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O mercado de tablets começou a aquecer. Antes dominado pelo iPad da Apple, começa a receber seus grandes concorrentes ainda este ano. A Motorola, por exemplo, promete fazer frente à gigante da maçã com o Xoom, primeiro tablet baseado em Android 3.0 (Honeycomb), e a Asus ataca com o Transformer, um tipo exótico que se “transforma” em notebook quando acoplado a um teclado.

Pouco a pouco, o Brasil passa a conhecer esses aparelhos. Os lançamentos da Asus chegarão ainda este ano e o Xoom jÁ estÁ por aqui. Enquanto nós, consumidores, aguardamos por outros modelos, resta nos contentar com o que jÁ estÁ por aí: o iPad, ainda na sua primeira versão, e o primeiro Galaxy Tab, da Samsumg.



O Galaxy Tab aterrissou por aqui antes do iPad, em novembro de 2010. E trouxe com ele funcionalidades sob medida para quem reclamou de certas coisas que faltavam no iPad: slot para cartão microSD, câmera frontal e traseira e até um receptor de TV (feito sob medida para o público brasileiro) são algumas delas. Outro diferencial é a tela menor, com 7 polegadas, que dividiu opiniões. Enquanto alguns consideram o tamanho ideal para levar por aí, inclusive dentro da bolsa, outros acham que o tablet tem cara de “smartphonão”.


Motorola Milestone, Galaxy Tab e iPad


Essa visão fica ainda mais acentuada pelo sistema operacional,o Android 2.2 (Froyo). Ou seja, plataforma de smartphone. E, ainda por cima, sem previsão de upgrade para o Honeycomb. Mas aí entra a questão: o iOS do iPad também não é o mesmo do iPhone? É certo que o tablet da Apple tem milhares de apps otimizados para sua tela de 10 polegadas, mas a plataforma é, essencialmente, a mesma.

Na espera por uma grande variedade de novos tablets, com processadores dual-core, características 3D, variados sistemas operacionais e novas tendências de design (como é o caso do Sony S2, por exemplo), vamos analisar o Samsung Galaxy Tab, uma vez que jÁ testamos o iPad. Assim, deixaremos um guia de referência sobre os pioneiros desse segmento no Brasil – até porque ambos continuam atrativos, ainda hoje, cada um com suas particularidades.

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Processador:
1GHz
Memória RAM: 512MB
Display: 7 polegadas WSVGA (1024×600 pixels) TFT
Dimensões: 19x12x1,2cm
Sistema operacional: Android 2.2 (Froyo)
Memória interna: 16GB ou 32GB, expansíveis em mais 32GB via cartão MicroSD
Conectividade: HSUPA 5.76 / HSDPA 7.2Mbps 900/1900/2100
                          EDGE / GPRS 850/900/1800/1900
                          Wi-fi a/b/g/n, BT3.0, DLNA
AGPS
Bluetooth
Webcam de 1.3 megapixels
Câmera traseira com autofoco, flash LED e 3 megapixels



Conteúdo da embalagem

Tablet Galaxy Tab
Carregador
Fone de ouvido stereo
Fone de ouvido Bluetooth
Cabo USB
Manual do UsuÁrio e certificado de garantia

O Galaxy Tab chama a atenção por suas dimensões reduzidas. Lançado em um momento no qual o iPad e suas 9.7 polegadas reinava, o tablet da Samsung busca atrair um outro nicho, que deseja um aparelho menor e mais leve. Um pouco mais fino que o iPad, que tem 1,3cm de espessura, proporcionalmente o portÁtil parece mais “grosso”: por ter apenas 7 polegadas de display, passa a impressão de que poderia ser ainda mais fino.



O visual poderia ser mais aprimorado. Na verdade, parece que faltou criatividade ao conceber o Galaxy Tab, que ficou parecendo um smartphone grande. Possui basicamente o mesmo formato e, inclusive, os mesmos quatro botões típicos dos celulares Android: menu, “home”, voltar e pesquisa.



A lateral direita comporta o botão liga/desliga (que fica em um local de difícil acesso quando protegido com a case da Samsung), os controles de volume e os slots para cartão SIM e MicroSD. Abaixo, as caixas de som e um conector para o cabo que liga na USB, muito semelhante ao do iPad. Acima, o conector para fones de ouvido de 3.5mm e uma antena retrÁtil para captação dos sinais de TV.



Essa antena parece frÁgil e requer cuidados no manuseio, jÁ que é muito fina. RetirÁ-la do compartimento também pode ser uma tarefa um pouco difícil e recolocÁ-la no lugar certo exige alguns ajustes. Senão, ela simplesmente não encaixa e a impressão que fica é que pode quebrar a qualquer momento.

A traseira do tablet é digna de elogios, em um tom branco brilhante que torna o aparelho diferente dos concorrentes. Não parece ser tão resistente quanto à do iPad, em alumínio, mas ainda assim não decepciona. A aderência, aliÁs, não é das melhores, jÁ que o material é liso. No entanto, como o tablet é pequeno o suficiente para caber em uma mão só de maneira firme, isso não deve ser um problema.



A tela do Galaxy Tab tem seus altos e baixos. A resolução é de 1024×600 pixels, na proporção widescreen, ao contrÁrio do iPad, o que sacrifica um bocado de espaço ao ser usado na vertical. Por outro lado, a proporção é ideal para assistir a filmes, além de permitir uma digitação mais Ágil com as duas mãos. O teclado virtual ainda oferece uma resposta tÁtil, vibrando ao toque de cada tecla, o que também é um ponto positivo.

O inconveniente dessa resolução é a falta de compatibilidade total com os aplicativos do Android Market, jÁ que o aparelho roda a versão 2.2 (Froyo), desenvolvida para smartphones com telas menores. Certos apps rodam com uma resolução inferior e outros sequer rodam, como é o caso do “Asphalt 5” da Gameloft. O problema, felizmente, não afeta todos os aplicativos: “Angry Birds”, por exemplo, rodou sem problemas – e muito bonito, por sinal.



Além disso, algumas imagens apresentam um pouco de granulação e nem todos os ícones aparecem bonitos no display: em alguns casos, surgem levemente “borrados”, como se tivessem sido aumentados. JÁ os sites aparecem um pouco “espremidos”, mas nada que dificulte a visualização. Ao girar a tela no sentido horizontal, porém, a tela do Galaxy Tab se mostra excelente para navegação web, com espaço bem aproveitado e fontes e imagens nítidas.



O tamanho e a proporção podem não agradar a todos. De fato, o Galaxy Tab parece mais um “smartphonão” do que um tablet. Mas a Samsung merece elogios em relação à sensibilidade da tela multitouch. Dificilmente, um dispositivo Android se iguala aos iGadgets no que diz respeito à experiência multitoque: as telas respondem com menor precisão e acumulam mais sujeira. Surpreendentemente, não é o caso do tablet da gigante coreana. A resposta aos comandos é rÁpida, as telas e menus deslizam suavemente e o usuÁrio não precisa fazer nenhum esforço para isso. A tela é de ótima qualidade, com tecnologia Gorila Glass e não arranha e nem suja com facilidade. Com certeza, é um dos maiores pontos a favor do tablet.

O Galaxy Tab, com seu Android 2.2, faz tudo o que um smartphone pode fazer. Inclusive… ligações! Claro, você não vai sair por aí com um troço de 7 polegadas grudado na orelha – embora essa técnica também funcione – mas a Samsung facilitou a vida de todo mundo ao incluir os fones Bluetooth no kit, bastante discretos, por sinal. Isso significa que, para atender uma ligação, é só pressionar um botão no fone, sem tirar o tablet da bolsa ou da mochila. O som fica um pouco abafado tanto para quem faz quanto para quem recebe a ligação, mas ainda assim fica audível sem dificuldades. Porém, na hora de ligar para alguém, não tem jeito… só segurando o “smartphonão” mesmo.

A interface do app de chamadas é OK – o layout imitando madeira parece meio deslocado e não combina muito com os botões e as cores escolhidas, mas é apenas um pequeno detalhe. Por outro lado, o Galaxy Tab aproveita bem o espaço de sobra para incluir mais informações sobre os contatos e dividir as opções em abas, agilizando o processo de encontrar alguém. A aba “registros”, por exemplo, exibe não só as últimas chamadas recebidas e realizadas como os torpedos mais recentes de cada contato, com as opções ainda de verificar e enviar e-mails para a pessoa escolhida. A aba “contatos”, por sua vez, exibe informações detalhadas de cada nome em sua agenda. Nos nossos testes, infelizmente, o tablet não puxou as fotos automaticamente da conta do Google ou do Facebook.



Outro diferencial do Galaxy Tab é a possibilidade de realizar videochamadas, graças à sua câmera frontal de 1.3 megapixels. É um recurso interessante e que muita gente pedia no iPad (pedido atendido na segunda versão do tablet, ainda sem previsão de chegar ao Brasil), mas é uma pena que ainda tenha pouca gente com quem utilizÁ-lo. Talvez, o recurso se popularize com a chegada dos novos tablets Honeycomb ao mercado, além da nova geração de smartphones Android, com modelos que também incorporam o recurso.

As identidades de smartphone e tablet se confundem no Galaxy Tab, que, inclusive, admite isso. A própria caixa do produto indica que o kit inclui um “aparelho celular”. DesligÁ-lo, também, implica no aviso “seu telefone serÁ desligado”. SerÁ que esqueceram esse pequeno detalhe na hora de customizar a interface do tablet, ou a ideia era mesmo tornÁ-lo um produto híbrido? Difícil de dizer. Enquanto muitos torcem o nariz para essa ideia, ao menos o aparelho pode encontrar seu público naqueles que desejam um tablet e um smartphone, mas não querem carregar dois dispositivos ao mesmo tempo por aí.

A autonomia da bateria também ajuda, bastante superior à de um smartphone. O Galaxy Tab consegue rodar vídeos por cerca de sete horas e, em stand-by, passa de uma semana. Mesmo com o uso moderado ou um pouco mais “hardcore”, o tablet se sai melhor do que um smartphone, embora ainda não alcance a excelente autonomia do iPad, que reproduz dez horas de vídeo com uma carga completa.

Ouvir músicas é uma experiência bem agradÁvel no tablet da Samsung. A interface do player é relativamente simples e com poucos recursos, mas traz o bÁsico necessÁrio para quem quer gerenciar sua biblioteca de músicas. Assim como os contatos do tablet, a interface de Áudio é organizada por abas, que dividem os arquivos por músicas, listas de reprodução, Álbuns, artistas ou gêneros.



Os Álbuns ficam dispostos em colunas, com as capas em miniatura (nada de imitações do Cover Flow por aqui), organizadas em ordem alfabética com base no nome do Álbum e não do artista. A interface pode não ser a melhor para quem tem uma grande quantidade de arquivos, mas o botão físico “localizar” ajuda muito aqui, permitindo que o usuÁrio encontre músicas, artistas ou Álbuns específicos. Felizmente, é possível criar playlists personalizadas, ideal para quem não gosta de todas as músicas de determinados Álbuns. Inúmeras listas podem ser armazenadas e é fÁcil incluir as canções em cada uma, selecionando múltiplos itens.



A qualidade de som não deixa a desejar – com o uso dos fones de ouvido. Os alto-falantes externos são fracos, o que – esperamos – evite que pessoas inconvenientes escutem música no talo em locais públicos, como ônibus. A caixa do Galaxy Tab inclui bons fones de ouvido intra-auriculares com três conjuntos de pontas em tamanhos diferentes, que fazem um ótimo trabalho.



 O player de vídeo é decente e traz a mesma interface baseada em abas. Suporta os formatos MP4, WMV, Divx, H.264, H.263 e é capaz de reproduzir conteúdo em HD (720p) e FullHD (1080p) numa boa, embora apresente imagens que carecem de mais nitidez. No entanto, a reprodução é suave e sem gargalos e o formato do display também ajuda, embora, em alguns casos, os vídeos apresentem faixas pretas na parte superior e inferior. O mesmo vale para o aplicativo dedicado ao Youtube. Não traz nenhuma novidade em relação ao app para smartphones e a única vantagem é mesmo exibir conteúdo em uma tela maior.



JÁ as câmeras cumprem seu papel. A traseira faz fotos com até 2048×1536 pixels e não traz nenhuma opção de configuração interessante além do bÁsico – flash ligado ou desligado, ISO (de 100 a 400), balanço de branco e três efeitos além do modo normal: negativo, preto e branco e sépia. Não hÁ um botão físico de disparo, obrigando o usuÁrio a utilizar o controle na tela. Para iniciar o modo câmera, também é preciso selecionar o aplicativo correspondente no display.



A qualidade das imagens surpreende, ficando acima da média dos smartphones comuns. Em ambientes internos, apresenta baixo nível de ruído, enquanto em fotos externas esse aspecto fica imperceptível. A fidelidade de cores é alta, assim como a nitidez. O que peca é o flash, com tecnologia LED, e um pouco fraco. Mas para fotos com boas condições de luminosidade, pode usar o Galaxy Tab sem medo.



As chamadas em vídeo com a webcam de 1.3 megapixels funcionam bem, com boa qualidade de imagem e reprodução suave. Além disso, os vídeos da câmera traseira, gravados em FullHD, também ficam ótimos. É possível optar por captar ou não o Áudio, aplicar os mesmos efeitos das fotografias e utilizar a luz do flash para iluminar o ambiente. A qualidade final é mais do que satisfatória, tornando as câmeras do Galaxy Tab um belo diferencial na hora de escolher um tablet.

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Infelizmente, a galeria de fotos e vídeos não recebeu nenhum aprimoramento – é exatamente a mesma do Android 2.x, sem aproveitar muito a tela maior do tab. A vantagem aqui é que os thumbnails carregam bem mais rapidamente e as animações rolam sem engasgos, o que não acontece em alguns modelos de smartphones com processadores menos poderosos.



O portÁtil também se sai bem na navegação web, com o destaque para o suporte a Flash Player. O plugin não detona o desempenho do aparelho e só em animações muito pesadas acaba tornando a navegação lenta. Na maioria das tentativas, obtivemos sucesso em acessar sites inteiramente baseados em Flash sem nenhum empecilho. Apenas os vídeos incorporados nas pÁginas (como é o caso de alguns aqui mesmo no Adrenaline) se recusaram a funcionar. Essa é mais uma vantagem do Galaxy Tab em relação ao iPad, que não roda Flash.

O Galaxy Tab tem ainda outros recursos interessantes para quem busca algo além de um smartphone. O tablet vem com um aplicativo da Livraria Cultura, por exemplo, para que o usuÁrio possa comprar e-books direto via Internet. No entanto, o aviso não é nada animador: o app diz que os livros comercializados pela empresa “ainda não são compatíveis com o leitor de livros digitais do Galaxy Tab Samsung,” problema que deve ser corrigido “em breve”. Pelo menos, o app traz uma obra compatível: “The Marvelous Land of Oz”, de L. Frank Baum. Totalmente no idioma inglês, no entanto.



Resta recorrer, então, ao app da própria Samsung, “Livros Digitais”, que nada mais é do que um atalho para baixar, via Internet, obras de domínio público disponíveis em pdf. Ao baixar o arquivo, ele é aberto com o Think Office, que não oferece muitas possibilidades de leitura (como marcação de pÁginas, por exemplo). O app da Livraria Cultura, otimizado para essa função, tem uma opção de importar livros para a prateleira, mas não foi possível inserir o arquivo baixado. Se o usuÁrio não procurar por um bom e-reader no Market, vai ter que acessar o PDF pelo gerenciador de arquivos e abri-lo mesmo com o ThinkOffice.



Ainda no ramo da leitura, o Galaxy Tab traz o Reader’s Hub. Com uma interface polida e bonita, traz feeds de notícias, mais livros digitais e revistas, mas nada que vÁ agradar especificamente o público brasileiro. Os livros, aliÁs, devem ser comprados pela loja da Kobo – e pagos em dólares. Além disso, para utilizar esses recursos, é necessÁrio estar com um cartão SIM inserido no portÁtil.



O tablet ainda traz dois dicionÁrios que funcionam offline, um de inglês-português e outro de inglês-espanhol. Cumprem bem o prometido, com um amplo acervo de palavras, e podem te tirar do sufoco algumas vezes. Um bom dicionÁrio da língua portuguesa seria uma ótima inclusão também, é uma pena que não venha por padrão.

Agora, vamos falar de algo sob medida para os brasileiros: a televisão, recurso inexistente na versão americana do Galaxy Tab e também nos outros tablets comercializados por aqui. A TV pega tanto o sinal analógico quanto o digital, tem uma qualidade de imagem razoÁvel (é claro, varia de acordo com a localidade do usuÁrio e o posicionamento da antena) e ainda possibilita a gravação de programas. O som é claro e alto e inclui um controle de volume.

Nos nossos testes, a TV funcionou como um bom quebra-galho. A digital, porém, sofreu com alguns probleminhas, como interrupção da transmissão, ocasionando alguns “loadings”, o que dÁ a impressão de que o conteúdo estÁ sendo transmitido por streaming. Não é algo que aconteça com muita frequência, mas incomoda, especialmente na hora de gravar programas. Além disso, a qualidade da imagem não é tão boa e sofre com falta de nitidez, algo que não se imagina quando se fala em sinal digital. De qualquer maneira, ele ainda é melhor que o analógico.



A gravação é uma das vantagens mais legais, especialmente para quem não tem um equipamento dedicado a isso em casa. Basta escolher o local de armazenamento do arquivo, que pode ser tanto a memória interna quanto o cartão microSD, e mandar o tablet fazer o serviço. Se você estiver gravando a partir do sinal digital, fique de olho: às vezes, quando ocorre alguma falha no sinal, o processo é interrompido. A qualidade da imagem final fica um pouco pior do que a transmissão ao vivo e não impressiona. Mas funciona, para quem quer assistir a algo mais tarde. O arquivo fica salvo no formato MPEG2 e, para assisti-lo no PC, pode ser necessÁria a instalação de alguns codecs.

Como não poderia deixar de ser, o tablet da Samsung também tem uma capa para proteção. Feita em plÁstico rígido, com detalhes que lembram o couro, o acessório dÁ uma boa dose de proteção ao portÁtil, com um pequeno problema: aumenta seu peso consideravelmente. Por outro lado, dÁ mais segurança na hora de segurar o aparelho.



Na cor preta, a case é discreta, ideal para agradar a todos sem frescuras. A parte da frente traz apenas um pequeno logo da Samsung em baixo relevo e a traseira inclui uma abertura para a câmera e o flash e traz o nome do tablet em cinza. A parte interna é emborrachada, com um detalhe: o nome da Samsung incrustado, às vezes, deixa uma marca na tela, que só sai esfregando com um paninho.



AliÁs, essa case é peculiar por um aspecto interessante: ela abre do lado contrÁrio, como um mangÁ. Isso requer um tempo de adaptação, mas pode facilitar a vida dos canhotos. Ela pode ser facilmente dobrada para trÁs, como um caderno, mas é forte o suficiente para se transformar em um apoio, deixando o tablet em uma posição confortÁvel para assistir a vídeos e à televisão.



Diferentemente da case para iPad, que é bem apertada e toda emborrachada, de modo que dificulta a retirada do aparelho e acumula um bocado de sujeira na superfície, o acessório do Galaxy Tab é muito fÁcil de manusear. O tablet fica encaixado em quatro “dobraduras” e, apesar de ser fÁcil de tirar, o aparelho mantém-se firme, sem riscos de cair. O plÁstico é levemente Áspero na medida certa para não escorregar das mãos e também não acumula poeira.

O Galaxy Tab é um tablet controverso, com um sistema operacional considerado inadequado para esse tipo de dispositivo e com cara de smartphone grande. No entanto, traz alguns recursos que fazem a diferença para alguns, como a TV analógica e digital, as funcionalidades de telefone e as ótimas câmeras, tanto frontal quanto traseira. O tamanho compacto também pode agradar por sua facilidade em segurar com uma só mão e a agilidade na digitação. Além disso, o aparelho ainda é bem mais discreto que um iPad (pelo menos quando a antena estÁ retraída).


Prós

Câmera frontal e traseira de qualidade

Capacidade de fazer e receber chamadas

Bom desempenho com Flash Player ativado

A tela responde muito bem

Contras

O formato estÁ mais para smartphone que para um tablet

Sistema operacional defasado

Interface mal aproveitada

Nem todos os apps são compatíveis


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