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ANÁLISE: ASRock X99 Extreme4

Dando sequência em nossa leva de anÁlises com placas-mãe X99, agora é a vez da X99 Extreme4, modelo intermediÁrio da ASRock, empresa atualmente situada como 4ª maior em número de vendas.

O “nome” Extreme4 estÁ presente em vÁrios modelos com diferentes chipsets, sempre com o conceito de unir as principais tecnologias da plataforma a um preço competitivo, com a X99 não é diferente. Como destaque a placa traz uma conexão M.2 de 32Gb/s, sistema de Áudio Purity Sound, 12 controladores de fases e suporte a 3 placas de vídeo simultaneamente via Crossfire ou SLI.

Em cenÁrio internacional a placa chegou custando U$240 em seu lançamento, valor competitivo para uma placa-mãe X99. No Brasil jÁ é possível encontra-la por cerca de R$1.000.


Tecnologias

Abaixo algumas das principais tecnologias da placa, com destaque para alguns dos componentes utilizados em seu desenvolvimento:


Fotos

A placa tem bom acabamento, por ter custo de um produto intermediÁrio, não se destaca muito nessa característica, não deixa a desejar, mas visualmente fica claro que se trata de um produto intermediÁrio.

Em se tratando de tecnologias, ela tem o que podemos chamar de tecnologias cruciais, sem focar em diferenciais. Faltou uma conexão SATA Express, não custava ter adicionado essa conexão para oferecer ao usuÁrio o suporte a esse padrão também.

O sistema de Áudio Purity Sound 2 promete entregar melhor qualidade sonora do que modelos tradicionais, e os 12 controladores de fases tem a gerar melhor desempenho quando o sistema for overclockado. 

Nenhum grande destaque nas conexões do painel traseiro. Diferente de modelos de segmento mais alto a Extreme4 também não traz botões de acesso rÁpido ao PCB, como Power e Reset. 

BIOS
A BIOS da X99 Extreme4 segue o padrão da linha Serie 9 da ASRock, sem “arriscar” de mais na parte visual o que ao nosso ver é um ponto positivo, jÁ que não dificulta a vida do usuÁrio na hora da configuração, especialmente quando se trata de overclock.

Os perfis pre-programados de overclock também são de fÁcil acesso.

Sistema utilizado

Abaixo, detalhes sobre o sistema utilizado, mas antes, fotos com demais hardwares utilizados.

MÁquinas utilizadas nos testes:
Todas os sistemas utilizaram os mesmos hardwares para os testes:

– Processador: Intel Core i7 5950X
– Placa de vídeo: NVIDIA GeForce GTX 780 (referência)
– Memórias: 16 GB Corsair Vengeance LPX 2800MHz (4x4GB) @ 2400MHz
– SSD: Kingston HyperX 3K 480GB Sata 6Gb/s
– HD: Seagate Barracuda 2TB 7200RPM Sata 6Gb/s
– Cooler: Noctua NH-U12S
– Fonte de energia (PSU): XFX ProSeries 850W PSU

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 8.1 64 Bits com Updates
– Intel INF 10.0.20
– GeForce 344.16

Aplicativos/Games:
– CineBENCH R15
– MaxxMEM 2.01
– AIDA 4.xx
– x264 FHD Benchmark 1.0.1
– wPrime 2.10

– 3DMark (DX11)
– Bioshock Infinite (DX11)
– Tomb Raider (DX11)

CPU-Z
Abaixo, telas do CPU-Z mostrando detalhes da placa-mãe e sistema utilizado nos testes.


Overclock
A plataforma X99 tem como um de seus grandes destaques seu alto potencial para overclock, o porém é que a X99 Extreme4 deixou um pouco a desejar, jÁ que nem mesmo seus perfis pre-programados funcionaram bem, ao menos os 2 mais altos, que colocavam o Core i7 5960X em 4.3GHz e 4.5GHz. Apesar de dar boot e inclusive completar alguns testes, outros não completavam e o sistema travava, dessa forma optamos pelo overclock com o perfil de 4.2GHz, mas apesar da frustração por não ter estabilizado nos clocks mais altos, até que o resultado final do over feito foi bom, por não ser muito alto não compromete a vida útil do sistema mesmo se utilizado no dia a dia.

Consumo de energia
Fizemos os testes do sistema em modo ocioso e rodando o 3DMark, aplicativo que exige bastante do sistema.

IDLE (Sistema ocioso)
Começamos pelo teste com o sistema em modo ocioso.


Rodando o 3DMark
Quando colocamos os sistema com vídeo integrado rodando o 3DMark, temos os consumos abaixo:


Testes de desempenho

Abaixo temos uma série de testes de desempenho com o sistema, comparando a placa com outros modelos do mercado utilizando os mesmos componentes e fazendo exatamente os mesmos testes, com exceção de overclock, que é diferente em cada placa-mãe/sistema.


CineBENCH R15
Iniciamos os testes de desempenho em aplicações com o CineBench, que testa o processador convertendo uma imagem. 


x264 Full HD Benchmark
Em um teste de conversão de vídeo Full HD, temos os seguintes resultados:


wPrime
Rodando o wPrime, teste que estressa todos os cores do processador, temos os resultados abaixo:

MaxxMEM
O aplicativo MaxxMEM serve para testar o desempenho das memórias. Os testes são do modo “copy”.

AIDA64 – Memory
Para medir o desempenho das memórias também utilizamos o aplicativo AIDA64. Abaixo estão os resultados.

3DMark
Começamos nossos testes com foco em vídeo com o 3DMark.

BioShock Infinite
Em teste de games, começamos pelo “Bioshock Infinite”, o mais recente da franquia, lançado em 2013.

Tomb Raider
Para finalizar os testes em games com o sistema utilizando uma placa de vídeo dedicada, vamos ao teste de desempenho do “Tomb Raider”.

Conclusão
A ASRock X99 Extreme4 tem conceito diferente dos modelos que analisamos anteriormente, buscando conquistar os usuÁrios que querem migrar para essa plataforma que tem como destaque o suporte a memórias DDR4 e aos novos processadores Intel Haswell-E, mas que não pretendem gastar muito, sendo ela uma das mais baratas atualmente, lançada com preço de U$240 em cenÁrio internacional, encontrada no Brasil por cerca de R$1000.

Tecnologias como suporte a 3 placas de vídeo, a nova conexão M.2 jÁ com velocidade de 32Gs/s e sistema de Áudio Purity Sound 2 estão entre os principais destaques. A ASRock ainda precisa melhorar em se tratando de sua suite de aplicativos, jÁ que suas principais concorrentes estão bem adiantadas nesse quesito.

O acabamento da placa é bom, especialmente pelo seu preço. Mas deixou a desejar quando se trata de overclock, jÁ que os dois perfis mais altos pre-programados na BIOS não conseguiram manter o sistema estÁvel, sendo necessÁrio optar por um perfil intermediÁrio, overclockando o Core i7 5960X para 4.2GHz, não é um clock baixo ou ruim para se manter diariamente, mas ficou a frustração pelos demais não estabilizarem o sistema. Com modificações nas tensões é possível subir ainda mais o clock desse processador, a X99 Extreme4 vem com 12 controladores de fases para ajudar no processo de overclock.

{galeria::asrock_x99_extreme4,Galeria da anÁlise da ASRock X99 Extreme4}

Talvez o problema da X99 Extreme4 é que mesmo com valor baixo, ela estÁ em uma plataforma onde os usuÁrios tendem a investir mais em busca de diferenciais, por pouco mais é possível encontrar uma grande quantidade de modelos como a ASUS X99-A, a Gigabyte X99 Gaming 5 ou a MSI X99S Gaming 7, modelos que possuem acabamento um pouco superior e ainda trazem SATA Express e suites de aplicativos mais completas. Modelos da série Killer me parecem opções mais interessantes quando se trata de placas X99 da empresa, como a ASRock Fatal1ty X99X Killer.

Placa-mãe tem bom acabamento, algumas das principais tecnologias da plataforma e preço bastante competitivo, mas pode não ser atrativa para quem opta por processadores bem mais caros que a plataforma LGA 1150

Prós

Bom acabamento

Componentes de alta qualidade

Suporte a memórias DDR4

Suporte a 3 placas de vídeo

Áudio Purity 2

Conexão M.2 de 32 Gb/s

Preço bastante competitivo

Contras

Sem grandes diferenciais, especialmente em se tratando de tecnologias

Desempenho ficou abaixo de modelos concorrentes quando em configuração default

Não possui suite de aplicativos a altura de marcas concorrentes

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