A Thermalright estÁ entre as grandes empresas do mercado de coolers, com destaque para os modelos destinado a processadores.
Nos últimos anos, um de seus produtos de maior destaque foi o “Ultra 120”, que reinou por muito tempo através de suas vÁrias revisões. Sabemos que é muito difícil manter-se no topo, seja onde for, e nesse mercado não é diferente. O Ultra 120 jÁ não faz mais o sucesso de tempos atrÁs. Modelos como o Noctua NH-D14 estão entre os melhores do mercado, conseguindo resultados excelentes e, com isso, a Thermalright tem trabalhado em uma nova solução nessa briga pelo topo. Assim, a companhia chegou ao Venomous X, cooler que analisaremos hoje.
Thermalright Venomous X
O cooler Venomous X, como destacamos na introdução, é a nova aposta da Thermalright para substituir o Ultra 120. Abaixo temos os principais destaques do cooler.
- Novo sistema múltiplo patenteado de pressão das presilhas, possibilitando ao usuÁrio colocar uma pressão entre 40 e 70 lbs na presilha, gerando maior eficiência e segurança na montagem.
- Base espelhada com melhor desempenho na dissipação do calor
- Design melhorado a fim de permitir ao ar quente passar pelo heatsink com maior velocidade
- Todos os heatsinks são banhados a níquel para garantir maior qualidade e desempenho, com durabilidade de anos
- Heatpipes, base e aletas soldadas, garantindo maior eficiência na condução térmica
- Design com seis heatpipes, todos banhados a níquel, retardando a oxidação que os deteriora, garantindo maior qualidade e tempo de vida ao heatsink
- Inclui 2 jogos de clips para FAN 120×25 mm e uma pasta térmica Chill Factor II
- Design da base côncava, assegurando maior eficiência na condução térmica entre o processador e o dissipador de calor.
Detalhes técnicos:
- Tamanho: Comprimento = 127mm x Largura = 63mm x Altura = 160mm
- Peso: 755 Gramas (sem o fan e o sistema de presilhas)
- Heatpipe: 6mm x 6mm
- Base: C1100 de níquel puro, com superfície ultra espelhada
Temos que destacar que ele possui um excelente acabamento, além de incluir pasta térmica. Com isso, o cooler estÁ pronto para ser instalado, sem necessidade de ferramentas extras.
Outro ponto interessante, é o fato dele ter controle de pressão sobre o processador, e suporte a dois fans, um de cada lado do heatsink, mas vem acompanhado de apenas um.
Confiram algumas fotos do cooler, acessórios e sistema utilizado.
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HÁ alguns meses, analisamos o cooler True Spirit da Cocage. Um dos pontos fracos do True Spirit era relativo à sua instalação, um pouco complicada, sendo que, devido à pressão necessÁria para prender o cooler na presilha, o processo requeria duas pessoas para ser feito de uma forma mais tranquila.
JÁ no caso do Thermalright Venomous X, o sistema estÁ muito mais prÁtico e simples. Todo o processo pode ser feito por apenas uma pessoa.
O sistema criado para prender o heatsink na base é muito prÁtico e fÁcil, sem necessidade de ferramentas, jÁ que o cooler acompanha uma “chave” compatível com as duas roscas disponíveis, uma para prender o cooler e outra para gerar pressão.
Abaixo temos algumas fotos representando o procedimento feito para a instalação.
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Um detalhe interessante é que o Venomous X tem suporte aos sockets LGA 775, 1156 e 1366. Para isso, foram criadas arestas ajustÁveis às presilhas de cada um desses sockets, mas sem tornar o cooler complexo e cheio de detalhes técnicos.
Nós fizemos a instalação em cima de uma plataforma baseada em socket LGA 1366, com mainboard ECS X58B-A e processador Intel Core i7 920.
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Utilizamos dois coolers para os comparativos desta review: um BOX, para podermos ter a real noção da mudança que um cooler diferenciado representa, e o Cogage True Spirit que analisamos hÁ meses atrÁs.
Todos os testes foram feitos em temperatura ambiente de 25 graus, em sequência – primeiro IDLE, depois Crysis e depois wPrime 2.0.
IDLE (ocioso)
Com o sistema ocioso, o cooler se comportou muito bem, abaixando a temperatura em 9 graus na comparação com o cooler BOX. JÁ relativamente ao True Spirit, temos um empate, sendo que este também conseguiu um bom resultado.
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Crysis
Rodando uma aplicação mais exigente, no caso o game Crysis, jÁ vemos um comportamento ainda melhor na comparação com o cooler BOX. A diferença de temperatura ficou em 15 graus a menos para o Venomous X.
Na comparação com o True Spirit, o novo cooler da Thermalright também se mostrou uma solução melhor, mesmo que por apenas 2 graus.
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wPrime 2.0
Diferente do teste do Crysis, o wPrime mantém o processador em uso contínuo e extremo, deixando a sua temperatura elevadíssima. É quando vemos quem é quem, afinal é o melhor teste prÁtico, jÁ que o processador estÁ em seu mÁximo.
Como podemos ver abaixo, a diferença entre o Venomous X e o cooler BOX é muito alta, nada menos que 25 graus.
Interessante também foi o comportamento frente ao True Spirit, jÁ que o Venomous X conseguiu ficar com 7 graus a menos, um resultado que mostra bem o ótimo trabalho feito pela Thermalright.
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Agora todos sabemos que esse tipo de cooler tem seu foco voltado a usuÁrios mais exigentes e que quase sempre procuram colocar seus processadores para trabalharem a clocks mais elevados a fim de tirar maior proveito dos mesmos.
Dito isso, não tem como não testar coolers desse porte sem overclockar o processador. Colocamos um Intel Core i7 920 trabalhando a 3.8GHz, mais de 1GHz acima do seu padrão (2.66GHz) e fizemos os mesmos testes de antes. Abaixo podemos ver os comparativos do cooler em stock e overclockado.
IDLE (ocioso)
No modo ocioso, vemos que a temperatura aumentou pouco para o Venomous X, apenas 3 graus. O True Spirit também se comportou muito bem.
A diferença maior é em cima do cooler BOX, como jÁ era de se esperar. Reparem que a temperatura subiu 9 graus após o overclock, mesmo com o processador não rodando aplicações.
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Crysis
Rodando o game Crysis, novamente temos um comportamento muito bom por parte do Venomous X, subindo apenas 3 graus quando em uso.
Vemos também que o True Spirit tem um aumento maior, 6 graus, mostrando a melhor eficiência do cooler da Thermalright.
E como jÁ era de se esperar, o aumento de temperatura do cooler BOX é notadamente maior, 9 graus, colocando a temperatura a 71 graus.
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wPrime 2.0
Aqui teremos os resultados através dos quais poderemos tirar a melhor conclusão do desempenho dos coolers, com o processador overclockado e trabalhando exaustivamente em seu mÁximo.
Com o Venomous X, a temperatura subiu de 55 para 69 graus, resultado muito bom se considerarmos que é um teste de exaustão e o processador raramente vai se manter em uso mÁximo contínuo.
O True Spirit também se comportou bem, subindo também 14 graus com o processador overclockado. A diferença é que a temperatura, tanto em stock como overclockado, ficou acima da proporcionada pelo Venomous X.
O cooler BOX não conseguiu finalizar o teste, pois o sistema travou com tela azul logo no início. Tentamos rodar o wPrime por três vezes, todas elas com intervalo para o processador esfriar, mas não teve jeito. A única forma de o BOX rodar o wPrime com processador overclockado foi colocando o mesmo a 3.6GHz, mas a temperatura ficou a 100 graus. Caso permanecesse assim, com certeza viria a comprometer o funcionamento do processador em pouco tempo.
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Pelo ótimo trabalho da Thermalright com o Ultra 120, todos esperavam um “substituto” à altura e a empresa não deixou a desejar. O Venomous X é uma das melhores opções do mercado para quem deseja um sistema de alto desempenho, principalmente com processador overclockado.
O acabamento do cooler é de primeira qualidade, com destaque para o sistema de presilha e dissipação de calor. O sistema de presilha é prÁtico e simples, deixando o cooler muito bem preso e dando segurança após finalizar o processo, coisa que não acontece com alguns modelos. JÁ a ideia da dissipação de calor, que é o motivo de se optar por um cooler desse porte, é ter algo melhor na comparação com modelos comuns, coisa que o Venomous X consegue com maestria.
Vale destacar também o suporte aos três últimos sockets da Intel, LGA 775, 1156 e 1366, tornando assim uma opção para as mais variadas plataformas, isso se tratando de Intel.
Acreditamos que a Thermalright conseguiu fazer um excelente trabalho com o Venomous X, que vai agradar aos usuÁrios mais exigentes e que tinham o Ultra 120 como referência de boa eficiência acima de tudo.
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