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AMD

ANÁLISE: MSI Radeon R7 265 OC

O chip Radeon R7 265 foi uma “resposta antecipada” da AMD ao lançamento da GTX 750Ti. Lançada em fevereiro, ela chegou com o objetivo de ser a concorrente da nova placa da Nvidia no segmento de entrada gamer, no que muitas vezes é chamado de sweet spot, algo que pode ser traduzido como “ponto ideal”. Esta é uma fatia de mercado que vem se tornando cada vez mais importante para ambas as empresas: uma placa com preço acessível mas que ainda é capaz de lidar com games em alta qualidade e resolução FullHD.

Logo, o ponto crucial deste segmento é o preço. No exterior ambas estão emparelhadas em US$ 149, e no Brasil temos novamente valores bem próximos, com ambas custando em torno de R$ 570. Para alguém que estÁ cogitando montar um computador para jogar, e não quer partir para os modelos caros das linhas mais potentes, estas placas são a opção mais interessante para jogar com boa qualidade grÁfica. 

Como uma placa da nova geração da AMD, ela vem com a arquitetura Graphic Core Next (GCN), a mesma presente nos videogames atuais, além do suporte a tecnologias da AMD, como o AMD True Audio, o monitorador e administrador de consumo de energia PowerTune e a possibilidade de combinÁ-la com outra placa através do CrossFire. Com um total de 1024 processadores Stream, ela possui 1.89 TFlops de poder de processamento e vem equipada com 2GB de memória GDDR5 em arquitetura de 256-bits. Em termos gerais, ela é bastante próxima da Radeon 7850GHz, com a mesma variante do chip, codinome Pitcairn Pro.

Fotos
Abaixo algumas fotos da placa, que apesar de possuir o mesmo tamanho do modelo referência, vem com o cooler exclusivo da MSI que promete temperaturas abaixo do modelo referência.

A placa de vídeo possui um cooler central de 100mm e traz as conexões padrões, duas DVI, uma HDMI e uma DisplayPort. Assim como demais placas com o chip Radeon R7 265, ele requer uma conexão de energia de 6 pinos, podendo funcionar em Crossfire com outra placa, seu limite para essa tecnologia.


Sistema Utilizado
Como de costume, utilizamos uma mÁquina top de linha baseada em uma mainboard ASUS Rampage IV Black Edition e processador Intel Core i7 4960X overclockado para 4.5GHz para os testes, a ideia é evitar que o sistema seja um limitador para o desempenho das placas de vídeo testadas. Abaixo, algumas fotos da placa montada no sistema:

A seguir, o menor preço encontrado de cada um dos modelos utilizados nos comparativos ou de algum modelo semelhante caso o mesmo no esteja disponível(pesquisa feita no dia 28/08/2014 no site kabum.com.br – o valor pode alterar dependendo a data da procura). Esse valor serÁ utilizado para calcular a “relação custo vs desempenho”.

GIGABYTE Radeon R9 270 OC 2GB – R$ 630
MSI Radeon R7 265 OC 2GB – R$ 570
XFX Radeon HD 7850 BE OC DD 2GB – R$ 520
XFX Radeon HD 7770 BE OC DD 1GB – R$ 440

PNY GeForce GTX 750 Ti OC 2GB – R$ 560
NVIDIA GeForce GTX 660 2GB – R$ 570

Mais abaixo detalhes da mÁquina, sistema operacional, drivers, configurações de drivers e softwares/games utilizados nos testes.

MÁquina utilizada nos testes:
– Processador Intel Core i7 4960X @ 4.5GHz
– Memórias 32 GB (4x8GB) DDR3-2400MHz Kingston HyperX Beast
– SSD Kingston HyperX 3K 480GB
– HD 2TB Sata3 Seagate Barracuda
– Fonte Cooler Master SPH 1300W
– Cooler Noctua NH-U14S

Sistema Operacional e Drivers
– Windows 8.1 Pro 64 Bits
– Intel INF 9.4.0.1027
– NVIDIA GeForce 340.52 WHQL
– AMD Catalyst 14.7 RC3

Aplicativos/Games
– 3DMark (DX11) 
– Unigine HEAVEN Benchmark 4.0 (DX11)
– Battlefield 4 (DX11)
– BioShock Infinite (DX11)
– Crysis 3 (DX11)
– GRID 2 (DX11)
– Metro: Last Light (DX11)
– Tomb Raider (DX11)

GPU-Z
Abaixo, temos a tela principal do aplicativo GPU-Z mostrando algumas das principais características técnicas da placa de vídeo.


Overclock
Fizemos o overclock mÁximo suportado pelo Catalyst, subindo o clock do GPU pata 1050MHz e as memórias para 1500MHz, ou seja, 6GHz. Ela se comportou normalmente não apresentando nenhuma instabilidade. Para quem desejar overclockar mais a placa, pode utilizar o aplicativo MSI Afterburner, um dos melhores que existe.

Temperatura
Iniciamos nossa bateria de testes com um bastante importante: a temperatura do chip, tanto em modo ocioso como em uso contínuo.

Para o teste da placa em uso, medimos o pico de temperatura durante os testes do 3DMark rodando em modo contínuo.

Consumo de Energia
Também fizemos testes de consumo de energia com todas as placas comparadas. Os testes foram feitos todos em cima da mÁquina utilizada na anÁlise, o que dÁ a noção exata do que cada VGA consome. Vale destacar que o valor é o consumo total da mÁquina e não apenas da VGA. Dessa forma, comparações com testes de outros sites podem dar resultados bem diferentes.

 

No teste de carga, rodamos o 3DMark. O aplicativo exige um pouco mais do sistema e da placa de vídeo do que grande maioria dos games.

OBS.: No teste em modo ocioso consideramos 5w como margem de erro. JÁ no teste rodando o aplicativo 3DMark 11, consideramos 15w como margem de erro, devido à grande variação que acontece testando uma mesma placa.

Testes sintéticos
Começamos pelos testes sintéticos, utilizando aplicativos específicos para medir o desempenho das placas.

3DMark (2013)

Rodamos a versão mais recente do aplicativo de testes da Futuremark, com o teste mais exigente da nova ferramenta, o Fire Strike. Abaixo os resultados:

Unigine HEAVEN Benchmark 4.0
Agora em sua nova versão, o HEAVEN 4.0 é um dos testes sintéticos mais “descolados” do momento, pois tem como objetivo mensurar a capacidade das placas 3D em suportar os principais recursos da API grÁfica DirectX 11, como é o caso do Tessellation.

O teste foi dividido em duas partes: uma sem e outra com o uso do Tessellation em modo “Extreme”, ambas a 1920×1080 com o filtro de antialiasing em 8x e anisotropic em 16X.

O primeiro teste, com o Tessellation desativado:

E o segundo com o Tessellation ativado em modo EXTREME:

Testes em games
Agora vamos ao que realmente importa, os testes de desempenho em alguns dos principais games do mercado.

Battlefield 4
“Battlefield 4” é um referencial da plataforma PC quando se trata de grÁficos de alta qualidade. O game foi todo desenvolvido sobre a Frostbite 3, nova engine da produtora DICE.

BioShock Infinite
O game “BioShock Infinite” é outro grande sucesso de crítica desenvolvido pela 2K Games, abaixo desempenho das placas comparadas rodando ele:

Crysis 3
Sendo o game “Crysis 3” um dos mais incríveis jÁ desenvolvidos quando o assunto é grÁfico, não poderíamos deixar ele de fora de nossos testes em anÁlises de placas de vídeo.

GRID 2
O game “GRID 2” jÁ não é o mais recente da série, mas utiliza a mesma engine de “GRID Autosport”, sendo uma boa referência de desempenho em games de corrida.

Metro Last Light
Outro excelente teste que exige o mÁximo das placas de vídeo é o game “Metro: Last Light” que, junto com outro, é referência de qualidade grÁfica em games para PC.

Tomb Raider
O game marca o reboot da histórica franquia de Lara Croft, desenvolvido pela Crystal Dynamics com sua engine própria, a Crystal Dynamics Engine.

Conclusão
O chip AMD Radeon R7 265 tem se mostrado um adversÁrio e tanto para a GTX 750 Ti da Nvidia, neste segmento gamer de entrada. Com preços bem próximos, na casa dos R$ 550, ambos os chips conseguem entregar uma performance suficiente para games em alta qualidade e em resolução FullHD. Para quem faz questão de colocar tudo “no talo”, porém, estes modelos não são o bastante. Para segurar uma média mais próxima dos 60 quadros por segundo, o jeito é abrir mão de alguns filtros, em nome da fluência do gameplay.

Neste modelo temos um bom serviço da MSI, que implementou um sistema de resfriamento que consegue manter as temperaturas baixas sem produzir muito ruído, tornando a MSI Radeon T7 265 OC em uma opção bastante interessante para quem quer uma boa placa com este chip grÁfico. Na hora do overclock, dÁ para tirar alguns frames a mais com o aumento de frequência, algo que aqui trouxe em torno de 10% de ganho.

Um fator positivo a favor da GTX 750 Ti é que ela não requer conector de energia, diferente da R7 265 que precisa de um conector de energia PCI-E de 6 pinos.

Preço vs Desempenho
Na hora de medir o custo x benefício, temos um equilíbrio muito próximo entre as placas de performance semelhante GTX 750Ti, R7 265 OC e a GTX 660. Fazendo a relação entre performance e o preço, a R7 265 OC também fica emparelhada com a mais potente R9 270, mostrando que o ganho de desempenho acontece em um ritmo semelhante com que o preço aumenta.

Formula do calculo:  FPS somados dos games: BF4, BioShock, Crysis3, GRID2, MLL e Tomb Raider * 100 e dividido pelo valor da placa em reais. O valor estÁ em “Sistema Utilizado”.

{galeria::msi_radeon_r7_265_oc,Galeria da anÁlise da MSI Radeon R7 265 OC}

Placa é uma ótima opção para quem não pode investir muito e não abre mão da qualidade grÁfica

Prós

Bom custo vs desempenho

Vai rodar bem a grande maioria dos games, mesmo em FullHD

Bom sistema de cooler

Contras

Ao contrario da GTX 750 Ti requer um alimentador de energia de 6 pinos

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