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Introdução

Deadpool é um game de ação baseado em um anti-herói da Marvel não muito popular, que surgiu em 1991 como vilão na revista “Os Novos Mutantes” número 98. Por ser baseado em um personagem quase desconhecido do grande público, o game teria que arrumar outra forma de chamar atenção. Mas não conseguiu.

Deadpool é apenas um game genérico, apesar de ser bonito em vÁrios momentos. Peca por trazer uma jogabilidade simplória no estilo hack and slash, sem inovações, e que tenta imitar games consagrados.

Como o jogo não possui legendas em Português – que estÁ na moda -, fica difícil da maioria das pessoas assimilarem as tiradas do anti-herói e entender quem de fato é Deadpool, e ainda qual o propósito do game.


História

A história de Deadpool é a mais non sense jÁ vista em um jogo. É tão surreal que chega a ser divertida.

Depois de uma breve explicação de como surgiu o anti-herói, Deadpool, cujo nome real é Wade Wilson, quer criar seu próprio jogo. Para isso ele “sequestra” os produtores da High Moon Studios para obrigÁ-los a produzir o “melhor jogo jÁ criado”, como ele mesmo diz.

A partir daí começa a aventura do debochado personagem que, inclusive, tem participações especiais de outros personagens da Marvel como Wolverine, Cable, Psylocke, Vampira e Sinistro. AliÁs, a aparição de Wolverine na história chega a ser patética e pode irritar os fãs do herói.

Para quem não sabe, o personagem Deadpool surgiu da mesma forma que Wolverine: através do Projeto X. Porém, para Deadpool tudo deu errado e ele acabou ficando totalmente desfigurado, como se tivesse sofrido uma queimadura grave no corpo todo – por isso usa a roupa especial. Além disso, os problemas que ocorreram durante o Projeto X fizeram com que ele ficasse com algumas sequelas mentais como retardo, demência e uma instabilidade perigosa.


Jogabilidade

No início é bem provÁvel que você vÁ adorar a jogabilidade de Deadpool. É Ágil, dinâmica, intuitiva, com movimentos curiosos como teletransporte, possibilidade de uso de armas e combos divertidos.

Tudo de bom que o game possui na sua jogabilidade foi dito no parÁgrafo acima. Acontece que à primeira vista tudo parece lindo e maravilhoso, gostoso de se jogar. O problema é que depois de meia hora a coisa se torna tão repetitiva e por vezes chata, que pode fazer muitas pessoas desistirem do jogo.

As fases são grandes, parecem não ter fim, e o jogador nunca sabe quando ela termina e “se” ela termina. É confuso, em alguns momentos os inimigos aparecem do nada como se fosse um script que diz que sempre que você passar por tal local, tantos inimigos estarão lÁ, não importa o que você tenha feito antes.


Como dito logo no início, o jogo possui armas como pistolas, metralhadoras e lança foguetes. Além disso, possui habilidades e golpes especiais. Mas para conseguir usar isso o jogador tem que comprar os itens e/ou fazer upgrades. Para isso tem que recolher uma espécie de moeda durante todo o jogo. O problema é que são poucas moedas e os valores dos itens, sejam armas ou upgrades, são altíssimos.

Para quem gosta de sair detonando todos sem nenhum compromisso, vai gostar de Deadpool porque o jogo é exatamente isso, no estilo hack and slash. Aqui não hÁ nenhuma opção mais estratégica, ou que precise ser calculada. Nem mesmo o “apertar dos botões” para usar os golpes, precisa ser pensado. Basta o jogador apertar sem parar, de qualquer jeito, em qualquer ordem, que ele jÁ derrota os inimigos. Claro que se o jogador quiser executar combos basta seguir a ordem dos comandos, que são bem simples.


No geral, a parte de combate bÁsico de Deadpool se assemelha a jogos como o do Batman e Spiderman, mas sem inovações. Ou seja, tudo que hÁ aqui, jÁ foi visto em outros jogos. Não que isso seja ruim, mas poderia ser muito melhor e inovadora.

Uma curiosidade: assim como nos quadrinhos, Deadpool fala o tempo todo com o jogador, e além disso, algumas pessoas respondem como se tivesse assistindo o jogo, tudo dentro da cabeça dele. Além disso, em alguns momentos ele fala com o próprio dublador de Deadpool e os produtores do game. Chega a ser surreal!


GrÁficos

À primeira vista, os grÁficos de Deadpool são a melhor coisa do game. Tudo é muito caprichado, desde as animações, texturização, efeitos de iluminação, ambientação, efeitos de shadders, de fumaça e outras coisas mais. Pode-se dizer que o visual geral de Deadpool é compatível com games top de linha.

Duas coisas se destacam bastante na parte grÁfica: a textura, principalmente em Deadpool que parece usar uma roupa realmente de couro, e as animações por vezes engraçadíssimas do herói.


Bom, agora tem o lado ruim. Apesar de no geral o jogo se sair bem na parte grÁfica, em vÁrias fases a coisa beira o ridículo. Chega a ser gritante a diferença entre os cenÁrios de algumas fases do game, a ponto de se imaginar que não foram terminadas, ou que foram apressadas e feitas de qualquer jeito. Por exemplo, tem algumas fases que é tudo muito quadrado, desde escombros até pedaços de Árvores. Realmente feio, e que destoa de todo o resto.

As animações são bacanas, bem reproduzidas. Mas isso apenas com Deadpool. AliÁs, fica claro que apenas o personagem principal teve um cuidado maior na sua criação. JÁ os inimigos são simples, repetitivos, mesmas animações sempre e sem muito detalhe no que diz respeito as texturas.


Áudio

Aqui acontece algo curioso: os jogos baseados em super-heróis tendem a ter um som “mais sério” e realístico, normalmente baseado nos filmes jÁ produzidos dos heróis.

Em Deadpool acontece ao contrÁrio. Ou seja, como não hÁ filmes do personagem, o som foi criado tentando imaginar como seria nas histórias em quadrinhos. Alguém lembra do antigo seriado do Batman dos anos 60? Pois é! Alguns sons característicos dessa série foram reproduzidos ou, pelo menos, serviram de inspiração para alguns sons de Deadpool. Ao usar determinados combos ou golpes especiais, eis que surge o som de um “POOOOWW”, ou um “TCHÃÃÔ.

Como Deadpool é um jogo fora do padrões, cheio de malícia, humor negro e deboches, essa opção de usar um Áudio mais puxado para o cômico, caiu como uma luva. Apesar da sacada ser interessante, em vÁrios momentos hÁ repetições de som, ou seja, não hÁ muita variedade. E isso se torna bem chato depois de algum tempo.

Além disso, Deadpool não para de falar um segundo se quer. O tempo todo ele debocha e faz piadas, por diversas vezes grotescas. Como novidade é engraçado, mas chega um ponto que passa a irritar as tiradas do anti-herói.


Conclusão

O game Deadpool, apesar de ser baseado em um personagem não muito conhecido, tinha potencial para se tornar um jogo de referência, assim como é a franquia Batman. Mas peca por tentar copiar outros jogos e, assim, acaba se tornando algo genérico.

Ele tem suas qualidades, principalmente na parte visual que por vezes é bem bonito, mas no geral acaba se tornando um jogo comum, sem inovações, quase que descartÁvel.

HÁ ainda um agravante do personagem Deadpool não ser tão popular quanto outros personagens dos quadrinhos, e isso pode afastar muita gente. JÁ quem for fã do “debochado” anti-herói, vai aproveitar mais o game.

Prós

Humor afiado de Deadpool

Presença de outros personagens da Marvel

Visual ótimo em alguns momentos

Jogabilidade simples

Contras

Jogabilidade simples para quem queria algo diferente

São tantas piadas que as vezes irrita

Jogo genérico

Personagem desconhecido do grande público

 


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