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Análises

ANÁLISE: Xigmatek Nebula Black

Recebemos da Forza Hardware o Xigmatek Nebula Black, modelo destinado a quem procura um gabinete com visual mais arrojado que não remeta a um computador. Esse gabinete já está no mercado há algum tempo nas versões Nebula Black e Nebula (em várias cores), esse último sem a base na parte inferior igual ao “Black”.

Site Oficial Nebula Black

Site Oficial Nebula (modelo tradicional)

No Brasil o Nebula Black pode ser encontrado a partir de R$300, já o Nebula (tradicional) a partir de R$240.

O modelo que vamos analisar é o “Black”, que se diferencia principalmente pela “base” com aspecto metálico na parte inferior, gerando visual mais refinado. No quesito de espaço interno, ambos são iguais.

Características


A Xigmatek apresentou o Nebula como uma solução estética para gabinetes com suporte à placas-mãe mini-ITX. O case apresenta um design futurista, com pequenos detalhes em laranja e luzes de LED que indicam as atividades do PC.

Seus painéis laterais são feitos de alumínio, tendo 3mm de espessura. Além de ter características como espessura e material que deixam o case leve, os painéis podem ser removidos sem precisar de ferramentas, pois possuem um sistema de encaixe rápido e prático sem parafusos. Já o painel da parte superior traz o acabamento em black piano.

Sendo uma plataforma para formatos mini-ITX, o Nebula pode suportar placas de até 20cm de comprimento. O gabinete traz, na parte lateral exterior, duas portas USB 3.0 e duas entradas para headset/microfone. 

Junto com os acessórios, há também um adaptador para placas-mãe que não têm suporte ao USB 3.0, convertendo as entradas USB 3.0 para 2.0.

O case inclui um fan silencioso Xigmatek XOF pré-instalado, que gira a 1200 RPM e conta com a tecnologia FCB (Fluid Circulative Bearing) para maior fluidez na circulação de ar. E apesar do espaço pequeno, seu sistema de admissão de ar promete ser eficiente por ter escapes (por meio dos buracos nos painéis) na parte inferior e traseira.

De acordo com a Xigmatek, o gabinete Nebula foi desenvolvido com um conceito futurístico e sofisticado, podendo ser utilizado em espaços como a sala de estar sem que chame a atenção de forma “grotesca” como gabinetes tradicionais.

Especificações


Abaixo as especificações do gabinete, sendo que a parte interna e suporte aos componentes é a mesma da versão Black “tradicional”:

Fotos


Abaixo uma série de fotos do gabinete, que apesar de suportar apenas placas em formato Mini ITX, tem tamanho relativamente grande, especialmente na altura. O acabamento é bom, em black piano, o porém é que necessita de cuidados com a limpeza, já que “risca” facilmente e seu propósito de ser um computador para a sala exige cuidados no aspecto visual para não se tornar uma “peça” desalinhada com o ambiente. Me incomoda um pouco o fato de não ter botão de reset, caso necessário, será preciso manter o botão de power pressionado por 3 à 5 segundos para desligar e religar o sistema.

Ele pode ser aberto facilmente, sem chaves já que as tampas laterais e frontal são do tipo “pressione e encaixe”. Como é possível notar, na parte traseira vem fixo um FAN de 120mm da linha XOF. Além das conexões de áudio, ele possui duas conexões USB 3.0, mas acompanha adaptador para converter o cabo para USB 2.0 na parte interna caso a placa-mãe não traga a conexão 3.0.

Instalação


Para a instalação utilizamos uma placa-mãe Gigabyte H97N-WiFi, processador Intel Core i7 4790K, memórias Kingston HyperX Predator DDR3 8GB (2x4GB) 2800MHz e um SSD HyperX Savage de 240GB. A fonte é uma Huntkey de 500W com cabos fixos.

Para uma configuração assim, com mais um HD em formato 3.5 inch, o gabinete se comporta muito bem, oferecendo ainda um bom espaço interno para modelos Mini ITX. Apesar disso, nenhuma das tampas laterais ou frontal possui saídas de ar, forçando que tudo seja feito pela parte traseira.

Limitação no comprimento de placas de vídeo
Entre as principais limitações do gabinete está o comprimento das placas de vídeo suportadas. De acordo com a empresa ele acopla modelos com no máximo 200mm, isso quer dizer na grande maioria limitando a modelos de baixo e médio desempenho, com algumas exceções como modelos “compactos” como a Radeon R9 Nano por exemplo. Mas removendo um “encaixe” interno que não vai afetar em absolutamente nada no funcionamento e nem visualmente, é possível colocar modelos um pouco maiores, cerca de 10mm a mais. Vejam abaixo como ganhar esse “espaço extra”:

Testes de temperatura


Os testes consistem em medir a temperatura máxima do processador e da placa de vídeo em modo ocioso e rodando alguns games e aplicações. Também fizemos um teste de overclok na placa de vídeo, já no processador não foi possível devido a placa-mãe utilizada ser baseada no chipset H97.

Destacamos que em breve iremos padronizar os testes de temperatura em gabinete com uma AMD Radeon R9 Nano, possibilitando comparar gabinetes de tamanhos totalmente distintos com uma placa de vídeo de alto desempenho.

Confiram abaixo os testes:

Temperatura CPU
Começamos pelos testes de temperatura da CPU, sendo que as temperaturas foram medidas com o sistema em modo ocioso e rodando o wPrime.

IDLE
O modo IDLE, ou ocioso, consiste em testar a temperatura do sistema quando o mesmo não está executando nada além do Windows aberto, esperando alguma ação do usuário.

Metro Last Light
Rodando um game que exige bastante do sistema, vejam abaixo como foi o comportamento do processador:

wPrime
Por fim, o teste com o wPrime estressa o CPU e todos seus cores, sendo um bom teste para ver como fica a temperatura do processador em uma situação extrema. 

 

Temperatura da Placa de vídeo
Abaixo testes de temperatura com uma Gigabyte GTX 950 Xtreme Gaming, placa que já vem bastante overclockada de fábrica.

IDLE
Primeiro o teste em modo ocioso, com o sistema em espera. Reparem que ao remover as tampas do gabinete(laterais e frontal), essa placa da Gigabyte acaba desligando os FANs por considerar que não há a neessidade, consequentemente a temperatura fica acima do que as outras duas situações. Naturalmente se os FANs estivessem funcionando como nas outas situações a temperatura nesse caso seria menor como foi no teste abaixo.

Metro Last Light
Por fim, abaixo as temperaturas da placa de vídeo rodando o game Metro Last Light, que existe bastante do gpu.

O Nebula é um projeto de gabinete muito interessante para quem procura algo diferente nesse tipo de produto quando se trata do visual, especialmente do formato. Ao “bater” os olhos nele, alguns sequer irão saber que se trata de um computador pelo seu formato. Lógico que por ser uma formato menor (apesar de parecer menor nas imagens oficiais da empresa)  tem algumas limitações de hardwares, como o suporte apenas a placas-mãe em formato Mini-ITX. Falando do design, apesar de ser uma “caixa” meio quadradinha, tem um visual bonito, especialmente esse modelo “Black” com a base prateada. Outro detalhe é que a parte superior tem acabamento black piano, muito bonito, mas que requer cuidado com a limpeza já que risca facilmente.

Como destaques positivos o suporte à fontes de energia de alta capacidade, dois drives de armazenamento, suficiente para a maioria que montará um sistema com ele. Possui também um projeto muito simples e prático para abrir as tampas laterais e frontal, isso facilita demais a manutenção dos componentes internos.

O lado negativo é que existe um série limite no comprimento de placas de vídeo, de acordo com a empresa: 200mm. Mas como demonstramos, removendo uma “tampa” interna que não afetará em absolutamente nada o visual externo, será possível ganhar mais 1cm e possibilitar alguns modelos um pouco maiores. Em nossa demonstração conseguimos colocar uma GTX 670 que não “entrava” inicialmente e depois passou a encaixar normalmente. Para ter uma ideia da limitação, será raro encontrar uma GTX 960 ou R9 380 que entre nele, tirando algumas exceções como modelos mini e a própria Radeon R9 Nano por exemplo. Outro detalhe que pode incomodar alguns é que ele não tem suporte a liquid coolers, deixando claro que não é um projeto para entusiastas. Ahhhh, e por que tirar o botão de reset?

O fato de não possui aberturas nas laterais não comprometeu a dissipação de calor interno como mostramos nos testes onde removemos as laterais e frente.

Um gabinete diferente e muito interessante, uma pena que tem um limite considerável no comprimento da placa de vídeo

Falando sobre preço, o gabinete teria que ficar abaixo de R$ 200 para concorrer igualmente com outras opções do mercado em tamanho semelhante. Mesmo que a proposta do Nebula seja mais pelo apelo visual, não pode ser deixado de lado a questão do projeto final e do que a concorrência entrega. Modelos como o Cooler Master Elite 110, 120 e 130 custam entre R$ 175 e R$ 220, sendo que todos tem projetos excelentes – no caso do 120 e 130, com suporte a hardwares de alto desempenho e um visual muito legal, apesar de caracterizar bastante um computador diferente do Nebula, que pode ser confundido com outro tipo de dispositivo.

Conclusão

{notas}

Prós

Design simples mas bonito, não lembra um computador

Bom acabamento

Muito fácil de abrir e mexer internamente

Suporte à fontes ATX padrão

Contras

Suporte à placas de vídeo com comprimento máximo de 200mm

Não suporta liquid cooler para a CPU

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