A AMD RX 6600 XT é uma placa de vídeo do segmento intermediário, focada nos gamers que buscam uma placa com performance para encarar FullHD em qualidade máxima e alta taxa de quadros. Depois de escalonar a arquitetura RDNA 2 para um mercado focado em 1440p, chegou a vez dos donos de monitores 1080p receberem uma opção para substituir placas intermediárias que já não estão dando conta do recado, como a ainda muito popular GTX 1060.
Site oficial da AMD Radeon RX 6600 XT
Site oficial da PowerColor Red Devil RX 6600 XT
Análise AMD Radeon RX 6700 XT
A AMD não trabalhou com projeto referência nesse produto, sendo que só temos os modelos das parceiras com esse chip. Nessa análise vamos usar a PowerColor Red Devil Radeon RX 6600 XT, um projeto bastante robusto baseado nesse chip Radeon e com um sistema potente de alimentação e resfriamento, além de um visual imponente, típico da linha Red Devil.
As placas de vídeo com GPU Radeon RX 6600 XT foram anunciadas com o preço sugerido a partir de US$ 379, colocando ela 50 dólares mais caro que a GeForce RTX 3060 12GB e também representando um incremento de 100 dólares sobre a antecessora Radeon RX 5600 XT. Como temos alertardo, isso são os preços de referência de AMD e Nvidia, que raramente tem se mostrado a realidade devido o contexto econômico mundial. Apesar do preço oficial de US$ 329, a RTX 3060 mais baratas que encontramos estava na faixa dos US$ 699 na Newegg, dando um exemplo do quanto está completamente dissociados da realidade os valores sugeridos pelas fabricantes de GPU.
AVISO IMPORTANTE: com o mercado atual impossibilitando qualquer comparação de preços, ficamos sem referências mínimas para recomendar ou não um produto. Por conta disso, não iremos mais distribuir selos e recomendações para produtos analisados até a situação normalizar, já que o custo é uma baliza fundamental de nossa interpretação sobre um produto.
RDNA2
A RDNA2 chega com importantes saltos em performance e eficiência comparados à geração anterior. A AMD afirma que os novos chips baseados em RDNA2 conseguem entregar um salto de performance com o dobro de desempenho, e um salto de eficiência com até 54% mais performance por watt consumido.
A nova microarquitetura da AMD ainda é baseada na mesma litografia de 7 nanômetros utilizada na RDNA de primeira geração, por exemplo. Os ganhos foram alcançados através de otimização de fabricação. O resultado é um consumo de energia até 50% menor para operar nas mesmas frequências das RDNA 1, ou no mesmo nível de consumo subir em 30% a frequência de operação.
Esses ganhos foram resultado de uma série de otimizações, como aumento de refinamento nas variações de frequência, clocks de operação mais altos, redesenho da pipeline, melhor distribuição de geometria e tesselação. Porém, sem dúvidas, uma das tecnologia que traz mudanças mais profundas é a Infinity Cache.
Com os ciclos de trabalhos cada vez mais pesados, a AMD usou uma abordagem diferente das memórias mais rápidas GDDR6X e interface maior das GeForce RTX 30. Trazendo a expertise da área de processadores com os chipsets, a AMD introduziu 128MB de memória atuando como um cache de nível 3. Trazendo um conceito parecido com o Infinity Fabric, presente nos Ryzen, essa tecnologia foi batizada de Infinity Cache.
Essa nova tecnologia também é em parte responsável pela maior eficiência energética das RDNA2, enquanto também reduz a latência em 34%, em média, comparada com as RDNA de primeira geração.
Outra novidade importante é a introdução de hardware dedicado a acelerar o processo do Ray Tracing. Para isso, a AMD implementou um “Ray Acelerator” por unidade computacional, entregando até 10x mais performance que a implementação via software. Essas unidades tem o objetivo de calcular as intersecções do traçamento dos raios de luz, processo que é finalizado pelos shaders tradicionais das unidades computacionais. Com isso, ficam viabilizados efeitos como reflexos realistas e iluminação global dinâmica, com sombras e iluminação mais realista.
Além do Ray Tracing, as RDNA2 trazem suporte a recursos como o Variable Rate Shadding, que possibilita dedicar menos poder de processamento em partes da imagem; a introdução dos Mesh Shaders, uma implementação muito mais eficiente do uso dos recursos dos shaders; e Sampler Feedback, que usa dados do quadro anterior para determinar de forma mais eficiente como será o carregamento de texturas. Todos esses recursos somados são essenciais para melhor uso do hardware e para viabilizar gráficos mais aprimorados, com bom nível de desempenho.
A RX 6600 XT
A RX 6700 XT é baseada na Navi 23, que traz tecnologias e recursos semelhantes aos presentes nos modelos RX 6900 XT e RX 6800 XT, mas dimensionados para baixo. Essa placa traz um total de 32 unidades de computação, algo bem distante das 80 presentes na topo de linha RX 6900 XT, e logo abaixo das 40 presentes na RX 6700 XT. Como consequência, outras estruturas também foram reduzidas.
A quantidade de Infinity Cache foi reduzida para 32MB, enquanto os Ray Acelerators, especializados em acelerar processos relacionados ao Ray Tracing, também são reduzidos para 32, pois na microarquitetura RDNA 2 sempre temos um Ray Acelerator por Compute Unit.
Em unidades computacionais esse chip fica abaixo da contagem de Compute Units da RX 5700 XT (40) e RX 5600 XT (36). Mas em contrapartida as evoluções da RDNA 2 comparada a primeira geração traz suas vantagens, um exemplo são os clocks. A RX 6600 XT tem boost para até 2589MHz muito mais alto que os respectivos 1905MHz e 1560MHz da RX 5700 XT e RX 5600 XT.
O consumo também escalonou para baixo, com a placa operando com apenas um conector de oito pinos e com um consumo total estimado de 160W. As memórias sofreram avanços e retrocessos frente ao usado na antecessora RX 5600 XT, sendo que a memória aumentou de 6 para 8GB GDDR6, mas a interface de memória foi reduzida de 192-bit para 128-bit, com largura de banda das memórias caindo dos 288 GB/s para 256GB/s, tudo isso comparando como era na RX 5600 XT para com ficou na RX 6600 XT.
Comparativos técnicos
Comparativo
Preço de Lançamento | ||||
Preço de Lançamento | – |
US$279,00
21/01/2020
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US$329,00
12/01/2021
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US$479,00
17/03/2021
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Preço Atualizado | ||||
Preço Atualizado | – | – |
R$2.729,90
06/01/2023
Comprar
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– |
Especificações da GPU
Processo de fabricação | ||||
Processo de fabricação | 7 nm | 7 nm | 8 nm (Samsung) | 7 nm |
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PCI-Express bus | ||||
PCI-Express bus | 4.0 | 4.0 | 4.0 | 4.0 |
Chip | ||||
Chip | Navi 23 XT | Navi 10 | Ampere GA106-300 | Navi 22 XT |
Clock do GPU | ||||
Clock do GPU | 1968 MHz | 1130 MHz | 1320 MHz | 2321 MHz |
Clock do GPU (Turbo) | ||||
Clock do GPU (Turbo) | 2589 MHz | 1560 MHz | 1777 MHz | 2581 MHz |
Especificações das Memórias
Tecnologia da RAM | ||||
Tecnologia da RAM | GDDR6 | GDDR6 | GDDR6 | GDDR6 |
---|---|---|---|---|
Interface de largura de BUS | ||||
Interface de largura de BUS | 128 bit | 192 bit | 192 | 192 bit |
Quantidade de RAM | ||||
Quantidade de RAM | 8 GB | 6GB | 12 GB | 12 GB |
Clock das memórias | ||||
Clock das memórias | 2000 MHz | 1500/1750 MHz | 1875 MHz | 2000 MHz |
Clock efetivo das memórias | ||||
Clock efetivo das memórias | – | – | – | – |
Largura de banda | ||||
Largura de banda | 256 GB/s | 288/336 GB/s | 360 GB/s | 384 GB/s |
Características Gerais
Shading Units | ||||
Shading Units | 2048 | 2304 | 3584 | 2560 |
---|---|---|---|---|
TMUs | ||||
TMUs | 128 | 144 | 112 | 160 |
ROPs | ||||
ROPs | 64 | 64 | 48 | 64 |
Pixel Rate | ||||
Pixel Rate | 166.8 GPixel/s | 99.84 GPixel/s | 85.30 GPixel/s | 165.2 GPixel/s |
Texture Rate | ||||
Texture Rate | 333.7 GTexel/s | 224.6 GTexel/s | 199 GTexel/s | 413 GTexel/s |
Performance de pontos flutuantes FP16 | ||||
Performance de pontos flutuantes FP16 | 10.68 TFLOPS | 7.188 TFLOPS | 12.74 TFLOPS | 26.43 TFLOPS |
Design
Tipo de Slot | ||||
Tipo de Slot | Dois slots | Dual-slot | Dois slots | Dois slots |
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Suporte à combinação de placas | ||||
Suporte à combinação de placas | N/A | NÃO | NÂO | N/A |
Pinos de alimentação | ||||
Pinos de alimentação | 1x 6 pinos + 1x 8 pinos | 1x 8 pinos | 1x 8 pinos | 1x 6 pinos + 1x 8 pinos |
Comprimento da placa | ||||
Comprimento da placa | 251 mm | 267 mm | 242 mm | 267 mm |
TDP | ||||
TDP | 160 W | 150 (TBP do GPU) W | 170 W | 230 W |
Fonte recomendada | ||||
Fonte recomendada | 450 W | 450 W | 450 W | 550 W |
Conexões de vídeo | ||||
Conexões de vídeo | 2x DisplayPort 1.4, 1x HDMI 2.1 | 3x DisplayPort 1.4, 1x HDMI 2.0B | 3x DisplayPort 1.4, 1x HDMI 2.1 | 3x DisplayPort 1.4, 1x HDMI 2.1 |
Recursos
DirectX | ||||
DirectX | 12 Ultimate | 12.0 | 12 Ultimate | 12 Ultimate |
---|---|---|---|---|
OpenCL | ||||
OpenCL | 2.1 | 2.0 | 2.0 | 2.1 |
OpenGL | ||||
OpenGL | 4.6 | 4.6 | 4.6 | 4.6 |
Shader | ||||
Shader | 6.5 | 6.4 | 6.5 | 6.5 |
Extras
Extras | ||||
Extras | – | – | – | Infinity Cache 96MB |
---|
Fotos
A linha Red Devil é a linha top da PowerColor e sempre traz placas com design bastante imponentes. Essa Red Devil RX 6600 XT segue o conceito de produto com alta qualidade e cuidado em detalhes. Traz sistema de cooler FAN duplo, e o já tradicional LED com filetes em uma das pontas, junto ao nome Red Devil. Também tem um seletor de BIOS, bem tradicional em placas com GPU AMD.
A placa tem dois conectores de energia, sendo um de 6 e outro de 8 pinos. Na parte traseira também traz blackplate com um LED em forma do logo que referencia a linha.
Assim como a grande maioria das placas atualmente, ela ocupa dois slots PCI-Express. Na parte de conexões de vídeo, três DisplayPort 1.4a e uma HDMI 2.1.
Sistema utilizado
Fizemos uma mudança em nossa plataforma de testes de placas de vídeo, agora baseada em um processador AMD Ryzen 9 5900X. Vários outros componentes de alto desempenho acompanham esse sistema, como SSDs NVMe e 32GB de RAM com frequência de 3200MHz (CL16). Abaixo algumas fotos da placa instalada em nossa nova bancada de testes para placas de vídeo:
Antes dos testes, detalhes da máquina, sistema operacional, drivers e softwares/games utilizados nos testes:
NOSSA MÁQUINA DE TESTES, APLICATIVOS E GAMES FORAM ATUALIZADOS EM MAIO DE 2021
Máquina utilizada nos testes:
– Processador AMD Ryzen 9 5900X
– Placa-mãe GIGABYTE X570 AORUS Xtreme
– Kit de memórias HyperX Predator RGB 32GB (2x16GB) 3200MHz CL16
– SSD Kingston KC2500 250GB + 2TB
– Sistema de refrigeração CM MasterLiquid ML360 V2 RGB
– Fonte de energia CM v1300W Platinum
– Gabinete CM MasterFrame 700 Personalizado
Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 10 Pro 64 Bits
– AMD Catalyst Adrenalin 21.7.x
Aplicativos/Games:
– Adobe Premiere CC 2021 (renderização pela GPU)
– Blender (renderização pelo GPU)
– SPECviewpeft 13 (Solid Works/Maya, renderização pela GPU)
– 3DMark (Fire Strike Ultra / Port Royal)
– Assassin’s Creed Valhalla (DX12)
– Flight Simulator 2020 (DX11)
– Forza Horizon 4 (DX12)
– Grand Theft Auto 5 (DX11)
– Rainbow Six Siege (Vulkan)
– Red Dead Redemption 2 (Vulkan)
– Resident Evil Village (DX12)
– The Division 2 (DX12)
– Watch Dogs: Legion (DX12)
GPU-Z
Abaixo a tela principal do GPU-Z mostrando algumas das principais características técnicas da placa.
Overclock
Usamos o AMD Radeon Software para realizar o overclock, colocando o clock base em 2500MHz e o turbo em 2700MHz. Não foi possível subir tanto os clocks padrões dela, mas por outro lado os clocks são bem alto. Isso viabilizou rodar os testes com estabilidade e completar a bateria completa. As memórias subimos de 16GHz para 16.6GHz, o limite para manter o sistema estável.
OBS.: Faça overclock por sua conta e risco. Overclock pode resultar em perda de garantia.
Consumo de energia
Começamos pelos testes de consumo de energia com todas as placas comparadas. Todos os testes foram feitos com o mesmo sistema, o que dá a noção exata do que cada VGA consome. Vale destacar que o valor é o consumo total da máquina e não apenas da placa de vídeo, que da uma noção de quanto um sistema completo consome. Comparações com testes de outros sites podem gerar resultados bem diferentes devido mudanças de sistemas utilizados.
Os testes consistem no consumo mínimo do sistema, quanto ele em modo ocioso após o teste de carga máxima, nesse caso rodando o 3DMark através do modo Fire Strike Ultra.
OBS.: No teste rodando o aplicativo 3DMark, consideramos de 5 a 10W como margem de erro, devido a variação que acontece testando uma mesma placa.
Temperatura
Mais um teste muito importante quando falamos de placas de vídeo, a temperatura do chip. Os testes consistem tanto com o sistema em modo ocioso como em uso contínuo.
É importante destacar que algumas placas possuem sistema que desliga os fans quando a GPU não está sendo exigida, como ao executar tarefas simples do Windows ou mesmo games mais simples. Por isso, existem temperaturas consideravelmente acima de alguns modelos nessa situação, mas que na prática não comprometem a placa. De acordo com as fabricantes, esse recurso aumenta o tempo de vida útil além de consumir menos energia. Sendo assim, podem existir diferenças grandes na temperatura do modo ocioso, o que não caracteriza uma placa ruim caso a temperatura seja alta.
Por que a placa ficou com temperatura menor quando overclockada?
Essa é uma situação normal nas placas atuais. A rotação dos FANs fica mais rápida e consequentemente fazem o GPU resfriar mais rapidamente, em alguns casos com temperatura menor do que em situação normal.
Por que a placa com sistema de cooler referência tem temperatura em modo ocioso menor que uma placa com cooler teoricamente melhor?
Porque placas de vídeo atuais com projetos de cooler mais recentes tendem a desligar os FANs quando a temperatura fica abaixo de números como 40, 45 ou mesmo 50 graus, assim quando os FANs ficam desligados a tendência é que a GPU não baixe a temperatura mais do que o limite que desliga os FANs.
Primeiro vamos ao teste das placas com o sistema em modo ocioso:
Para o teste da placa em uso, medimos o pico de temperatura durante os testes do modo Ultra.
OBS.: As temperaturas podem variar bastante de acordo com a região do país, sistema onde a placa está instalada e teste utilizado.
Abaixo algumas fotos da placa com uma câmera termal da Flir, mostrando a temperatura em algumas partes do corpo da placa:
Aplicativos
Com o aumento de aplicativos que tiram proveito do poder de processamento de GPUs, atualizamos nossa bateria de testes com alguns dos softwares mais importantes do mercado.
Adobe Premiere CC 2021
O Premiere da Adobe é referência mundial quando falamos em software para edição de vídeos, e que em suas últimas versões também tem aproveitado do benefício dos GPUs para ajudar a acelerar a renderização. Abaixo o comportamento das placas comparadas:
Blender
Outro belo teste para ver como se comporta a placa de vídeo na ajuda com o processo de renderização de imagens e vídeos. O Blender se destaca por ser de uso aberto e também atualizado com o que existe de tecnologias mais recentes no mercado.
SPECviewperf 13
A suíte de testes de aplicativos profissionais é composta por uma bateria abrangente de cenários que envolvem intenso uso de hardware para renderizar diversos usos, desde arquitetura, mineração e medicina. Rodamos dois testes, um com foco em performance em Maya e outro em SolidWorks.
3DMark
E se falamos em benchmarks, não poderíamos deixar de fora um dos mais icônicos testes do mundo, especialmente para desempenho de placas de vídeo, o 3DMark. Nossa bateria consiste em três testes, porém 2 deles mostram tecnologias que apenas modelos mais recentes de placas trazem, Ray Tracing (Port Royal) e DLSS (DLSS Feature Test).
Rodamos a versão mais recente do aplicativo da UL Benchmark (que comprou a Futuremark), sendo que todos os testes consideram a configuração padrão do perfil, sem mudanças. Abaixo, os resultados:
Testes em games
Agora vamos ao que realmente importa: os testes de desempenho em alguns dos principais games do mercado.
Para ajudar a entender os gráficos a seguir: acima de 60fps é o ideal para monitores que operam nessa frequência. Quanto mais próximo dos 30fps, pior vai ficando a fluidez e, abaixo dos 30, o jogo começa a ficar “não jogável”
Assassin’s Creed Valhalla
Game de mundo aberto tem amplos cenários e um benchmark com boa quantidade de personagens e estruturas, tornando um desafio tanto para o processador quanto para a placa de vídeo. O jogo usa o motor Ubisoft Anvil, uma evolução do AnvilNext 2.0 presente na série desde o Assassi’ns Creed Unity. A versão usada em Valhalla no PC é baseado na API DirectX 12.
Flight Simulator 2020
O novo simulador de voo da Microsoft chegou com um hype imenso e logo se tornou uma referência quando se trata de gráficos de alta qualidade, com cenários incríveis beirando a realidade em vários momentos, ideal para ver o comportamento de placas de vídeo. Apesar de ser um game recente e da Microsoft, a API utilizado ainda é DX11.
Forza Horizon 4
O game da Playground Games usa um motor gráfico próprio e, como exclusivo para sistemas da Microsoft, é totalmente desenvolvido para o DirectX 12. Esse game se destaca pelos excelentes gráficos e a capacidade de entregar bom nível de performance em múltiplos hardwares, inclusive alguns mais limitados.
Grand Theft Auto V
O jogo já é um clássico e após anos ainda segue firme como um dos games mais jogados. Baseado em DirectX 11, ele também traz uma noção de motores gráficos mais antigos baseados na ainda popular API da Microsoft. É um teste bastante exigente em processador, e memórias mais rápidas também tem impactos bastante perceptíveis. Para as palcas de vídeo modernas, já não é um grande desafio.
Rainbow Six Siege
O game da Ubisoft tem como pontos altos o uso da API de baixo nível Vulkan em sua implementação mais recente. Esse Esport demanda altas taxas de quadros para ser jogado de forma satisfatória, e costuma ser um dos games mais eficientes em alcançar esse desempenho em múltiplos componentes.
Red Dead Redepmtion 2
Game da RockStar, com belíssimos gráficos é uma boa referência para medir o comportamento das placas de vídeo. Nosso teste considera o game rodando sobre a API Vulkan, que se comporta muito bem tanto em placas AMD como NVIDIA.
Resident Evil Village
O game da Capcom usa a excelente RE Engine, motor gráfico que entrega resultados interessantes desde os hardwares high-end do PC quanto plataformas mais limitadas como o Nintendo Switch. O Resident Evil 8 traz como destaque cenários complexos e ricamente detalhados, com uso de Ray Tracing na iluminação dos cenários e com recursos como o FidelityFX disponíveis. Nos testes fazemos uma volta pelo Castelo Dimitrescu, uma das localidades mais pesadas e detalhadas do game.
Tom Clancy’s The Division 2
The Division 2 usa um motor gráfico próprio desenvolvido pela Ubisoft Massive, lidando com cenários complexos e grandes quantidades de partículas na tela.
Watch Dogs: Legion
Game apoiado pela Nvidia é baseado no motor gráfico Disrupt e tem um amplo uso de tecnologias RTX, como o DLSS, e também possui o Ray Tracing, sendo acelerado tanto por hardware GeForce RTX quanto Radeon RDNA 2. Seu principal destaque é uma Londres futurista repleta de geometria e personagens, o que combinado com os efeitos de traçamento de raios de luz tornam um desafio e tanto rodar o game.
Gameplay em vídeo
Conclusão
A eficiência da RDNA 2 escalonou bem em sua redução para a RX 6600 XT, e temos ganhos de 10 a 20% sobre a antecessora RX 5600 XT e uma performance bem próxima em vários casos com a RX 5700 XT. No caso do Adobe Premiere que a 6600 XT se mostrou menos eficiente mesmo quando comparado com a 5600 XT, provavelmente devido a largura de banda das memórias que agora é menor. Mas no geral não vimos essa queda, pelo contrario como já destacado acima.
A RX 6600 XT abre uma vantagem de 10 a 15% sobre a RTX 3060
Apesar disso ser uma boa amostra do salto de eficiência dessa microarquitetura, afinal a RX 6600 XT tem bem menos unidades computacionais e até mesmo a largura de banda foi reduzida, em alguns cenários ela ficou até mesmo atrás de sua antecessora, com testes como Blender e Adobe Premiere, onde nem o Inifinity Cache parece ter compensado as reduções no restante da especificações.
Na disputa com a RTX 3060, em geral ela fica uns 10 a 15% acima do modelo GeForce, com exceções se aplicando em games com Ray Tracing. Nesses cenários, a placa da Nvidia fica com ampla vantagem de 20 a quase 30%.
Placa entrega bem um FullHD no Ultra ou um QuadHD/Alto, e encara Ray Tracing com alguns ajustes gráficos
Para games, ela entrega o prometido pela AMD: é uma competente placa para FullHD, entregando muitos quadros por segundo em games competitivos, e conseguindo habilitar todos os filtros no Ultra – exceção se aplica aos games com Ray Tracing, que acabam demandando um pouco mais de ajustes. Também dá para jogar em QuadHD em alta qualidade e altas taxas de quadros muitos dos games que testamos, mas aí o gamer precisa estar pronto para fazer o correto balanço dos ajustes gráficos.
Agora fazendo de conta que os preços sugeridos das fabricantes não são uma obra de ficção, a RX 6600 XT chega com dois problemas sérios. Ela chega consideravelmente mais cara que a RTX 3060, nem sempre entregando essa margem de performance adicional, e ficando atrás dela quando Ray Tracing é envolvido. E ela não é tão mais barata que a RTX 3060 Ti, que tem uma margem de uns 20% de desempenho que tornam ela uma placa para QuadHD, e não FullHD. Mas é a realidade que deve servir de baliza em suas comparações, quando estiver escolhendo entre esses modelos.
Quase o mesmo preço da RX 5700 XT, quase a mesma performance, dois anos depois
Mas se tem algo que a Radeon RX 6600 XT faz é demarcar claramente a estagnação do mercado. A placa “se enrosca” com a RX 5700 XT em vários testes, e quase dois anos depois chega com um preço praticamente idêntico, US$ 399 da RX 5700 XT versus os US$ 379 da RX 6600 XT. Considerando que isso é caso o preço oficial seja praticado, algo que parece improvável, temos aqui mais um lançamento para deixar claro o quanto nosso dinheiro vale muito menos quando tentamos comprar uma placa de vídeo, independente da marca, para nos entreter.
Desempenho no nível de uma RX 5700 XT
FullHD no Ultra ou QuadHD em qualidade Alta
Performance para Ray Tracing em 1080p em configurações intermediárias
Altas frequências de operação e potencial de overclock
Menos memória que rival GeForce
Desempenho menor quando Ray Tracing está habilitado
Reduções na largura de banda das memórias
Custo beirando o valor da bem mais potente RTX 3060 Ti
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