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Acertar com um smartphone modular não tem sido fácil. A LG com o G5 SE trouxe o recurso, mas a falta de praticidade na hora de trocar os módulos (é preciso desligar o aparelho) tornam a experiência pouco interessante. Outro nome forte desenvolvendo essa capacidade, o Projeto Ara da Motorola Google, acabou nem saindo do papel. Como nem sempre uma ideia é errada, apenas pode ter sido mal-implementada, a Lenovo/Motorola também decidiu arriscar com smartphones capazes de ganhar novas funções e capacidades através de módulos, o Moto Z e Moto Z Play. Testamos o modelo mais potente dos dois, enviado pela Lenovo com três módulos (ou como a empresa chama, três snaps) adicionais: um de bateria, um de projetor e um de áudio. Será que dessa vez deu certo?

Motorola Moto Z

Motorola Moto Z

Apple iPhone 7 Plus

Apple iPhone 7 Plus

LG G5 SE

LG G5 SE

Samsung Galaxy S7 Edge

Samsung Galaxy S7 Edge

Sony Xperia XZ

Sony Xperia XZ

Comparativo

Preço de Lançamento
Preço de Lançamento
R$3.199,00 14/09/2016
R$4.099,00 07/09/2016
R$3.499,00 01/06/2016
R$3.999,99 30/09/2016
Preço Atualizado
Preço Atualizado
Comprar
R$3.799,00 12/09/2017
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R$3.499,00 01/06/2016
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Especificações

Sistema Operacional
Sistema Operacional Android 6.0 iOS 10 Android 6.0 Android 6.0 Android 6.0
Update disponível para o sistema
Update disponível para o sistema iOS 11 Não informado
Número de núcleos
Número de núcleos 4 4 8 4 4
Memória RAM
Memória RAM 4GB 3GB 3GB 4GB 3GB
Armazenamento interno
Armazenamento interno |32GB||64GB| 128GB, 256GB, 32GB |32GB| |64GB||32GB| |64GB||32GB|
Cartão microSD
Cartão microSD Até 2TB Não possui Até 2TB Até 256GB
Portas de conexão
Portas de conexão |USB Tipo-C| Lightning |USB Tipo-C| |Micro-USB| |USB Tipo-C|
Processador
Processador Qualcomm Snapdragon 820 A10 Fusion Snapdragon 652 Snapdragon 820 / Exynos 8890 Qualcomm Snapdragon 820
Clock
Clock 2.2GHz | Versão brasileira: 1,8GHz GHz 2.33 GHz 1,6GHz GHz 2 cores em 2.3GHz 2 cores em 1.6GHz GHz 2.15 GHz
GPU
GPU Adreno 530 A10 Adreno 510 Adreno 530 / Mali-T880 MP12 Adreno 530
Bateria
Bateria 2600 mAh 2900 mAh 2.800mAh mAh 3600mAh mAh 2900 mAh
Dimensões
Dimensões 155.9 x 75.8 x 5.2 mm 158.2 x 77.9 x 7.3 mm 149,4 x 73,9 x 7,7mm mm 150.9 x 72.6 x 7.7mm mm 146 x 72 x 8.1 mm
Peso
Peso 136 g g 188 g 157g g 157g g 161 g

Recursos

LTE
LTE Sim Sim Sim Sim Sim
Tipo de cartão SIM
Tipo de cartão SIM Nano SIM Nano SIM Nano SIM Nano SIM Nano SIM
Número de cartões SIM
Número de cartões SIM 1 1 1 1 2
TV Digital
TV Digital Não Não Não Não Não
Leitor de Digital
Leitor de Digital Sim Sim Sim Sim Sim
NFC
NFC Sim Sim Sim Sim Sim
Radio
Radio Sim Não Sim Não Não
GPS
GPS Sim Sim Sim Sim Sim
Bluetooth
Bluetooth 4.1 4.2 4.2 4.2 4.2
Extras
Extras Suporte a módulos Moto Snaps Apple Pay, IP67, 3D Touch Design semi-modular e bateria removível IP68, carregamento por indução, Gorilla Glass 4 IP68

Display

Tamanho
Tamanho 5.5 polegadas 5.5 polegadas 5.3 polegadas 5.5 polegadas 5.2 polegadas
Resolução
Resolução 1440 x 2560 1080 x 1920 1440 x 2560 1440 x 2560 1080 x 1920
Tecnologia
Tecnologia AMOLED IPS IPS Quantum Super AMOLED IPS
Proteção
Proteção Tela resistente a quedas, Corning Gorilla Glass 4.0 Revestimento resistente a marcas de dedos e oleosidade Corning Gorilla Glass

Câmera

Vídeos
Vídeos 2160p 30 fps 2160p 30 fps 2160p 30 fps 2160p 30 fps 2160p 30 fps
Traseira
Traseira 13 12 (wide) e 12 (tele) 16MP e 8MP (câmera dupla) 12MP 23
Frontal
Frontal 5 7 8MP 5MP 13

Design


Incrivelmente fino e leve

Não foi somente no nome que a linha premium dos aparelhos Moto mudou: o design é muito diferente do que víamos em modelos anteriores. O Moto Z é muito mais fino que seus antecessores, e seu acabamento é todo metalizado. Suas medidas impressionam: ele é surpreendentemente fino, chegando a ser “estranho” na pegada. Seu porte não é dos mais compactos, resultado de sua ampla tela de 5,5″ e suas borda largas  especialmente na base e no topo. Nas laterias as bordas não são exageradas, mas ainda assim temos uma ergonomia que até encaixa em mãos maiores, mas que vai desagradar quem busca um aparelho mais compacto e confortável de usar com uma mão.

O motivo de sua pouca espessura é seu maior diferencial: os módulos, encaixados na parte traseira. Após colocarmos essas peças adicionais ele deixa de ser tão fino, e algumas delas não trazem nenhuma funcionalidade adicional: apenas aumentam sua espessura, o que torna a ergonomia mais natural, além de “nivelar” a câmera com o restante do corpo do aparelho (sem módulos, ela fica bem exposta). É curioso que mesmo sem função nenhuma adicional, vale a pena utilizar esses snaps, pois a pegada fica muito mais confortável com esse acabamento.

Falando nos módulos, a implementação do recurso está impecável. A colocação é rápida e eficiente, com a própria câmera facilitando no alinhamento e um sistema de imãs rapidamente agem encaixando as peças. A junção é tão precisa que alguns módulos chegam a dar trabalho na hora de desmontar do smartphone!

O visual frontal do aparelho é bem “poluído”, e não deve agradar quem curte um design “limpo”. No topo temos a caixa de som (virada para o usuário, algo ótimo para direcionar o áudio), a câmera frontal, um flash e um sensor de proximidade. Na base, mais dois sensores, dos microfones e o sensor de digital. Esse último, por sinal, é a maior esquisitice do Moto Z: tem o formato de um botão, bordas com relevo como de um botão e está posicionado onde a maioria das fabricantes colocam um botão. Mas não é um!

A anomalia gera uma curva de aprendizado obrigatória: você precisa se acostumar a não apertar ali quando deseja bater o botão home. O botão é virtual, assim como os outros dois básicos da interface Android. O sensor de digital no máximo traz novamente os botões virtuais para a tela, e as vezes faz o desserviço de travar o aparelho. Felizmente ele atua para desbloquear o aparelho, então é possível tocar nele para que o smartphone seja desbloqueado e você identificado em apenas um gesto.

Esteticamente o Moto Z não é dos topos de linha mais bonitos, resultado de “tanta coisa no lado da frente” e os padrões de texturas esquisitos na parte traseira. Mas atrás não é um problema, já que a maioria vai preferir usar um módulo com algum acabamento diferenciado na traseira, escondendo as várias conexões para módulos e o design curioso na traseira metálica que, além de não encaixar bem na mão por ser muito reta, fica lisa por conta do acabamento brilhante.

Uma ausência que precisa ser lembrada: o Moto Z não inclui a conexão P2 de áudio. Tentando minimizar os danos da retirada desse padrão tão popular, a empresa inclui um adaptador USB Tipo-C para P2 na caixa do produto, algo que serve como paliativo, mas que pode incomodar quem tem o hábito de perder esse tipo de acessório.

O display tem altíssima resolução, operando com 2560 x 1440 pixels (QuadHD), o que resulta em uma excelente densidade de pixels e ótima definição da imagem. A tela tem boa luminescência, conseguindo ser visível mesmo em lugares mais claros, enquanto a saturação das cores está em um bom nível. Para quem não gosta das cores excessivamente brilhantes, que tem se tornado o padrão da indústria, tem um modo com menor saturação de cor para um uso prolongado mais confortável. Seu balanço de cores está em um nível aceitável considerando seu segmento, não chegando a superar os rivais mas entregando um nível bom de equilibro das cores.

Performance


Rápido e poderoso como deve ser um topo de linha

Como se trata de um topo de linha de uma empresa, temos aqui um hardware de ponta equipando esse smarpthone, como (quase) sempre acontece. Com um Qualcomm Snapdragon 8204GB de RAM, ele entrega alta performance, como esperamos de um aparelho de alto custo.

Quando observamos testes de performance geral, o aparelho fica “na mesma balada” que os topo de linha de rivais como a Samsung e a Apple. Analisando sua performance em games (teste abaixo), vemos que o Moto Z não fica muito atrás dos dois modelos Galaxy S7 e do iPhone 6S Plus, atualmente as pontuações mais altas em nesse benchmark testado aqui no Adrenaline.

No uso prático, a experiência é a exigida de um aparelho caro e com componentes de alto desempenho: ele alterna rapidamente entre múltiplos apps sem sinais de engasgos, com uma experiência fluida e eficiente. No uso de aplicações mais pesadas, como games, a performance se mantém e, mesmo com seu corpo bastante fino, o aquecimento não é exagerado.

O Moto Z tem alto desempenho e alterna entre múltiplos apps de forma instantânea

Quando o assunto é autonomia, a espessura muito fina do Moto Z traz um impacto negativo em bateria: ele está apenas dentro da média, algo que o coloca atrás de outros topo de linha e bem atrás até mesmo do Moto Z Play, aparelho mais modesto da linha que não ficou “tão fino”, mas em compensação chegou equipado com mais miliamperes na bateria. 

Apesar de não ser muito positivo o resultado, o aparelho aguenta em torno de 15 horas de uso, o necessário para sobreviver um dia longe da tomada. Se não aguentar, ele conta com um carregador Turbo capaz de “devolver” a carga a 60% em questão de 30 minutos, em nossos testes. A autonomia apenas regular também é amenizada pela presença do Incipio offGRID Power Pack, um snap com 2200 mAh de bateria adicional. Por conta da ineficiência da conexão e do próprio processo de carregamento, o módulo não consegue entregar todos os 2200 mAh para a bateria do smartphone, porém, ainda assim, conseguiu deixar em mais de 50% a carga disponível. Com o módulo o Moto Z chega facilmente a um dia e meio de autonomia, segurando boa parte do primeiro dia apenas com o snap para, então, começar a gastar energia da bateria interna. O processo também pode ser feito diferente: quando o smartphone estiver quase sem carga, é possível colocar o módulo de energia e carregá-lo enquanto usa.

O Moto Z tem autonomia apenas regular, mas usando o módulo ganha facilmente autonomia para um dia e meio de uso moderado/intenso

Câmera


Boa câmera, mas não bate rivais

Para a Lenovo, a guerra dos megapixels parece ter mesmo passado: o Moto Z é equipado com um sensor de “apenas” 13MP, o que pode parecer pouco por conta dos números cada vez mais impressionantes do mundo Android. Mas não chega a ser um problema, já que essa resolução é mais que suficiente para vídeos e fotos que serão postados online, ou mesmo para possíveis impressões que requerem mais megapixels para ficarem com boa qualidade (alguém aí ainda imprime fotos?).

O sensor em uso é o Sony IMX214 Exmor RS, com formato 1/3.06″ do sensor CMOS e pixels de 1.12µm, utilizado em aparelhos como o Moto G 2015, Nexus 6 e Xperia M4 Aqua. As fotos com esse dispositivo apresentam um bom equilíbrio de cores e contrastes, porém há um problema com a definição: quando comparamos com outros aparelhos, especialmente do segmento topo de linha, a câmera não é capaz de capturar detalhes da cena, deixando muitos elementos sem definição.

Seu outro porém é o tempo de resposta. Usando o gesto para desbloqueio da tela nos entrega a câmera em um ou dois segundos, e a captura da foto é muito rápida, mesmo em HDR. Mas bater a foto muito rapidamente resulta em fotos fora de foco, pois essa câmera não é ágil o bastante para acertar o foco se você “forçar a barra demais”. Em  cenas noturnas ela tem pouco para contar vantagem, granulando consideravelmente e entregando resultados apenas regulares, sem fazer frente a modelos de concorrentes.

A câmera do Moto Z conta com um modo automático, um modo manual para quem entende de fotografia e deseja ter mais controle sobre as configurações da câmera, um modo vídeo, onde é capaz de fazer filmagens em até 2160p@30FPS, um modo câmera-lenta, onde reduz a resolução para HD (720p) mas em troca entrega muito mais quadros por segundo, o que pode ser usado para melhorar a fluidez do movimento ou criar um efeito slow motion.

Boa luz


Moto Z, Galaxy S7, iPhone 6S e Xperia Z5

Pouca luz


Moto Z, Galaxy S7, iPhone 6S e Xperia Z5

Flash


Moto Z, Galaxy S7, iPhone 6S e Xperia Z5

 

Modularidade e extras


O truque novo do Moto

O grande diferencial do Moto Z são seus módulos, chamados no exterior de mods e no Brasil de snaps (tentando evitar a confusão, já que pra muitos aqui no país mods é outra coisa). O funcionamento deles é o mais intuitivo possível: você encosta na parte traseira usando o próprio módulo da câmera para alinhar as peças. Então um sistema de ímãs entra em ação e fixa automaticamente, algo que quase sempre é certeiro ou, no máximo, você tem que dar uma leve deslizada para alinhar. O sistema magnético é firme o bastante para garantir que as peças não se desencaixarão por acidente.

A conexão dos módulos é instantânea e muito intuitiva

O desafio da modularidade é a eficiência, já que essas conexões externas sempre trazem alguma punição em termos de troca de energia e dados. Felizmente, a Lenovo conseguiu implementar de forma suficientemente capaz de lidar com as funções adicionadas pelos módulos. São quatro módulos, sendo que tivemos acesso a três deles. O snap Insta-share Projector traz um projetor compacto, o Incipio offGRID traz uma bateria adicional, o JBL SoundBoost traz um áudio mais imponente enquanto o Hasselblad True Zoom traz zoom óptico, flash de xenon e uma ergonomia mais confortável para as fotos (só não testamos esse último). Além desses módulos, o Moto Style Shell não traz nenhuma funcionalidade, só dá uma nova cara ao aparelho com um design diferente na traseira e uma melhor ergonomia ao deixar o aparelho mais confortável na pegada e tirar o desnível entre o corpo do smartphone e a câmera.

Todos os snaps que testamos cumprem bem suas funções

Todos os módulos que testamos se mostraram muito eficientes, entrando em ação de forma praticamente instantânea após serem conectados. O snap de bateria aumentou em mais 6 horas a autonomia do smartphone, se mostrando um acessório potencial “salvador de vidas” quando você estiver em uma emergência e seu aparelho vai descarregar antes do planejado. Nesse snap, porém, podemos ver as perdas da conexão externa: apesar de possuir 2200 mAh, o que teoricamente praticamente encheria as 2600 mAh presente no Moto Z, ele consegue apenas carregar até em torno de 60%, efeito da perda de energia através da conexão além do consumo adicional existente quando uma bateria carrega outra.

Os snaps de áudio e projetor cumpriram bem o prometido. Apesar de não trazer muito mais intensidade sonora (no popular, volume alto), a caixa de som da JBL adiciona algo completamente ausente no sistema de áudio original do Moto Z: as frequências mais graves. Como resultado, as músicas que antes estavam totalmente desprovidas de qualquer presença do baixo e de baterias passam a trazer uma amplitude muito maior de frequências. O projetor é simples e direto: ele automaticamente compensa o ângulo que você o posiciona (dá até para colocar virado para o teto) e basta fazer o foco para ter a imagem em boa qualidade. Em ambientes escuros, o efeito é bem interessante e dá para conseguir uma imagem bastante ampla antes da imagem começar a perder excessivamente o brilho. Seu único defeito é a autonomia: reproduzindo uma hora de filme, ele esgotou a bateria interna do módulo e levou mais de 60% da energia do smartphone, o que nos indica que o Moto Z e seu módulo projetor não devem sobreviver a “uma sessão de cinema” longe da tomada.

Um detalhe importante dos módulos são seus custos. O kit mais básico custa em torno de R$ 3.199 e já traz o snap de bateria junto com o Moto Z, enquanto os kits como módulo de projetor ou de áudio sobem o preço para mais ou menos R$ 3.599 (400 reais a mais pelo módulo). Nessa situação, os snaps fazem sentido, e é bom escolher um kit que já tenha o que você se interessou mais, porque comprar separadamente os snaps é impeditivo: o de bateria sai por 400 reais, o de áudio por quase 700 reais e o projetor por 1,5 mil reais.

Além dos snaps, o Moto Z herda alguns diferenciais da linha Moto. Entre os principais está a grande “reatividade” do aparelho, sendo que ele está “sempre atento” ao que acontece a seu redor. É assim que ele ativa a tela e mostra notificações e a hora se você acenar para ele, ou está sempre pronto para atender ao comando de voz que você configurar, inclusive identificando se é mesmo o dono quem realizou o comando. Outro comando muito interessante é o acionamento da câmera com o girar do pulso, algo que funciona tão bem que vira rapidamente um hábito no uso do aparelho.

O Moto Z mantém os sensores sempre ativos e reage a comandos por voz e gestos todo o tempo

Um último “adicional” do aparelho é o fato da Lenovo/Motorola pegar muito leve nas modificações no sistema Android. Tirando um app aqui e ali, uma ou outra função, temos aqui um sistema praticamente idêntico ao desenvolvido pela Google, algo que será muito bem-vindo por aqueles que não são fãs das alterações na interface e no funcionamento do sistema feitas pelas fabricantes.

O grande recurso do Moto Z é sua modularidade. Nos demais aspectos, ele é um aparelho topo de linha competente, com display amplo e uma boa câmera, porém em nenhum outro aspecto ele se sobressai a rivais do mesmo segmento. A sua versatilidade através dos módulos são um diferencial e tanto, e são seu principal trunfo na disputa.

Os módulos atendem nichos diversos, desde quem queria um som de melhor qualidade, quem desejava um projetor portátil ou ganhar funções como uma lente zoom. São demandas que muitas vezes impactam negativamente no design do aparelho, mas que graças a eficiência de encaixar e desencaixar módulos podem ser adicionadas apenas quando necessárias. A modularidade também outras possibilidades, como a facilidade de trocar o design na parte traseira (bem melhor que usar capinhas) ou o uso do Snap de bateria como uma solução muito mais eficiente que o uso de power banks penduradas para resolver a falta de bateria. 

Seu custo está dentro do que vemos no segmento topo de linha. Somente com um snap de design e o snap de bateria, ele é vendido por R$ 3.199, algo que não fica distante do preço cobrado em rivais como o Galaxy S7. Se você pegar um kit mais completo, com o adicional de um módulo de projetor de vídeo ou de som, por exemplo, o custo sobe para  a casa dos R$ 3.599, ainda abaixo de concorrentes como o Galaxy S7 edge ou o iPhone. E deve já comprar o kit: individualmente os preços desses snaps são impeditivos, chegando a até R$ 1,5 mil nos mais caros.

Em geral ele não bate seus rivais no segmento topo de linha, mas se justifica para o consumidor que quer o diferencial da modularidade

Se está buscando um topo de linha, os módulos são o fator determinante: seu design, câmera e autonomia não batem o que vemos em aparelhos de concorrentes, apesar de alcançar bons níveis. Se a possibilidade de adicionar novas funções e, especialmente, caso você já achou algum dos Snaps interessante, esse aparelho pode ser a melhor opção para você, pois implementa de forma muito eficiente essa função de “ganhar novas capacidades”.

Prós

Modularidade muito eficiente e prática

Design fino e leve

Boa tela

Muito reativo através de seus sensores sempre ativos

Sem modificações no Android

Contras

Autonomia apenas regular

Fotos não tem muita definição

Snaps são muito caros comprados separadamente

Sem conexão P2

Conclusão

{notas}

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