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Depois da introdução da RX 480, ficou a expectativa por novos modelos baseados na arquitetura Polaris. Enquanto o foco da AMD não parece ser o de trazer novidades para o segmento de alto desempenho, a empresa preparou seus próximos passos nos segmentos mais populares de placas de vídeo, descendo dos US$ 199 da RX 480 para segmentos ainda mais acessíveis. Assim, a segunda leva de placas de vídeo baseadas na microarquitetura Polaris são a RX 470 e, modelo dessa análise, a RX 460.

Análise: AMD Radeon RX 480 1229 Muito mais eficiente e com performance para ir além do FullHD, mas preço é menos competitivo que no exterior

Enquanto a RX 480 e 470 são baseadas no chip Polaris 10, a AMD Radeon RX 460 é o modelo mais discreto da atual linha, equipado com o compacto chip gráfico Polaris 11. Com especificações menos impressionantes que seus irmãos maiores, o chip gráfico não fica devendo as principais novidades das placas baseadas em Polaris, como o suporte as tecnologias mais modernas de conexão de vídeo, restruturações no chip para melhor otimização e, o grande salto dessa geração, o uso de uma litografia mais compacta, o FinFET em 14 nanômetros.

Sem requentamento: todas placas da nova geração até o momento vem com novos chips Polaris

Artigo: O que é a tecnologia FinFET das novas placas de vídeo de AMD e Nvidia?

Recebemos para testes o modelo referência da Radeon RX 460 equipada com 2GB de memória GDDR5. A AMD tem apresentando esse modelo como a opção para os gamers que desejam encarar franquias do e-Sports, como Counter Strike: Global Ofense, Rocket League, DOTa 2 e Overwatch, games que ao mesmo tempo “facilitam a vida” por serem leves, mas que necessitam alta taxa de quadros por conta da competitividade das partidas. Será que ela é capaz de atender esse mercado? Vejamos no restante da análise!

Polaris 10 e 11


A nova arquitetura da AMD estreia com dois chips: a Polaris 10 e 11, ambas baseadas na 4ª geração da arquitetura Graphic Core Next (GCN). O primeiro é o mais robusto, com um total de 36 Unidades de Computação (que atende pela pouco afortunada sigla CUs), com interface de memória de 256-bits e mais de 5 TFLOPS de processamento gráfico. Já o segundo chip, o Polaris 11, é mais compacto e menos poderoso, com 16 CUs, mais de 2 TFLOPS de poder de processamento e interface de memória de 128-bit.

A fabricação das Polaris é baseada em uma litografia de 14 nanômetros FinFET, o que impacta em uma maior densidade de transistores em uma menor área, além de uma maior eficiência energética. Porém não é apenas graças a menor litografia que a geração Polaris alcançou suas evoluções. Ela ficou responsável por um desenvolvimento de 1.7x sobre a geração anterior, porém foram através de otimizações na arquitetura GCN de 4ª geração que possibilitaram o salto de 2.8x comparado à geração passada. Essas evoluções não impactam apenas na eficiência elétrica: cada unidade de computação é capaz de entregar 15% mais performance.

A Polaris entrega 2.8x mais performance por watt consumido comparado à geração anterior

As reorganizações no chip incluem diversos fatores. As novas placas chegam com o dobro de L2 Cache e recursos para explorar melhor a largura de banda das memórias disponível, reduzindo a dependência por altas quantidades de transferências de dados e consequentemente reduzindo o consumo em 58% comparado ao que acontecia na Radeon R9 290. Outra mudança importante está relacionada a uma maior eficiência dos shaders, além de mecanismos mais avançados de geometria, que possibilitam identificar elementos que não serão exibidos na tela e não realiza seu processamento, o que resulta em saltos de performance e menor consumo de recusros do sistema.

Diferente do que aconteceu na geração anterior, a AMD não economizou na conectividade. Todas as placas baseadas em Polaris serão compatíveis com as tecnologias HDMI 2.0b e DisplayPort 1.4-HDR. Isso resolve limitações como 4K60FPS em HDMI, além de possibilitar até mesmo o 5K60FPS através da conexão DisplayPort. Mas não é somente em resoluções que a AMD se precaveu: a Polaris possui suporte ao HDR em 10-bit e 12-bit, e através do Photon SDK possibilita que games e softwares atinjam novos limites em termos de cores e contrastes.

Sem mais complicações: toda Polaris será compatível com conexões HDMI 2.0b e DisplayPort 1.4-HDR

De olho no VR, a arquitetura também introduz tecnologias como a Asynchronous Time Warp, Ela utiliza a capacidade das placas baseadas em GCN em lidar com a computação assíncrona, gerenciando tarefas em paralelo e, através da tecnologia Quick Response Queue, é capaz inclusive de mudar a ordem de renderização e processamento de acordo com a prioridade de cada função. Através desse recurso a AMD afirma ser capaz de garantir a fluidez de forma mais constante em realidade virtual, e garantindo a cadência necessário para garantir uma boa experiência com o VR.

A Radeon RX 460


A Radeon RX 460 é a versão mais modesta dessa nova geração de placas baseadas na microarquitetura Polaris. Com o chip Polaris 11, ela conta com 14 Unidades Computacionais (14 CUs, na azarada sigla em inglês), 896 shaders e um clock base de 1090MHz, atingindo até 1200MHz em uso intenso. Apesar de ser a caçula da família Polaris, a AMD não fez reduções ou restrições: a placa é equipada com todos os recursos presentes nas mais potentes RX 480 e RX 470, como suporte ao Freesync, novos recursos de performance e restruturação do chip gráfico e utilização de conexões de vídeo em suas versões mais recentes, superando o criticado uso do padrão HDMI 1.2 em suas topo de linha da geração passada. Mesmo a RX 460, a menor e mais modesta Polaris, sai compatível com HDMI 2.0 e DisplayPort 1.4 HDR.

Com maior eficiência energética, a Radeon RX 460 dispensa o uso de conectores adicionais de energia. Isso é uma evolução importante comparado a modelos das gerações anteriores, onde somente modelos muito básicos, como as R7 240/240, eram capazes de operar dentro da capacidade de 75W de alimentação do slot PCI Express (ao menos quando suas especificações são respeitadas). A Radeon RX 460 possui um TDP abaixo dos 75W, e é a primeira vez que a AMD consegue entregar um nível mais alto de performance para jogos em uma placa alimentada sem necessidade de conectores de energia, colocando a placa no patamar da GeForce GTX 750ti (muito usada na nossa serie do PC Baratinho) e versões específicas das GeForce GTX 950.

Com maior eficiência energética e baixo consumo, também é natural que essa placa gere menos aquecimento. A Radeon RX 460, em seu modelo referência, chega com um projeto bastante compacto, compatível com as placas-mãe mini-ITX (até 17cm). Apenas uma ventoinha é suficiente para lidar com o resfriamento, em um visual que remete a outro modelo compacto (mas consideravelmente mais potente), a Radeon R9 Fury Nano.

AMD R9 Fury Nano – Tamanho é documento? Jogamos com a placa pequenina e mostramos sua performance

A Radeon RX 460 vem sendo apresentada como a opção para o gamer que deseja encarar as franquias de e-Sports, com a inclusão de franquias como Overwatch, League of Legends, Rocket League e CS: GO. Sua performance é em torno de 1,2~1,3x superior a da R7 260X, o que resulta em um gameplay bastante acima dos 60FPS nesses games, segundo a AMD. Se por um lado a empresa conta com a vantagem dessas franquias serem leves, ao mesmo tempo há uma grande exigência na taxa de quadros, pois se tratam de games competitivos e que portanto necessitam muitos FPS para evitar frustrações por parte do gamer, em suas disputas acirradas com outros jogadores.

Especificações das placas
Abaixo as principais especificações da placa analisada ao lado de outros modelos do segmento de entrada.

XFX Radeon RX 460

XFX Radeon RX 460

AMD Radeon RX 460

AMD Radeon RX 460

AMD Radeon R7 360

AMD Radeon R7 360

NVIDIA GeForce GTX 750 Ti

NVIDIA GeForce GTX 750 Ti

EVGA GTX 950 SC (sem conector de energia)

EVGA GTX 950 SC (sem conector de energia)

Comparativo

Preço de Lançamento
Preço de Lançamento
US$110,00 01/08/2016
R$430,00 25/10/2016
US$154,99 29/04/2016
Preço Atualizado
Preço Atualizado
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Comprar

Especificações da GPU

Processo de fabricação
Processo de fabricação 14nm FinFET 14nm FinFET 28nm 28nm 28nm
PCI-Express bus
PCI-Express bus
Chip
Chip Polaris 11 Polaris 11 Tobago Maxwell GM107 GM206
Clock do GPU
Clock do GPU 1220 MHz 1090 MHz 1000 MHz 1020 MHz 1076 MHz
Clock do GPU (Turbo)
Clock do GPU (Turbo) MHz 1200 MHz 1050 MHz 1085 MHz 1253 MHz

Especificações das Memórias

Tecnologia da RAM
Tecnologia da RAM GDDR5 GDDR5 GDDR5 GDDR5 GDDR5
Interface de largura de BUS
Interface de largura de BUS 128 bit 128 bit 128 bit 128 bit 128 bit
Quantidade de RAM
Quantidade de RAM |2GB| |2GB||4GB| |2GB| |2GB| |2GB|
Clock das memórias
Clock das memórias 1750 MHz 1750 MHz 1625 MHz 1350 MHz 1653 MHz
Clock efetivo das memórias
Clock efetivo das memórias
Largura de banda
Largura de banda 112 GB/s 112 GB/s 104 GB/s GB/s 86.4 GB/s 105.76 GB/s

Características Gerais

Shading Units
Shading Units 896 896 768 640 768
TMUs
TMUs 48 48 48 40 48
ROPs
ROPs 16 16 16 16 32
Pixel Rate
Pixel Rate 19.2 GPixel/s 19.2 GPixel/s 16.0 GPixel/s 16.3 GPixel/s 32.8 GPixel/s
Texture Rate
Texture Rate 57.6 GTexel/s 57.6 GTexel/s 48.0 GTexel/s 40.8 GTexel/s 49.2 GTexel/s
Performance de pontos flutuantes FP16
Performance de pontos flutuantes FP16 2150 TFLOPS 2150 TFLOPS 1,536 TFLOPS 1,306 TFLOPS 1.573 TFLOPS

Design

Tipo de Slot
Tipo de Slot Dual-slot Dual-slot Dual-slot Dual-slot Dual-slot
Suporte à combinação de placas
Suporte à combinação de placas Até quatro placas Até quatro placas Nenhuma Sem suporte Até duas placas
Pinos de alimentação
Pinos de alimentação 1x 6 pinos Não requer alimentação via PCI-E 1x 6 pinos Não requer alimentação via PCI-E Não requer alimentação via PCI-E
Comprimento da placa
Comprimento da placa 238 mm 170 mm mm 145 mm 172 mm
TDP
TDP 75 W 75 W 100 W 60 W 75 W
Fonte recomendada
Fonte recomendada 400 W 350 W 350 W 300 W 350 W
Conexões de vídeo
Conexões de vídeo 1xHDMI 2.0, 1xDisplayPort 1.4, 1xDVI 1xHDMI 2.0, 1xDisplayPort 1.4, 1xDVI 1xDVI, 1xHDMI, 1xDisplayPort 2xDVI, 1xmini-HDMI 1xDVI, 1xHDMI 2.0, 1xDisplayPort

Recursos

DirectX
DirectX 12.0 12.0 12.0 12.0 12.0
OpenCL
OpenCL 2.2 2.2 2.0 1.1 1.2
OpenGL
OpenGL 4.5 4.5 4.4 4.5 4.5
Shader
Shader 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0

Extras

Extras
Extras Sistema de cooler com 2 FANs Não requer alimentação de energia via cabo PCI-E

Fotos


 


Por fim, finalmente a AMD adicionou suporte a HDMI 2.0, possibilitando o 4K em 60Hz via HDMI, situação que não era possível nem nas placas com GPU Fury. As conexões DisplayPort são versão 1.4 com suporte a HDR.

Lado a lado com outras placas
Alinhamos a RX 460 com a EVGA GeForce GTX 950, placa da Nvidia com performance semelhante, e com a PNY GeForce GTX 750ti, outra placa do segmento gamer de entrada e que tem TDP semelhante, abaixo dos 75W no modelo referência. No comparativo também colocamos a PowerColor R7 370 2GB, modelo da geração passada que também ficou na mesma casa de desempenho.



Sistema utilizado


Como de costume, utilizamos uma máquina topo de linha baseada em uma mainboard ASUS Rampage V Extreme, com processador Intel Core i7 5960X para os testes. A ideia é evitar que o sistema seja um limitador para o desempenho das placas de vídeo testadas.

Mais abaixo, detalhes da máquina, sistema operacional, drivers, configurações de drivers e softwares/games utilizados nos testes.

Máquina utilizada nos testes:
– Processador Intel Core i7 5960X 3.0GHz – Análise
– Placa-mãe Asus Rampage V Extreme – Análise
– Kit de memórias Kingston HyperX Predator DDR4 16GB 2133Hz (2x8GB) – Análise
– SSD Kingston HyperX Savage 240GB
– SSHD Seagate 4TB SATA3 – Análise (modelo de 2TB)
– Sistema de refrigeração liquida Cooler Master Nepton 120M
– Fonte de energia Cooler Master V1200 Platinum
– Gabinete Cooler Master HAF EVO XB
– Monitor Samsung U28E590D 4K 60Hz

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 10 Pro 64 Bits
– AMD Crimson 16.8.1
– NVIDIA GeForce 368.95

Aplicativos/Games:
– 3DMark (DX11)
– Far Cry Primal (D11)
– Grand Theft Auto 5 (DX11)
– Hitman (DX12)
– Rise of Tomb Raider (DX11 e DX12)
– The Division (DX11)
– The Witcher 3 (DX11)

GPU-Z
Abaixo temos a tela principal do GPU-Z, mostrando as principais informações da Radeon RX 460. É possível notar que esse modelo da XFX vem com GPU trabalhando em 1220MHz e memórias em 7GHz.

Overclock
Vários aplicativos para overclock com suporte otimizado para essas placas ainda não foram lançados, um que achamos é o da ASUS, chamado GPU Tweak, sendo assim utilizamos ele para o processo de overclock.

Esse modelo já possui um leve overclock de fábrica, com o gpu trabalhando 20MHz acima do modelo referência, então fizemos mais um overclock, setando o gpu em 1292MHz e as memórias em 7704MHz. É um overclock interessante, mas que na prática não trouxe tanto ganho no desempenho, alguns games sequer podemos falar que teve ganho.

Abaixo a tela do GPU Tweak mostrando o overclock aplicado, sendo que o GPU-Z está com problema e ainda limitado em mostrar clocks das placas da nova geração da AMD quando é feito um overclock.

Testes

Temperatura
Iniciamos nossa bateria de testes com um critério muito importante: a temperatura do chip, tanto em modo ocioso como em uso contínuo.

É importante destacar que algumas placas possuem um sistema que desliga os fans quando a GPU não está sendo exigida, como ao executar tarefas simples do Windows ou mesmo games mais simples. Por isso, exitem temperaturas consideravelmente acima de alguns modelos nessa situação, mas que na prática não comprometem a placa. De acordo com as fabricantes, esse recurso aumenta o tempo de vida útil além de consumir menos energia. Sendo assim, podem existir diferenças grandes na temperatura do modo ocioso, o que não caracteriza uma placa ruim caso a temperatura seja alta.

Primeiro vamos ao teste das placas com o sistema em modo ocioso:

Para o teste da placa em uso, medimos o pico de temperatura durante os testes do 3DMark rodando em modo contínuo.

Consumo de Energia
Também fizemos testes de consumo de energia com todas as placas comparadas. Todos os testes foram feitos em cima da máquina utilizada na análise, o que dá a noção exata do que cada VGA consome. Vale destacar que o valor é o consumo total da máquina e não apenas da placa de vídeo. Dessa forma, comparações com testes de outros sites podem dar resultados bem diferentes.

Para o teste de carga, rodamos o 3DMark – aplicativo que exige um pouco mais do sistema e da placa de vídeo do que grande maioria dos games.

OBS #1.: No teste rodando o aplicativo 3DMark, consideramos 10w como margem de erro, devido a variação que acontece testando uma mesma placa.

Testes sintéticos
Começamos pelos testes sintéticos, utilizando aplicativos específicos para medir o desempenho das placas.

3DMark
Rodamos a versão mais recente do aplicativo da Futuremark com dois testes, ou melhor, um teste em duas situações, o Fire Strike em modo normal e também em modo 4K. Abaixo, os resultados em modo normal:

Agora o resultado em modo 4K: 

Abaixo o novo teste Time Spy que roda sobre a API DirectX 12:

Testes em games


Agora vamos ao que realmente importa: os testes de desempenho em alguns dos principais games do mercado.

Para ajudar a entender os gráficos a seguir: acima de 60FPS é o ideal para monitores que operam nessa frequência. Quanto mais próximo dos 30FPS, pior vai ficando a fluidez e, abaixo dos 30, o jogo começa a ficar “injogável”


Far Cry Primal
O quinto game da série “Far Cry” leva o jogador a outra época, sendo um dos títulos atuais com destaque na boa qualidade gráfica e cenários muito bonitos.


Grand Theft Auto V
O game “GTA V” para PC está entre os maiores sucessos dos últimos anos, trazendo entre seus destaques ótima qualidade gráfica. Confiram abaixo o comportamento das placas rodando o game:


Hitman
A franquia clássica ganhou mais um episódio em 2016, com desenvolvimento por conta da I/O Interactive e distribuição da Square Enix. Entre os destaques do game está o uso da API DirectX 12 já em seu lançamento, sendo um dos primeiros jogos a já contar com essa tecnologia. Com fases complexas, com até 300 personagens em cada cenário, o game é um interessante desafio para o hardware.


Rise of Tomb Raider
O mais recente game da franquia de Lara Croft, “Rise of Tomb Raider” trouxe um grande salto na qualidade sobre a versão anterior, prometendo exigir muito das placas de vídeo, mesmo os modelos de alta performance. O game também tem suporte a DirectX 12, mas ainda não consegue tirar proveito dessa API de forma que justifique seu uso(sendo assim não fizemos os testes com essa versão da API), mesma situação de “Hitman”, sendo assim os testes são em DirectX 11.


 

Tom Clancy's: The Division
O game da Ubisoft é uma proposta bastante ambiciosa de criar uma Nova Iorque “viva” em partidas com multiplayer totalmente online. The Division usa um motor gráfico próprio desenvolvido pela Ubisoft Massive, e precisa lidar com cenários complexos e grandes quantidades de partículas na tela, com destaque para a neve que ocasionalmente cai em alguns momentos.


The Witcher 3: Wild Hunt
“The Witcher 3” chegou como nova referência em qualidade gráfica para PC, sendo um dos games mais interessantes da atualidade para medir desempenho de placas de vídeo.

Gameplay e análise em vídeo

A Radeon RX 460 chega com méritos interessantes: mesmo sendo um modelo de entrada, trouxe todas inovações presentes nos chips gráficos mais potentes da linha Polaris, como o amplo suporte a tecnologias como o Asynchronous Time Warp, uma nova litografia e compatibilidade com conexões mais modernas como HDMI 2.0b e DisplayPort 1.3-1.4 HDR. Ela também tira vantagem de um menor consumo de energia, sendo possível modelos que nem necessitem de cabos adicionais de energia para operar. Na hora do gameplay, ela entrega o prometido pela AMD: uma excelente placa para e-Sports, capaz de lidar com franquias como Overwatch e League of Legends com gráficos no máximo e taxa de quadros acima dos 60FPS.

Na hora de avaliar o custo da placa e balancear com rivais ou antecessoras, porém, a RX 460 não se mostra tão interessante. Recebemos estimativas de preço na casa dos R$ 600-650 para esse modelo, e iremos nos basear nela para analisar seu custo, sempre lembrando que não será surpresa nenhuma se ela chegar com preços mais altos buscando aproveitar o hype e baixa disponibilidade de um lançamento. Se realmente chegar por esse valor, ela será pouco mais barata que a R7 370, placa da geração anterior que apresentou níveis próximos de desempenho, e também está “na mesma balada” em termos de preço. Nesse caso, a vantagem é  para a RX 460 por trazer maior eficiência e tecnologias mais recentes. Comparando com Nvidia, o nível de performance é semelhante ao da GTX 950, placa em torno de 100 reais mais cara, mas aqui a pressão vem mais de cima: a GTX 960 tem um preço que vem despencando, em alguns modelos, e já aparece abaixo dos R$ 900 entregando um salto considerável de desempenho comparado aos demais chips citados.

A RX 460 entrega bom desempenho em e-Sports, mas precisará reduzir qualidade gráfica para rodar games pesados

Com esse alinhamento dos preços e níveis de performance, a Radeon RX 460 se torna uma boa opção para rodar games de e-Sports, mas começa a sofrer quando precisa lidar com games pesados. Nesses casos, o investimento de 150-200 reais a mais por uma GeForce GTX 960 se torna uma opção mais atraente, com a placa sendo capaz de lidar com games “triplo A” com melhor taxa de quadros e qualidades gráficas. Outra placa que pode se tornar mais interessante ao consumidor é a GeForce GTX 750ti, que aparece por R$ 550 em sua versão de 2GB e que também tem um desempenho suficiente para rodar e-Sports, e não fica tão abaixo da RX 460.

Apesar de ser uma opção interessante, a placa não se sobressai dos modelos mais antigos disponíveis no mercado

Falando especificamente da Radeon RX 460 da própria XFX, esse é um modelo interessante com boa capacidade de overclock e, mesmo operando em clocks mais altos, sem produzir uma quantidade notável de ruído e mantendo temperaturas baixas. A presença de um conector de energia garantiu uma margem maior para overclock, porém na prática o aumento das frequências teve um impacto mínimo em ganhos de desempenhos nos testes, tornando pouco interessante o overclock nessa placa.

{notas}

Prós

Baixo consumo e aquecimento

Boa performance em e-Sprots

Conexão HDMI 2.0 e DisplayPort 1.4-HDR

Crossfire, FreeSync e Asynchronous Time Warp

Bom aumento de frequências…

Contras

… mas com pouco impacto em performance

Performance insuficiente para games mais pesados

Preço pouco competitivo frente a modelos mais antigos

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