Gaming 7 é um modelo tão bom quanto a Zenith, trazendo praticamente todas as tecnologias existente no modelo da Asus.

BIOS


Como sempre destaco nas reviews das placas da Gigabyte, particularmente não gosto da interface atual, a empresa tem tentado por diversas vezes desenvolver uma nova interface, mas ainda acho que fica atrás de Asus e ASRock nesse quesito, inclusive de MSI, que em minha opinião também fica um pouco à frente. Além da interface, a Gigabyte também não traz tantas opções avançadas, não que isso complique a vida da grande maioria das pessoas, mas é um ponto onde a Asus é imbatível, seguida pela MSI.

Também senti falta de perfis de overclock pré-definidos de acordo com a CPU conectada ao sistema. Esse tipo de funcionalidade ajuda muito quem não tem experiência em overclock, como estamos falando de uma plataforma que promete maiores ganhos com essa característica, nada mais comum do que facilitar a vida dos principiantes.

Abaixo algumas telas da BIOS, vale destacar que durante os testes já utilizamos a versão F3d.

{quote}Manter a BIOS atualizada ajuda na estabilidade do sistema,
maior compatibilidade com memórias entre outros benefícios{/quote}


Sistema Utilizado


Abaixo, detalhes sobre o sistema que utilizamos em todas as análises de placas-mãe com mesma série de chipset, além de drivers e aplicações utilizadas nos testes, mas antes uma foto do sistema funcionando.

Máquinas utilizadas nos testes:
Todas as placas utilizaram os mesmos hardwares para os testes:

– Processador: AMD Ryzen Threadripper 1950X [análise]
– Placa de vídeo: NVIDIA GeForce GTX 1080 Founders Edition [análise]
– Memórias: 32 GB G.Skill @ 2133/3200MHz (4x8GB) [site oficial]
– SSD: Samsung 960 Pro 512GB m.2 [site oficial]
– HD: Seagate Barracuda 2TB 7200RPM Sata 6Gb/s [site oficial]
– Cooler: Noctua NH-U12S-TR4 [site oficial]
– Fonte de energia (PSU): Thermaltake Toughpower 850W GOLD PSU [site oficial]

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 10 64 Bits com Updates
– GeForce 385.41

Aplicativos/Games:
– AIDA 5.xx
– CineBench R15
– CrystalDiskMark 5.x
– wPrime 1.55
– WinRAR 5.50
– 3DMark (DX11)
– Grand Theft Auto 5 (DX11)

CPU-Z
Abaixo, telas do CPU-Z mostrando detalhes da placa-mãe e parte do sistema utilizado nos testes. Em algumas tela o sistema mostra o BIOS versão 2k, porém nos testes utilizamos a versão F3d, um pouco mais recente.

Overclock


Como colocado na análise da Asus Zenith Extreme, o Threadripper 1950X que utilizamos para os testes é o modelo topo de linha para esse socket, trazendo clock de 3.4GHz em modo normal, chegando a 4GHz em modo turbo. Assim como os Ryzen para socket AM4, ele não poderá ir muito além disso em overclocks “normais”, sem envolver modificações mais complexas de tensão com uso de resfriamento via nitrogênio líquido ou mesmo overclockando apenas alguns núcleos e não todos. Como nossos overclocks tentam alcançar o limite em situações sem muitas modificações, ou mesmo um overclock para uso constante, forçamos até onde o sistema aguenta com essa ideia.

A Gaming 7 é uma placa com bom projeto visando a prática de overclock, porém a Gigabyte assim como outras fabricantes, diferente da Asus, não traz perfil de overclock na grande maioria de suas mainboards, forçando o uso de um aplicativo para windows ou mesmo overclock manual pela BIOS, modo que utilizamos.

Para o overclock dessa análise simplesmente definimos o multiplicador do CPU para 40x definindo o clock de todos os núcleos do 1950X em 4GHz e aumentamos a frequência das memórias para seu máximo, 3200MHz. O sistema se comportou bem, porém tivemos que fazer modificações na tensão do CPU, definirmos em 1.32v para estabilizar, em modo automático alguns dos testes não terminavam travando no meio.

“Faça overclock no sistema por sua conta e risco. Dependendo do modo como aplica o overclock pode gerar problemas irreparáveis em componentes do sistema.”

É importante destacar que a plataforma da AMD socket TR4 é muito dependente do uso de memórias em quad channel, de preferência kits de altas frequências. A linha Core i9 da Intel não é tão dependente do quad channel e memórias em alta frequência, porem ainda assim são tecnologias importantes para os melhores resultado nesse tipo de sistema, seja para jogo ou mesmo uso em aplicações, seu principal propósito.


Testes

Consumo de energia
Fizemos os testes do sistema em modo ocioso e rodando o 3DMark, aplicativo que exige bastante do sistema. Começamos pelo teste com o sistema em modo ocioso (IDLE).

Rodando o 3DMark
Quando colocamos os sistema com vídeo integrado rodando o 3DMark, temos os seguintes resultados de consumo:

Testes de desempenho
Abaixo temos uma série de testes de desempenho com o sistema, comparando a placa com outros modelos do mercado utilizando os mesmos componentes e fazendo exatamente os mesmos testes; com exceção de overclock, que é diferente em cada placa-mãe/sistema.

AIDA64 
Iniciamos os testes de desempenho em aplicações com o AIDA64 e seu teste de memórias, mostrando o resultado de leitura, escrita, cópia e latência:

Crystal Disk Mark – SSD
Dando sequência, abaixo um teste de desempenho do mesmo SSD utilizado em todos os sistemas comparados. Diferente de outras plataformas, nessa utilizamos um dos drives SSDs mais rápidos do mundo, o Samsung EVO 960 Pro.

Em se tratando dos testes, a placa da Gigabyte atingiu resultado consideravelmente acima no teste de leitura, algo que pode estar associado a alguma coisa da BIOS ou mesmo drivers. Porém salientamos que ambas utilizaram as mesmas versões em tudo.

Crystal Disk Mark – USB 3.1
Mais um testes com o Crystal Disk Mark, mas agora com um pen drive USB 3.1 na conexão USB mais rápida da placa. Para esse teste estamos utilizando um dos Flash Drives mais rápidos do mercado, o SanDisk Extreme PRO USB 3.1 de 256GB. Ele tem velocidades altíssimas para um drive USB, com 420 MB/s de leitura e 380 MB/s de escrita.

{quote}É importante instalar os drivers do controlador USB da placa
para atingir o cenário ideal{/quote}

Destacamos ainda que o drive utilizado é padrão USB 3.1 Gen1, futuramente em nova versão Gen2 ele atingirá velocidades ainda maiores, já que as placas trazem essa nova conexão. Abaixo os resultados, que mostram que as placas se alternando entre as velocidades de leitura e escrita, curiosamente, ambas ultrapassaram a velocidade máxima de escrita do drive. indecision

CineBench
Vamos para um teste de conversão de imagem utilizando os múltiplos cores:

WinRAR
Outro teste indicado que pode ser usado para medir o comportamento do processador é o WinRAR, que consegue fazer bom uso de todos os cores.

wPrime
Rodando o wPrime, teste que estressa todos os cores do processador, temos os resultados abaixo:  

3DMark
Começamos nossos testes com foco em vídeo com o 3DMark, mas por enquanto com a placa de vídeo dedicada.

Grand Theft Auto 5
GTA 5 está entre os mais exigentes da atualidade, trazendo ótima qualidade gráfica. Confiram abaixo o comportamento das placas rodando o game e como fica a diferença entre os processadores:


A série Gaming 7 da Gigabyte é sempre composta de produtos diferenciados quando comparados aos modelos de entrada, trazendo ainda extras sobre produtos intermediários. No caso da X399 Gaming 7, temos uma placa-mãe com projeto refinado em todos os sentidos, no visual, na qualidade dos componentes utilizados e na quantidade de tecnologias suportadas.

Como já destacamos na análise da Asus Zenith Extreme, essa plataforma socket TR4 da AMD chegou trazendo melhorias sobre o AM4, algumas só encontradas nos modelos da linha Extreme da Intel, que não tinha concorrente nesse segmento. Destacamos o suporte a memórias Quad channel, primeira plataforma desktop da AMD com suporte a essa tecnologia. Outro grande destaque está no suporte a nada menos que 64 canais PCI-Express, como base de comparação os CPUs Core i9-7xxx da Intel tem 44 canais e os Ryzen tradicionais 24 canais.

{quote}Empresas falam que não é uma plataforma para games,
mas focam em tecnologias para games{/quote}

Já frisamos em vídeos e análises desse perfil de processador e placas-mãe, que tanto AMD como Intel se posicionam de forma bem clara, dizendo que essas plataformas HEDT são para uso em computadores que precisam de alto processamento, a exemplo para quem vai usar em edição de vídeos, imagens, etc, porém grande parte das placas-mãe, para não dizer a maioria, são produtos que focam bastante nos gamers, tanto na parte de tecnologias, como visual, que hoje talvez seja a característica que mais ganha destaque na busca acirrada das empresas por diferenciais. No caso de placas socket TR4 vs socket LGA 2066, temos produtos equiparados em tecnologias, com a Intel tendo o Optane como diferencial exclusivo além de suportar memórias com frequências mais altas, 4400MHz na X299 Gaming 7 (Intel) e 3600MHz na X399 Gaming 7(AMD), já a AMD tem como maior diferencial seus 20 canais PCI-Express a mais, totalizando 64 contra 44 dos Core i9. Na prática qualquer uma das tecnologias vai depender do uso que o sistema terá, ambas podem não fazer diferença para grande parte dos usuários.

Placa-mãe busca ser o melhor modelo socket TR4

A X399 Gaming 7 traz como destaque em tecnologias WiFi Dual Band 802.11ac + Bluetooth 4.2 através do controlador Intel AC 8265, suporte a até 4 placas de vídeo simultaneamente, sistema de áudio com controlador Realtek ALC 1220 e suporte a tecnologia Sound Blaster 720º, sistema RGB e placa de rede com chip Killer E2500. Ela ainda traz uma série de outras tecnologias exclusivas da Gigabyte aplicadas apenas em produtos de alto desempenho como é a proposta dessa placa.

Muitas tecnologias e visual imponente

Apesar da Gigabyte não oferecer um perfil pré-programado na BIOS, o processo de overclock para deixar o Threadripper 1950X com todos seus núcleos em 4GHz foi tranquilo, tivemos apenas que setar a tensão do CPU e, 1.32v para o mesmo se manter estável. É um valor considerado seguro para uso constante. Setamos a frequencia das memórias em 3200MHz já que o kit utilizado é certificado para uso nesse clock em socket TR4. É importante destacar novamente, assim como fizemos nas análises dos CPUs TR, que essa plataforma socket TR4 da AMD é bastante dependente de memórias com alta frequência e também da tecnologia quad channel, o overclock é a cereja no bolo do processo final, mas antes dele o usuário deve dar atenção a essas duas situações, especialmente quad channel, caso contrario o desempenho final ficará bem abaixo do que poderia.

Essa é uma plataforma indicada para quem vai fazer uso de softwares profissionais de edição de imagem e vídeo por exemplo, já que seus múltiplos cores fazem bastante diferença nessas situações. Como mostramos nas análises do TR 1950XTR 1920X e Core i9-7900X, o custo fica muito acima e o resultado em games é semelhante aos de plataformas mais baratas, como a AM4 por exemplo. Como colocamos, as fabricantes de placas-mãe lançam modelos focando bastante em tecnologias destinadas a gamers, buscando conquistar esse usuário por se tratar de um produto com o que existe de melhor em tecnologias e também em desempenho, mesmo que às vezes sem fazer diferença para games.

O preço no lançamento da placa em cenário internacional é de US$ 390, valor pouco acima da maioria das placas TR4 que apareceram no mercado que custam US$ 350, porém trazendo um projeto mais refinado e se posicionando como uma das placas mais completas do mercado para essa plataforma. Vale destacar que na data de publicação dessa análise, esse era o único modelo da Gigabyte com chipset X399 socket TR4. Outros fabricantes seguem a mesma linha, como a MSI com apenas um modelo, ASRock com dois modelos e Asus com três placas no total. Para uma comparação rápida, a Gigabyte tem nada menos que 10 placas com chipset X299 socket LGA2066, contra apenas uma com chipset X399 socket TR4.

Como principais concorrentes desse modelo temos a Asus Strix X399-E Gaming por U$400, a ASRock Taichi por U$340 (placa mais barata da Newegg para socket TR4), porém a Gaming 7 da Gigabyte é a que tem melhor acabamento.

No Brasil ainda está difícil encontrar placas com socket TR4, assim como os processadores Threaripper, que por enquanto têm venda exclusiva via Kabum, dificultando maior competitividade no preço. Essa X399 Gaming 7 está custando R$2.700 na Kabum, a Pichau não tem esse modelo específico à venda, mas a Taichi que fora do país custa U$340, no site deles está saindo por R$ 2.120. Devido a pouca variedade de modelos de placas-mãe X399, não tem muito pra onde correr.

{galeria::gigabyte x399 gaming 7,Galeria da análise da Gigabyte X399 Gaming 7}

Conclusão

{notas}

Prós

Componentes de alta qualidade

Suporte a múltiplas placas de vídeo

Excelente acabamento e visual

Bom projeto para overclock

Bom sistema de som onboard

Ótimo pacote de tecnologias

Contras

N/A

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