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ANÁLISE: Intel SSD 330 Series 180GB

A Intel foi uma das pioneiras quando se trata de drives SSD para o mercado de consumidor domestico, mas seus produtos sempre estiveram entre os mais caros do mercado. Com a recente popularização dos drives SSD, a empresa se viu obrigada a mudar sua estratégia, ou acabaria que deixando de ser uma opção.

Pensando em se tornar competitiva frente as diversas marcas e modelos do mercado, a empresa lançou a linha de SSD 330 Series, como destaque o drive traz o controlador SandForce 2281, presente em alguns dos principais modelos do mercado.

Seu preço atualmente estÁ na casa de $ 150 dólares para o modelo de 180GB que vamos analisar, média do que é cobrado a maioria dos modelos que mais se destacam com esse mesmo controlador SandForce.

Prós

Bons tempos de leitura e escrita

Alto padrão de qualidade

Controladora consagrada no mercado de SSDs

Selo Intel de qualidade com custo competitivo

Contras

N/A

Abaixo temos uma tabela mostrando as principais especificações do SSD analisado.

Como podemos ver na tabela abaixo, diferente do que acontecia com muitos drivers anteriores da Intel, os modelos da linha 330 Series agora possuem especificações técnicas bastante competitivas frente a concorrência, mesmo que em alguns casos fique um pouco atrÁs, o fato de levar o nome da Intel da uma credibilidade extra sobre os produtos, coisa que muitas empresas que estão entrando nesse ramo não possuem.

SandForce 2281

O 330 marca a primeira vez em que a Intel não utilizou seu próprio controlador na linha 300 ou em um de seus principais produtos. A partir dele, todos os SSDs da empresa, com exceção de modelos high-end para entradas PCI-Express, são alimentados pelo controlador SF-2281 da SandForce.

A principal vantagem da mudança é que a SandForce é conhecida por sua velocidade. Somada à confiabilidade dos produtos Intel, temos um modelo bem atraente. O maior problema do SF-2281, no entanto, é muito sensível a capacidade. Ou seja, quanto menor for, menor é a sua performance em Write(escrita).

O solid-state drive (SSD) é um disco de armazenamento de dados que utiliza módulos de memória NAND Flash (microchips) onde são mantidas as informações. Diferente dos hard disk drives (HDD) que utilizam discos magnéticos e cabeçotes para leitura/escrita, os SSD não possuem peças móveis para o processo de leitura, gravação e armazenamento dos dados.


Imagem ampliada do SSD. Fonte: How It Works

Os dados são armazenados em chips, na mesma lógica do HDD, no padrão de zeros e uns. Cada bit é alocado em um transistor microscópico, mil vezes mais fino que um fio de cabelo. Quando “em branco”, todos os transistores estarão sem carga, o que representa o valor “1”. Para gravar o valor “0”, o transistor é carregado com elétrons (e-), ficando com com carga negativa em um extremo, e tornando-se positivamente carregado no outro extremo (B).


(A) Base do microchip, (B) extremo carregado positivamente e (C) extremo carregado negativamente. Imagem ampliada 110 mil vezes. Fonte: How It Works

A leitura é feita lançando uma corrente elétrica através da base do chip (A). Onde não houver carga, a corrente circularÁ livremente e retornarÁ o valor “1”. JÁ nas partes que foram carregadas com elétrons, a corrente não conseguirÁ passar, e serÁ registrado o valor “0”.

Para gravar dados, é preciso lançar elétrons em um transistor na frequência específica de 20 volts. Só assim os elétrons mudam de posição e altera-se o valor do bit. Essa estabilidade é o motivo que garante menos perdas de dados em caso de choque, e também diminui o consumo de energia para manter os dados. A leitura por corrente elétrica também é muito mais Ágil que a leitura por cabeçotes dos HDDs, pois não necessita da aceleração do giro do disco, e também é praticamente irrelevante a localização do bit no espaço físico do driver de armazenamento.

Na hora de decidir qual SSD você deve adquirir, hÁ uma série de fatores que devem ser pesados para definir qual o menor modelo para você. Aqui vamos fazer uma lista dos principais fatores que devem ser levados em consideração:

Capacidade de armazenamento
Como se trata de um dispositivo de armazenamento, é natural que o espaço disponível para guardar os arquivos é um dos principais fatores a ser avaliado. Em casos com pouco espaço, como até 60GB, o SSD serve apenas para atuar “como cache” (a exceção de casos isolados), movendo os arquivos mais utilizados para esta mídia mais rÁpida, melhorando a velocidade dos sistema nas atividades mais comuns. A partir dos 120GB é que temos um espaço suficiente para colocar todo o sistema no SSD, com um detalhe importante: mais espaço aumenta de forma drÁstica o preço, especialmente em SSDs.

Velocidade de transferência
A principal vantagem de um SSD é sua velocidade superior, conseguindo transferir arquivos em uma média de quase 300 MB/s, enquanto um HD dificilmente ultrapassa muito os 100 MB/s. Esta vantagem do SSD impacta em todo o funcionamento do computador, que fica mais Ágil para iniciar o sistema operacional, e pode até reduz o tempo necessÁrio para abrir um programa para menos da metade.

A anÁlise da velocidade de um drive costuma ser divido em duas partes: a velocidade de leitura (read), que mede quantos Megabytes por segundo (MB/s) são lidos pelo dispositivo, e a velocidade de gravação (write), que mede quantos Megabytes de dados o dispositivo consegue gravar em sua memória, por segundo.

Um exemplo da diferença de velocidade é este benchmark abaixo. É evidente os modelos equipados com SSD, pois conseguiram transferências próximas ou acima dos 200 MB/s,enquanto os HDs “penam” para chegar aos 100MB/s. O FullRange também deixa isto evidente pois ele possui os dois, e não é difícil saber qual resultado é do SSD, e qual é o do HD, jÁ que o SSD manteve uma velocidade mais que duas vezes superior.

IOPS
O Input/Output Operations Per Second, ou operações de entrada/saída por segundo, em português, é a velocidade que um dispositivo de armazenamento de realizar as operações de leitura e gravação de dados. Esta capacidade influencia nas taxas de transferência, pois mostra a agilidade do SSD em acessar os espaços onde cada dado estÁ armazenado. Costuma se dividir em dois tipos de teses: o de acesso sequencial (seq), que testa a capacidade do dispositivo em acessar dados armazenados em espaços “vizinhos”, e que demosntra melhor a velocidade de leitura de arquivos maiores, e o acesso randômico (random), que verifica a velocidade que o SSD possui em buscar e ler os arquivos, normalmente pequenos, em locais distantes dentro dos blocos de armazenamento.

Tipo de conexão
A conexão do SSD também influencia na velocidade da transferência dos arquivos, jÁ que é por ela que os dados “entram e saem” para os outros componentes do computador, como o processador ou a memória RAM. A mais comum é a Serial ATA, ou SATA, que na versão SATA II chega a transferir até 300 MB/s. Como em alguns momentos a capacidade do SSD pode superar esta velocidade da conexão, os modelos SATA III chegam com o objetivo de evitar este “gargalo”, com velocidade mÁxima teórica de 600 MB/s.

Outra conexão presentem em alguns modelos é a PCI Express, que possui taxas de transferências superiores ao SATA, e fica muito acima do que o SSD demanda. Não vale a pena? Não é bem assim… esta conexão farÁ a diferença quando houver um número alto de acessos simultâneos no SSD, como vÁrias transferências sendo feitas ao mesmo tempo. Nestes casos, os modelos com SATA III entregam menos IOPS que os modelos PCI Express. O usuÁrio doméstico, na maioria dos casos, jÁ “estarÁ bem servido” com a terceira geração SATA.

Durabilidade
A vida útil de um SSD é limitada pelo número de vezes que cada “espaço” para armazenar os dados recebe informações e depois é “apagado”.  Por isto, é importante verificar a quantidade de ciclos que o fabricante promete ou, como normalmente é feito, de quanto tempo é a garantia do dispositivo. Outro ponto importante é possuir um sistema que possua suporte à tecnologia TRIM, e ativÁ-la, para melhorar o funcionamento e a durabilidade do SSD. (Explicamos isto melhor nas próximas pÁginas) Outro detalhe em se tratando de durabilidade estÁ na qualidade das memórias NAND utilizadas: marcas de menor expressão estavam utilizando memórias de baixa qualidade, que comprometiam o armazenamento dos dados, o que não acontece com as mais de renome como Intel, OCZ, Corsair, Patriot etc.

Temos algumas diferenças “gritantes” entre SSD e HD. Vamos falar um pouco mais de três que julgamos estar entre as principais. Fica difícil determinar qual é mais relevante, sendo que em todas elas temos uma disparidade muito grande na performance.


Barulho
A diferença é simples, o HD faz o barulho clÁssico das agulhas procurando os dados nos discos, jÁ o SSD faz …… ops, ele não faz barulho, isso mesmo, nenhum SSD emite ruído algum, característica muito importante para muitos usuÁrios, especialmente para alguns equipamentos como notebooks. Mesmo que um HD não seja um dos componentes mais barulhentos de um computador, se ele fizer pouco barulho (ou nenhum, como no caso de um SSD), melhor.

Temperatura
HDs mais recentes, por possuírem maior velocidade e capacidade, se tornaram bastante compactos internamente, gerando mais calor. Com isso, ajudam a aumentar a temperatura interna de um gabinete, ou notebooks, onde existe pouco espaço e a dissipação do calor é precÁria.

Na comparação com um HD, o SSD tem uma temperatura menor em…… ops, SSD não esquenta! E quando dizemos que não esquenta, não é que ele “esquenta menos” ou “pouco”, ele não esquenta mesmo, fica totalmente frio. Para nível de comparação, ao usarmos um termômetro a laser, a diferença da temperatura dele desligado para a alcançada durante os testes de performance foi de menos de 0,5 graus, ou seja, a temperatura dele serÁ praticamente igual a temperatura ambiente.

Velocidade
Completando as três principais características temos a velocidade. Mesmo com a significativa diferença dos dois primeiros pontos acima, a velocidade é um dos aspectos que mais atraem os usuÁrios, justamente porque, no caso específico desse tipo de produto, vai impactar diretamente o tempo das ações, tornando a mÁquina mais rÁpida seja para carregar o sistema operacional e alguns aplicativos, seja na transferência de dados.

Para muitos, esse ganho de velocidade não representa muita coisa. JÁ para outros, faz toda a diferença.

Enquanto nos discos magnéticos a velocidade é medida em RPMs (rotações por minuto), ou seja, uma velocidade angular, nos SSDs o desempenho é mensurado normalmente em MB/s, valor da taxa de transferência dos dados, seja de escrita ou leitura. Dessa forma, não é possível fazer uma comparação direta de desempenho entre um SSD e HD apenas pela “leitura” de suas especificações. É preciso partir para testes de desempenho.

Este modelo que estamos analisando jÁ é baseado em conexão SATA III de 6GB/s, o dobro da anterior. Na prÁtica, os tempos de leitura e escrita não atingem o dobro da velocidade, mas ficam muito próximos.

Vale destacar também que opções na BIOS e no sistema operacional fazem toda a diferença no uso de um SSD, como ativar a opção AHCI nas opções de modo Sata da BIOS da placa-mãe. Fazendo isso, seu sistema trabalharÁ de forma mais rÁpida com o drive SSD. Isso pode, no entanto, impactar o sistema operacional. Caso ocorra algum problema, basta retornar ao modo anterior. O ideal é fazer essa mudança antes da instalação do sistema. Dizem que utilizar modo RAID mesmo tendo apena sum HD/SSD também é uma boa alternativa, jÁ que o sistema automaticamente direcionaria o modo ideal, desde que se faça a alteração antes de instalar o sistema operacional.

Outras diferenças
Além das três diferenças citadas acima, temos outras também muito importantes. Primeiro o tamanho, jÁ que o padrão de drives SSD é 2.5, diferente de HDs para computadores desktop que é 3.5. Também temos o fator peso, muito menor em um SSD. Os componentes utilizados em um SSD são bem mais leves que em um HD, isso que dizer que mesmo um SSD de 3.5 seria mais leve que um HD de mesmo tamanho.

Entre outros fatores favorÁveis ao SSD, temos o consumo de energia menor, a durabilidade em impactos, tornando um SSD bem mais resistente, jÁ que ele não possui as famosas “agulhas” e “discos” onde os dados são gravados, mas, como vimos, pequenas “memórias”.

O TRIM é o comando que permite ao sistema determinar quais blocos do SSD estão realmente em uso, ou estão livres. À medida que o SSD é utilizado, são acumulados conjuntos de blocos que contém dados gravados, mas que o usuÁrio jÁ deletou. O SSD aguarda até poder deixar um grupo destes blocos disponível para, então, liberar fisicamente a memória de todos eles juntos. Essa também é uma limitação do SSD, que precisa reunir grupos maiores de blocos (normalmente 512kb), para então deletÁ-los.

Apesar de escrito em caixa alta, TRIM não é um acrônimo, e sim o nome do comando que organiza esta função. Ao facilitar a identificação desses dados apagados, mas que ainda ocupam os blocos,  ele melhora o desempenho da unidade de armazenamento no momento que reorganiza os blocos de dados invÁlidos (conhecido como “garbage colection”), agilizando o processo de “limpeza” dos blocos.

A durabilidade e a performance de um SSD estão relacionadas com a quantidade de ciclos em que são escritos e apagados os dados nestes blocos, então o uso do TRIM é um fator importante para aumentar a duração do SSD, assim como melhorar sua performance.

O TRIM não é suportado por todos os sistemas operacionais, nem por todos os SSDs. No Mac, estÁ implementado a partir da versão MAC OS X Lion, apesar de ser possível ativar no Snow Leopard, com a instalação de software de terceiros. No Linux, funciona a partir do kernel 2.6.33, mas apenas se a formatação da mídia for de tipos específicos, como EXT4 ou Btrfs. Nos sistemas da Microsoft, opera no Windows 7 e no 2008 R2.

Existem algumas “manhas” para ativar a tecnologia TRIM, assim como o AHCI, isso caso o sistema operacional não tenha sido instalado do zero sobre o SSD. Abaixo, algumas dicas a respeito.

Para ativar ou desativar o comando TRIM, serÁ necessÁrio abrir o “prompt de comando” do Windows.

Para abrir a janela do “prompt de comando” clique no botão INICIAR, no campo de procura digite “CMD.exe”, quando aparecer o CMD selecione e clique com o botão direito. Depois, mande  “Executar como Administrador” (se aparecer uma tela de confirmação, clique em “SIM”).

Como ativar o comando TRIM
No prompt, digite a seguinte linha de comando:
fsutil behavior set disabledeletenotify 0

Como desativar o comando TRIM
No prompt, digite a seguinte linha de comando:
fsutil behavior set disabledeletenotify 1

Como saber se o TRIM estÁ ativado em seu Windows 7
No prompt de comando digite a seguinte linha de comando:
fsutil behavior query disabledeletenotify

Explicação dos resultados informados pelo comando:
DisableDeleteNotify = 1 (O Comando TRIM no Windows estÁ DESATIVADO)
DisableDeleteNotify = 0 (O Comando TRIM no Windows estÁ ATIVADO)

Ativando o AHCI no Windows 7 sem reinstalar o sistema
Existe uma forma de editar o registro do Windows e ativar manualmente o modo AHCI, basta seguir o processo abaixo, sempre lembrando que após finalizar a sequência é necessÁrio alterar de IDE para AHCI na BIOS da placa mãe:

1. Feche todos os programas abertos no Windows.
2. Clique em INICIAR, digite “regedit” no campo de procura e dê ENTER.
3. Se aparecer um aviso do “Painel de controle do usuÁrio”, clique em Continuar.
4. Dentro da tela de registro, procure pelo seguinte caminho:
HKEY_LOCAL_MACHINE/System/CurrentControlSet/services/Msahci
5. No painel da direita, duplo-clique em iniciar(start).
6. No campo “data”, digite 0, depois clique em OK.
7. No menu Arquivo, clique em “Sair” para fechar o Editor de Registro.

Depois de fazer todo o processo acima, reinicie o sistema, entre na BIOS da placa-mãe e ative o AHCI. Quando você entrar no Windows novamente, vai ver uma “nota” da instalação dos drivers para o AHCI. Após mais uma reinicialização, o processo de instalação estarÁ finalizado.

Esse passos devem ser feitos por sua conta e risco, e não sugerimos fazer se você não tiver consciência do processo. Você também deve ter certeza de que seu driver controlador e a BIOS da placa-mãe suportam essa opção antes de ativÁ-la.

Abaixo temos algumas fotos do Intel SSD 330 Series de 180GB, com tamanho formato 2.5, padrão de mercado. 

O acabamento é bom, na cor original do material utilizado, alumínio. Ele é um pouco mais pesado que a grande maioria dos drives SSD, tem aspecto mais robusto, pesando 80 gramas.

Na foto abaixo colocamos o SSD da Intel ao lado de outros drives SSD que também utilizam controlador SandForce, modelos da Corsair, OCZ e Patriot. 

Abaixo, detalhes completos do sistema utilizado, baseado em uma mainboard com chipset Z77:

MÁquina utilizada nos testes:
– Mainboard MSI Z77A-GD65
– Processador Intel Core i7 2600K
– Memórias G.Skill 8GB (2x4GB) ARES
– Fonte XFX 850W Black Edition
– Cooler Noctua NH-D14

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 7 64 Bits
– Intel INF 9.3.0.1019
– Intel HD Graphics Drivers v15.26.8.2696

Aplicativos:
– SiSoftware Sandra Lite 2012
– ATTO Disk Benchmark 2.46
– CrystalDiskMark 3.0.1c x64
– HD Tune Pro 5.00

Antes de começarmos com os testes, abaixo a tela do CrystalDiskInfo e do HD Tune Pro com alguns detalhes técnicos do SSD.

Temperatura
Como comentamos anteriormente, um dos grandes trunfos de um SSD frente a um HD estÁ associado à temperatura, jÁ que o SSD não gera calor, dessa forma ele ficarÁ em temperatura ambiente.

É importante destacar que, como o SSD não gera calor, melhora consideravelmente o “ambiente” onde ele estiver, pois não demanda um sistema de resfriamento adicional, seja em um gabinete, notebook ou case externo.

Abaixo temos o comportamento de todos os drives em cima do ATTO Disk Benchmark, conceituado utilitÁrio que testa performance desse tipo de produto.

Na primeira bateria de testes vemos um grande equilíbrio entre os SSDs equipados SATA III equipados com o chipset SandForce. A exceção é o OCZ Vertex 4, que conseguiu também um desempenho “na mesma balada”, com seu chipset Indilinx.

Novamente um equilíbrio grande entre os quatro primeiros colocados, com diferenças de performance que não superam muito a casa dos 3%.


Abaixo a tela do aplicativo com os resultados, mostrando mais detalhes.


Com o aplicativo CrystalDiskMark, outro muito famoso para testes de drives, optamos por utilizar o teste “Seq”. Abaixo, seguem os resultados.

Neste teste vemos uma queda considerÁvel do Agility 3 e do Patriot Pyro, que ficaram com um desempenho praticamente na metade dos três melhores SSDs neste teste. Entre os três primeiros, o que inclui este modelo da Intel, a diferença não ultrapassou muito os 5%, com destaque que todos eles possuem capacidade maior do que os modelos que ficaram abaixo, comprovando que o teste utiliza do espaço armazenado para definir seu resultado final.

No modo write com o Cristal Disk Mark, o grande destaque é o Vertex 4, com uma performance muito superior aos demais SSDs. Alguns, como o Intel SSD 330 Series, ficaram com um desempenho 50% menor, mas a diferença pode chegar a até 80% abaixo da marca do Vertex.

Abaixo a tela do aplicativo com os resultados, mostrando mais detalhes.


Também utilizamos o benchmark em “modo leitura” (read) do HD Tune Pro, um dos mais reconhecidos do mercado.

No primeiro teste, onde é medida a velocidade de leitura média, a liderança ficou com o modelo da Intel e o Corsair Force GT. O Vertex, Pyro e o Agility 3 ficaram aproximadamente 20% abaixo dos dois.  

Também fizemos os testes no modo “File Benchmark”, nova funcionalidade da versão 5.00 do HD Tune Pro.

Novamente temos um desempenho superior com o Vertex 4 neste teste em que é verificada a velocidade de leitura aleatória, se mantendo 10% acima do segundo melhor SSD, o Force GT, e quase 20% acima do modelo da Intel.

Quando utilizamos o modo aleatório para escrita, porém, a diferença entre os SSDs reduz bastante, com os quatro primeiros aparelhos praticamente empatados, e com o Vertex 4 em torno de 5% abaixo dos modelos mais rÁpidos.

Abaixo telas do aplicativo com os resultados dos testes:

Com o teste “Physical Disk” do Sandra podemos ter uma noção boa da diferença entre os drives.

Novamente repetimos a situação observada em outros testes, onde o Force GT da Corsair e o SSD da Intel lideram, seguidos de perto pelo Vertex 4. Entre os três modelos, temos uma diferença de apenas 5%, no mÁximo.

Com o software BootRacer medimos o tempo necessÁrio para inicializar o Windows, sendo que esse é um dos principais atrativos de drivers SSD.

Temos um equilíbrio bastante grande entre os modelos testados, com uma diferença de apenas um segundo entre eles, algo praticamente imperceptível. 

Carregando um game
Outro teste interessante é carregando um game, para isso utilizamos o Crysis Warhead com teste em cima do mapa “ambush”. O conceito do teste foi simples, computar o tempo que levou desde a hora que clicamos até a hora que o gameplay começa.

Novamente o SSD da Intel, o da Corsair e o da OCZ ocupam o topo de nossa lista, sendo que os dois últimos tiveram o melhor desempenho, carregando o game em 37 segundos, e com o modelo da Intel apenas um segundo atrÁs.

Cópia de arquivo
Parando com os “testes sintéticos” e partindo para testes mais prÁticos, cronometramos transferências de dados com os SSDs, enviando e recebendo arquivos de um computador. Os testes movem 16GB no total, organizados em pouco mais de 800 pastas e representando um total de 35 mil arquivos a serem copiados.

SSD para o HD
Do SSD para o HD, onde a capacidade de leitura é mais exigida, temos um equilíbrio entre a maioria dos modelos, com diferenças de desempenho em torno de 10%, no mÁximo. Curiosamente, a exceção é o Vertex 4, que levou quase 45% mais para terminar a transferência, comparado ao modelo mais rÁpido.

HD para o SSD
Invertendo o processo, e exigindo mais capacidade de escrita dos dados no SSD, o Vertex volta a se inserir entre os melhores modelos, entre os testados, com a maioria dos modelos se mantendo bem próximos. Na maioria dos casos, a diferença de tempo levada por cada modelo não é superior a um minuto, comparado com o SSD mais rÁpido, o Pyro, seguido e perto pelo SSD da Intel.

Vale destacar que fizemos esse teste mais de uma vez para confirmar o resultado, reiniciando a mÁquina e renomeando as pastas para evitar que o cache entrasse em ação.

A mudança de controladora, para a SandForce SF-2281, fez bem para a linha da Intel de SSDs, conseguindo entregar um preço competitivo e ao mesmo tempo um desempenho que se equipara com os melhores modelos, na maioria de nossos testes.

Ao longo dos benchmarks, o modelo da Intel se manteve “na mesma balada” dos outros SSDs com o melhor desempenho, tornando este produto muito atrativo por sua performance e também por todo o peso e confiabilidade que a marca costuma agregar aos produtos.

Outro ponto interessante é perceber como nossos testes mais “prÁticos” trouxeram resultados bastante semelhantes, nos casos em que testamos a velocidade dos SSDs para iniciar o sistema e para carregar um jogo. Isto mostra um equilíbrio muito grande no desempenho dos modelos comparados, sendo que a marca pode se tornar o diferencial nesta disputa acirrada.

Neste cenÁrio, o Intel SSD 330 Series é um modelo interessante por ser produzido por uma fabricante com histórico nesta e em outras Áreas de hardware. Afinal, apesar da redução de preços (lÁ fora), um SSD ainda é um investimento alto, então o consumidor espera dele uma boa vida útil e confiabilidade (quem aqui quer perder arquivos?).

Nova controladora SandForce trouxe aos SSDs Intel condições de competir em igualdade com os melhores modelos, tanto em preço quanto em performance

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