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ANÁLISE: Corsair Force Series GT 240GB SATA 3 SSD

Em agosto analisamos o driver SSD padrão Sata 3 OCZ Agility 3 de 120GB, um dos ótimos modelos da OCZ baseados nas portas de 6GB/s que começam a se tornar padrão de mercado.

Recebemos para review da Corsair o modelo Force Series GT, também baseado em Sata 3 (6GB/s), mas com 240GB.

A seguir vamos detalhar esse drive, comparando ele com outros modelos da Corsair e OCZ. 

Corsair Force Series GT 240GB SATA 3 SSD
Assim como a maioria dos drives SSD, os modelos da linha Force Series GT são baseados no tamanho de padrão ‘2.5, com adaptador para baias ‘3.5.

Seu layout na cor vermelha é bastante bonito, única diferença visual a ser destacada em cima de outros modelos da Corsair ou mesmo de outras marcas. 

Na próxima página falaremos um pouco mais sobre as características técnicas do drive e da linha Force Series GT Sata 3.


Abaixo, as principais características do Force Series GT 240GB Sata 3 da Corsair:

  • Capacidade não-formatado: 240GB
  • Velocidade de leitura (max): 555 MB/s
  • Velocidade de escrita (max): 525 MB/s
  • Escrita randômica em 4k (max): 85k IOPS (4k alinhados)
  • Tamanho: 2.5”
  • Interface: SATA 3 6Gb/s (retro-compatível)
  • Temperatura de operação: 0C a +70C
  • Temperatura de armazenamento: -20C a +85C
  • Umidade operacional: 10% to 90% RH (0° a +40° C)
  • Umidade de armazenamento: 5% to 90% RH (-10° a +60° C)
  • Altitude operacional máxima: 3,048 m (até 10,000 ft.)
  • Altitude não-operacional máxima: 12,192 m (até 40,000 ft.)
  • Peso: 80g
  • Voltagem: 5V ±5%
  • Consumo de energia: (ativo)4.6W Max
  • Consumo de energia (idle/standby/sleep – em espera): 0.6W Max
  • Suporte a tecnologia S.M.A.R.T.: Sim
  • Medida de resistência a impacto: 1500 G
  • MTBF(tempo de vida): 2,000,000 horas
  • Garantia: Três anos

Na comparação com o Agility 3 da OCZ, esse drive da Corsair tem leitura mais rápida em 30MB/s, escrita mais rápida em 50MB/s, e escrita randômica máxima superior em 5.000 IOPS.

OBS.: IOPS (Input/Output Operations Per Second) ou traduzido como “Operações de entrada/saída por segundo”.

O solid-state drive (SSD) é um disco de armazenamento de dados que utiliza módulos de memória NAND Flash (microchips) onde são mantidas as informações. Diferente dos hard disk drives (HDD) que utilizam discos magnéticos e cabeçotes para leitura/escrita, os SSD não possuem peças móveis para o processo de leitura, gravação e armazenamento dos dados.


Imagem ampliada do SSD. Fonte: How It Works

Os dados são armazenados em chips, na mesma lógica do HDD, no padrão de zeros e uns. Cada bit é alocado em um transistor microscópico, mil vezes mais fino que um fio de cabelo. Quando “em branco”, todos os transistores estarão sem carga, o que representa o valor “1”. Para gravar o valor “0”, o transistor é carregado com elétrons (e-), ficando com com carga negativa em um extremo, e tornando-se positivamente carregado no outro extremo (B).


(A) Base do microchip, (B) extremo carregado positivamente e (C) extremo carregado negativamente. Imagem ampliada 110 mil vezes. Fonte: How It Works

A leitura é feita lançando uma corrente elétrica através da base do chip (A). Onde não houver carga, a corrente circulará livremente e retornará o valor “1”. Já nas partes que foram carregadas com elétrons, a corrente não conseguirá passar, e será registrado o valor “0”.

Para gravar dados, é preciso lançar elétrons em um transistor na frequência específica de 20 volts. Só assim os elétrons mudam de posição e altera-se o valor do bit. Essa estabilidade é o motivo que garante menos perdas de dados em caso de choque, e também diminui o consumo de energia para manter os dados. A leitura por corrente elétrica também é muito mais ágil que a leitura por cabeçotes dos HDDs, pois não necessita da aceleração do giro do disco, e também é praticamente irrelevante a localização do bit no espaço físico do driver de armazenamento.

Temos algumas diferenças “gritantes” entre SSD e HD. Vamos falar um pouco mais de três que julgamos estar entre as principais. Fica difícil determinar qual é mais relevante, sendo que em todas elas temos uma disparidade muito grande na performance.


Barulho
A diferença é simples, o HD faz o barulho clássico das agulhas procurando os dados nos discos, já o SSD faz …… ops, ele não faz barulho, isso mesmo, nenhum SSD emite ruído algum, característica muito importante para muitos usuários, especialmente para alguns equipamentos como notebooks. Mesmo que um HD não seja um dos componentes mais barulhentos de um computador, se ele fizer pouco barulho (ou nenhum, como no caso de um SSD), melhor.

Temperatura
HDs mais recentes, por possuírem maior velocidade e capacidade, se tornaram bastante compactos internamente, gerando mais calor. Com isso, ajudam a aumentar a temperatura interna de um gabinete, ou notebooks, onde existe pouco espaço e a dissipação do calor é precária.

Na comparação com um HD, o SSD tem uma temperatura menor em…… ops, SSD não esquenta! E quando dizemos que não esquenta, não é que ele “esquenta menos” ou “pouco”, ele não esquenta mesmo, fica totalmente frio. Para nível de comparação, ao usarmos um termômetro a laser, a diferença da temperatura dele desligado para a alcançada durante os testes de performance foi de menos de 0,5 graus, ou seja, a temperatura dele será praticamente igual a temperatura ambiente.

Velocidade
Completando as três principais características temos a velocidade. Mesmo com a significativa diferença dos dois primeiros pontos acima, a velocidade é um dos aspectos que mais atraem os usuários, justamente porque, no caso específico desse tipo de produto, vai impactar diretamente o tempo das ações, tornando a máquina mais rápida seja para carregar o sistema operacional e alguns aplicativos, seja na transferência de dados.

Para muitos, esse ganho de velocidade não representa muita coisa. Já para outros, faz toda a diferença.

Enquanto nos discos magnéticos a velocidade é medida em RPMs (rotações por minuto), ou seja, uma velocidade angular, nos SSDs o desempenho é mensurado normalmente em MB/s, valor da taxa de transferência dos dados, seja de escrita ou leitura. Dessa forma, não é possível fazer uma comparação direta de desempenho entre um SSD e HD apenas pela “leitura” de suas especificações. É preciso partir para testes de desempenho.

Este modelo que estamos analisando já é baseado em conexão SATA III de 6GB/s, o dobro da anterior. Na prática, os tempos de leitura e escrita não atingem o dobro da velocidade da série Agility 2, mas ficam muito próximos.

Vale destacar também que opções na BIOS e no sistema operacional fazem toda a diferença no uso de um SSD, como ativar a opção AHCI nas opções de modo Sata. Fazendo isso, seu sistema trabalhará de forma mais rápida com o drive SSD. Isso pode, no entanto, impactar o sistema operacional. Caso ocorra algum problema, basta retornar ao modo anterior. O ideal é fazer essa mudança antes da instalação do sistema. Dizem que utilizar modo RAID mesmo tendo apena sum HD também é uma boa alternativa, já que o sistema automaticamente direcionaria o modo ideal, desde que se faça a alteração antes de instalar o sistema operacional.

Outras diferenças
Além das três diferenças citadas acima, temos outras também muito importantes. Primeiro o tamanho, já que o padrão de drives SSD é 2.5, diferente de HDs para computadores desktop que é 3.5. Também temos o fator peso, muito menor em um SSD. Os componentes utilizados em um SSD são bem mais leves que em um HD, isso que dizer que mesmo um SSD de 3.5 seria mais leve que um HD de mesmo tamanho.

Entre outros fatores favoráveis ao SSD, temos o consumo de energia menor, a durabilidade em impactos, tornando um SSD bem mais resistente, já que ele não possui as famosas “agulhas” e “discos” onde os dados são gravados, mas, como vimos, pequenas “memórias”.

Com todos esses benefícios, é de se esperar mais uma grande diferença entre um SSD e um HD: PREÇO. Nesse ano de 2011 estamos tendo queda no preço de SSDs, mesmo assim ainda estão bastante caros. O modelo que estamos analisando custa nada menos que 540 dólares fora do país, por aqui não deve custar menos de R$ 1.500, valor que daria para comprar alguns HD´s de 2TB.

O TRIM é o comando que permite ao sistema determinar quais blocos do SSD estão realmente em uso, ou estão livres. À medida que o SSD é utilizado, são acumulados conjuntos de blocos que contém dados gravados, mas que o usuário já deletou. O SSD aguarda até poder deixar um grupo destes blocos disponível para, então, liberar fisicamente a memória de todos eles juntos. Essa também é uma limitação do SSD, que precisa reunir grupos maiores de blocos (normalmente 512kb), para então deletá-los.

Apesar de escrito em caixa alta, TRIM não é um acrônimo, e sim o nome do comando que organiza esta função. Ao facilitar a identificação desses dados apagados, mas que ainda ocupam os blocos,  ele melhora o desempenho da unidade de armazenamento no momento que reorganiza os blocos de dados inválidos (conhecido como “garbage colection”), agilizando o processo de “limpeza” dos blocos.

O durabilidade e a performance de um SSD estão relacionadas com a quantidade de ciclos em que são escritos e apagados os dados nestes blocos, então o uso do TRIM é um fator importante para aumentar a duração do SSD, assim como melhorar sua performance.

O TRIM não é suportado por todos os sistemas operacionais, nem por todos os SSDs. No Mac, está implementado a partir da versão MAC OS X Lion, apesar de ser possível ativar no Snow Leopard, com a instalação de software de terceiros. No Linux, funciona a partir do kernel 2.6.33, mas apenas se a formatação da mídia for de tipos específicos, como EXT4 ou Btrfs. Nos sistemas da Microsoft, opera no Windows 7 e no 2008 R2.

Existem algumas “manhas” para ativar a tecnologia TRIM, assim como o AHCI, isso caso o sistema operacional não tenha sido instalado do zero sobre o SSD. Abaixo, algumas dicas a respeito.

Para ativar ou desativar o comando TRIM, será necessário abrir o “prompt de comando” do Windows.

Para abrir a janela do “prompt de comando” clique no botão INICIAR, no campo de procura digite “CMD.exe”, quando aparecer o CMD selecione e clique com o botão direito. Depois, mande  “Executar como Administrador” (se aparecer uma tela de confirmação, clique em “SIM”).

Como ativar o comando TRIM
No prompt, digite a seguinte linha de comando:
fsutil behavior set disabledeletenotify 0

Como desativar o comando TRIM
No prompt, digite a seguinte linha de comando:
fsutil behavior set disabledeletenotify 1

Como saber se o TRIM está ativado em seu Windows 7
No prompt de comando digite a seguinte linha de comando:
fsutil behavior query disabledeletenotify

Explicação dos resultados informados pelo comando:
DisableDeleteNotify = 1 (O Comando TRIM no Windows está DESATIVADO)
DisableDeleteNotify = 0 (O Comando TRIM no Windows está ATIVADO)

Ativando o AHCI no Windows 7 sem reinstalar o sistema
Existe uma forma de editar o registro do Windows e ativar manualmente o modo AHCI, basta seguir o processo abaixo, sempre lembrando que após finalizar a sequência é necessário alterar de IDE para AHCI na BIOS da placa mãe:

1. Feche todos os programas abertos no Windows.
2. Clique em INICIAR, digite “regedit” no campo de procura e dê ENTER.
3. Se aparecer um aviso do “Painel de controle do usuário”, clique em Continuar.
4. Dentro da tela de registro, procure pelo seguinte caminho:
HKEY_LOCAL_MACHINE/System/CurrentControlSet/services/Msahci
5. No painel da direita, duplo-clique em iniciar(start).
6. No campo “data”, digite 0, depois clique em OK.
7. No menu Arquivo, clique em “Sair” para fechar o Editor de Registro.

Depois de fazer todo o processo acima, reinicie o sistema, entre na BIOS da placa-mãe e ative o AHCI. Quando você entrar no Windows novamente, vai ver uma “nota” da instalação dos drivers para o AHCI. Após mais uma reinicialização, o processo de instalação estará finalizado.

Esse passos devem ser feitos por sua conta e risco, e não sugerimos fazer se você não tiver consciência do processo. Você também deve ter certeza de que seu driver controlador e a BIOS da placa-mãe suportam essa opção antes de ativá-la.

Abaixo temos uma série de fotos do SSD, como destacamos, com uma bela cor vermelha que da um visual mais bonito do que o padrão na cor preta.

Também tiramos algumas fotos da parte interna mostrando a placa com os chips de memória, destacando seu tamanho um pouco inferior ao padrão da geração anterior da Corsair, e também o chip SandForce 2281.


Abaixo temos algumas fotos mostrando o Force Series GT 240GB Sata 3 ao lado do Force Series F120 de 120GB, também da Corsair. Como já mencionamos, se não fosse a cor e detalhes do”adesivo”, não poderíamos diferenciar.

Utilizamos uma máquina TOP de linha baseada em uma mainboard X58 com um Core i7 980X.

Para os comparativos, utilizamos o modelo em análise comparado com o OCZ Agility 3, OCZ Agility 2 e Corsair Force Series F120, todos de 120GB, além de um HD 1TB Sata 2 Western Digital Black. Apenas o modelo analisado nessa review e o Agility 3 são baseados em Sata III (6GB/s).

Abaixo, detalhes completos do sistema utilizado:

Máquina utilizada nos testes:
– Mainboard Gigabyte G1.Assassin
– Processador Intel Core i7 980X @ 4.2GHz
– Memórias 4 GB DDR3-1600MHz Corsair Vengeance
– Placa de vídeo ZOTAC GeForce GTX 560
– Fonte XFX 850W Black Edition
– Cooler Thermalright Venomous X

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 7 64 Bits
– Intel INF 9.2.0.1030
– Nvidia ForceWare 275.33

Aplicativos:
– SiSoftware Sandra Lite 2011 (17.72)
– WinRAR 4.01
– PCMark Vantage 1.0.1
– ATTO Disk Benchmark 2.46
– CrystalDiskMark 3.0.1
– HD Tune Pro 4.60

Temperatura
Como comentamos anteriormente, um dos grandes trunfos de um SSD frente a um HD está associado à temperatura, já que o SSD não gera calor, dessa forma ele ficará em temperatura ambiente.

É importante destacar que, como o SSD não gera calor, melhora consideravelmente o “ambiente” onde ele estiver, pois não demanda um sistema de resfriamento adicional, seja em um gabinete, notebook ou case externo.

Cópia de arquivo
Fizemos um teste prático copiando um arquivo “.avi” de 11.4GB da partição D: para a partição C: do mesmo disco. Abaixo, o resultado mostra que houve ganho de 18 segundos do drive Sata 3 da Corsair sobre o modelo Agility 3, que por sua vez já tinha sido pouco mais de 30 segundos mais rápido que os modelos Sata 2.

{benchmark::2381}

Compactação de Arquivos
Também fizemos um teste compactando a pasta de um aplicativos com vários formatos diferentes, totalizando 402Mb com 312 pastas e 1202 arquivos. Para a compactação, utilizamos o Winrar 4.01 64 bits, que mostrou resultado praticamente idêntico para todos os drives. Podemos concluir que, nesse caso, quem faz a diferença é o processador (e possivelmente a memória), dependendo do que for compactado. A velocidade do disco pouco influencia já que não está acontecendo trafego de dados, mas sim processamento para compactar.

{benchmark::2382}

Carregando um game
Outro teste interessante é carregando um game, para isso utilizamos o Crysis Warhead com teste em cima do mapa “ambush”. O conceito do teste foi simples, computar o tempo que levou desde a hora que clicamos até a hora que o gameplay começa.

Como vemos abaixo, a diferença do Force Series GT (sata 3) sobre o Force Series (sata 2) foi de 8 segundos, tempo considerável se levarmos em conta que o valor representa mais de 20% de ganho.

Outra comparação interessante é sobre o ganho do drive Sata 3 da Corsair sobre o modelo Sata 3 da OCZ, 4 segundos, valor superior em 10%.

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Fizemos alguns testes de performance com aplicativos específicos para benchmarks. Confiram a seguir:

SiSoftware Sandra 2011
Com o teste “Physical Disk” do Sandra podemos ter uma noção boa da diferença entre os drives.

Reparem que a diferença do Agility 3 chega a ser o dobro dos modelos baseados em Sata II, sendo que o Force Series GT supera o Agility 3 em 12.5%.

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PCMark Vantage
Com o teste de HDD do PCMark Vantage temos a menor diferença até o momento entre os drives Sata 3 testado. O Force Series fica 5% a frente do Agility 3, mas fica quase 60% a frente do Force Series Sata 2.

{benchmark::2385}

Abaixo temos o comportamento de todos os drives em cima do ATTO Benchmark, conceituado utilitário que testa performance desse tipo de produto.

Se com o PCMark Vantage a diferença entre os modelos Sata 3 foi pequena, com o ATTO foi ainda menor, apenas 2.7%. Em modo de escrita o Agility 3 chega muito próximo de seu máximo, que é 500 MB/s, já o Force Series GT ficou mais longe de seu máximo, 525 MB/s.

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No modo de leitura o comportamento do Agility 3 é ainda melhor, com diferença menor para o máximo suportado, que é de 525 MB/s, o Force Series GT, mesmo estando a frente, está mais longe de seu máximo que é de 555 MB/s.

{benchmark::2386}

Abaixo a tela do aplicativo com os resultados, mostrando mais detalhes.

Com o aplicativo CrystalDiskMark, outro muito famoso para testes de drives, optamos por utilizar o teste “4K”. Abaixo, seguem os resultados.

Em modo de leitura temos, temos vantagem de pouco mais de 30% do Force Series GT sobre a geração anterior. A diferença entre ele e o Agility 3 é bem pequena.

{benchmark::2389}

Já em modo de escrita o Force Series GT se mostra consideravelmente superior, com seu tempo de escrita mostrando bom resultado na prática.

{benchmark::2388}

Abaixo a tela do aplicativo com os resultados, mostrando mais detalhes.

Também utilizamos o benchmark em “modo leitura” (read) do HD Tune Pro, um dos mais reconhecidos do mercado.

Como podemos ver, o Agility 3 consegue ficar muito próximo do Force Series GT no tempo máximo de leitura, mas tanto no tempo médio como no tempo mínimo de leitura o drive da Corsair consegue resultados significativamente melhores, se mostrando mais regular no que diz respeito a esse tipo e situação, pelo menos sobre esse teste.

{benchmark::2390}

Abaixo a tela do aplicativo com o resultado do teste Benchmark File e também com as características do drive.

A cada dia que passa os drives SSD ganham mais força, entre os principais motivos, está a queda de preço que tiveram no decorrer de 2011. Um drive de 120GB que no inicio do ano passado custava cerca de 850 reais, hoje já custa R$ 400. Agora para quem procura o que existe de melhor, como modelos recentes baseados em Sata 3, com capacidade de 240Gb pra cima, o preço ainda pode ser alto.

O Force Series GT de 240GB Sata 3 está custando em média 540 dólares, valor ainda alto, principalmente porque um modelo Sata 2 de 60GB ou mesmo 120GB já faz grande diferença no sistema em um sistema, principalmente em situações como carregar o sistema operacional e aplicativos, ou mesmo funcionar como cache através de tecnologias como o Intel Rapid Storage.

Mas se levarmos em conta que esse é um dos melhores drives do mercado, o preço está dentro do que é cobrado, principalmente por vir com 240GB. O modelo de 120GB por exemplo, custa U$ 265 no site da Corsair, e é apenas 10MB/s inferior no tempo de escrita. Essa série ainda possui modelos com capacidade inferior, com valor também inferior, como o modelo de 60GB por U$ 160.

Como vimos, em diversas situações o tempo de leitura/escrita do Force Series GT 240GB supera outro drive Sata 3, como foi o caso da comparação com o Agility 3 usado na review.

Infelizmente como sabemos, o preço de um produto desse tipo quando chega ao Brasil é consideravelmente superior, custando na casa de U$265 dólares na versão 120GB lá nos EUA, por aqui vai chegar na casa de R$ 800 a R$1000 fácil fácil. Vale destacar que alguns websites de vendas como a Amazon, vendem o modelo de 120GB por U$ 180 dólares, preço bastante atrativo.

Prós

Baseado em Sata III

Tempos de leitura e escrita excelentes

Alto padrão de qualidade

Chip SandForce série SF-2200 (2281)

Contras

Chega com preço alto no Brasil

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