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Mais um game da franquia “Wolfenstein” foi lançado, e lÁ se vão 33 anos desde a primeira edição lançada em 1981. Dessa vez o game se chama “Wolfenstein: The New Order” e chega carregado de promessas.

“Wolfenstein: The New Order” é um ótimo jogo, mas abaixo do que se esperava em termos grÁficos, principalmente com o lançamento das plataformas da nova geração. O visual é apenas razoÁvel, sem maiores destaques.

Mas a alma de um game é a sua jogabilidade e, nesse ponto, “Wolfenstein: The New Order” faz bonito e traz uma das melhores jogabilidades jÁ criadas para um game de tiro em primeira pessoa. Tudo que fazia sucesso no passado estÁ presente neste game. Desde o “HUD” com números que indicam a energia do jogador até o uso de duas armas ao mesmo tempo. Nostalgia total.



Uma história baseada em um mundo paralelo


Em “Wolfenstein: The New Order” o jogador encarna William Joseph “B.J.” Blazkowicz, o mesmo personagem do primeiro game da franquia, produzido para o Apple II em 1981.

O prólogo, que é enorme, tem inicio entre 1948 e 1949 quando a Alemanha vence a Segunda Guerra Mundial. Durante essa parte do jogo, o jogador luta contra o nazismo, mas em vão. Ele é capturado pelo General nazista Wilhelm Strasse, e ainda assiste à tortura e execução de alguns amigos antes de conseguir fugir.

Na sequência, o jogo pula para 1960 quando o mundo jÁ estÁ inteiramente tomado pelo império nazista, onde a ditadura impera em todas as regiões do planeta, inclusive usando “ferramentas” sofisticadas para a época, como Cyborgues e Mechs.

Durante esse período, o jogador fica em um estado quase vegetativo em uma fazenda particular que funcionava como uma espécie de hospital. Eis que os nazistas invadem o local e executam a sangue frio todos os pacientes, e consequentemente quem tiver em seu caminho.

À partir daí, o jogador “acorda” e parte pela a Europa para vingar a morte de seus amigos e tentar acabar com o império nazista.

A história é interessante. JÁ tivemos outros jogos com exatamente a mesma história. Mas aqui hÁ um certo exagero, principalmente para a época em que se passa o game, dando a ele que dÁ um clima mais dinâmico.



Jogabilidade digna de um clÁssico


A melhor coisa de “Wolfenstein: The New Order” é a sua jogabilidade. Praticamente não hÁ defeitos. Ele manteve a clÁssica jogabilidade dos games de sucesso da iD Software, inclusive com pequenos detalhes que alguns podem não perceber, como o uso de números para mostrar a quantidade de vida e munição. Mais clÁssico do que isso, impossível!

A jogabilidade é Ágil e sem lag com respostas extremamente precisas, superando, em muito, vÁrios jogos famosos e atuais de tiro. A novidade na franquia fica na possibilidade de escolha do jogador: pode ser jogado partindo logo para o tiroteio, que faz com que a jogatina seja dinâmica do início ao fim; ou pode ser jogado de forma mais “stealth”, ou seja, indo devagar e eliminando os inimigos um a um furtivamente.

Seja qual for a maneira de jogar, o game ainda traz vÁrias cenas de combate frenético com ação intensa e cinematogrÁfica.


A Machine Games pensou em tudo, e para agradar aos fãs, que idolatram o jogo desde os primórdios da era PC com “Wolfesntein 3D”, a emrpesa adicionou o uso de duas armas ao mesmo tempo. Podendo ser duas pistolas ou duas metralhadoras, o fato é que implementar isso no jogo traz uma sensação ímpar de nostalgia.



Textura nem sempre é tudo


O visual de “Wolfenstein: The New Order” é um caso à parte. Se por um lado ele usa texturas de baixíssima qualidade na maioria das vezes, por outro a ambientação é bem interessante. O fato é que, no geral, os grÁficos são bem abaixo do esperado, principalmente para um game famoso que prometia um visual estarrecedor e, consequentemente, “next-gen”.

A engine padece do mesmo problema do antigo “RAGE”, de 2011, que usa a mesma iD Tech 5: conforme o jogador vira de forma rÁpida, aparecem falhas no visual como se ainda tivessem sendo carregadas. Dura apenas uma fração de segundo, mas é bem visível em algumas circunstancias. Obviamente que isso não atrapalha em nada a jogatina, mas os jogadores aficionados por grÁficos vão ficar irritados devido ao problema ser antigo e até hoje não ter uma solução definitiva.


A variação de cenÁrios é imensa, e o curioso é que alguns deles possuem uma qualidade bem superior a outros. Passa a impressão de que alguns foram feitos às pressas, enquanto outros foram bem mais trabalhados.

As animações são a melhor parte do grÁfico de “Wolfenstein: The New Order”. São recriadas com maestria, tanto nas cenas de corte quanto na jogatina. Desde os inimigos humanos, os robôs gigantescos, os cães cyborgues e até mesmo os NPC's com quem o jogador se depara durante o jogo, são bem realistas na questão de movimentação e reação.


O jogo possui algumas configurações grÁficas modernas como Depth of Field e Screen-Space Reflections, mas parecem ter sido mal implementadas. Acontece que a alteração dessas configurações não muda muita coisa no jogo, ficando basicamente com o mesmo visual de antes. Curiosamente, uma das opções grÁficas é raramente usada hoje em dia. Trata-se da compressão de textura (VT Compress), que faz o jogo rodar mais rÁpido em mÁquinas menos potentes. Ao desabilitar esta opção, as texturas melhoram um pouco, mas ainda assim não convence.

As dublagens são ótimas. Combinam com os personagens e hÁ o uso de sotaques locais, criando uma imersão maior. Os efeitos sonoros são dignos de games de tiro clÁssicos, com qualidade acima da média principalmente em meio a tiroteios e explosões, com o Áudio sempre cristalino.



Conclusão


“Wolfenstein: The New Order” chegou com a promessa de ser um dos melhores jogos da franquia e com um visual digno da nova geração. O visual prometido ele não tem, ficou aquém do esperado.

O jogo usa e abusa da clÁssica jogabilidade de games de FPS. Permite ao jogador escolher a forma de jogar, e ainda possui cenas dignas de produções cinematogrÁficas, se tornando um dos melhores games da franquia.

Embora não tenha um visual da nova geração, para quem gosta de jogos clÁssicos de tiro em primeira pessoa, “Wolfenstein: The New Order” é imperdível.


Prós

Jogabilidade clÁssica estÁ de volta

CenÁrios variados

Cenas cinematogrÁficas

Uso de duas armas simultaneamente

Pode ser jogado freneticamente ou de forma furtiva

Contras

Texturas poderiam ser bem melhores

Sem multiplayer

50Gb de espaço no HD


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