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Ar versus líquido: testamos a ROG Poseidon GTX 1080 Ti em duas formas de resfriamento!

Enquanto usar sistemas de resfriamento líquido é algo mais comum em processadores, graças a boa variedade e preços baixos de sistemas AIO (all-in-one) para CPUs, pessoal entusiasta muitas vezes fica curioso para saber a diferença que colocar a placa de vídeo em um sistema de resfriamento líquido faz. Porém em placas de vídeo as coisas são um pouco mais raras: ou você compra uma placa pronta para usar resfriamento líquido (e que só vai funcionar assim) ou compra um kit e faz o complexo procedimento de desmontar as estruturas originais da placa e montar o liquid cooling.

Hoje vamos fazer um comparativo entre o quanto muda na performance da placa quando fazemos essa modificação, e para isso vamos aproveitar um modelo bastante exótico: a Asus ROG Poseidon GTX 1080 Ti, um modelo híbrido: opera através do sistema tradicional de ventoinhas, através de resfriamento líquido e também com os dois ao mesmo tempo!

Link de compra da Asus ROG GeForce GTX 1080 Ti Poseidon Platinum

Para os testes usaremos a seguinte bancada:
– Processador Intel Core i7-6950X @ 4.375GHz – Análise
– Placa-mãe Asus X99 Strix – Análise
– Kit de memórias Kingston HyperX Predator DDR4 32GB 3000Hz (4x8GB) – Análise
– SSD Kingston HyperX Savage 240GB – Análise
– SSHD Seagate 2TB SATA3 – Site oficial
– Sistema de refrigeração liquida Thermaltake Water 3.0 Riing RGB 280 – Site oficial
– Fonte de energia Thermaltake Toughpower DPS G RGB 850W Gold – Site oficial
– Gabinete Thermaltake Core P3 – Site oficial

Placa de vídeo:
– Asus ROG Poseidon GTX 1080 Ti 11GB – Link oficialLink de compra

Sistema de resfriamento líquido:
– Thermaltake Pacific RL140 D5 Water Cooling Kit – Site oficialLink de compra
 

YouTube video

Começamos a análise esmiuçando o comparativo das temperaturas e frequências alcançadas pela placa usando os dois sistemas de resfriamento diferentes. Como fica evidente em ambos os testes, a temperatura da Poseidon resfriada a ar chega a casa dos 70 graus, enquanto a solução líquida reduzi isso para a casa dos 50 graus. Graças a essa margem, mesmo em configuração padrão o GPU Boost entra em ação e sobe um pouco as frequências de operação, trazendo dos 1960MHz para os 2050MHz em Assassin's Creed Origins.

 

 

O teste com o Witcher 3 talvez é o que traz o resultado mais interessante: durantes os 120 segundos de testes vemos a placa na solução a ar progressivamente aquecer e ir reduzindo, por consequência, as frequências. Enquanto isso a Poseidon a ar se mostrou bastante estável na casa dos 50 graus e trazendo as frequências para acima do 2000MHz quase o tempo todo, uma diferença de uns 50MHz a mais em boa parte do tempo.

{quote}O sistema de liquid cooling trouxe temperaturas e frequências
melhores já na configurações padrão{/quote}

Com diferença de 50 a 100MHz a mais graças ao GPU Boost 3.0, o que isso significa em performance? Não muita coisa:

{quote}A troca no sistema de resfriamento não
trouxe impactos significativos em performance{/quote}

Com mudanças tão básicas em frequências, não é uma surpresa que a performance é essencialmente a mesma. O uso da solução líquida para resfriamento se saiu melhor em tornar o sistema mais silencioso (as fans passam os 60% de uso depois de um tempo, um som que é perceptível) e mantiveram as temperaturas muito mais baixas. Isso é mais interessante para quem tem outra coisa em mente: o overclock. Subindo manualmente as frequências, adicionando mais 100MHz através do MSI Afterburner, temos esse resultado aqui:

O overclock foi excelente. Colocamos 100MHz a mais com visíveis ganhos de performance e, melhor ainda, mudanças mínimas nas temperaturas ao longo do teste (na casa dos 1ºC). O resultado foi um ganho de quase 10% em desempenho, e usuários mais entusiastas vão ter um prato cheio para fazer o tunning do sistema até achar resultados ainda melhores, afinal a margem de temperatura ainda é grande.

Isso mostra o perfil de consumidor que deve buscar esse tipo de produto: o entusiasta. Graças ao resfriamento líquido ganhamos muita margem em temperatura, podendo ser mais ousado no overclock e se preocupando apenas com outras barreiras como alimentação de energia ou estabilidade do chip gráfico. As temperaturas não ultrapassaram em nenhum momento os 55ºC pois mesmo nos testes mais extremos, quando esse aquecimento é atingido, as fans passam a girar e mesmo em meros 10% de sua capacidade acabam por estabilizar as temperaturas nesse patamar.

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{quote}O resfriamento líquido possibilita atingir mais desempenho,
mas o chip ainda é o fator determinante na performance{/quote}

O custo do sistema de resfriamento é elevado, mais de R$ 1.5 mil nesse que usamos no teste, porém no caso da ROG Poseidon não podemos considerar isso um contra, já que a placa já opera com um bom sistema a ar, sem depender da instalação do liquid cooling para operar. Considerando seu custo na casa dos 300 a 500 reais maior que rivais com chip GTX 1080 Ti, é um produto que faz sentido para consumidores que querem um sistema robusto e estão cogitando no futuro instalar resfriamento líquido, assim extraindo mais performance do chip gráfico, porém lembrando que a mudança não será tão drástica no desempenho, que ainda é muito atrelado à performance da GPU.

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