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ANÁLISE: XFX Radeon R9 280X Black Edition

Recebemos da XFX seu modelo topo de linha com chip AMD Radeon R9 280X, a XFX Radeon R9 280X Black Edition Double Dissipation, que entre os destaques tem visual muito bonito e refinado, sistema de resfriamento Double Dissipation com dois FANs de 100mm e voltagem desbloqueada, vindo ainda com clocks mais altos que o modelo referência, 1080MHz (80MHz acima da referência) no core e 6800MHz (800MHz acima da referência) nas memórias.

A nova geração de GPUs da AMD chegou com uma grande mudança em seu sistema de nomenclatura. Em vez de se chamar Radeon 9000, a nova família veio com o controverso nome de Rx 2y0z. De forma bem simples, o “x” indica o segmento (9 para o alto desempenho/intermediÁrio de alto desempenho/intermediÁrio; e 7 para intermediÁrio de baixo custo/entrada). JÁ o “y” serva para diferenciar os modelos do mesmo segmento,  onde o número maior aponta a placa mais poderosa sobre aquela com número menor). Finalmente o “z” (no caso, representado pela letra “X”) caracteriza que o modelo em questão é mais poderosa que outro de mesmo segmento e numeração, sem o “X”.

 

É bom que  se  esclareça que a R9 280X nada mais é do que uma versão rebatizada da Radeon HD 7970 GHz Edition, com chip Tahiti, 2048 processadores grÁficos (stream processors), 128 unidades de texturização de memória (TMU), 32 unidades de operações de rasterização (ROP) e 3GB de memória GDDR5 com interface de 384 bits. As novidades ficam por conta de clocks mais generosos, além do suporte de algumas tecnologias adicionais.

Por outro lado, enquanto sua “irmã mais velha” estava posicionada como uma placa topo de linha, custando na época de seu lançamento US$549, os modelos de referência da R9 280X chegam com o status de VGA intermediÁria de alto desempenho, com um custo-benefício muito mais atraente: US$299.

XFX Radeon R9 280X Black Edition tem preço sugerido de U$309,99 em cenÁrio internacional, isto é, US$ 10 a mais do que o modelo padrão. Trata-se de um valor excepcional por uma VGA com tantos diferenciais. 

Tecnologias

Abaixo as principais tecnologias da XFX Radeon R9 280X, entre elas as que a diferencial de modelos concorrentes.

 

 

Duratec Professional Grade
A introdução dos padrões de tecnologia Duratec Professional Grade pela XFX traz componentes de alta qualidade como capacitores sólidos, bobina com núcleo de ferrite, fans “dust-free” com certificação IP-5X e design exclusivo da XFX, que, segundo a empresa, proporciona melhor fluxo de ar.

 

 

Multi-monitores com 3D estereoscópico e resolução Ultra HD 4K
Além de permitir a jÁ conhecida conexão com até 3 monitores, a GPU também possibilita 3D estereoscópico ativo e passivo, com suporte a resoluções de até 4096 x 2160.

 

 

Suporte a DirectX 11.2 e Tessellation até 4 vezes mais rÁpida
Suporte total aos Microsoft DirectX 11.2, com renderização Tessellation até 4 vezes mais rÁpida, e carregamento dinâmico de textura virtual, que proporciona um melhor desempenho em relação a produtos anteriores. Também inclui a Mantle, Multi-Sample Anti-Aliasing (MSAA) de até 24x, HBAO, Shader Model 5.0, suporte a DirectCompute 11 e OpenGL 4.3, e compressão de textura HDR.

 

 

Mantle e arquitetura GCN de 2ª geração
A arquitetura Graphics Core Next (GCN) de 2ª geração para processadores grÁficos AMD traz melhor desempenho e eficiência energética. JÁ a Mantle trabalha com games como “Battlefield 4” para que eles dialoguem nativamente com a GCN, melhorando o desempenho, e utilizando ao mÁximo a capacidade das GPUs AMD.

 

 

Para conferir as especificações completas da placa de vídeo, acesse o site da XFX.

 

Fotos


A placa tem visual muito refinado, uma das mais bonitas com esse chip. AliÁs, outros modelos da empresa utilizam o mesmo sistema de cooler e, consequentemente, são praticamente iguais esse modelo no que diz respeito à parte visual.

 

Assim como na geração passada, a XFX implementou o sistema Double Dissipation, no caso da nova geração, com dois FANs de 100mm.

Diferente do modelo referência, o modelo analisado possui duas conexões DVI, duas mini DisplayPort e uma HDMI( a referência possui duas DVI, uma DP e uma HDMI), possibilitando conectar cinco monitores simultaneamente. Ela segue o padrão de conectores de força de outros modelos, com dois conectores, um de oito e outro de seis pinos. Diferente dos modelos da Asus, ela tem a presilha virada para o cooler e não para fora, dessa forma dificulta a remoção dos cabos de força, não é um grande problema, mas é um detalhe que incomoda quem mexe bastante no sistema, como em nosso caso.

Agora algumas fotos comparando a placa analisada com a ASUS Radeon R9 280X DirectCU II TOP, um dos melhores modelos do mercado com esse chip.

Como de costume, utilizamos uma mÁquina top de linha baseada em uma mainboard ASUS Rampage IV Extreme e processador Intel Core i7 3960X overclockado para 4.6GHz para os testes. Abaixo, algumas fotos da placa montada no sistema:

A seguir, o menor preço encontrado de cada um dos modelos utilizados nos comparativos (pesquisa feita no dia 20/11/2013 no site newegg.com), detalhes da mÁquina, sistema operacional, drivers, configurações de drivers e softwares/games utilizados nos testes.

– XFX Radeon R9 280X Black Edition – US309,99
– ASUS Radeon R9 280X DirectCU II TOP – US309,99
– AMD Radeon R9 280X – US299,99
– AMD Radeon HD 7970 GHz Edition – US$314,99
– AMD Radeon HD 7970 – US$299,99

 

– ASUS GTX 780 DirectCU II OC – US$519,99
– NVIDIA GeForce GTX 780 – US$509,99
– NVIDIA GeForce GTX 770 – US$329,99

 

 

MÁquina utilizada nos testes:
– Mainboard ASUS Rampage IV Extreme
– Processador Intel Core i7 3960X @ 4.6GHz
– Memórias 32 GB DDR3-1866MHz Patriot Viper III Black
– SSD Intel 330 Series 180GB
– HD 2TB Sata3 Western Digital Black
– Fonte Cooler Master Silent Pro Hybrid 1300w

 

 

Sistema Operacional e Drivers
– Windows 7 64 Bits 
– Intel INF 9.3.0.1020
– AMD Catalyst 13.11 Beta 9.2
– NVIDIA GeForce 331.65

 

 

Configurações de Drivers
3DMark 
– Anisotropic filtering: OFF 
– Antialiasing – mode: OFF 
– Vertical sync: OFF 
– Demais opções em Default

 

 

Games: 
– Anisotropic filtering: Variado através do game testado 
– Antialiasing – mode: Variado através do game testado 
– Texture filtering: High-Quality 
– Vertical sync: OFF 
– Demais opções em Default 
 
Aplicativos/Games
– 3DMark 11 (DX11) 
– 3DMark (DX11) 
– Unigine HEAVEN Benchmark 4.0 (DX11)
– Unigine Valley Benchmark 1.0 (DX11)

 

 

– Aliens vs Predator (DX11)
– Battlefield 4 (DX11)
– BioShock Infinite (DX11)
– Crysis 3 (DX11)
– F1 2012 (DX11)
– Metro: Last Light (DX11)
– Tomb Raider (DX11)

 

 

GPU-Z
Abaixo, temos a tela principal do aplicativo GPU-Z mostrando algumas das principais características técnicas da XFX Radeon R9 280X Black Edition, que tem clock acima de modelos referência, jÁ overclockada de fÁbrica. Vale destacar que a placa ficou trabalhando a todo momento em 1080MHz, mesmo em modo ocioso.

 

Na tela do GPU-Z fica bem evidenciado que a placa é uma 7970 GHz Edition, afinal o próprio aplicativo mostra os clocks padrões(default) dessa placa logo abaixo do clock ativos.

Outro detalhe é que o clock das memórias informado pelo GPU-Z é 100MHz superior ao informado pela XFX, que seria de 1600MHz, consequentemente 6400MHz. Reviews internacionais desse mesmo modelo mostram inclusive clock diferente no core. Pode ter acontecido da XFX enviar placas em primeira mão para os meios de comunicação sem que as mesmas estivessem com a versão final da BIOS.

 

Temperatura
Iniciamos nossa bateria de testes com um bastante importante: a temperatura do chip, tanto em modo ocioso como em uso contínuo.

 

Para o teste da placa em uso, medimos o pico de temperatura durante os testes do 3DMark 11 rodando em modo contínuo.

 

Consumo de Energia
Também fizemos testes de consumo de energia com todas as placas comparadas. Os testes foram feitos todos em cima da mÁquina utilizada na review, o que dÁ a noção exata do que cada VGA consome. Vale destacar que o valor é o consumo total da mÁquina e não apenas da VGA. Dessa forma, comparações com testes de outros sites podem dar resultados bem diferentes.

 

 

No teste de carga, rodamos o 3DMark 11. O aplicativo exige um pouco mais do sistema e da placa de vídeo do que grande maioria dos games.

OBS.: No teste em modo ocioso consideramos 5w como margem de erro. JÁ no teste rodando o aplicativo 3DMark 11, consideramos 15w como margem de erro, devido à grande variação que acontece testando uma mesma placa.

 

 

3DMark 11
Começamos os testes com os benchmarks da Futuremark utilizando a ferramenta 3DMark 11, um dos mais utilizados no mundo para medir desempenho de placas de vídeo.

 

 

 

3DMark (2013)
Mudando para a versão mais recente, rodamos o teste mais exigente da nova ferramenta, o Fire Strike. Abaixo os resultados:

 

 

Unigine HEAVEN Benchmark 4.0
Agora em sua nova versão, o HEAVEN 4.0 é um dos testes sintéticos mais “descolados” do momento, pois tem como objetivo mensurar a capacidade das placas 3D em suportar os principais recursos da API grÁfica DirectX 11, como é o caso do Tessellation.

 

O teste foi dividido em duas partes: uma sem e outra com o uso do Tessellation em modo “extreme”, ambas a 1920×1080 com o filtro de antialiasing em 8x e anisotropic em 16X.

O primeiro teste, com o Tessellation desativado:

E o segundo com o Tessellation ativado em modo EXTREME:

 

Unigine Valley Benchmark 1.0
Esse é outro benchmark sintético da Unigine, sendo o mais recente e que traz um cenÁrio bem diferente do anterior, mas também com belos efeitos.

 

 

Aliens vs Predator
Começamos os testes em jogos com “Aliens vs Predator”, game que traz o suporte ao DX11 e que foi muito bem recebido pelo público e crítica. Para os testes com este jogo utilizamos a ferramenta “Adrenaline Aliens vs Predator Benchmark Tool”.

 

Battlefield 4
Um dos maiores lançamentos de 2013, “Battlefield 4” é um referencial da plataforma PC quando se trata de grÁficos de alta qualidade. O game foi todo desenvolvido sobre a Frostbite 3, nova engine da produtora DICE.

 

BioShock Infinite
O game “BioShock Infinite” é um grande sucesso de crítica (inclusive aqui no Adrenaline) desenvolvido pela 2K Games. Para os testes com este jogo utilizamos a ferramenta “Adrenaline Action Benchmark Tool”.

 

 

Crysis 3
Sendo o game “Crysis 3” um dos mais incríveis jÁ desenvolvidos quando o assunto é grÁfico, não poderiamos deixar ele de fora de nossos testes em anÁlises de placas de vídeo.

 

OBS.: Game ou drivers geram limitação no desempenho de algumas placas ao atingir mais de 90FPS.

 

F1 2012
“F1 2012” traz o que existe de melhor em tecnologia da API DirectX 11. Os testes com o game foram feitos utilizando a ferramenta Adrenaline Racing Benchmark Tool.

 

OBS.: Game ou drivers geram limitação no desempenho de algumas placas e de combinações com múltiplas placas de vídeo.

 

Metro Last Light
Outro excelente teste que exige o mÁximo das placas de vídeo é o game “Metro: Last Light”, sendo junto com “Crysis 3”, referência de qualidade grÁfica em games para PC.

 

 

Tomb Raider
O game marca o reboot da histórica franquia de Lara Croft, desenvolvido pela Crystal Dynamics com sua engine própria, a Crystal Dynamics Engine. Para os testes com este jogo utilizamos a ferramenta “Adrenaline Action Benchmark Tool”.

 

A XFX Radeon R9 280X Black Edition é um dos modelos com o clock mais alto do mercado, 80MHz acima do referência, mas sabemos que esse chip pode ir bem além, especialmente se o projeto da placa facilitar. Como vimos na review da 280X DirectCU II TOP da Asus, a placa alcançou 1170MHz, clock bastante alto, 17% acima do clock referência de uma 280X, mas essa placa da XFX infelizmente não tem o mesmo potencial de overclock.

Mesmo sendo uma placa diferenciada, inclusive com voltagem desbloqueada para facilitar overclock, seu comportamento foi instÁvel e não conseguiu chegar nem perto do overclock que a placa da Asus alcançou. Conseguimos estabilizar o core em 1125MHz, qualquer clock acima disso a placa ficava instÁvel ou artefatos começavam a aparecer nos testes. As memórias subimos para 6900MHz, também um pouco abaixo do over feito com a 280X DirectCU II TOP.

Abaixo a tela do GPU-Z com detalhes da placa overclockada. Como jÁ destacamos, esse modelo tem clocks bem estranhos, algumas reviews internacionais mostram clocks diferentes, mesmo que em teoria sejam do mesmo modelo que analisamos.

 

Temperatura
A temperatura quando overclockada ficou igual a da placa com seus clocks padrões, bastante alta.

 

 

Consumo de Energia
Abaixo, os testes de consumo de energia do sistema quando overclockamos a placa.

 

 

3DMark 11
Começamos os testes de desempenho sobre o 3DMark 11, confiram abaixo o desempenho:

 

 

Aliens vs Predator
Dando sequência nos testes, agora é a vez do Aliens vs Predator.

 

 

BioShock Infinite
JÁ com o BioShock Infinite, game de FPS lançado em 2013 o comportamento em overclock foi o seguinte:

 

 

Tomb Raider
O game Tomb Raider é outro lançado esse ano que apresenta bons grÁficos. Abaixo, o desempenho sobre ele.

 

A XFX fez um excelente trabalho com a sua versão Black Edition Double Dissipation da Radeon R9 280X, ao oferecer ao mercado um produto bastante elegante e arrojado, sem abrir mão da eficiência no desempenho. A placa, portanto, rompe a “ditadura” das placas gamers com visual pra lÁ de “ousado”, com cores berrantes e designs mais parecidos com naves futuristas, chegando algumas vezes a ter gosto duvidoso.

Os clocks turbinados de fÁbrica, além da presença de um eficiente e refinado sistema de refrigeração e componentes de alto padrão, são diferenciais que tornam a XFX Radeon R9 280X Black Edition uma das opções mais atraentes do mercado, com preço apenas US$ 10 acima do valor de uma R9 280X de referência da AMD, mesmo valor da DirectCU II TOP da Asus que analisamos a algumas semanas atrÁs.

A placa mostrou fôlego mais do que suficiente para rodar os games mais pesados do mercado em alta qualidade e com jogabilidade bastante fluída. O desempenho, por se tratar de um modelo overclockado, a colocou a frente de uma Radeon HD 7970 GHz Edition, coisa que um modelo referência não consegue fazer. Isso só foi possível, claro, em virtude dos clocks jÁ turbinados de fÁbrica. Curiosamente ela ficou atrÁs da placa da Asus, que possui clocks mais baixos. Pode ser que o modelo enviado para nós não tenha a versão final da BIOS, jÁ que foi enviado antes do que as versões comerciais. Levantamos essa teoria pela diferença dela frente a reviews internacionais em teoria da mesma placa, mas com clocks diferentes.

Apesar do sistema de cooler eficiente, e de componente da mais alta qualidade, a placa da XFX não conseguiu atingir o mesmo patamar de overclock que a concorrente da ASUS (1125MHz vs. 1170MHz na GPU, e 6.9GHz vs. 7.0GHz), um detalhe importante jÁ que ambos os modelos possuem mesmo valor.

Em se tratando de tecnologias, a XFX R9 280X Black Edition traz tudo que temos de melhor no mercado, como é o caso do Mantle e do DirectX 11.2, além do robusto suporte ao Tessellation.

{galeria::xfx_radeon_r9_280x_dd_boost,Galeria da anÁlise da XFX Radeon R9 280X Double Dissipation}

XFX Radeon R9 280X Black Edition Double Dissipation prova que uma VGA pode ser arrojada e com alto desempenho, mantendo o design bastante elegante e bonito. Trata-se de uma das opções mais atrativas do mercado.

Prós

Preço muito competitivo para o segmento;

Design sóbrio e elegante, com ótimo acabamento;

Sistema de refrigeração bastante silencioso e eficiente;

Bom overclock de fÁbrica;

Mais rÁpida que uma 7970GHz Edition;

Suporte ao que existe de melhor em tecnologias;

GPU Boost 2.0 adiciona novas funcionalidades de overclock;

3GB de memória VRAM GDDR5 com bus de 384 bits;

Custa apenas US$10 a mais que modelos referência.

Contras

É praticamente uma Radeon HD 7970 GHz Edition renomeada;

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