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ANÁLISE: LEGO Star Wars: O Despertar da Força

LEGO Star Wars: O Despertar da Força” é o terceiro game dos blocos de montar que usa o universo de George Lucas como base. O primeiro foi há sete anos, em que trazia todos os seis filmes da franquia em um único jogo, mas os aspectos visuais eram pobres e simplórios, principalmente porque na época os jogos da LEGO eram “coisa de criança”.

A maturidade veio e a franquia melhorou em 2011 com “Star Wars The Clone Wars” por ser baseado na série animada de mesmo nome. A redenção total veio agora com “O Despertar da Força“: além de ser o mais bonito jogo da LEGO, trouxe novas mecânicas de jogabilidade, dublagem em português brasileiro e ainda todos os personagens clássicos dos filmes.

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História


Não existe um começo melhor

“LEGO Star Wars: O Despertar da Força” começa de forma frenética, justamente no final de “O Retorno de Jedi“, que faz a ponte de 30 anos até o novo filme lançado ano passado e dirigido por J. J. Abrams.

O game já te coloca no meio da épica Batalha de Endor, onde os Ewoks lutam na floresta ao lado da Aliança Rebelde contra as forças do Império e seus Stormtroopers e AT-STs. Tudo isso culmina na morte de Darth Vader e do Imperador Sheev Palpatine, além claro, na destruição de segunda Estrela da Morte. Tudo isso está presente no jogo, até mesmo a famosa luta de Sabre de Luz entre Luke e Vader, além da perseguição espacial pelos corredores da Estrela da Morte, até a sua total destruição.

A partir daí o game dá um salto de 30 anos e começa exatamente no inicio do ultimo filme da saga. Aliás, quem ainda não viu o filme, é aconselhável assistir antes de jogar. Isso porque o filme inteiro está no game, praticamente todas as cenas foram recriadas em formato LEGO o que inclui cenários, personagens e também as dublagens, onde foram usas as mesmas falas do filme. A recriação é tão fiel que é possível jogar e conhecer a historia inteira do filme sem precisar assisti-lo.

Jogabilidade


E as novidades da vez são…

“LEGO Star Wars: O Despertar da Força” traz algumas inovações interessantes para a franquia como um modo básico de COVER em momentos de batalhas de Blasters, algo visto mais em games de ação. Embora seja quase tudo automático, a adição dessa novidade, que só funciona em certos momentos predeterminados, traz um novo “ar” a franquia, deixando a experiência mais interessante e os combates mais intensos.

Outra novidade muito bem-vinda é a Multiconstrução. Os jogos de LEGO permitem que o jogador monte certas construções necessárias para avançar na missão. Mas, no caso de “O Despertar da Força”, pode haver até três tipos para se montar. Isso quer dizer que o jogador tem que raciocinar um pouquinho mais para saber qual a primeira construção vai criar.

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Por exemplo, quando seleciona o monte com as peças de LEGO, aparece na tela os locais onde as construções podem ser feitas. Cabe ao jogador escolher uma delas, sempre na ordem certa. Feito isso, ele destrói o que foi criado, parte para a segunda criação e assim por diante. Esse modo não traz nenhuma dificuldade, até porque o jogador pode errar a ordem de criação, destruir o que criou e construir de novo em outro local quantas vezes quiser. Isso sem falar que em alguns momentos não há uma ordem correta para se criar os itens.

Mesmo com essas novidades, os jogos de LEGO são feitos para um público especifico. Aqui não há níveis de dificuldade, tampouco desafios reais. Basta o jogador andar pelos cenários e atirar literalmente em tudo, juntar as pecinhas e se divertir com as centenas de personagens que o jogo traz. Ou seja, esses games são feitos apenas para quem gosta de diversão casual sem se preocupar em morrer, mas principalmente para quem gosta de vasculhar tudo.

Talvez a única parte um pouco mais complexa, e que se assemelha a um “game mais sério”, são os combates aéreos e espaciais. Nesse caso o controle se torna mais difícil, menos preciso, e a dificuldade se eleva de tal maneira que é muito fácil você explodir sua nave em pecinhas LEGO o tempo todo. Claro, mesmo explodindo a nave, uma outra surge imediatamente. Quer dizer, não interfere em nada. Afinal, é um jogo de LEGO.

Gráficos


O melhor da série

A cada nova edição, os jogos de “LEGO” melhoram no seu aspecto visual, tanto em efeitos gráficos quanto em texturas e animações dos personagens, e esta nova versão leva o patamar gráfico dos jogos da franquia para outro nível. “O Despertar da Força” é o game franquia mais bem produzido até agora.

A TT Games fez um trabalho digno de prêmio, a tal ponto de às vezes você se sentir jogando uma animação em CG, tamanha a qualidade visual. Quem conhece bem a franquia “Star Wars” vai reconhecer cada item espalhado pelos cenários, cada área da Millennium Falcon, cada detalhe de uma X-Wing ou de uma Tie-Fighter, e até mesmo detalhes de Endor. Isso sem contar as centenas de personagens desbloqueáveis de todos os filmes da franquia.

Dois detalhes visuais que merecem ser citados, e que mudaram radicalmente para melhor, foram os efeitos de fumaça, que agora além de serem volumétricas, interferem diretamente na jogabilidade; e os efeitos de iluminação à lá J.J. Abrams, presente na película que dá nome ao game. Ambos efeitos geram um visual belíssimo, digno de aplausos.

Áudio


Há muito tempo, numa Galáxia muito, muito distante…

Quem é fã de “Star Wars” vai se esbaldar com o áudio, já que todos os sons clássicos da franquia estão presentes no game e com uma qualidade excepcional. Desde o tema de abertura, até o som característico dos diversos Blasters e dos Sabres de Luz. Os famosos “idiomas” dos droid's também estão presentes, o que incluem os icônicos BB-8 e R2D2. Além disso tudo, cada nave tem seu som característico e original, o que ajuda a criar uma atmosfera única do universo de Guerra nas Estrelas, principalmente durante os combates aéreos.

Um dos destaques do game é a dublagem em português do Brasil feita pelos mesmos dubladores do filme. Às vezes passa a sensação de que as falas foram literalmente retiradas direto da película, principalmente pelo uso de efeitos no som, como barulhos do ambiente e até ecos de dentro das naves e instalações espaciais. É realmente bacana o cuidado que tiveram, até porque há várias missões secundárias que não estão no filme – mas que são interligadas a ele -, e que obviamente precisaram gravar as dublagens especificamente para o game.

Se você curte diversão casual, boas risadas ou é fã de “Guerra nas Estrelas”, “LEGO Star Wars: O Despertar da Força” foi feito para você. O game reproduz o último filme inteiro nas pecinhas de montar, o que pode ser bem legal para quem já o assistiu; mas se você ainda não viu, cuidado com os spoilers porque todas as cenas estão lá!

{notas}

Prós

O visual mais bonito dos games LEGO

Primeira parte do game é épica

Jogue o filme inteiro em modo LEGO

Modo Cover é interessante

Multiconstruções

Som impecável e dublagem de filme

BB-8

Centenas de personagens

Criação quase infinita de personagens

Modo cooperativo local divertido

Muitos extras

Contras

Cuidado com os spoilers

Sem desafios

Naves um pouco difíceis de controlar

O mais curto entre os últimos games de LEGO

 

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