ANÁLISE: Asus GeForce GTX 1080 Strix OC

Recebemos mais uma GTX 1080 para análise, agora é a vez da placa ASUS GeForce GTX 1080 STRIX OC, a topo de linha da ASUS com o GPU NVIDIA GeForce GTX 1080, que assim como as demais, conta com 8GB de memória do tipo GDDR5X. Esse modelo é o mais rápido da ASUS com esse GPU, trazendo clock padrão de 1759MHz (consideravelmente acima dos 1607MHz do modelo Founders Edition), com turbo chegando a 1898MHz(novamente um salto comparado aos 1733MHz do modelo Founders Edition).

A nova geração Pascal da Nvidia chegou trazendo uma série de benefícios sobre a geração passada, com destaque para o maior desempenho e baixo consumo. Assim como sempre acontece, após o anúncio das placas oficiais da Nvidia, agora chamadas de “Founders Edition” (antigos modelos referência), as parceiras da empresa lançam suas versões, sempre procurando adicionar modificações que chamem a atenção do usuário na hora da escolha por qual modelo comprar.

Análise da NVIDIA GeForce GTX 1080 Founder Edition

A série STRIX se tornou a referência da ASUS quando o assunto é produto para o público gamer, a GTX 1080 STRIX traz todas as features que a empresa tem de mais atual, com destaque para o sistema de cooler com 3 FAN´s e componentes de alta qualidade, com projeto visando alto poder de overclock, além dos já disseminado entre produtos gamers LED´s RGB.

Em cenário internacional essa placa chegou custando U$719,99, mesmo preço de modelos Founders Edition, acima de modelos concorrentes com mesmo GPU que chegam a custar U$70 menos. Vale destacar que a STRIX normal com overclock mais modesto custa U$699,99.

A GPU GeForce GTX 1080

A GeForce GTX 1080 é equipada com o chip GP104, um chip gráfico baseado na arquitetura Pascal que conta com 7,2 bilhões de transistores, 2560 núcleos CUDA e com clock referência de 1607 MHz, com Boost que pode levar a placa a 1734 MHz, no modelo analisado, o clock do GPU está trabalhando em 1759MHz em default e 1898MHz em modo turbo, indicando um ótimo overcolock de fábrica. No comparativo de especificações fica notável os avanços da nova arquitetura do chip sobre o GM204 da GTX 980, que possui “apenas” 5,2 milhões de transistores e opera em 1127 Mhz como clock referência. A litografia mais compacta possibilitou mais transistores, que somado a reestruturações da arquitetura se refletiu em mais núcleos CUDA, a maior estabilidade dos chips e a maior eficiência (que reflete em menor aquecimento) também possibilitaram esses clocks mais elevados.

Além da GPU, a evolução das memórias é um ponto importante. Além de possuir muito mais espaço, com 8GB comparado aos apenas 4GB da GTX 980, o uso da tecnologia GDDR5X também traz significantes avanços em largura de banda. A GTX 1080 conta com uma interface de memória de 256-bit e oferece uma largura de banda 43% superior a presente em sua antecessora. Além da nova tecnologia, a placa também conta com uma melhoria na arquitetura que torna o processo de gravação e leitura dos dados mais rápido, chegando a ser 1.7x mais rápida que as memórias presentes na GTX 980. Outra evolução implementada é uma compressão mais avançada dos dados, o que causa um consumo menos elevado da largura de banda disponível nas memórias. Com isso, mesmo sem implementar a mais veloz tecnologia HBM, a Nvidia pretende entregar memórias suficientes para atender as demandas do chip GP104.

Os modelos dos parceiros, quando não baseados na Founders Edition, podem ter características um pouco diferente, mas continuam com o mesmo tipo e quantidade de memórias, por exemplo.

Especificações das placas
Abaixo as principais especificações da placa analisada ao lado de outros modelos de alto desempenho.

Tecnologias

Abaixo algumas das principais tecnologias, incluindo tecnologias exclusivas da ASUS, na GTX 1080 STRIX:

DirectCU III Triple-Wing Blade com tecnologia Fan 0dB
A tecnologia DirectCU III inclui dois heatpipes exclusivos de 10 mm, que transportam 40% mais calor para longe da GPU. O novo design dos fans da Asus fazem eles gerarem 105% mais pressão do ar sobre os dissipadores de calor. Mesmo assim, eles são 3 vezes mais silenciosos que os modelos de referência. Além disso, se a temperatura da placa de vídeo estiver abaixo de um valor pré-determinado, os coolers param completamente, ficando totalmente silenciosos.

ASUS FanConnect – Refrigeração complementar direcionada
Durante o jogo, a temperatura da GPU frequentemente é maior que a da CPU. Contudo, as ventoinhas do gabinete geralmente atuam somente em referência ao CPU, o que resulta em um resultado ineficiente de refrigeração do sistema. Para otimizar a performance térmica, as placas de vídeo ROG Strix possuem dois conectores de 4 pinos que podem ser conectados às ventoinhas do gabinete, tornando possível um gerenciamento das fans do gabinete para atender as demandas da placa de vídeo.

Processo de fabricação automatizado Auto-Extreme
Hoje, todas as placas de vídeo da Asus são produzidas com a tecnologia Auto-Extreme. Trata-se do primeiro processo de produção 100% automatizado da indústria, removendo assim possíveis falhas humanas. Isso resulta em placas de vídeo consistentes, com melhor desempenho e maior longevidade. O processo também é ecologicamente correto, pois elimina o uso produtos químicos mais agressivos e reduz o consumo energético em 50%.

Iluminação Aura RGB 
A iluminação Aura RGB com Blindagem Modular garante uma personalização única do seu PC. São várias opções para personalizar a luzes como quiser. Além da customização feita pela Asus, o usuário pode fazer as próprias. Veja a apresentação das funcionalidades da placa na Computex 2016.

Portas HDMI para a experiência imersiva na Realidade Virtual (VR)
As placas de vídeo ROG Strix possuem duas portas HDMI para conexão de dispositivos de Realidade Virtual (VR) e Monitor ao mesmo tempo, então você pode se divertir com experiências imersivas o tempo todo sem a necessidade de trocar cabos.

8+2 Fases com Super Alloy Power II + GPU Tweak II
Os componentes Super Alloy Power II aumentam a performance, reduzem a perda de eficiência, oferecem 2X menos ruído de componente e alcança níveis térmicos aproximadamente 50% mais refrigerados que os designs anteriores. Já a GPU Tweak II é uma ferramenta de streaming que permite que o usuário compartilhe o que está passando por sua tela em tempo real. 

NVIDIA G-SYNC
Sincroniza os monitores gaming ROG Swift com a taxa de atualização de quadros da GPU no seu computador com a GeForce GTX, eliminando quebras de imagem (tearing) e minimizando os atrasos (Stuttering) e Lag. Com as placas de vídeo ROG Strix Gaming e os monitores gaming ROG Swift.

Fotos

Abaixo fotos da placa, que tem um visual muito imponente gravar ao sistema de cooler e cores adotadas, além do acabamento e materiais de alta qualidade que ajudam a deixar a placa ainda mais bonita. 

Os LED´s passam despercebidos com a placa desligada, mas ao ligar ajudam a deixa-la ainda mais imponente. O Backplate na parte de traz e a altura um pouco superior que os modelos Founders Edition também ajudam na imponência dela, sempre destacando que para o uso de pontes SLI HD será necessário uma placa de mesma altura, já que até o momento só foram lançados conectores rígidos.

 

ASUS Rampage 5 Edition 10 + ASUS GTX 1080 Strix e um Intel Core i7-6950X, ta bom pra vocês? :O @nvidiabrasil @intel @asusbrasilrog #hardwareporn #gamer #rgb #intel

 

Diferente do modelo referência, ela possui dois conectores de energia, situação normal em modelos com maior foco em overclock que buscam garantir alimentação suficiente de energia mesmo operando com muito mais performance que seu projeto original, sendo que a 1080 Strix OC utiliza um conector de 8 pinos e outro de 6 pinos.

Nas fotos abaixo colocamos a 1080 STRIX OC ao lado de uma Founders Edition, mostrando claramente a diferença nos projetos, inclusive com um PCB exclusivo da ASUS para sua placa. Em grande parte dos casos apesar do sistema de cooler diferente o PCB é idêntico ao do modelo referência da NVIDIA, não é o caso dessa STRIX OC.

Além dos conectores de energia, outra diferença ficou por conta das conexões, a STRIX mantém 5 conexões, mas são 2 x HDMI 2.0, 2x DisplayPort e uma DVI, ou seja, mudou uma DisplayPort para HDMI quando comparada a referência. O motivo dessa mudança é que uma conexão HDMI é indicada para uso com óculos de realidade virtual.

Já nas fotos abaixo colocamos a GTX 1080 STRIX OC junto com a referência e também com a 1080 G1 Gaming, placa que analisamos anteriormente e que apesar do seu sistema de cooler diferenciado, tem características bem semelhantes ao modelo referência, como conectores de energia, conexões de vídeo e PCB.

Sistema utilizado

Como de costume, utilizamos uma máquina topo de linha baseada em uma mainboard ASUS Rampage V Extreme, com processador Intel Core i7 5960X para os testes. A ideia é evitar que o sistema seja um limitador para o desempenho das placas de vídeo testadas. Abaixo algumas fotos da placa instalada em nosso gabinete tradicional de reviews, inclusive mostrando um pouco dos LED´s presentes na placa.

Mais abaixo, detalhes da máquina, sistema operacional, drivers, configurações de drivers e softwares/games utilizados nos testes.

Máquina utilizada nos testes:
– Processador Intel Core i7 5960X 3.0GHz – Análise
– Placa-mãe Asus Rampage V Extreme – Análise
– Kit de memórias Kingston HyperX Predator DDR4 16GB 3000MHz (4x4GB) – Análise
– SSD Kingston HyperX 3k 240GB
– SSHD Seagate 4TB SATA3 – Análise (modelo de 2TB)
– Sistema de refrigeração liquida Cooler Master Nepton 120M
– Fonte de energia Cooler Master V1200 Platinum
– Gabinete Cooler Master HAF EVO XB
– Monitor Samsung U28E590D 4K 60Hz

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 10 Pro 64 Bits
– NVIDIA GeForce 368.81 e .95
– AMD Crimson 16.7.3

Aplicativos/Games:
– 3DMark (DX11)
– Far Cry Primal (D11)
– Grand Theft Auto 5 (DX11)
– Hitman (DX12)
– Rise of Tomb Raider (DX11 e DX12)
– The Division (DX11)
– The Witcher 3 (DX11)

GPU-Z
Abaixo a tela do aplicativo GPUZ mostrando as principais características técnicas da placa, como já destacado, um modelo com alto overclock de fábrica, com o GPU trabalhando em 1759MHz em clock padrão e turbo chegando a 1898MHz. As memórias não foram overclockada, sendo assim possuem clock efetivo de 10GHz.

Overclock das placas
Mesmo sendo um modelo overclockado, ainda aumentamos um pouco mais o clock da placa, com o GPU trabalhando em 1850MHz em modo normal e 1989MHz em modo turbo, quando em uso, o Turbo Boost ainda sobe mais esse clock fazendo a placa atingir 2100MHz. Também overclockamos as memórias, com clock efetivo de 10.8GHz, mas acima disso o sistema travava.

É importante destacar ainda que a ASUS possui um aplicativo que facilita o overclock com perfis pre-programados, sempre considerando clocks seguros para evitar problema para a placa, interessante para quem não tem muito conhecimento.

Abaixo a tela do GPU-Z com os clocks definidos em nosso overclock.

Testes

Atualizamos TODOS nossos testes devido algumas mudanças de componentes e configuração da máquina de review já visando o novo VGA Chart, inclusive de placas utilizadas nas primeiras análises das placas GTX 1080 e 1070, incluindo as placas da AMD que tiveram testes atualizados com os drivers 16.7.3 WHQL. Sendo assim não recomendamos comparações com análises muito antigas. outro detalhe é que alguns games como The Division, Hitman e Thw Witcher 3 sofreram atualizações que mudaram o resultados, sendo necessário atualização de TODOS os testes para benchmarks comparativos válidos.

Também estamos adicionando testes em resolução Quad HD / 2.5K (2560×1440) na medida que vamos publicando novas análises.

Temperatura
Iniciamos nossa bateria de testes com um critério muito importante: a temperatura do chip, tanto em modo ocioso como em uso contínuo.

É importante destacar que algumas placas possuem um sistema que desliga os fans quando a GPU não está sendo exigida, como ao executar tarefas simples do Windows ou mesmo games mais simples. Por isso, exitem temperaturas consideravelmente acima de alguns modelos nessa situação, mas que na prática não comprometem a placa. De acordo com as fabricantes, esse recurso aumenta o tempo de vida útil além de consumir menos energia. Sendo assim, podem existir diferenças grandes na temperatura do modo ocioso, o que não caracteriza uma placa ruim caso a temperatura seja alta.

Primeiro vamos ao teste das placas com o sistema em modo ocioso:

Para o teste da placa em uso, medimos o pico de temperatura durante os testes do 3DMark rodando em modo contínuo.

É importante destacar que os modelos da AMD Radeon R9 Fury X e PowerColoer R9 390X Devil utilizam sistema de resfriamento líquido, mais eficientes em reduzir o aquecimento do chip gráfico.

Consumo de Energia
Também fizemos testes de consumo de energia com todas as placas comparadas. Todos os testes foram feitos em cima da máquina utilizada na análise, o que dá a noção exata do que cada VGA consome. Vale destacar que o valor é o consumo total da máquina e não apenas da placa de vídeo. Dessa forma, comparações com testes de outros sites podem dar resultados bem diferentes.

O resultado das placas com o sistema é praticamente o mesmo, com variação de 5w no máximo. Apenas modelos com sistema de liquid cooler em algumas situações consomem um pouco mais em modo ocioso.

Para o teste de carga, rodamos o 3DMark – aplicativo que exige um pouco mais do sistema e da placa de vídeo do que grande maioria dos games.

OBS #1.: No teste rodando o aplicativo 3DMark, consideramos 5w à 10w como margem de erro, devido a variação que acontece testando uma mesma placa.

Testes sintéticos
Começamos pelos testes sintéticos, utilizando aplicativos específicos para medir o desempenho das placas.

3DMark
Rodamos a versão mais recente do aplicativo da Futuremark com dois testes, ou melhor, um teste em duas situações, o Fire Strike em modo normal e também em modo 4K. Abaixo, os resultados em modo normal:

Agora o resultado em modo 4K:

Abaixo o novo teste Time Spy que roda sobre a API DirectX 12: 

Testes em games

Agora vamos ao que realmente importa: os testes de desempenho em alguns dos principais games do mercado.

Para ajudar a entender os gráficos a seguir: acima de 60FPS é o ideal para monitores que operam nessa frequência. Quanto mais próximo dos 30FPS, pior vai ficando a fluidez e, abaixo dos 30, o jogo começa a ficar “injogável”

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Far Cry Primal
O quinto game da série “Far Cry” leva o jogador a outra época, sendo um dos títulos atuais com destaque na boa qualidade gráfica e cenários muito bonitos.

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Grand Theft Auto V
O game “GTA V” para PC está entre os maiores sucessos dos últimos anos, trazendo entre seus destaques ótima qualidade gráfica. Confiram abaixo o comportamento das placas rodando o game:

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Hitman
A franquia clássica ganhou mais um episódio em 2016, com desenvolvimento por conta da I/O Interactive e distribuição da Square Enix. Entre os destaques do game está o uso da API DirectX 12 já em seu lançamento, sendo um dos primeiros jogos a já contar com essa tecnologia. Com fases complexas, com até 300 personagens em cada cenário, o game é um interessante desafio para o hardware.

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Rise of Tomb Raider
O mais recente game da franquia de Lara Croft, “Rise of Tomb Raider” trouxe um grande salto na qualidade sobre a versão anterior, prometendo exigir muito das placas de vídeo, mesmo os modelos de alta performance. O game também tem suporte a DirectX 12, mas ainda não consegue tirar proveito dessa API de forma que justifique seu uso, mesma situação de “Hitman”, sendo assim os testes são em DirectX 11.

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Tom Clancy's: The Division
O game da Ubisoft é uma proposta bastante ambiciosa de criar uma Nova Iorque “viva” em partidas com multiplayer totalmente online. The Division usa um motor gráfico próprio desenvolvido pela Ubisoft Massive, e precisa lidar com cenários complexos e grandes quantidades de partículas na tela, com destaque para a neve que ocasionalmente cai em alguns momentos.

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The Witcher 3: Wild Hunt
“The Witcher 3” chegou como nova referência em qualidade gráfica para PC, sendo um dos games mais interessantes da atualidade para medir desempenho de placas de vídeo.

O chip GeForce GTX 1080 já se destacou por seu excelente desempenho, e esse projeto da ASUS resulta em uma placa que merce apelidos como “Monstrão”. Seu porte robusto não é apenas estético: a placa tem alta performance e margens para ser levada ainda mais longe, graças ao sistema poderoso de resfriamento e uma maior estabilidade graças a seus avançado projeto de alimentação de energia. Essa é uma placa de vídeo capaz de levar o chip gráfico da Nvidia aos seus limites.

O mais interessante é ver, além dos clocks impressionantes que essa placa atinge, é perceber na prática os avanços em desempenho que essa margem de overclock possibilita. Enquanto na resolução FullHD e QaudHD (1080p e 1440p) já temos desempenhos superiores aos 100FPS em muitos casos, o “poder de fogo” adicional aproximou a placa de chegar ao marco dos 60fps/4K/Ultra, porém não chegou lá. Games mais leves, como GTA V, já ultrapassam os 60FPS, porém franquias mais pesadas como The Witcher 3 ou Hitman, com o nosso overclock, ficaram na casa dos 50FPS na média. Esse desempenho nos dá indicativo que configurações mais ponderadas, reduzindo do Ultra para o Alto, por exemplo, já possibilitariam alcançar algo próximo dos 60FPS em muitos dos games nessa altíssima resolução.

A maior margem de overclock aumenta em 10-20% o desempenho da GTX 1080, mas ainda é insuficiente para manter 60FPS/Ultra/4K

Além dos resultados bem positivos, com saltos de 10 a 20% sobre a performance do modelo referência, outro destaque é a eficiência do overclock. Sem dificuldades aumentamos as frequências, com excelente estabilidade, e tudo isso sem trazer um impacto significativo em questões como aquecimento e ruído. Mesmo com nosso aumento das frequências, acima do overclock que já vem de fábrica, ainda assim a placa continuou operando de forma surpreendentemente silenciosa, mostrando o grau de eficiência do sistema de resfriamento utilizado pela ASUS.

Saindo da parte pragmática, é inegável o belo design dessa placa, que tem tudo para agradar ao consumidor que quer uma placa que, além de potente, tenha um visual chamativo. O projeto robusto, avançando além do PCB tradicional da GTX tanto em comprimento quanto espessura, faz essa placa se destacar ao lado de outros modelos. Além de seu belo design, a presença de a tecnologia RGB Aura traz a capacidade de montar setups bem interessantes se combinado com outros hardware compatíveis, tornando esse produto muito atraente para quem busca uma placa de vídeo que além de alto desempenho, também possibilita a criação de belos projetos.

Além do belo visual, o design arrojado e o sistema RGB da Strix 1080 OC possibilitam criar belos projetos

É claro que esses incrementos não viriam sem custo, e como é comum em projetos avançados como o dessa placa, seu principal contra é o preço. Enquanto boas placas como a Gigabyte GeForce GTX 1080 G1 Gaming são encontradas na casa dos R$ 3.599, a Strix 1080 OC Edition está sendo vendida por R$ 600 a mais, na casa dos R$ 4.199. Para quem busca apenas a relação entre custo e performance, esse investimento adicional não se justifica: em sua frequência padrão a Strix entrega apenas no máximo 5% a mais de desempenho, enquanto e com nosso overclock atingimos 10% a mais que o modelo da Gigabyte em sua frequência padrão (lembrando que a G1 Gaming também possui uma margem de overclock). Colocando em perspectiva, estamos gastando 23% a mais para conseguir esse aumento de desempenho.

Seu excelente projeto e belo visual trazem um custo consideravelmente acima de outros modelos com GTX 1080

Com essa consideração de custo feita, podemos concluir que a ASUS GeForce GTX 1080 OC Edition é uma placa para o entusiasta que quer um modelo capaz de extrair o máximo que o chip gráfico da Nvidia tem para oferecer, com um resfriamento muito eficiente e muita estabilidade na parte da alimentação da placa, além de um visual muito imponente e digno de um belo setup, daqueles que você vai querer expor o máximo possível dos componentes internos. Porém esses diferenciais trazem um custo considerável, e só irão atender aqueles dispostos a pagar por essa diferença.

Essa é a placa para quem quer extrair o máximo do chip GTX 1080 com um excelente visual, e está disposto a pagar mais por isso

Conclusão

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