Junto com o anúncio da 10ª geração de processadores Intel Core, codinome Ice Lake, a empresa também detalhou um pouco da próxima geração de gráficos embarcados, a Gen11. A Intel trouxe importantes ganhos de performance em games em alta qualidade na resolução FullHD, chegando a até 80% de incremento no desempenho, além de incorporar novos recursos e também aprimorar a codificação de vídeo.
10ª geração Core (Ice Lake): 18% mais IPC, 2x performance em AI
Uma das novidades mais relevantes é que a Intel está trabalhando com a tecnologia aberta do Adaptive Sync da VESA. Com ela, o chip gráfico é capaz de sincronizar a produção de novos quadros com a atualização do monitor, trazendo uma experiência muito mais eficiente e sem problemas como stuttering e tearing.
Nós explicamos um pouco de como funciona o Adaptive Sync no vídeo abaixo, que fizemos quando a Nvidia também passou a dar suporte ao recurso em algumas de suas placas. É importante destacar que o monitor também precisa ser compatível, bem como a conexão usada e até mesmo o cabo deve ser o correto.
Os gráficos da 10ª geração ficarão por conta do Iris Plus com até 64EU nos modelos mais “parrudos”, com produtos mais modestos sendo equipados com Intel UHD. As frequências podem chegar a 1.1GHz e a performance a mais de 2.25TFLOP de performance em precisão simples. O suporte a monitores sobe para até 5K60fps ou 4k120fps, usando protocolos como DisplayPort 1.4 e BT.2020
O rasterizer foi melhorado, atingindo 16 pixels por clock e contando com 3MB L3 cache mais 0.5MB de memória local compartilhada. O subsistema de memória, inclusive, é um dos principais destaques da Gen11, de acordo com a Intel.
A empresa mostrou alguns benchmarks comparativos com a 8ª geração em diversas franquias, com ganhos de performance que enfim ultrapassam a barreira dos 30fps, o que torna o gameplay viável. Apesar de ser possível jogar, é bom destacar que em games do tipo competitivo, como Rainbow Six Siege e Fortnite, taxas mais altas de quadro são muito mais recomendáveis para jogar, ao menos algo na casa dos 60fps.
Em outras áreas relacionadas, como a codificação de vídeo, há de ganhos de 2x com a tecnologia HEVC em alta qualidade, um novo nível de performance possibilita codificar vídeo em 4K60fps 10b 4:4:4 ou 8K30fps 10b 4:2:0. Outras duas tecnologias bastante relevantes que passam a ter suporte na plataforma são o HDR10 e o Dolby Vision.
A Intel também está trabalhando na parte do software, buscando tornar o Centro de comando de gráficos Intel mais completo e organizado. Além de novas skins que estão em desenvolvimento, ele passará a ganhar funções como otimização automática das configurações gráficas, com suporte a 44 jogos. A área de ajustes de energia e performance também está ganhando configurações mais avanaçadas, possibilitando balancear melhor economia de energia e desempenho em múltiplos cenários.
A empresa também está “correndo atrás” para entregar atualizações de drivers mais frequentes, inclusive novas versão de “dia 0”, ou seja, que chegam junto com o lançamento de novos jogos. O Linux também não fica de fora do suporte, com gráficos Gen11 habilitado em projetos upstream, inicialmente com suporte beta e com todos os recursos disponíveis até o final do terceiro trimestre de 2019.
A empresa também desenvolveu um site, o gameplay.intel.com, onde o usuário pode verificar se possui hardware suficiente para rodar determinado jogo. Hoje já há mais de 400 jogos cadastrados na ferramenta.
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