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Bioshock Infinite finalmente chegou! E veio, literalmente, arrebentando com tudo, arrancando elogios nos quatro cantos do planeta. Seja pela qualidade esplendorosa, quanto pela jogabilidade exemplar e um enredo que mescla ideias fantasiosas como uma cidade flutuante, com situações tristes mas reais como intolerância racial, guerra civil e conflitos armados.

Bioshock Infinite ficarÁ marcado na história dos videogames como algo que, se bem produzido, dÁ muito certo. Pode-se dizer que a história dos jogos eletrônicos se divide entre antes e depois de Bioshock Infinite.



O início de Bioshock Infinite é bem curioso. O jogador chega em um Farol, mas desta vez de uma forma calma sem o acidente que marca o inicio do primeiro game da franquia. Pois é! O início é bem parecido com o primeiro game, mas ao invés do jogador ir pro fundo do mar, ele vai literalmente para o céu até chegar em uma cidade chamada Columbia, onde cada construção, cada prédio, flutua por entre as nuvens e são unidas por pontes elevadiças.


Bom, o jogo é ambientado em 1912 e o jogador encarna Booker DeWitt, um ex-agente do governo americano, com o o objetivo principal de resgatar uma garota chamada Elizabeth que é usada como cobaia em uma experiência no mínimo esquisita.


O problema é que o jogador é um “estranho no ninho”, ou seja, um desconhecido. E alguns moradores de Columbia não gostam de ter pessoas desconhecidas andando pela cidade. E isso é o estopim para o início de uma Guerra Civil entre grupos nacionalistas, religiosos e puritanos.

Dentre todos os Bioshocks, essa história é a mais consistente e também a mais convincente, claro, tirando o fato da cidade ser flutuante. A qualidade do enredo acaba se tornando algo bem atual, fazendo lembrar alguns conflitos étnicos e religiosos que andam acontecendo em alguns países.


A clÁssica e marcante jogabilidade da franquia Bioshock parece intacta aqui. Obviamente que hÁ melhorias, mas a base foi toda mantida, principalmente na quesito upgrade que antes era baseada em Plasmids e agora é Vigors, uma espécie de “bebida tecnológica” que dÁ diversos poderes à Booker DeWitt.

Falando nos poderes, alguns são bem legais como a possibilidade de controlar mÁquinas como, por exemplo, os turrets e assim deixar que ele faça o seu trabalho detonando todos os inimigos em sua volta. Outro poder, esse um pouco mais original, é usar Corvos para atacar um inimigo fazendo com que ele seja praticamente comido vivo em uma cena grotesca. Existem muitos outros como lançar bolas de fogo e usar Água para puxar e lançar inimigos.


A jogabilidade de Bioshock: Infinite traz alguns detalhes interessantes como a possibilidade de se engatar em trilhos através de uma garra e assim “voar” entre os locais de Columbia. Essa mesma garra serve também para lançar um gancho em determinados locais e assim pular grandes distâncias.

Ultimamente muitos jogos têm recebido reclamações sobre a facilidade de se achar e executar os objetivos. Principalmente aqueles que colocam avisos gigantescos no próprio cenÁrio mostrando o local exato para onde o jogador deve ir.  Em Bioshock: Infinite isso não acontece. Muito pelo contrÁrio! Embora exista uma maneira de saber onde deva ir, ativando uma seta hologrÁfica no chão, ela não ajuda muito. Na maioria das vezes ela só mostra a direção, e o jogador tem que se virar para chegar no local do objetivo. Em um determinado momento, o jogador tem que ir para um local onde simplesmente não hÁ um caminho visível, mesmo com a seta apontando para ele. Ou seja, o jogador tem que descobrir como chegar naquele local, seja por meio de trilhos ou pulando ou ainda por outras passagens secretas.

Bioshock: Infinite possui inúmeras armas, que variam de pistolas comuns, metralhadoras, rifles, lança mísseis, escopetas e etc. Cada arma possui características próprias, e dependendo da situação, nem sempre a arma mais poderosa é a melhor. A jogabilidade em meio a tiroteios intensos e frenéticos é ótima, sendo mantidas as características clÁssicas dos melhores jogos de tiro do mercado. Precisão na mira, o coice das armas, a rapidez para se esquivar, o realismo na recarga e os obstÁculos que são criados com o impacto das balas, são características marcantes de um bom jogo, e Bioshock: Infinite tem isso.

Guardem este nome: Bioshock: Infinite! É um jogo para ficar marcado na história como o mais belo jÁ produzido.

Quem gosta de jogos eletrônicos para PC sempre esperou por este momento, quando um jogo faria jus a todo investimento gasto em sua mÁquina. Bioshock Infinite é este jogo.

A qualidade grÁfica jÁ começa pelas inúmeras opções de configuração, ideais para aqueles que gostam de configurar tudo que uma VGA possui.  De texturas à iluminação, passando por efeitos especiais e fumaças volumétricas. Tudo pode ser alterado ao gosto do jogador, e claro, dependendo da sua mÁquina.

A Direção de Arte de Bioshock Infinite é a mais notória jÁ vista em um game, sem sombras de dúvidas. Desde os traços da arquiteturas, as roupas das pessoas, as reações dos personagens, a música ambiente, tudo foi pensado com maestria nos mínimos detalhes. DÁ gosto parar de jogar apenas para ficar apreciando cada canto do cenÁrio.


Se jÁ não bastante, o game é totalmente traduzido na sua parte textual. Para se ter uma ideia da dedicação da equipe de produção do game, absolutamente tudo no cenÁrio foi traduzido. Se por acaso você se deparar com uma placa texturizada com escrita em Inglês, imediatamente aparece a tradução na tela. Ou seja, nada fica sem tradução no game.

As animações de Bioshock: Infinite são impecÁveis, recriadas nos mínimos detalhes, desde as nuances de uma menina inocente até a brutalidade de um marmanjo mal encarado. Reparem nos detalhes e reações das pessoas em uma praia artificial, onde existem desde crianças brincando na areia, até rapazes paquerando as garotas e ainda pessoas fazendo poses para tirar fotos. Aqui não existe animação repetida, e isso é de se louvar!

Mas o que mais chama atenção é Elizabeth, justamente a vítima e protagonista do game, que a partir de um certo momento estarÁ sempre ao lado do jogador, ajudando-o em tudo. A delicadeza, a sutileza do olhar, dos trejeitos, as animações criadas para ela e a inteligência artificial fazem com que Elizabeth seja a personagem mais carismÁtica e charmosa que jÁ surgiu em um game. Impossível não se apaixonar por ela, e embarcar de verdade na sua relação com Booker DeWitt. Não serÁ surpresa se em breve ela ganhar seu próprio game.


Para fazer a review, o jogo rodou em sua total qualidade e foi usada uma maquina com processador i7 3.8GHz, uma VGA NVIDIA GTX 560Ti e 16Gb de RAM. Não houve nenhum problema de performance, se mantendo estÁvel o tempo todo, tanto em ambientes abertos quanto em fechados.


A qualidade do som de Bioshock jÁ é uma marca registrada da franquia, não só pela qualidade sonora, mas também pelas músicas originais criadas para o game. Em Bioshock: Infinite a regra continua, mas com alguns toques extras, principalmente pela nova ambientação do game e pela trilha original totalmente nova.


Os efeitos sonoros estão acima da média, desde o som de cada tiro disparado, o som do impactos das balas, o som do vento – até porque estamos no céu, e principalmente as dublagens que caem como uma luva, combinando com cada personagem do game.

Mas o grande destaque, sem sombra de dúvidas, é a Trilha Sonora Original criada por Garry Schyman, o mesmo dos games anteriores, e por Ken Levine, Cofundador e Diretor Criativo da Irrational Games, que compôs a música de introdução.


A qualidade das composições é maravilhosa, tanto na questão dos arranjos quanto na pureza sonora de cada faixa, que faz com que o jogador realmente se emocione durante o jogo. Confira um vídeo com todas as faixas e ainda a lista completa delas:

YouTube video

  1. Introduction  (K. Levine)
    • Performed by Oliver Vaquer, Jennifer Hale, Troy Baker
  2. Welcome to Columbia  (G. Schyman, J. Bonney)
  3. Will The Circle Be Unbroken – choral version  (A. Habershon, C. Gabriel)
    • Arranged by Marc Lacuesta
    • Maureen Murphy – vocal soloist
  4. Lighter Than Air  (G.Schyman)
  5. Lutece  (G. Schyman)
  6. The Battle For Columbia I  (G. Schyman, J. Bonney)
  7. The Girl In The Tower  (G.Schyman)
  8. Elizabeth  (G.Schyman)
  9. The Songbird  (G. Schyman)
  10. Rory O’More/Saddle The Pony  (S. Lover/anon.)
    • Rodney Miller – fiddle
    • Elvie Miller – piano, accordion
    • David Porter – guitar
  11. The Battle For Columbia II  (G. Schyman)
  12. The Readiness Is All  (K. Levine, J. Bonney)
  13. Lions Walk With Lions  (G. Schyman)
  14. Will The Circle Be Unbroken  (A. Habershon, C. Gabriel)
    • Courtnee Draper – vocal
    • Troy Baker – guitar
  15. Unintended Consequences  (G. Schyman)
  16. The Battle For Columbia III  (G. Schyman)
  17. Family Reunion  (G. Schyman)
  18. Solace  (S. Joplin)
    • Duncan Watt – piano
  19. The Battle For Columbia IV  (G. Schyman)
  20. The Battle For Columbia V  (G. Schyman)
  21. Let Go  (G. Schyman)
  22. Doors  (G. Schyman)
  23. The Girl For The Debt  (G. Schyman)
  24. Back In The Boat  (G. Schyman)
  25. AD  (G. Schyman)
  26. Smothered  (G. Schyman)
  27. Baptism  (G. Schyman, J. Bonney)
  28. Will The Circle Be Unbroken – full version  (A. Habershon, C. Gabriel)
    • Courtnee Draper – vocal
    • Troy Baker – guitar

Bioshock Infinite é sem dúvidas um divisor de Águas devido à sua qualidade excepcional, em todos os aspectos, sejam técnicos, seja na jogabilidade e até na história. O que mais chama atenção é a sua beleza, tanto nos grÁficos em si quanto na direção de arte e nos detalhes da ambientação de 1912, incluindo aí as nuances das animações que condizem com a época. Realmente incrível, de encher os olhos.

A 2K Games realmente lançou uma obra-prima, levando Bioshock Infinite à um patamar nunca antes alcançado por um game: receber nota mÁxima em 26 reviews pelo mundo todo, além de não receber nenhuma nota abaixo de 9. Digno do melhor game jÁ produzido.

Mesmo aqueles que não gostam do estilo de jogo de Bioshock: Infinite, deveria dar uma chance ao game, e garanto que não irÁ se arrepender. JÁ aqueles fãs que gostam do estilo FPS, Bioshock Infinite é uma compra obrigatória, até porque é um jogo que serÁ falado por muitos e muitos anos.

A review jÁ acabou! O que estÁ esperando?? Corre e compre logo o seu!

Prós

GrÁficos arrasadores

Trilha sonora espetacular

História cativante

Elizabeth é… apaixonante!

Os novos poderes são bem interessantes

Contras

Pena que em um momento o jogo acaba



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