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Modelos com o selo Lightning da MSI se tornaram o sonho de consumo de qualquer usuÁrio entusiasta que gosta de overclock, jÁ que esses produtos são desenvolvidos com projetos diferenciados para ir ao limite do que o hardware pode oferecer. A placa de vídeo MSI R7970 Lightning é com certeza uma das melhores do mundo a utilizar o chip Radeon HD 7970, nessa review mostraremos do que ela é capaz.

MSI R7970 Lightning
Como destacamos acima, a linha Lightning consiste em produtos diferenciados no quesito qualidade e principalmente comportamento sobre condições extremas de overclock. A placa de vídeo R7970 Lightning estÁ entre as melhores se não for a melhor para se bater recordes, trazendo como destaque belo acabamento e layout nas cores preto e amarelo, sistema de cooler com diversos heatpipes, controlador de voltagem, BIOS desbloqueada, alimentação de energia acima da referência etc etc etc, enfim, uma placa bem acima da média.

Ela vem com clock do core trabalhando em 1070MHz (referência = 925MHz) e memórias a 5.6GHz (referência = 5.5GHz).

Vamos à review da placa, e no final, temos uma surpresa. 

Uma das grandes novidades (e destaques) da geração Southern Islands estÁ na utilização de uma arquitetura mais robusta e aprimorada em relação às antigas VLIW5 (Very Long Instruction Word, 5:1 ratio) e VLIW4 (Very Long Instruction Word, 4:1 ratio), presentes nas Radeons das séries 5000 e 6000.

Superficialmente falando, o design VLIW era composto por unidades de Stream Processors (também chamados de ALUs), preparadas para lidar com o processamento dos shaders. Enquanto no padrão VLIW5 a AMD dividiu a arquitetura em quatro unidades para lidar com shaders do tipo simples e um do tipo complexo, no VLIW4 (Radeons 6900), extinguiu-se a divisão entre shaders simples e complexos, ficando “apenas” quatro Stream Processors para lidar com shaders de complexidade mediana.


(Arquitetura VLIW5)


(Arquitetura VLIW4)

Com a chegada da nova geração de GPUs, a AMD resolveu dar um passo à frente em termos de arquitetura, ao desenvolver um design que não ficasse limitado apenas ao processamento grÁfico, como ocorreu com o VLIW.

Chamado pela companhia de Graphics Core Next – GCN (Novo Core GrÁfico), a nova arquitetura possui significativas mudanças em seu design, de forma a remover algumas ineficiências presentes no VLIW.

O GCN é a base de uma GPU que tem um bom desempenho tanto em tarefas grÁficas, quanto de computação geral. Para lidar com o processamento de tarefas de uso geral, foi introduzida uma nova unidade modelo de computação na arquitetura. Essa nova unidade foi projetada para melhorar o aproveitamento, elevar a capacidade de processamento e de multitarefa do chip grÁfico.


(Arquitetura GCN – Compute Unit)

Assim, a base do novo cluster de shaders da arquitetura Graphics Core Next – chamada pela AMD de Compute Unit (CU) é composta pelos seguintes elementos:

• 16 Unidades SIMD de largura;
• 64 KB nos registradores por Unidade SIMD.

Vale ressaltar que cada Compute Unit possui na realidade quatro Unidades SIMD, totalizando assim 64 shaders processors/stream processors. Levando-se ainda em conta que a GPU Tahiti (Radeon 7900) é composta por 32 CUs, chegamos então à conclusão de que o novo chip grÁfico tem um total de 2.048 stream processors (64 SIMDs x 32 CUs) – pelo menos no caso da Radeon HD 7970.

É importante ainda destacar que a nova geração Southern Islands (ao menos a linha 7900) é composta ainda das seguintes características:

• Engine com design de Geometria Dupla / motores de Computação Assíncrono;
• 8 render backends / 32 ROPs do tipo Color por ciclo de clock / 128 ROPs do tipo Z/Stencil por clock;
• Engine composta por 768KB R/W de cache L2;
• Até 32 Compute Units.

A unidade computacional presente na arquitetura GCN possui praticamente a mesma força em termos de processamento de ponto flutuante por clock que as GPUs da geração anterior. O mesmo vale para a quantidade do tamanho dos registradores (para unidades de vetores). Cada CU possui seus próprios registradores e dados locais compartilhados.


(Arquitetura GCN – Hierarquia de Cache)

Embora tanto as Radeons 6900 quanto as 7900 possuam a capacidade de processar 64 operações em paralelo, pesa em favor da Southern Islands o fato de contar com apenas quatro processadores de vetores com 16 elementos, contra 16 processadores de vetores com quatro elementos. Outra vantagem para a arquitetura GCN é que esta possui ainda um processador escalar.

Outro importante aprimoramento implementado pela AMD na nova arquitetura diz respeito ao fato de a Graphics Core Next não necessitar de paralelismo de nível de instrução, ou seja, cada uma das quatro unidades de vector de largura 16 SIMD executa um diferente conjunto de processos, sendo todo o conjunto de envergadura 64, necessitando de apenas quatro ciclos.


(Arquitetura GCN – Diagrama do bloco)

Ainda que o poder computacional de ponto flutuante tenha permanecido quase idêntico por CU, a arquitetura GCN é mais eficiente que a anterior, na medida em que, ao dispensar o paralelismo de nível de instrução, o resultado da compilação das instruções também se torna muito mais simples, traduzindo em mais eficiência e, portanto, melhor desempenho.

De certa forma, o GCN é muito semelhante à arquitetura MIMD (Múltiplas Instruções, Múltiplos Dados) presente na geração Fermi da NVIDIA, ou seja, trata-se de um chip focado no conceito da computação de uso geral – GPGPU, podendo ser utilizado tanto para o processamento grÁfico, quanto para realizar tarefas que atualmente são tratadas pelo processador.

A nova geração Southern Islands não trouxe “apenas” mais desempenho. As Radeons 7000 possuem ainda uma série de novos recursos e o aprimoramento de outros jÁ presentes nas gerações passadas, de forma a agregar ainda mais valor tangível e intangível ao usuÁrio.

Tessellation Gen 9
Para quem ainda não sabe, o Tessellation (tess), é provavelmente uma das grandes “estrelas” presentes no DirectX 11. Sua função é a de melhorar consideravelmente a qualidade de uma cena, ao acrescentar uma imensa quantidade de detalhes geométricos às imagens. Entretanto, tal recurso gerou um grande esforço computacional extra às GPUs, resultando, em muitos casos, no comprometimento do desempenho.

Talvez essa tenha sido a principal crítica feita às Radeons das gerações 5000 e 6000, uma vez que elas não estavam devidamente preparadas para lidar com um grande fluxo de trabalho gerado pelo tess. Ainda que a linha 6000 tenha dado um importante salto em relação à 5000 nesse quesito, as placas da geração passada ainda estavam distantes de suas rivais em matéria de Tessellation.

A AMD implementou na arquitetura GCN, uma nova geração de Tesselator (Gen 9) em sua Engine de Geometria, que trouxe as seguintes otimizações:

• Reutilização de vértice ampliado;
• Melhorias no buffer de memória fora do chip;
• Ampliação nos caches de parâmetro.

Assim, as Radeons HD 7000 tiveram um aumento de desempenho nos fatores de Tessellation na ordem de até 500% em relação às Radeons 6900.

DirectX 11.1
Em matéria de marketing, um dos maiores apelos das novas Radeons HD 7000 serÁ a compatibilidade com a nova versão da API grÁfica da Microsoft, o DirectX 11.1. Entretanto, até o Windows 8 chegar, tal recurso ficarÁ apenas no papel. Ainda assim, as principais novidades do DX11.1 serão:

• Rasterização independente de objeto;
• Interoperabilidade flexível entre computação grÁfica e vídeo;
• Suporte nativo ao Stereo 3D.

ZeroCore Power Technology
Trata-se de um recurso bastante interessante para o usuÁrio (e para o meio-ambiente), ainda que não traga nenhum tipo de ganho. Embora não traga nenhum aumento na performance ou melhoria na qualidade da imagem, o ZeroCore Power Technology possibilita uma economia bastante interessante na conta de luz no final do mês.

Com as preocupações em torno de um mundo mais “verde” e ambientalmente correto, a AMD fez um verdadeiro “golaço” ao disponibilizar um consumo de energia virtualmente zero para as Radeons da geração Southern Islands quando subutilizadas, como, por exemplo, ao surfar na web, mandar e-mails, utilizar suíte de escritório, entre outras tarefas rotineiras do dia a dia.

Na realidade, a companhia vem, nas últimas gerações, aumentando a sua preocupação no que diz respeito ao, digamos, consumo passivo de suas placas. Para se ter ideia da evolução obtida, em 2008, quando as Radeons tinham litografia em 55nm, o consumo em idle (em modo ocioso) era de até 90W! Esse patamar mudou consideravelmente com as VGAs em 40nm, caindo para até 20W.

Contudo, o que parecia jÁ muito bom, ficou ainda melhor. Com a nova geração, a AMD conseguiu reduzir o TDP para apenas 2,7W quando a GPU é demandada em menos de 95% de seu “poder de fogo”. A eficiência (e confiança) no ZeroCore Power Technology é tão grande, que até mesmo a ventoinha da GPU é desligada! Algo que seria insano de se imaginar hÁ alguns anos.

Engana-se, porém, quem acha que os benefícios de um menor nível de consumo pararam por aí. A AMD conseguiu reduzir significativamente o TDP mÁximo da Radeon HD 7970 para impressionantes 210W! São 40W a menos do que a Radeon HD 6970! Em outras palavras, a nova geração Southern Islands tem uma relação de performance por watt absurdamente mais eficiente que as placas das gerações passadas.

Eyefinity 2.0
Embora a tecnologia de uso simultâneo de múltiplos monitores ainda seja algo para poucos (principalmente em mercados emergentes como é o caso do Brasil), é inegÁvel que o Eyefinity trouxe uma verdadeira revolução para o mercado ao permitir o uso de até seis telas por VGA (a depender do tipo de Radeon utilizada).

Conforme pode ser visto abaixo, as possibilidades para a tecnologia são inúmeras, permitindo o uso de imagens independentes, simultâneas ou um misto das duas. É possível, por exemplo, o uso de três monitores para formar uma única imagem panorâmica, com o quarto independente; quatro telas simultâneas formando um grande painel e mais duas independes da primeira e entre si. E por aí vai.

A nova geração Southern Islands trouxe como novidade o Eyefinity 2.0, que flexibiliza o uso dos múltiplos monitores. Agora, com as Radeons HD 7000, o usuÁrio não necessitam ter os mesmos monitores com as mesmas resoluções. Assim, em caso de três telas de tamanhos diferentes, é possível ajustar as resoluções independentemente, e utilizar simultaneamente os monitores.

Por falar em ajustes de resolução, com a introdução do driver Catalyst 12.2, a AMD permitirÁ que o usuÁrio configure a resolução do monitor como bem entender, permitindo, por exemplo, 3072×768, ou 5040×1050, entre outras.

Outra novidade presente no Eyefinity 2.0 foi a ampliação da largura de banda de sinal do monitor. Com isso, o usuÁrio pode agora utilizar resoluções de 16k x 16k! É possível, por exemplo, configurar cinco telas em modo Paisagem 5.1, com resolução de 2560×1600 pixels. Ou seja, um imenso painel de 12800×1600 pixels, em uma resolução de 20MPixels.
Vale ressaltar que o Eyefinity 2.0 foi um dos grandes responsÁveis pela utilização de uma configuração de memória tão robusta na Radeon 7900. São ao todo 3GB de memória com interface de 384 bits.

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HD3D (Stereo 3D)
Apesar de ter ficado “inerte” por vÁrias gerações em se tratando do recurso 3D, a AMD não apenas recupera o tempo perdido, como fez importantes aprimoramentos no HD3D (tecnologia estereoscópica 3D).

A primeira delas – e a mais natural – é a de expandir o HD3D para o Eyefinity. Assim, com a chegada do driver que habilite esta função, o usuÁrio passarÁ a poder utilizar o 3D em mais de um monitor.

Outra importante melhoria diz respeito à expansão na especificação HDMI 1.4a, que passa agora a suportar empacotamento de quadro para Stereo 3D, permitindo uma ampliação nos framerates. As Radeons da série 7900 são as primeiras VGAs a suportar HDMI de 3GHz com empacotamento de quadro para Stereo 3D. Entretanto, o recurso estÁ limitado às restrições da especificação HDMI 1.4a. Assim, as maiores configurações para jogos 3D são: 720p60 ou 1080p24.

Por último, mas não por menos, o usuÁrio poderÁ agora sobre o HDMI, configurar a resolução da tela em 1080p, obtendo assim 60Hz por olho (120Hz no total). Até então tal recurso não era possível, uma vez que era possível apenas 24/30Hz em cada olho.

UVD3 – Unified Video Decoder
Para quem ainda não sabe, a tecnologia Decodificação de Vídeo Universal (UVD) da AMD jÁ estÁ no mercado hÁ bastante tempo, sendo considerada uma das plataformas mais eficientes no processamento de vídeos, e que de tempos em tempos recebe melhorias por parte da companhia.

Com a chegada da geração Southern Islands, a AMD fez pequenos, mas importantes aprimoramentos, como é o caso do suporte, via hardware, da decodificação de vídeos usando a codificação MVC (Multi-View Codec), MPEG-4 e DiVX. A AMD adicionou ainda um pequeno recurso chamado Dual Stream HD+HD.

PCIe Gen 3

À medida que novas gerações de placas chegavam ao mercado, gerou um temor nos analistas de que o padrão de interface de comunicação PCI Express chegaria a um ponto em que não conseguiria dar mais vazão ao fluxo de dados com a intensidade necessÁria, gerando assim um verdadeiro gargalo para o desempenho da VGA.

Este temor, contudo, se diluiu, com o recente anúncio da geração 3 do PCIe, que dobrou a taxa de transferência em relação ao PCIe Gen 2, garantindo assim tranquilidade para as futuras placas 3D.

Com o novo patamar de desempenho advindo da Southern Islands, a AMD garantiu o suporte ao PCI Express 3.0 nas novas Radeons HD 7000, encerrando assim qualquer tipo de temor em relação a gargalo de desempenho.

Com o PCIe Gen 3, a largura de banda saltou de 16GB/s para 32GB/s. JÁ nas placas acessórias instaladas, o ganho saiu de 500MB/s para 1GB/s por pista/linha. Assim, os dispositivos que utilizam a configuração x16 podem utilizar de 16GB/s, ou 128Gbps. Vale ressaltar, contudo, que para se beneficiar do PCI Express 3.0, o usuÁrio deverÁ ter um sistema totalmente preparado e compatível com tal recurso. Assim, além de uma VGA PCIe Gen 3.0, tanto a placa-mãe quanto o processador deverão suportar a novidade.

Confira os principais recursos presentes na Radeon HD 7970:

• 4,3 bilhões de transistores;
• Litografia em 28nm;
• 2048 Stream Processors;
• 32 ROPs;
• 128 TMUs;
• 3 GB de memória GDDR5;
• Bus de 384 bits;
• Suporte às tecnologias: DirectX 11.1; Eyefinity 2.0; Accelerated Video Transcoding (AVT); AMD Accelerated Parallel Processing (APP) para DirectCompute 5.1 e OpenCL 1.2; programação Microsoft C++ AMP; CrossFireX; HD3D; Unified Video Decoder 3 (UVD3); Morphological Anti-Aliasing; CSAA; HDMI 1.4a; Dolby TrueHD e DTSHD Master Audio;
• ZeroCore Power Technology
• Suporte ao PCI Express Gen 3 


(Close no chip Tahiti)

Analisando os números acima, podemos perceber claramente que a AMD deu uma turbinada significativa em algumas das especificações da Radeon HD 7970 em comparação à 6970 (é possível perceber com mais nitidez na tabela apresentada no final desta seção).

A primeira informação que salta aos olhos é a quantidade de transistores: 4,3 bilhões. Esse número é 63% maior do que a sua “irmã mais velha”, com 2,64 bilhões. Apesar de toda essa imensa quantidade de transistores, incrivelmente a Área do die da Tahiti é de apenas 365 mm², 6,17% menor que o da Radeon HD 6970. Essa “fórmula mÁgica” só foi possível graças à nova arquitetura Graphics Core Next, mas fundamentalmente devido ao refinamento no processo de fabricação em 28nm.

AliÁs, à primeira vista, a arquitetura GCN parece não ter disponibilizado um grande aumento de desempenho em si (salvo algumas exceções, como, por exemplo, a nova unidade Tessellator). Sua grande força estÁ mesmo em oferecer uma grande performance em tarefas de uso geral (recurso chamado de GPGPU), transformando a VGA em um poderoso processador.

Embora tenha condições de possuir a GPU rodando bem acima de 1Ghz, curiosamente a AMD fez apenas um discreto aumento de 5% no clock, passando de 880Mhz (Radeon 6990) para 925Mhz. Não estÁ muito clara a razão para esta decisão. HÁ quem diga que seja para manter o TDP inalterado de 250Wem relação à sua “irmã mais velha”, ou mesmo uma estratégia para o lançamento de versões especiais mais poderosas, sem contar, é claro, no bom marketing de possuir uma VGA capaz de overclockar como ninguém.

Por falar em clock, as memórias da Radeon HD 7970 permaneceram inalteradas em relação à 6970, ou seja, 5.5Ghz. Entretanto, a AMD fez um belo upgrade nesse quesito, ao aumentar não apenas a quantidade de VRAM da placa (de 2GB na 6970 para 3GB), como também ao incrementar em 50% a interface de memória, passando dos atuais 256 bits para 384 bits. Isso permitiu um ganho na largura de banda em 50%, chegando a 264 GB/s. AliÁs, é a primeira vez que vimos uma placa da AMD com configuração não múltipla de dois, ou seja, diferente dos tradicionais 128 bits, 256 bits e mesmo 512 bits.

Outro significativo avanço na Radeon 7970 em comparação à 6970 diz respeito à quantidade de Stream Processors e TMUs/TAUs, passando respectivamente de 1536/96 para 2048/128. Ou seja, um incremento em 33%. JÁ os ROPs mantiveram-se inalterados em 32.

Conforme jÁ mencionado no tópico anterior, a Tahiti conta com o suporte para o PCI Express 3.0, dobrando a largura de banda no trÁfego de dados para 32GB/s. AliÁs, a Radeon HD 7970 é inovadora em muitos sentidos. Além de ser a primeira VGA compatível com o PCIe Gen 3, é ainda a primeira a contar com litografia High-K em 28nm e suporte para o DirectX 11.1.

O poder computacional da HD 7970 também merece destaque, podendo atingir em cÁlculos de precisão simples cerca de 3.8 TFlops (teraflops ou trilhões de operações de ponto flutuante por segundo). É um grande avanço comparado à geração anterior, que atinge picos de 2.7 TFlops. Isso com a diferença de que a arquitetura Graphics Core Next é mais previsível em termos de performance atualmente usÁvel, enquanto nas gerações anteriores baseadas nas arquiteturas VLIW-5 e VLIW-4, a performance atual depende muito de diversos fatores, como inter-dependência entre operações e distribuição das operações pelo compilador. Tal fato resulta, em alguns casos, em baixos níveis de aproveitamento das ALUs (unidades lógicas de aritmética em tradução livre). Na nova arquitetura GCN, a GPU lida bem tanto com algoritmos seriais como mais paralelizados, garantindo performance muito mais consistente em computação pela GPU.

A versão de referência da Radeon HD conta com um robusto bloco dissipador de alumínio com tecnologia de câmara de vapor (vapor chambre) composto por 41 aletas com 15,5cm de comprimento, 8,5cm de largura e 2,5cm de altura. Para ajudar na dissipação do calor, a placa possui ainda uma ventoinha de 75x20cm que puxa o ar do gabinete e empurra-o para fora pela parte traseira.

Para alimentar os 250W, a placa possui dois conectores extra de energia, sendo um de oito pinos e outro de seis pinos, capazes de prover até 300W (somado os 75W do barramento PCIe).
A Radeon HD 7970 possui duas pontes de conexão multi GPU, permitindo assim a adição de duas ou mais placas, em configuração CrossFireX. O modelo de referência oferece ainda um par de conectores DL-DVI, uma porta HDMI 1.4a e dois sockets mini DisplayPort 1.2.

Abaixo temos a tabela comparativa mostrando as diferenças entre algumas placas com chip Radeon HD 7970, inclusive comparando os modelos que analisamos até o momento: a MSI R7970 Lightning, a ASUS 7970 Direct CU II e a XFX 7970 BE DD, além de uma com características de modelo referência também da ASUS.


Vejam abaixo a lista de preços de cada um dos modelos acima retirados da Newegg.com no dia 28/05/2012:

  • MSI R7970 Lightning = U$ 599,00
  • ASUS HD7970 DirectCU II = U$ 519,99
  • XFX Radeon HD 7970 BE DD = U$ 549,00
  • Radeon HD 7970 (referência) = U$ 479,00 (podendo ser encontrado por menos)

Como podemos ver, a R7970 Lightning tem preço consideravelmente mais alto que os demais modelos, vamos ver se isso justifica em um produto melhor no decorrer da review. 

Abaixo temos alguns dos diferenciais da R7970 Lightning, mostrando que a MSI procurou desenvolver um produto com alta qualidade, durabilidade, estabilidade em situações extremas e alto poder de overclock.

Unlocked Digital Power

A tecnologia Unlocked Digital Power oferece o desbloqueio de todas as proteções para overclock com apenas um clique e controlador PWM digital estÁvel e preciso. O design de energia foi aprimorado e a potência OC é duas vezes maior.

Reator na GPU
A placa vem, também, com o módulo opcional de energia “GPU Reactor” que fica incorporado na parte de trÁs da GPU e que permite maior estabilidade do overclocking, com aumento do volume de energia na placa em 88% e redução do ruído causado pela energia elétrica em cerca de 13%.

Xtreme Thermal
Esta função mantém o produto longe da poeira para uma melhor condição térmica. Combinado a isso estão dissipadores duplos ‘form-in-one’ que proporcionam uma melhor dissipação de calor e reforçam a estrutura.

Military Class III Components

A GPU vem com componentes Military Class III, entre eles o MIL-STD-810G que garante a estabilidade e qualidade no funcionamento da placa que também possui o Adopt CopperMOS, o Hi-c CAP, o Golden SSC e o Dark Solid CAP.

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Nessa edição da Lightning a MSI adotou a cor amarela, assim como outras versões dessa série, com excelente acabamento e visual bastante imponente, agora não apenas pelo sistema de cooler com seus heatpipes, mas também pelo “reator” na parte traseira da placa, que da um ar diferente do que estamos acostumados a ver.

Ela possui dois conectores de energia de 8 pinos, diferente da referência que possui um de 6 e um de 8. O motivo é entregar mais energia à placa e possibilitar overclocks mais altos, o mesmo propósito do reator, que de acordo com a MSI dÁ para a placa um ganho de até 5% sobre outros modelos.

Suas 17 fases e controlador de voltagem também são uma característica à parte, sendo que os componentes são banhados a ouro, assim como os conectores de vídeo, novamente visando melhor desempenho em situações de overclock extremo.

Outro diferencial sobre modelos referência, estÁ no fato de a placa vir com 6 conexões, possibilitando assim um Eyefinity com 6 monitores. 

Abaixo temos algumas fotos comparando a Lightning com a XFX 7970 BE DD. Reparem que a placa da MSI possui um PCB maior, diferente do modelo da XFX que usa o referência, com mudança apenas no sistema de cooler. Outro detalhe estÁ nos conectores de energia, também diferente do padrão na placa da MSI. 


Utilizamos uma mÁquina TOP de linha baseada em um processador Intel Core i7 3960X overclockado para 4.6GHz e 16GB de RAM DDR3 Corsair Dominator-GT em 1600MHz.

Abaixo, fotos do sistema montado com a R7970 Lightning.

A seguir, os detalhes da mÁquina, sistema operacional, drivers, configurações de drivers e softwares/games utilizados nos testes.

MÁquina utilizada nos testes:
– Mainboard MSI X79A-GD65 8D
– Processador Intel Core i7 3960X @ 4.6GHz
– Memórias 16 GB(4x4GB) DDR3-1600MHz Corsair Dominator-GT
– HD 1TB Sata2 Western Digital Black
– Fonte XFX ProSeries 1000W
– Cooler Corsair H80

Sistema Operacional e Drivers
– Windows 7 64 Bits 
– Intel INF 9.2.0.1030
– Catalyst 12.3 WHQL: Placas AMD
– GeForce 296.10 WHQL: Placas Nvidia
– GeForce 301.10 WHQL: GTX 680
– GeForce 301.34: GTX 670

Configurações de Drivers
3DMark 
– Anisotropic filtering: OFF 
– Antialiasing – mode: OFF 
– Vertical sync: OFF 
– Demais opções em Default

Games: 
– Anisotropic filtering: Variado através do game testado 
– Antialiasing – mode: Variado através do game testado 
– Texture filtering: High-Quality 
– Vertical sync: OFF 
– Demais opções em Default 

Aplicativos/Games
– 3DMark 11 1.0.3 (DX11) 
– Unigine HEAVEN Benchmark 3.0 (DX11)

– Aliens vs Predator (DX11) 
– Batman Arkham City (DX11)
– Crysis Warhead (DX10) 
– Crysis 2 (DX11)
– DiRT 3 (DX11) 
– HAWK 2 (DX11)
– Just Cause 2 (DX10.1) 
– Mafia II (DX9) 
– Metro 2033 (DX11) 

Abaixo temos a tela principal do GPU-Z, como jÁ destacamos, mostrando o clock da placa setado em 1070MHz, 145MHz acima do modelo referência. O clock das memórias também estÁ overclockado na comparação com um modelo referência, mas apenas 100MHz acima do padrão, setado em 5.6GHz. Um fato curioso, jÁ que mesmo com o controle de erros existente nas memórias, elas aguentam overclocks bem superiores, no mínimo 6GHz.


Temperatura
Iniciamos nossa bateria de testes com um bench bastante importante: a temperatura do chip, tanto em modo ocioso como em uso contínuo.

Entre as versões personalizadas da HD 7970, a MSI Lightning se comporta muito bem, ficando apenas um grau acima da referência, empatada com a DirectCU II TOP da ASUS e dois graus abaixo da versão da XFX.

Vale destacar aqui que com exceção do modelo referência, todas as demais placas com chip 7970 estão overclockadas, consequentemente geram mais calor e aquecem mais, aí entra o sistema de cooler, no caso da Lightning, deixando a placa que estÁ 145MHz acima da referência com temperatura apenas um grau acima, mostrando ótima eficiência nesse quesito.

Ótimo comportamento apresentado pela Lightning neste teste, com a menor temperatura apresentada entre todas as placas e aumento de apenas 25º em relação ao seu modo ocioso, enquanto a ASUS HD 7970 DirectCU II TOP apresentou um aumento de 27º e a XFX HD 7970 BE DD subiu 30º.

Fizemos testes de consumo de energia das placas utilizando o mesmo sistema, dessa forma o consumo tanto em modo idle como rodando o 3DMark 11 diz respeito ao consumo de toda a mÁquina, e não apenas da placa de vídeo.

Apesar das temperaturas baixas, a Lightning é a que apresenta o maior consumo de energia entre as versões da HD 7970, com 2 Watts a mais que a DirectCU II TOP da ASUS, 5 Watts acima da XFX e 6 Watts da referência.

Com 3DMark 11, a placa se distancia ainda mais das outras versões da HD 7970, com 4 Watts acima da ASUS DirectCU II TOP e 14 Watts a mais que a referência e a XFX.

Com o 3DMark 11, versão mais recente do aplicativo para testes de desempenho de placas de vídeo mais famoso do mundo, a placa da MSI apresentou a melhor performance entre todos os modelos 7970, ficando pouco abaixo das GTXs 590 e 680, e 12% abaixo da 6990.


Unigine HEAVEN 3.0 – DirectX 11


Trata-se de um dos testes sintéticos mais “descolados” do momento, pois tem como objetivo mensurar a capacidade das placas 3D em suportar os principais recursos da API grÁfica DirectX 11, como é o caso do Tessellation.

O teste foi dividido em duas partes: uma sem e outra com o uso do Tessellation, ambas a 1920×1080 com o filtro de antialiasing em 8x e anisotropic em 16X.

No primeiro teste, com o tessellation desativado, a placa da MSI novamente teve a melhor performance entre todas as 7970 analisadas, com vantagem de 4% em relação ao modelo BE da XFX, segunda placa com este chip melhor colocada.

Usando o tessellation ativado em modo normal, a Lightning abriu um pouco a vantagem em relação a outras placas 7970, e aumentou a diferença para GTX 590 para 6%. A solução da AMD com dois chips da geração passada, a 6990, segue na ponta com uma vantagem de 15% no comparativo com o modelo analisado nesta review.

Chegamos finalmente ao ponto alto da review: os testes em jogos!

Nada melhor do que começar por “Aliens vs Predator”, game que traz o suporte ao DX11 e que foi muito bem recebido pelo público e crítica.

Neste game novamente o padrão visto nos benchmarks com o 3DMark se repete, com a Lightning com o melhor desempenho entre as 7970, com vantagens de 3% a 9% no comparativo com outras placas de vídeo com o mesmo chip grÁfico. A placa também abriu uma vantagem de 17% no comparativo com a GTX 680, e ficou atrÁs das soluções dual-chip da geração passada.

Lançado no final de 2011, a sequência “Batman: Arkham City” é um dos games mais elogiados de 2011, mesmo com alguns problemas relativos à API DirectX 11 na versão para PC. Utilizamos a versão atualizada que corrige o problema.

Aqui ficou claro que a R7970 Lightning estava com algum problema relacionado ao driver versão 12.3, dessa forma atualizamos para o 12.4 e podemos ver que o ganho foi incrível, mostrando que a AMD deu bastante atenção a esse game nessa versão dos drivers, corrigindo algum problema sério. Para mostrar o ganho que uma outra 7970 tinha, também refizemos os testes da XFX 7970 BE DD, que também teve um salto.

O ganho da versão 12.4 foi tão bom que fez as placas superarem a GTX 680 com o driver versão 301.10.

O FPS futurístico da Crytek fez muito barulho por trazer uma qualidade grÁfica bem superior a dos concorrentes e por ser considerado por muito tempo como um dos games que mais exigia recursos do computador, principalmente das placas 3D. Assim, nada melhor do que submeter as VGAs da review pelo crivo de “Crysis Warhead”.

Novamente a placa da MSI se destaca entre as HD 7970, com desempenho de 3% a 8% superior aos outros modelos com este chip, e consegue se inserir entre a performance da GTX 670 e 680, com um resultado bem próximo desta última nos testes com configurações mais altas.

Para os testes com o Crysis 2, utilizamos a ferramenta Adrenaline Crysis 2 Benchmark Tool, que lançamos no ano passado e é utilizada por praticamente todos os websites internacionais para benchmarks com o Crysis 2. O game, como todos sabem, é referência em qualidade de imagem, e no mês de junho de 2011 finalmente ganhou seu patch com suporte ao DirectX 11, jÁ que originalmente o game vinha apenas em DX9.

Aqui temos um dos melhores desempenhos do modelo da MSI, batendo em alguns testes até mesmo a solução com dois chips da geração passada, a HD 6990, e mantendo a vantagem em relação a outros modelos HD 7970.

“DiRT 3” é o game mais recente de uma das séries de corrida off-road de maior sucesso da história da indústria dos jogos eletrônicos. Lançado em junho de 2011, o game traz o que existe de melhor em tecnologia da API DirectX 11. Os testes com o game foram feitos utilizando a ferramenta Adrenaline Racing Benchmark Tool.

Neste teste a HD 7970 Lightning apresentou uma das maiores vantagens em relação aos outros modelos com este chip, com diferenças de 9% a 13%. A placa praticamente empatou com a GTX 670, e ficou 10% abaixo da HD 6990.

Agora é a vez da Nvidia. Em “HAWX 2”, simulador aéreo da Ubisoft, a empresa tem grande vantagem sobre os modelos da AMD.

A disparidade entre os desempenhos das placas da Nvidia e da AMD fez com que a Lightning ficasse para trÁs da maioria das GTX, superando apenas a 680 em configurações mais avançadas. No comparativo com outras placas HD 7970, o modelo em anÁlise volta a manter vantagens que oscilam entre 3% e 10%.

Para fazer o “contra peso”, as placas da série Radeon dominam em todos os segmentos rodando “Just Cause 2”, curiosamente apoiado pela Nvidia.

Embalado com os outros modelos da AMD, a Lightning abre boa diferença de todos os modelos da Nvidia, e mantém a vantagem na casa dos 4% no comparativo com a segunda melhor placa HD 7970, a Asus DirectCU II TOP.

“Mafia II” trouxe a continuação do aclamado game de ação em terceira pessoa ambientado no obscuro mundo da mÁfia italiana dos anos 40 e 50, nos EUA.

Neste game temos uma nova vitória do modelo da MSI sobre outras placas de vídeo Radeon HD 7970, com vantagem de 4% para o produto da XFX, segundo melhor colocado neste teste entre os modelos com este chip grÁfico. Nos testes com configurações altas, a placa ficou muito próxima da GTX 680.

Trata-se de um FPS da 4A Games baseado em um romance homônimo russo, que conta a saga dos sobreviventes de uma guerra nuclear ocorrida em 2013 que se refugiam nas estações de metrô. O game, que faz uso intensivo da técnica de Tessellation e demais recursos do DirectX 11, desbancou de Crysis o título de jogo mais pesado. Sendo assim, nada melhor do que observar como se comportam as VGAs sob este intenso teste.

Aqui temos o primeiro teste em que a Lightning chega a perder para outra Radeon HD 7970, neste caso o modelo BE da XFX conseguiu superar a placa desta anÁlise em 2%. Aumentando o nível de exigência da placa, com configurações grÁficas mais avançadas, a placa da MSI volta a tomar a ponta, ficando atrÁs apenas da Radeon HD 6990.

Para o overclock utilizamos o aplicativo Afterburner, da própria MSI. Esse aplicativo estÁ entre os melhores do mercado, apesar de termos uma série de opções, praticamente um de cada marca.

Em se tratando do overclock, colocamos ela com clock do core em 1225MHz, nada menos que 300MHz acima do modelo referência, isso representa overclock de 32%, considerado excelente para uma placa desse porte. Se considerarmos o clock padrão da R7970 Lightning, que estÁ setado em 1070MHz, o novo overclock que fizemos foi de 14%.

Em se tratando das memórias, colocamos elas trabalhando a 6.2GHz, overclock de 12% sobre o clock referência de uma 7970, mas 10% sobre o clock da R7970 Lightning, que estÁ setado em 5.6GHz.

Para o overclock, aumentamos a voltagem para 1.250v. Vale destacar que esse tipo de overclock não é recomendado para uso contínuo, jÁ que pode diminuir consideravelmente a vida útil ou mesmo danificar a placa.

Abaixo a tela principal do GPU-Z mostrando a placa overclockada. 


Temperatura
Mesmo após o overclock, a placa da MSI fica muito bem situada em nosso benchmark, aquecendo mais apenas que a GTX 580 e a Asus Radeon HD 7970 DirectCU II TOP.

Consumo de energia
Dentre as placas analisadas, a MSI Lightning é uma das com maior consumo energético, algo que aumentou em 13% com o overclock. Após a mudança, a placa só não apresentou um consumo maior que outros modelos com dois chips.

3DMark 11
No primeiro teste, com o 3DMark, a placa apresentou um ganho de performance na casa dos 12%, o que a colocou muito próxima da líder neste benchmark, a HD 6990.

Além do 3DMark 11, fizemos testes com a placa overclockada na resolução de 1920×1080 em alguns games. Vamos acompanhar abaixo como a placa se comportou.

Aliens vs Predator
Novamente, o ganho de performance foi em torno de 12%, o suficiente para dar o segundo lugar a placa da MSI, porém sem chegar perto da 6990, desta vez.

Crysis 2
Aqui o overclock sobre a Lightning garantiu o melhor desempenho para a placa, entre todas as testadas. O ganho de 11% foi o suficiente para a placa superar a GTX 590 e também a DirectCU II, também overclockada.


Metro 2033
Outro bom ganho de performance, próximo aos 12%, garantiu a Lightning uma performance muito próxima do topo de nossos comparativos, ficando apenas atrÁs da HD 6990, com uma diferença de pouco mais de 1%.

 

A linha Lightning consiste em produtos diferenciados, que buscam não apenas o título de mais rÁpido do mercado na comparação com modelos concorrentes, mas todo seu projeto visa acima de qualquer coisa desenvolver um produto que aguente as mais extremas condições de overclock, para isso o PCB foi alterado a fim de suportar um sistema de cooler da mais alta qualidade, foi adicionado 17 controladores de fases, a MSI ainda adicionou o que chama de “reator” na parte de trÁs do PCB, de acordo com a empresa, dando mais 5% de ganho em condições extremas de overclock. Ao contrario de um alimentador de 6 pinos e um de 8 pinos, a placa assim como a Direct CU II possui dois conectores de 8 pinos, consequentemente entregando mais energia a placa e possibilitando a ela ser ainda mais exigida, visando melhor desempenho.

O acabamento e visual da placa é muito bom, algo jÁ esperado em um produto tão diferenciado. Um detalhe interessante para usuÁrios entusiastas é que ela possui 6 conectores, 2 x DVI e 4 x DisplayPort, possibilitando um Eyefinity de 6 monitores, mesmo que seja algo difícil de se encontrar atualmente.

Em se tratando de desempenho, por ser o modelo com o clock mais alto entre os que testamos, ela ficou na frente de todos os demais modelos, com o diferencial de conseguir alcançar clocks bem mais altos, justamente devido seu projeto diferenciado focado nessa característica. Colocamos a placa trabalhando a 1225MHz com voltagem em 1.250v sem problemas, totalmente estÁvel. A Direct CU II não conseguiu chegar nesse clock em nossos testes.

Podemos criticar a placa em duas situações. Primeiro pelo fato de o “reator” na parte traseira atrapalhar sistemas em Crossfire se ela não for a primeira placa ou se o usuÁrio tiver mais de uma Lightning. Porém, é possível remover o reator e mesmo assim a placa vai funcionar sem nenhum problema.

A outra crítica fica em cima do preço, atualmente U$ 599,99 na newegg.com, valor consideravelmente acima da média, mesmo na comparação com modelos TOPs de marcas concorrentes. Para se ter ideia, a DirectCU II estÁ custando 519,99, U$ 80 dólares a menos. Agora, a pergunta: Vale a pena pagar esse valor a mais por esse modelos? A resposta é velha: Depende. Vai valer a pena se você quer o que existe de melhor e for um amante de overclock, porque é garantia de se ter a melhor placa de vídeo com esse chip para bater recordes.

A MSI R7970 Lightning é o terceiro modelo TOP que analisamos com chip Radeon HD 7970 e, sem sombras de dúvidas, a melhor até agora.

Prós

Overclockada de fÁbrica com core em 1070MHz(padrão = 925Mhz);

17 Fases, controlador digital de voltagem, BIOS desbloqueada: excelente para overclockers;

Sistema de refrigeração Twin Frozr IV;

Componentes de primeiríssima qualidade, alguns banhados a ouro;

Excelente acabamento;

Bastante silenciosa;

Suporte a vÁriass tecnologias de ponta como DX11.1, PCIe 3.0, Eyefinity 2.0, HD3D multimonitor, ZeroCore Power, filtro MLAA 2.0…

Contras

Bastante cara, mesmo sendo um projeto único e diferenciado, custa em média U$ 50 dólares a mais que modelos correntes TOP de linha, até mesmo mais;

O reator da parte traseira pode atrapalhar quando em Crossfire.

Agora a SURPRESA, aliÁs, mais uma que preparamos em parceria com a MSI. Estamos sorteando essa placa de vídeo em mais uma promoção e você pode ser o ganhador. Basta se inscrever através do hotsite da promoção CLICANDO AQUI.

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