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ANÁLISE: Intel HIGH Sandy Bridge Kit

Uma surpresa muito especial chegou na redação Adrenaline no final de janeiro. Como de costume, a encomenda veio embalada, sem que fosse possível descobrir do que se tratava. Entretanto, um detalhe chamou bastante a atenção de nossa equipe: a presença de um grande selo escrito “TOP Secret” levando o logo da Intel.

Era impossível não associar a alguma surpresa relacionada ao lançamento da segunda geração dos processadores Core ix (Sandy Bridge). Apesar da forte suspeita, ainda assim ficamos na expectativa, até porque não sabíamos do que se tratava.

Ao abrir o pacote, a curiosidade só aumentou. Tudo por conta da presença de uma maleta prateada no estilo 007 com um envelope, novamente com o selo Top Secret, mas agora com um Pen Drive e uma folha praticamente toda na cor preta. Para dar sequência na história, nada melhor do que mostrar o vídeo que fizemos quando o kit chegou. Confiram:

YouTube video

Bom, feita a apresentação do kit, nas próximas pÁginas faremos uma breve introdução sobre cada um dos seus componentes.

O kit tem como base a mainboard Intel DP67BG. Por falar nisso, é provavel que alguns leitores nem saibam que a Intel também desenvolve placas-mãe, afinal, hoje em dia hÁ uma série de marcas que se destacam nesse mercado, como é o caso de empresas como Asus, ECS, Gigabyte e MSI, só para citar algumas.

O fato é que desde sempre a Intel desenvolve placas-mãe para os seus processadores, sendo que hÁ alguns anos, antes de empresas como as citadas acima ganharem a expressão que têm hoje, as mainboards “Built by Intel” eram as melhores, justamente por serem desenvolvidas pela mesma empresa que fabrica os processadores e pela qualidade associada à marca.

Mas sabemos que hoje em dia esse mercado não para, principalmente na busca por diferenciais. É justamente onde outras empresas conseguem se diferenciar frente à toda poderosa Intel, afinal seu foco não pode mudar, principalmente pelo sucesso que teve a ponto de se tornar a referência que é hoje. Vale destacar também que o foco da Intel é a venda de mainboards para o mercado corporativo e computadores OEM de grandes montadoras.

Voltando à DP67BG, a placa tem acabamento muito bom, surpreendente até – afinal, estamos acostumados em analisar modelos de empresas como a Asus, que se destacam pelos dissipadores imponentes, grande variedade de slots e design de alto padrão, para conquistar o usuÁrio também pela aparência. Quando falamos em uma mainboard da Intel, jÁ imaginamos algo mais clÁssico. É um aspecto que, na verdade, existe nesse modelo, mas ele também traz algumas características únicas, como a caveira pintada no canto inferior direito da placa,  que fica com os olhos piscando em vermelho quandoo computador estÁ em uso, um detalhe bem criativo.

Entre outros pontos muito interessantes da placa, em comparação com modelos de empresas especializadas, temos o suporte a Crossfire e SLI, botões de Power e reset, LED indicador de erros, conexões USB 3.0 e Sata 6GB/s e cabo extensor com Bluetooth e Wireless, talvez a maior surpresa da placa.

O que fica atrÁs de demais modelos é o suporte ao overclock, inferior ao de uma Maximus IV Extreme e mesmo da P8P67 Pro, modelos que analisamos recentemente.

Quando falamos em Sandy Bridge, o que existe de melhor em processador é o Core i7 2600k. Ou seja, se jÁ foi legal receber um kit como esse, melhor ainda se ele acompanha o melhor processador da série. Essa CPU vem com clock setado em 3.4GHz, alcançando 3.8GHz através do Turbo Boost, mas chegando facilmente a 4.2/4.3GHz. Não serÁ difícil ver aficionados por overclock ultrapassando a barreira dos 5.0GHz.

Custando pouco mais de U$ 300 dólares, o Core i7 2600k consegue chegar bastante próximo do Core i7 980X dependendo da aplicação. É uma comparação injusta se analisarmos os preços, mas como o comportamento do Core i7 2600K é muito bom, temos que confrontÁ-lo com o que existe de melhor. Portanto, no momento, ele pode ser submetido a uma anÁlise junto aos modelos top para socket LGA 1136. Em breve, iremos mostrar uma review completa para tirar todas as dúvidas de nossos leitores sobre esse e outros modelos da linha Sandy Bridge.


Apesar de desenvolver processadores, mainboards e SSD, a Intel não desenvolve memórias. Por isso, a empresa adicionou ao conjunto o kit Corsair Vengeance 8GB Dual Channel DDR3 PC3-12800, composto por dois pentes de 4GB.

O kit, que trabalha a 1600MHz, é o que existe de melhor hoje para a plataforma Sandy Bridge desenvolvido pela Corsair, principalmente por ser homologado pela Intel.

Como se não bastasse, seus 8GB tiram qualquer hipótese de gargalo referente à memória do sistema, fechando o kit com chave de ouro.

Entre suas principais características, estão o layout da linha Vengeance com dissipadores que dão maior agressividade no design. Desenvolvida buscando alto desempenho, trabalha a 1600MHz com latência em 9-9-9-24 e 1.5v.

Inclui perfil XMP, também projetada para se comportar bem quando overclockada, sem que tudo isso torne o kit caro demais.

Abaixo temos uma série de fotos do kit e de todos os hardwares que o acompanham.

Inicialmente, o destaque fica por conta da maleta 007 e do processo para abri-la, como mostramos no vídeo de introdução da review na primeira pÁgina.

Agora, é possível ver o acabamento que destacamos nos comentÁrios de cada um dos produtos, em especial da mainboard e do kit de memórias.

Intel DP67BG

Intel Core i7 2600K

Corsair Vengeance 8GB Dual Channel DDR3 PC3-12800

E para não passar em branco, o kit acompanha uma key do Lost Planet 2, game da Capcom lançado em 2010, dando sequência à franquia.

Para deixar o kit ainda mais atrativo, adicionamos uma das placas de vídeo que é sensação no momento, uma Nvidia GeForce GTX 560 Ti, placa destinada ao segmento de médio/alto desempenho, mas que tem excelente custo-benefício, assim como o Core i7 2600k.

Abaixo, detalhes completos do sistema utilizado.

MÁquinas utilizadas nos testes:
– Mainboard Intel DP67BG
– Processador Intel Core i7 2600K (stock)
– Memórias 8 GB DDR3-1600MHz Corsair Vengeance
– HD 1TB Sata2 Western Digital Black
– Fonte XFX 850W Black Edition
– Cooler BOX

– Mainboard Gigabyte GA-X58A-UD9
– Processador Intel Core i7 980X (stock)
– Memórias 4 GB DDR3-1600MHz G.Skill Trident
– HD 1TB Sata2 Western Digital Black
– Fonte XFX 850W Black Edition
– Cooler Thermalright Venomous X

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 7 64 Bits
– Intel INF 9.1.1.1025
– NVIDIA ForceWare 266.66 WHQL: GTX 560 Ti

Configurações de Drivers:
3DMark
– Anisotropic filtering: OFF
– Antialiasing – mode: OFF
– Vertical sync: OFF
– Demais opções em Default

Games:
– Anisotropic filtering: Variado através do game testado
– Antialiasing – mode: Variado através do game testado
– Texture filtering: High-Quality
– Vertical sync: OFF
– Demais opções em Default

* Todos os filtros foram aplicados via game testado. Apenas o Starcraft II, que não possui configuração interna de filtros, nos obrigou a configurar via drivers.

Aplicativos/Games:
– WinRAR 3.93
– CineBENCH 11.5
– 3DMark 11 1.0.1 (DX11)

– Lost Planet 2 (DX11)
– Metro 2033 (DX11)
– Tom Clancy´s HAWX 2 (DX 11)

Testamos o desempenho da mÁquina em alguns dos principais aplicativos de benchmarks do mercado, todos com características bem diferentes no que diz respeito ao uso do processador e demais especificações do sistema. São eles: WinRAR, CineBENCH e 3DMark 11.

WinRAR
Começamos pelo benchmark do WinRAR, onde o Core i7 2600k jÁ mostra toda sua força, chegando muito próximo ao 980X. Na review completa do processador que vamos publicar em alguns dias, mostraremos bem como esse resultado é bom frente a outras opções do mercado.

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CineBENCH
Com o teste de renderização de imagem CineBENCH, o comportamento do sistema baseado na plataforma Sandy Bridge também é muito bom, ficando pouco mais de 20% atrÁs da plataforma x58, top da Intel.

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3DMark 11
Para finalizar os testes em aplicativos, um resultado surpreendente com o 3DMark 11. O sistema rodando com o Core i7 2600K conseguiu score superior ao sistema com o Core i7 980X, logicamente ambos utilizaram a mesma placa de vídeo.

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Também selecionamos alguns dos principais games do mercado para ver o comportamento do sistema, entre eles o Lost Planet 2 que acompanha o kit.

Lost Planet 2
Começamos justamente pelo LP2, onde vemos um comportamento excelente do kit analisado frente à plataforma com o 980X. Como podemos ver, ambos ficam empatados tecnicamente, situação que deve ocorrer nos demais testes.

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Metro 2033
Como destacamos acima, jÁ era esperado um desempenho semelhante entre os sistemas. Novamente vemos isso acontecer com o Metro 2033.

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Tom Clancy´s HAWK 2
Para finalizar e tirar todas as dúvidas, novo empate técnico, mostrando que o Core i7 2600K é tão recomendado quanto um Core i7 980X para games, jÁ que o resultado é o mesmo.

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Uma pena que a Intel esteja passando por problemas de recall devido a uma falha nos chipsets de mainboars Sandy Bridge, porque, sem sombra de dúvida, a plataforma é um sucesso em desempenho, melhor ainda porque tem preço bastante competitivo frente às opções da AMD. Ainda por cima, tem diversos trunfos, como o vídeo Integrado HD Graphics para as mainboards baseadas no chipset H67 superando as atuais soluções integradas da AMD.

O kit que testamos é sonho de consumo de qualquer usuÁrio, sem contar que ainda vem com a maleta à la 007. A placa-mãe Intel DP67BG estÁ entre os modelos TOPs da empresa para a plataforma Sandy Bridge, enquanto o Core i7 2600K é o seu processador TOP. Por ser da série “K”, ele vem desbloqueado, o que é um prato cheio para quem gosta de overclock. Para finalizar, o kit inclui um kit de memórias DDR3 de 8GB top de linha da série Vengeance da Corsair.

Todos os hardwares citados brigam pelo mercado de alto desempenho e, como demonstramos nos testes que fizemos, é uma disputa acirrada, jÁ que vÁrias vezes o kit fez frente a uma plataforma X58 top de linha com um processador Intel Core 980X, simplesmente o melhor processador para desktop do mercado. É também o mais caro: só o processador custa quase três vezes o valor do Core i7 2600K.

Nos próximos dias, iremos publicar a review completa do Core i7 2600K. Nela, vamos comparÁ-lo com outros processadores da Intel e da AMD, dando uma noção exata de seu desempenho e preço frente à concorrência que ele irÁ enfrentar.

OBS.: Apenas para esclarecer um ponto a nossos leitores. O problema associado a plataforma Sandy Bridge é exclusivamente do chipset das mainboards, dessa forma nenhum processador tem problema.

Para resolver a “falha” a Intel terÁ que fazer a correção no chipset (P67 e H67) e “repassar” as empresas que desenvolvem as mainboards para a correção. O recall de mainboards estÁ acontecendo mundialmente, mas ainda não existe notícia da correção.

Não é necessÁrio se preocupar com os processadores, eles não possuem problema algum.

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