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PC Games

Guia de Controles Adrenaline - Parte 2: Análises

Este artigo é separado em três partes, sendo elas:

1. Tudo o que você precisa saber sobre controles para Android, Windows e iOS
2. Análises de 12 controles diversos (você está aqui)
3. Conclusão e Perguntas Frequentes

Nesta parte do artigo, vamos realizar a análise de 12 controles diferentes.

ANÁLISES

Vamos então começar a análise dos diversos controles que conseguimos. Não vamos analisar os controles originais da Sony ou Microsoft pois não são o nosso foco, a ideia é saber se estes controles de terceiros são tão bons quanto, piores ou até melhores que eles.

Aviso que a imagem acima não contém todos os controles analisados. E para deixar a análise mais completa, vamos também adicionar o Razer Serval e o Redragon Saturn na mistura, mesmo já tendo sido feitas as análises individuais de cada um deles.

Lembrando apenas que nenhum dos controles analisados é oficialmente compatível com iOS.

Nenhum dos controles analisados é compatível com dispositivos iOS por não possuírem certificado MFi

Alguns deles chegam a mencionar compatibilidade com iOS, mas esta compatibilidade é referente a aparelhos antigos ou através do protocolo iCade, o qual possui uma lista de compatibilidade bem pequena e é um protocolo que já foi descontinuado.

Método de avaliação

Método de avaliação

Primeiro de tudo, optamos por não incluir a ergonomia nas notas da avaliação. Vou mencionar ela e dar minha opinião sobre, mas vocês devem entender que isto é algo muito subjetivo e não estamos aqui para discutir “analógicos na mesma altura vs vesgos”, embora confesso que prefiro analógicos no estilo do Xbox. #fightme

Os métodos de avaliação consistem de duas etapas, a primeira considerando a qualidade dos materiais usados no controle, da resposta de seus botões, a usabilidade de seus recursos, a precisão de seus analógicos e gatilhos (se houver) e outros testes fazendo a análise física e também utilizando o programa “JoystickTest” no Windows, o qual é um pouco mais completo e menos confuso que a ferramenta de testes do próprio Windows.

O “JoystickTest” foi usado para avaliar principalmente a resposta, dead-zone (área sem resposta) e resistência dos analógicos e gatilhos, usando como base de comparação a resposta de controles da Microsoft e Sony.

A segunda etapa é bastante simples, consiste em testes em jogos. Todos os controles, mesmo os que não diziam ser compatíveis com Windows, foram primeiramente testados em um computador, alguns deles precisando fazer configurações adicionais na Steam para ter compatibilidade:

Já que todos os controles funcionaram (mesmo após alguns ajustes) nestes jogos, podemos usar eles como base de comparação e coloquei no final de cada análise a minha opinião subjetiva quanto ao desempenho deles em cada um destes jogos.

Mas, no caso dos controles compatíveis com Android, também realizei testes nos seguintes jogos e emuladores:

  • Dead Trigger 2

Esse jogo funciona com controles, mas não foi bem programado para eles, ele detecta mas é necessário fazer a configuração manual e mesmo assim há uma certa “dead-zone” nos analógicos, especialmente nas diagonais, que não respondem bem. Nenhum controle ficou realmente 100% neste jogo, nem mesmo os mais caros.

  • Modern Combat 5

O Modern Combat 5 não possui ajuste manual para controles, ele detecta automaticamente controles com padrões DInput ou Moga, enquanto que os controles no padrão XInput não foram reconhecidos. Curiosamente, quando instalei este jogo no Sunvell T95Z Plus, nenhum controle funcionou, nem mesmo os que funcionam em outros aparelhos.

  • PPSSPP

Um dos melhores e talvez o mais avançado emulador disponível para o Android, perfeito para emular aquele PSP 1001 que você tem atirado dentro de uma gaveta e que está com problemas no analógico. Possui um excelente suporte para controles externos e vários ajustes adicionais que muitos outros emuladores não possuem.

  • Sonic the Hedgehog™ Classic

Eu preciso explicar o que é Sonic? =P

E antes que alguém pergunte “Mas porquê não testou em PUBG?”, como que vou testar em um jogo que atualmente (04/2018) não possui suporte oficial para qualquer controle e que depende de gambiarra para funcionar?

Para se certificar quanto à compatibilidade, os controles foram testados nos mesmos jogos/emuladores em um Moto G5, Moto X2 e em um Sunvell T95Z Plus (TV Box):

E no caso do controle do controle Dazz Dual Shock Bluetooth para PS4, também testei nos seguintes jogos:

  • Bloodborne
  • Furi
  • Killzone: Shadow Fall

Vamos então começar.

8bitdo SF30 Pro

8bitdo SF30 Pro

Compatibilidade:

  • Computadores macOS
  • Dispositivos Android via Bluetooth ou cabo (Protocolos DirectInput ou XInput)
  • Dispositivos Windows nativamente por XInput, via cabo ou Bluetooth.
  • Nintendo Switch tanto via Bluetooth como também por cabo

Primeiro de tudo, confesso que nem queria fazer análise desse controle, pois sabia que se eu criticasse a ergonomia do controle de SNES, haveria pessoas com tochas querendo minha cabeça. Achei que o maior valor deste controle era a questão da nostalgia, e acabou sendo uma adição de última hora.

Pois bem, anuncio para todos que nunca fiquei tão feliz por ter quebrado a cara. O 8bitdo SF30 Pro superou todas as minhas expectativas.

A primeira coisa que deve ser exposta é que o 8bitdo SF30 Pro não é só nostalgia. A qualidade dos materiais, do plástico, resposta dos botões, analógicos e principalmente do D-Pad, que é o melhor D-Pad que já usei em um controle para Android ou Windows, são perfeitos.

Ao pegar o 8bitdo SF30 Pro pela primeira vez na mão, minha impressão foi “esse é um controle mini do SNES?”, ao que infelizmente descobri logo após: o tamanho é idêntico, só que fazem 16 anos desde a última vez que você jogou em um Super Nintendo, suas mãos cresceram. Me senti #velho.

Os botões e D-Pad foram levemente deslocados para cima para dar espaço para os analógicos, e sinceramente não vejo problema algum nesta modificação.

Algo polêmico, é a questão dos botões. Existem dois modelos deste controle, o SF30 Pro (este) e o SN30 Pro.

A diferença é que o SN30 possui botões roxos e os botões X e Y são côncavos. É este controle de SNES que muitos cresceram usando e que foi vendido nas américas. O controle de SNES vendido no JapãoEuropa e resto do mundo, é idêntico ao da análise, com botões coloridos e sem X e Y côncavos.

Confesso que estranhei MUITO a falta dos botões côncavos nos primeiros dias, mas depois me acostumei. Só que se você quiser ter a experiência autêntica, escolha o 8bitdo SN30 Pro ao invés do SF30 Pro.

Aliás, falando nos botões, vocês notaram que ele segue o padrão de botões da Nintendo? Isso pode ser confuso para quem está acostumado com o Xbox.

Usuários do PC não precisam se preocupar pois os botões dele não estão todos “trocados”. Quando configurado para o modo XInput ele responde como se fosse um controle do Xbox, com o X respondendo como Y, o respondendo como X, etc… Só vai ser confuso para pessoas que ainda não se acostumaram a jogar sem olhar para os botões.

Já usuários do Android possuem motivo para preocupação, pois no modo DInput, ele realmente inverte o posicionamento dos botões, o que pode ser um pouco estranho/confuso em alguns jogos que não possuem configuração manual ou suporte a XInput (ex: Modern Combat 5).

No modo DInput, os botões ficam em posições trocadas, enquanto no modo XInput, fica como se fosse um controle de Xbox

Agora chega de introduzir o controle e vamos aos aspectos principais. Para começar o D-Pad é fenomenal, firme mas ao mesmo tempo macio, com uma resposta extremamente precisa, o que faz deste facilmente o melhor D-Pad entre os controles analisados e o melhor que já usei em um controle compatível com PC, o que é excelente para jogos de luta como Guilty Gear.

Os botões XABY também possuem a firmeza que se espera do controle do SNES. Eles possuem um maior espaçamento que os botões do Xbox, mas a forma como ficam em seu dedão e a resposta dos mesmos é excelente.

Já algo que não gostei tanto, foram os botões L e R. Eles são relativamente pequenos, bem menores que os do SNES por terem dado espaço para os botões L2 e R2 e a resposta deles acaba sendo inferior à do controle original. Na nossa unidade, o botão R precisa ser pressionado com mais força do que o L para responder, mas parece ser um pequeno defeito de produção.

Os botões L2 e R2 não são gatilhos, são botões normais e possuem uma ótima resposta, bem melhor que a do L e R, por isso vale a pena remapear seus emuladores para que eles respondam como se fossem L e R. Eles funcionam muito bem em jogos de FPS, mas devido à falta de sensibilidade, não são o ideal para jogos de corrida.

Agora, o que eu vou falar a seguir não faz sentido e vai contra a ordem natural das coisas: por incrível que pareça, este controle no estilo de SNES possui alguns dos melhores analógicos entre toda a turma. Sim, embora pareçam anormais neste controle, estes são excelentes analógicos, com boa resistência e excelente precisão, melhores até que os controles da GameSir, empatando com o Razer Serval e com o controle original do Xbox One.

O controle estilo SNES possui alguns dos melhores analógios, e isso não faz sentido algum

Mas, há dois detalhes que me desagradaram no 8bitdo SF30 Pro. O primeiro é que o sistema de vibração deste controle foi mal projetado.

Embora tenham sido lançados diversos patches e o nosso controle esteja com a última atualização (03/2018), a vibração deste controle é estranha, sendo mais forte em momentos onde não deveria, ao ponto de fazer eu desligá-la (L + R + Select). Os patches ajudaram a diminuir a intensidade do problema, mas ele não sumiu.

O segundo é que embora ele tenha os encaixes para colocar um suporte para celular, este suporte é vendido separadamente. E cuidado para não comprar o suporte do SNES30 SFC30, pois ele não é compatível com o SF30 Pro ou SN30 Pro.

É vergonhoso que um pedaço de plástico desses não seja incluso em um controle tão caro. Para não deixar esta análise incompleta, acabei comprando o suporte pela bagatela de R$ 63 aqui mesmo no Brasil. Sim, eu sou um idiota.

Usar este controle com o suporte é estranho, pois o controle já é pesado demais para o tamanho dele (devido ao sistema de vibração que ele possui) e quando combinado ao peso de um smartphone e ao grip do controle, fica algo estranho e até desconfortável, bem desengonçado mesmo.

Pode parecer algo perfeito nas fotos, mas não fica legal devido ao peso e principalmente ao fato de você não estar usando toda a sua mão para apoiar o controle, e talvez seja até por isso que a 8bitdo venda esse suporte separado…

Não recomendo usar o 8bitdo SF30 Pro com o suporte para celulares, fica pesado e desengonçado demais

A verdade, e que é difícil de engolir, é que o próprio formato do controle de SNES e também o de NES, não é propício para utilizar em conjunto com um apoio para celulares, pois você não consegue apoiar sua mão inteira nele, ao contrário do formato dos controles da Sony e Microsoft, por isso que um GameSir G4s é mais confortável para usar em um celular, mesmo sendo ainda mais pesado que o 8bitdo SF30 Pro.

O design do controle de SNES não é adequado para acoplar um celular

Enfim, para quem vai usar este controle em PCs, TV Boxes ou no Nintendo Switch, ele apresenta qualidade o suficiente para aposentar outros controles, especialmente para usar em emuladores, jogos de luta e RPGs, e se quiserem fica legal para qualquer outro uso, menos jogos de corrida (com a óbvia exceção de Mario Kart =P). Realmente recomendo ele para retrogamers ou qualquer um que precise de um controle com um D-Pad de respeito.

Já em smartphones, além do suporte ser vendido separado, ele fica meio “desengonçado” devido ao formato do controle do SNES não ser adequado para distribuir o peso e proporcionar segurança quando há um celular acoplado.

O preço de US$ 35~40 dele é difícil de engolir, mas ele realmente possui qualidade para justificar parte disso. Ele é um controle topo de linha mesmo tendo a aparência do controle de SNES. Aliás, é justamente por ser um controle topo de linha com a aparência de SNES que este controle é popular fora do Brasil.

O 8bitdo SF30 Pro é um controle topo de linha com o melhor D-Pad e alguns dos melhores analógicos entre os controles analisados

Agora, mesmo com os meus elogios a este controle, infelizmente só tenho ódio e rancor pelos vendedores do Mercado Livre que tentam vender este controle na faixa dos R$ 400 ou acima.

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: PERFEITO! D-Pad responde que é uma beleza, tive que remapear o Dash do botão R para o R2, mas feito isso ficou perfeito!
  • Corpse Party: Perfeito também! O D-Pad com excelente resposta é uma dádiva para jogar jogos deste estilo ou jogos do RPG Maker.
  • DiRT Rally: Não é bom, a falta de sensibilidade nos botões L2 e R2 realmente faz falta. Pode ser usado, mas não é bom.
  • Gears of War 4: Nada faz sentido. Este controle não faz sentido. E o fato dele ser o melhor para este jogo entre os controles analisados por ter alguns dos melhores analógicos entre a turma, também não faz sentido.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: PERFEITO! A excelente resposta do D-Pad em combinação com os botões firmes e com boa resposta, faz este ser um excelente controle para jogos de luta.
  • Rocket League: Bom, mas a falta de sensibilidade nos gatilhos pode dificultar vários movimentos.

No Modern Combat 5 foi estranho ter os botões XABY trocados no modo Dinput. Seria possível corrigir isso se o jogo aceitasse controles com XInput (ele fica louco nesse modo) ou tivesse configuração manual, mas não há. É estranho, mas é 100% utilizável.

No Dead Trigger 2 não houve nenhum problema pois a configuração é toda manual e a precisão dos analógicos foi ótima, embora haja problemas na forma como este jogo reconhece os analógicos de qualquer controle. Ele funcionou perfeitamente no PPSSPP e no Sonic The Hedgehog.

Pontos Positivos:

– Compatibilidade com o Nintendo Switch via Bluetooth ou Cabo
– Excelente D-Pad, o melhor que já usei para um controle de Android/Windows
– Excelente acabamento
– Excelente compatibilidade, tendo modos XInput, DInput e Mac
– Excelente resposta nos analógicos
– Funciona via Bluetooth ou cabo
– Ótima duração da bateria, 16 horas contínuas
– Ótima resposta nos botões, salvo L1 e R1, que não ficaram tão bons quanto os outros

Pontos Negativos:

– Fica bastante desengonçado quando usado em conjunto com seu clip em um smartphone
– Não acompanha o clip para usar com celulares, o que é vergonhoso para um controle tão caro
– Possui botões L2 e R2, mas não são gatilhos
– Preço elevado
– Sistema de vibração mal projetado, sendo mais forte em momentos onde não deveria

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Dazz Dual Shock Bluetooth

Dazz Dual Shock Bluetooth

Compatibilidade:

  • Não menciona, mas é compatível com dispositivos Android via Bluetooth* (mas não funcionou no Moto G5 e no Sunvell T95Z Plus)
  • Não menciona, mas é compatível com Windows via Bluetooth ou cabo, usando o DS4Windows para maior compatibilidade
  • Sony PlayStation 4 via Bluetooth ou cabo.

Todos os outros controles da nossa lista são diferentes em visual dos controles nos quais são baseados, menos o Dazz Dual Shock Bluetooth.

À distância ele realmente parece um controle original da Sony, mas basta chegar mais perto para notar algumas diferenças. As impressões no plástico estão meio escuras, não há o adesivo na traseira do controle, não há a marca da Sony acima da Light Bar e em especial, o plástico ao invés de ser um plástico polido de alta qualidade, é um plástico inferior e mais áspero, o que lhe torna menos confortável para usar.


Esquerda: Sony DualShock 4. Direita: Dazz Dual Shock Bluetooth

Mas o interessante é que no restante ele não é muito inferior ao controle original da Sony. Botões como L1R1 e os quatro botões principais, possuem uma ótima resposta, mínima coisa diferente dos botões do original. Os botões Options e Share são um pouco diferentes em sua resposta, mas são adequados para sua função.

O que me impressionou, é que o D-Pad é bem feito. Ao invés de algo parecido mas inferior, tal como o que o GameSir T1s apresenta, o Dazz Dual Shock BT possui um D-Pad tão bom quanto o controle original da Sony.

Os gatilhos ficaram um pouco inferiores aos da Sony. Não ficaram horríveis assim como os do GameSir T1s ou como o controle do PS3, mas esse design de gatilhos da Sony também não ajuda.

Os analógicos possuem uma boa resposta, embora os testes mostraram que não são tão precisos quanto os analógicos do controle original da Sony. Também, o material é inferior ao original e parece largar “farelos” toda vez que utilizo ele, realmente é um controle que precisa daquelas borrachas por cima ou senão pode acabar desgastando rapidinho.

Enfim, a parte principal do controle é até bem feita, mas e quanto aos seus recursos adicionais? Aqui a coisa começa desandar. Primeiro de tudo, o touchpad dele é horrível e possui problemas gravíssimos de precisão e atraso em sua resposta, mesmo usando via cabo:

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Sim, sei que é estranho estar usando o touchpad do PS4 em um computador, mas ele é mais útil em um HTPC do que no próprio PS4. No Killzone Shadow Fall tive problemas para comandar o drone usando o touchpad, mas este também é um dos poucos jogos que usam o touchpad, e sinceramente seria melhor se nem usasse…

Outro detalhe que é difícil mostrar nas imagens, é que as cores da Lightbar, especialmente o branco, não ficam bem corretas neste controle, o branco fica puxando um tom de roxo, suspeito que a fabricante deste controle tenha usado LEDs RGB ao invés de LEDs RGB+W como faz a Sony no controle original.

Mas, o que o DS4Windows alerta o tempo todo, tanto no modo USB quanto no modo Bluetooth, é que este controle possui uma resposta mais lenta que o controle original da Sony. Nada que eu tenha detectado durante o gameplay, mas isso explicaria a razão para o touchpad dele estar tão ruim.

Resumindo, os principais pontos negativos deste controle, é que o acabamento plástico é inferior e acaba não sendo tão confortável devido a isto, os analógicos são um pouco inferiores em precisão, os gatilhos são um pouco inferiores, o touchpad não funciona bem e a resposta dele parece ser um pouco mais lenta que o controle original da Sony.

São vários detalhes, mas a base do controle é sólida e todo mundo sabe qual vai ser a real funcionalidade de um controle destes: dar para o Player 2 enquanto o Player 1 usa o controle original da Sony. É uma cópia inferior do controle original para você dar para seu irmãozinho/primo, assim como acontecia na época do PS2.

Mas então quanto custa este controle, já que é um controle para o Player 2?


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Se algum dia o preço deste controle cair consideravelmente, ele se tornará interessante para comprar para o Player 2.

Até lá, mesmo ele tendo um bom nível de qualidade, é uma cópia inferior do DualShock 4 que devido ao seu preço, não vale a pena comprar nem para o PS4, nem para o Windows.

O Dazz Dual Shock Bluetooth é uma cópia inferior do DualShock 4, e o pior de tudo é que custa mais que o controle original…

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Excelente, tanto o D-Pad quanto o RB possuem uma ótima resposta, sem problema algum!
  • Corpse Party: Excelente devido ao ótimo D-Pad do controle.
  • DiRT Rally: Ótimo, sem problema algum, embora eu prefiro os gatilhos do Xbox 360 para jogos de corrida.
  • Gears of War 4: A resistência dos analógicos é boa, mas a resposta não tanto quanto o controle original da Sony. Não faz mal, mas não é um dos melhores.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Excelente devido à ótima resposta de seu D-Pad e de seus botões. Tão bom quanto o controle da Sony neste jogo.
  • Rocket League: Excelente, sem problema algum

No Android, ele funcionou perfeitamente no Moto X2 e principalmente em emuladores, mas não houve Cristo que fizesse ele se conectar no Moto G5 ou no Sunvell T95Z Plus. Ele simplesmente não conecta e quando perde o sinal, chega a pedir um “PIN” que na verdade nem existe.

No PS4 ele funcionou perfeitamente em todos os jogos e até a entrada de headsets funcionou corretamente, só tive problemas para usar o touchpad no Killzone: Shadow Fall.

Pontos Positivos:

– Boa resposta nos analógicos
– Excelente resposta no D-Pad
– Ótima compatibilidade com Windows via DS4Windows
– Ótima duração de bateria
– Ótima resposta nos botões

Pontos Negativos:

– Acabamento inferior ao controle da Sony, que é mais barato
– Preço superior ao controle da Sony sem apresentar qualquer vantagem, simplesmente absurdo
– Resposta dos analógicos é inferior ao controle da Sony, que é mais barato
– Resposta dos gatilhos é inferior ao controle da Sony, que é mais barato
– Touchpad extremamente inferior em precisão ao original da Sony

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Dazz Dual Shock Fighter

Dazz Dual Shock Fighter

Compatibilidade:

  • Dispositivos Windows via protocolo XInput
  • Sony PlayStation 3 no modo DInput
  • Não menciona, mas é compatível com dispositivos Android via cabo

Assim como o Dazz Hurricane, o Dazz Dual Shock Fighter é um controle remarcado vendido pela Dazz, no caso parece ser uma versão mais simples do Redragon Harrow, que é um controle wireless:

O Dual Shock Fighter possui um acabamento emborrachado muito similar ao do IPEGA 9025, o que é bastante confortável em primeira instância, mas tende a desgastar e até mesmo a ficar “grudento” com alguns anos de uso, algo que ocorreu com o IPEGA 9025.

Primeiro de tudo, antes de conectar em um computador, certifique-se que o controle está com a chave localizada na parte traseira para o lado Esquerdo. O direito é o modo DirectInput e que faz ele ser reconhecido como controle de PS3.

Para um controle que diz “Fighter” no nome, infelizmente tenho que anunciar que seu D-Pad é apenas “mediano”. Não é ruim como o do IPEGA 9069, Razer Serval ou Redragon Saturn, mas longe de se equiparar ao que os controles da Sony ou 8bitdo SF30 Pro possui. É mais que o suficiente para jogos de plataforma, mas em jogos de luta é bem “meia-boca”.

Mas, se o D-Pad não é tão bom assim, porquê chamam esse controle de “Fighter“? Simples, ele tem um recurso para fazer o Analógico responder como D-Pad e vice-versa quando conectado ao PS3. Só isso.

Os analógicos são o maior ponto fraco deste controle na minha opinião. A dead-zone é considerável e depois dela o controle é ridiculamente sensível, o que acaba prejudicando muito quem quer um controle com analógicos bastante precisos. Esqueça usar este controle para jogos de FPS.

Os botões LB e RB são macios, o que deveria ser algo bom, mas você precisa afundar eles um pouco para responderem e se você não usar um pouco de força, pode acabar pressionando eles mas eles não responderem. Não chegam ser ruins iguais os do Xbox 360, mas poderiam ser melhores iguais os do Dazz Hurricane.

Os gatilhos funcionam bem, possuem um pouco de peso iguais aos do Xbox 360, mas também há uma leve “dead-zone” no início de cada um deles. Para o preço, não há problemas, só tome cuidado para deixar a chave atrás do controle na posição certa, senão estes gatilhos se tornam botões.

Enfim, é meio irônico, mas o principal concorrente desta versão mais simples do Redragon Harrow vendida pela Dazz, é o próprio Redragon Saturn:

Entre estes dois, a menos que você faça uso do D-Pad, o Redragon Saturn é a melhor escolha, mas atualmente a Dazz está com preços bastante interessantes, enquanto o Saturn praticamente dobrou de valor em quase meio ano.

Também, o Dazz Dual Shock Fighter possui um cabo mais reforçado e um comprimento de 3 metros, contra 1,5 metros do Saturn.

Ambos são inferiores em acabamento e precisão ao controle com fio do Xbox 360, mas por menos da metade do preço não se espera que sejam equivalentes, se espera que funcionem e sejam bons o suficiente para seu preço, o que realmente são. Minha recomendação é comprar o que estiver com melhor preço, mas se ambos estiverem com um preço muito parecido, optem pelo Saturn.

O Dazz Dual Shock Fighter é um ótimo controle baratinho e o único concorrente dele é o Redragon Saturn

Opinião do uso em jogos:

Este controle funcionou no Android, mas apenas no modo Xinput. Modern Combat 5 não foi compatível devido a isto, mas Dead Trigger 2 funcionou bem, o PPSSPP funcionou perfeitamente e não houve problema algum para jogar Sonic.

Pontos Positivos:

– Acabamento emborrachado dá boa segurança (pelo menos antes de começar desgastar)
– Boa resposta nos botões (salvo LB e RB)
– Cabo com 3 metros de comprimento
– Possui compatibilidade com XInput (PC) e PS3
– Preço baixo (faixa dos R$ 50)

Pontos Negativos:

– Acabamento emborrachado vai desgastar após alguns anos de uso
– Má precisão nos analógicos, com bastante deadzone

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Dazz Hurricane

Dazz Hurricane

Compatibilidade

  • Não menciona*, mas é 100% compatível com Windows e possui XInput
  • Xbox One

A primeira coisa que quero fazer é uma pergunta:

Por que a Dazz diz que este é um controle de Xbox One, mas não menciona a compatibilidade com Windows?

Quando conectado a um computador, o Dazz Hurricane não apenas foi reconhecido e funcionou em todos os jogos, como também até mesmo a entrada P3 do controle foi reconhecida e é possível conectar headsets nela.

Por alguma razão, no entanto, realmente não consegui fazer o microfone de headsets conectados no controle funcionarem no computador… Também, não há como regular o volume da saída do controle pelo Windows.

Qual a razão a Dazz não mencionar a compatibilidade com PCs deste controle que possui XInput? Só para não confundir os donos do Xbox One que são o público alvo e que podem achar que o controle não seja compatível com o console por mencionar PC?

Aliás, espera aí…


Caramba, precisava ficar escondido assim na embalagem o fato do controle ser compatível com Windows? Páginas como a Kabum e outras nem mencionam essa compatibilidade, vocês estão perdendo potenciais clientes por isso.

Mas enfim, o Dazz Hurricane, também conhecido como Dobe G20 ou “o Controle de 65 reais da Aliexpress” é um controle remarcado vendido por diversas marcas, inclusive a Multilaser vende um modelo do mesmo controle para Xbox 360.

E para minha surpresa, este controle superou minhas expectativas. Não que ele seja espetacular, mas realmente temos este “preconceito” contra controles “genéricos” por más experiências no passado, e é isto que permitiu que o Dazz Hurricane superasse estas expectativas. Ele não é superior e nem equivalente ao controle de Xbox One, isto já é de se esperar, mas o impressionante é que ele é… Bom?

Dazz Hurricane utiliza um acabamento em plástico fosco de boa qualidade com uma superfície emborrachada nas laterais (que pode desgastar com o tempo)

Os botões XABY são um pouco mais altos que os originais do Xbox One e possuem uma boa resposta. Não tanto quanto os originais, mas boa.

D-Pad é melhor do que achava que seria, mas é estranho. Ele responde todas as direções muito bem e possui uma boa precisão até mesmo para jogos de luta, mas um D-Pad de membrana nesse design em “+” do Xbox One não ajuda ele. É um bom D-Pad, mas estaria ainda melhor se estivesse no estilo do PlayStation, ou fosse mais destacado e mais firme como o do 8bitdo SF30.

Os analógicos possuem uma área um pouco maior que os originais do Xbox One e são um pouco mais resistentes, embora a resposta deles seja boa e os testes mostraram uma boa precisão, embora inferior à do controle original do Xbox One, especialmente em movimentos lentos com o analógico direito. Há um pouco de deadzone.

São mais parecidos com os analógicos do Xbox 360 do que os do Xbox One, e se você assim como eu prefere os do 360, vai gostar destes, só não recomendo muito para quem vai jogar jogos que precisam de muita precisão com os analógicos (ex: FPS), para isto o controle original será bem melhor.

O único detalhe desagradável neles, são estas pequenas “pontas” nos analógicos para supostamente dar mais “segurança” para eles. Este é um detalhe que realmente me irritou, mas felizmente há borrachas para analógicos à venda no mercado e este é um controle que realmente precisa delas, seria legal se houvesse um conjunto já de fábrica.

Os botões LB RB felizmente estão mais agradáveis do que os dos controles de Xbox 360 Xbox One. São leves, macios e fáceis de pressionar, o que foi muito bom para jogar 20XX com este controle. O único problema é que o LB da nossa unidade faz um barulho “chato” ao ser pressionado, similar ao que os gatilhos fazem.

Chegando nos gatilhos, temos aqui um controle defeituoso, mas neste caso algo simples. As molas dos gatilhos da nossa unidade parecem ter sido mal lubrificadas (ou nem foram).

YouTube video

Entrei em contato com pessoas que possuem este controle (ou o Dobe G20), e encontrei casos idênticos de pessoas com o mesmo problema, porém com modelos de outras marcas, o que pode ser um pouco alarmante.

Ao entrar em contato com a Dazz, a empresa acionou o RMA imediatamente, enviando a autorização para postagem no dia seguinte, mas caso você tenha comprado o controle em uma loja e tenha apresentado defeito logo após aberto, a empresa recomenda que o produto seja devolvido à loja.

Depois de corrigido o problema, os gatilhos dele são aceitáveis, embora precisem de força para acionar. Eles são bem mais resistentes que os do Xbox One, mais que os do Xbox 360 e quase tão resistentes quanto os do GameSir T1s, só que a resposta não é tão ruim quanto o T1s.

Algumas pessoas poderiam chamar eles de “duros”, e não estariam erradas, mas há quem prefira gatilhos mais resistentes mesmo. Nos testes de precisão, eles não mostraram problemas, e podem agradar bastante quem prefere gatilhos mais pesados para jogos de corrida (no caso o autor da análise). Talvez eles não agradem jogadores de FPS.

E quanto ao preço do controle? Sinceramente é bastante aceitável, custando na faixa dos R$ 130 e podendo ficar abaixo disso em promoções.

Enfim, o Dazz Hurricane e todas as outras variantes dele vendidas por outras marcas, é um ótimo quebra-galho que faz seu serviço. Claro, o controle original da Microsoft é preferível e mais preciso, mas não tenham preconceito por este controle genérico, pois ele realmente não faz feio.

Só me preocupo com a questão da durabilidade, pois os testes só mostram que ele possui boa resposta, mas não mostram se ele realmente é projetado para durar ou não. E se os gatilhos sem lubrificação forem indicadores do controle de qualidade da fabricante, sugiro que se informem quanto à garantia antes de comprar um controle destes, pois podem acabar precisando.

Dazz é bem tranquila, paga pela postagem do item defeituoso, e oferece dois anos de garantia. A Dobe não possui suporte no Brasil, e boa sorte para acionar a garantia de controles da China. Como diz o ditado: “BÇŽozhèng shì wÇ’“.

O Dazz Hurricane é melhor do que sua aparência faz parecer e é um ótimo “quebra-galho”, especialmente para o controle do Player 2

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Melhor que o controle do próprio Xbox One devido ao botão RB ser macio e responder bem, além do D-Pad também ser mais macio.
  • Corpse Party: Sem problema algum.
  • DiRT Rally: Muito bom, especialmente pelo “peso” dos gatilhos, controlar a aceleração é bem fácil.
  • Gears of War 4: A precisão dos analógicos é até decente, mas não tanto quanto o do controle dos Xbox. Não faz feio, mas há melhores.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Muito melhor do que parece, mas ainda assim um pouco estranho. Fazer meia-luas é fácil com este D-Pad mas ele é um tanto baixo demais, por isso fica estranho.
  • Rocket League: Excelente, sem problema algum

Não foi possível fazer este controle ser reconhecido em qualquer dispositivo Android, mesmo usando adaptador OTG.

Pontos Positivos:

– Boa resposta no D-Pad
– Boa resposta nos analógicos
– Boa resposta nos botões
– Bom acabamento
– Compatibilidade com XInput (PC) e Xbox One
– Entrada para headsets no controle
– Grip emborrachado

Pontos Negativos:

– Há relatos de problemas com falta de lubrificação nos gatilhos, a própria unidade da análise sofre disso
– Microfone de headsets conectados não funcionam no Windows
– Relevos nos analógicos não ajudam em nada e acabam irritando usuários do controle
– Resistência dos gatilhos pode desagradar alguns jogadores de FPS

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GameSir G4s

GameSir G4s

Compatibilidade

  • Dispositivos Android via Bluetooth, cabo ou Dongle 2.4 GHz (Protocolos DirectInput, XInput ou HID Genérico)
  • Dispositivos Windows nativamente por XInput, tanto através do dongle USB 2.4 GHz que acompanha o controle, através do cabo ou via Bluetooth.
  • Sony PlayStation 3 através do Dongle 2.4 GHz ou cabo. Não funciona via Bluetooth.

Há muitos elogios e hype envolvendo este controle. E pegando ele nas mãos é fácil entender o porquê. Ele não apenas copia, mas chega ser melhor que o controle do Xbox One em alguns pontos.

Um acabamento excepcional em plástico de alta qualidade e o que posso descrever como os melhores grips emborrachados que já usei em um controle. Borracha de alta qualidade e muito bem feita, similar à que há na lateral do Razer DeathAdder Elite.

Os gatilhos possuem uma excelente resposta, captam perfeitamente todos os níveis de pressão, além de possuírem um pouquinho mais de “peso” do que os gatilhos do Xbox One, os quais confesso que não sou fã e prefiro os originais do Xbox 360. Estes estão perfeitos.

Os botões LB e RB são botões mecânicos baratos assim como os do Xbox One. E assim como os do controle do Xbox One, são na minha opinião um dos poucos pontos fracos do controle, sendo barulhentos e não tendo boa resposta, fora que tenho medo que estes quebrem com o tempo.

Os botões XABY possuem uma excelente resposta e a retroiluminação é algo extremamente bonito ao vivo, mais do que eu achava que seria.

O D-Pad é “aceitável”. A resposta do mesmo não é ruim, responde muito bem em menus e pode ser usado sem problema algum em jogos de plataforma, sendo bem melhor do que o IPEGA 9069 e o controle do Xbox 360, mas também não chega ser tão boa quanto os controles da Sony ou o 8bitdo SF30 Pro.

Os únicos botões que realmente possuem uma péssima resposta, são os botões Select e Start, os quais ficam mais baixos que os outros botões, são frouxos e afundam demais. Mas, como são botões pouco usados, sem problemas e não são tão ruins quanto no IPEGA 9069.

Os analógicos são muito parecidos com os do Xbox One e mais leves que os do Xbox 360. A resposta deles é ótima e os testes de sensibilidade mostraram que são melhores que vários outros controles da lista, mas inferiores aos do Xbox One. Para jogar Modern Combat 5, este foi o melhor controle:

Agora, algo bastante estranho. Embora no Android o desempenho de todos os componentes fora perfeito, no Windows eu notava algo estranho no analógico direito, especialmente jogando Gears of War 4:

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E realmente fico sem saber se este é realmente um problema da nossa unidade ou se é um problema geral para estes controles no Windows, pois no Modern Combat 5 no Android, o desempenho foi perfeito… Bem estranho…

O GameSir G4s acompanha um Dongle USB 2.4 GHz, o qual transmite comandos em uma velocidade mais alta que o protocolo Bluetooth e pode ser interessante tanto para quem não possua Bluetooth em seu computador, quanto para aqueles que estão tendo problemas com atraso na resposta.

O suporte para celulares fica extremamente natural no controle, ao ponto de não parecer que há um nele à primeira instância. E o suporte é um dos poucos pontos onde posso afirmar que este controle foi mal projetado.

O suporte original do GameSir G4s é ridiculamente fino e suporta pouquíssimos celulares, celulares como o Moto X2 e outros celulares com a traseira curvada, acabam não encaixando ou ficando em falso, o que é um tremendo risco para quem usar este controle.

Para resolver este problema, a GameSir coloca um suporte adicional na caixa, para que ele se torne compatível com um número maior de celulares, mas você não pode dobrar o suporte com esta peça adicional e a menos que você tenha um celular ultra-fino, terá que carregar consigo essa maldita peça para todo canto, o que não é nada prático. E se você perder ela, esqueça usar o seu celular novamente neste controle.



Aliás, esqueça o que eu disse, mesmo se você tiver um celular ultra-fino, pelo amor de Deus, use esta peça adicional pois senão o seu celular fica frouxo neste suporte e pode saltar para fora por qualquer batida.

A impressão é que a GameSir começou produzir o G4s e só depois notou que muitos celulares não encaixam nele, e então acrescentou essa peça à caixa dele, é uma vergonha ver que o Mocute 054 que custa 1/3 do preço, possui um suporte muito mais caprichado, sem necessidade de peça adicional alguma e que suporta um número maior de tamanhos de celulares.

Outro detalhe que me irritou neste controle, é o quão forte o LED do logotipo da GameSir é. Pode parecer besteira, mas no escuro é algo que realmente chama muito a atenção e incomoda. Felizmente há como regular o brilho ou até desligar ele, segurando os botões “LT + RT + R3” e apertando o D-Pad para cima ou baixo. Infelizmente, estas configurações não ficam salvas no controle, resetando toda vez que ele é desligado ou desconectado.

Muitos consideram este o “Melhor controle para Android, e embora eu não tenha testado nem 1/20 dos controles que há neste mercado, considerando aspectos como preço, disponibilidade e qualidade, não duvido que seja um dos melhores, mas ele possui algumas falhas que precisam ser resolvidas, além de aspectos que ainda poderiam ser melhorados.

Para quem quer usar o mesmo controle no Windows e no Android, o GameSir G4s é um controle que consegue brigar de frente com o controle original da Microsoft e acaba sendo mais prático por ter clip embutido, bateria interna e diferentes protocolos para uso com Android. É um controle muito completo mesmo, embora tenha algumas falhas.

Uma pena que você acaba pagando pela qualidade, pois ele custa na faixa dos R$ 150~170 importado ou R$ 230~270 aqui no Brasil.

O GameSir G4s é um dos melhores e mais completos controles para Android, mas ainda assim possui algumas falhas

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Assim como o controle do Xbox One, a resposta do RB não é boa para este jogo, dificultando para fazer uso do Dash. De resto, OK.
  • Corpse Party: Bom, mas nada excepcional, o D-Pad poderia ser melhor.
  • DiRT Rally: Excelente! Melhor até que o próprio controle do Xbox One devido à maior resistência dos gatilhos.
  • Gears of War 4: Devido ao problema na nossa unidade, fica horrível mirar com o analógico direito. Mas, talvez seja defeito.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: O D-Pad dele não é ruim, mas também não é o melhor para realizar combos.
  • Rocket League: Perfeito, sem problema algum.

Este, foi de longe o melhor controle para jogar Modern Combat 5, tudo é reconhecido corretamente, até mesmo os botões Pause e Select, e tudo funciona perfeitamente. No Dead Trigger 2, o desempenho foi ótimo, mas nota-se que há algo estranho na forma como este jogo reconhece os analógicos de qualquer controle. No PPSSPP e no Sonic The Hedgehog, o desempenho foi ótimo, mas seria ainda melhor se o D-Pad deste controle fosse melhor.

Pontos Positivos:

– Acompanha receptor USB 2.4 GHz para uso em PCs e TV Box
– Botões retroiluminados
– Excelente acabamento, com um grip emborrachado de alta qualidade
– Excelente compatibilidade, com modos DInput e XInput.
– Excelente resposta nos gatilhos
– Funciona via Bluetooth, dongle 2.4 GHz ou cabo
– Ótima duração da bateria, 18 horas contínuas (embora pode durar ainda mais desligando os LEDs)
– Ótima resposta nos analógicos
– Ótima resposta nos botões

Pontos Negativos:

– Botões Start e Select possuem uma resposta ruim
– Configurações de iluminação não ficam salvas e o LED do logotipo da GameSir é forte demais
– Preço elevado
– Quem não gosta dos botões LB e RB do Xbox One, não vai gostar destes
– Suporte para celulares mal projetado, sendo necessário o uso de uma peça externa nada prática

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GameSir T1s

GameSir T1s

Compatibilidade

  • Dispositivos Android via Bluetoothcabo ou Dongle 2.4 GHz (Protocolos DirectInput, XInput ou HID Genérico)
  • Dispositivos Windows nativamente por XInput, tanto através do dongle USB 2.4 GHz que acompanha o controle, através do cabo ou via Bluetooth.
  • Sony PlayStation 3 através do Dongle 2.4 GHz ou cabo. Não funciona via Bluetooth.

Primeiro de tudo, o acabamento do GameSir T1s é estranho, maior parte dele é feito em acabamento vulcanizado e não sei se ele apresentará ou não problemas de desgaste com o tempo. Possivelmente, mas não tenho provas. Já a parte superior onde estão os botões e analógicos, é emborrachada e sim, vai apresentar marcas e desgastes com algum tempo de uso.

O plástico no grip esquerdo do controle também apresenta uma imperfeição neste unidade, ao ponto de sentir o “encaixe” das duas peças de plástico quando passo a mão nesta parte. Acostuma, mas realmente não chega perto da qualidade do acabamento do DualShock 4.

Mas enfim, o GameSir T1s é bastante parecido em imagens ao controle do PS4, mas tendo os dois ao vivo é possível notar algumas diferenças. A primeira delas é que os botões XABY são um pouquinho menores, mas não ao ponto de se tornarem desconfortáveis iguais os do IPEGA 9069 ou Redragon Seymour II. A resposta destes botões é boa, mas não tanto quanto o DS4.

Chegando aos gatilhos, gostaria de explicar para o público que há uma grande diferença entre gatilhos “pesado” e gatilhos “duros”. Um gatilho “pesado” possui uma boa resistência, onde é possível controlar sua sensibilidade mas mesmo assim a resposta é muito boa. Um exemplo é o gatilho original do Xbox 360, o qual é bom.

Um gatilho “duro” é aquele que possui resistência demais, ao ponto de atrapalhar, onde não é muito fácil controlar a sensibilidade e onde a resposta é péssima. Um exemplo é a porcaria que há no controle do PS3.

E o GameSir T1s ao invés de ter um gatilho parecido com o do PS4, o qual é mais aceitável, infelizmente entra na segunda categoria, tendo resistência demais e mesmo assim tendo uma má resposta, embora os testes de sensibilidade mostraram que não há problemas nele fora o seu design. É um gatilho duro mesmo.

Além disto, a resposta dos botões LB e RB não é agradável, sendo frouxos e afundando demais.

Os analógicos deste controle são complicados. Embora a precisão deles não seja ruim, ambos são incapazes de alcançar os “eixos” dos valores nas diagonais, o que pode atrapalhar bastante a movimentação de jogadores para diagonal, no caso da nossa unidade, movimentos principalmente para o Noroeste são muito prejudicados.

Há como amenizar este problema fazendo a calibração no Windows ou o ajuste em emuladores no Android, mas realmente é um problema que pode atrapalhar jogadores e que já fora relatado por mais pessoas.

Agora, se há botões que realmente me desagradaram no GameSir T1s, foram os botões Pause Select. Além de serem minúsculos, estão praticamente colados nos botões Turbo e Clear, dois botões que você não quer pressionar durante a jogatina. Felizmente o GameSir G4s resolveu a situação e enfiou estes botões adicionais onde ninguém irá ver eles, embora a localização do Pause/Select esteja ainda pior nele.

Um erro que muitos cometem e até a razão para várias pessoas optarem pelo GameSir T1s ao invés de seu irmão G4s, é achar que seu D-Pad tenha uma resposta tão boa quanto o controle original do PS4, ao que eu digo: mais ou menos.

D-Pad do GameSir T1s é mais duro e não é tão preciso quanto o da Sony, mas pelo menos é melhor que maioria dos outros controles para Android, embora não seja tão bom quanto pareça. Para jogos de plataforma, ele faz o serviço.

Mas, a unidade que recebemos até reconhece direções que não foram pressionadas, o que é um problema especialmente em RPGs. Ao entrar em contato com outros donos do GameSir T1s, me avisaram que apenas a minha unidade apresentava o problema, caracterizando um defeito.

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Felizmente a GearBest oferece garantia caso o usuário entrar em contato com ela em até 14 dias (meio curto esse prazo, não?) após o recebimento do produto, “Depende sempre do valor do produto, a solução pode variar entre trocacompensaçãoreembolso ou reenvio direto, sem ser necessário a devolução.“.

“[…]a solução pode variar entre troca, compensação ou reembolso…”

Quando perguntamos em qual solução o nosso caso se encaixaria, esta foi a resposta: “Se o cliente comprar seguro, fica à escolha do cliente, embora em alguns produtos seja necessário uma prova de como o produto chegou com defeito.“. Enfim, optamos por não acionar o RMA devido a toda a demora que isto geraria.

GameSir T1s acompanha um Dongle USB 2.4 GHz, o qual transmite comandos em uma velocidade mais alta que o protocolo Bluetooth e pode ser interessante tanto para quem não possua Bluetooth em seu computador, quanto para aqueles que estão tendo problemas com atraso na resposta.

Um problema que enfrentamos usando este dongle, é que no modo Dinput (Android), tanto no Box TV quanto em computadores, o controle travava após mexer o analógico. No modo Xinput (PC), ele não apresenta este problema.

O suporte para celulares fica extremamente natural no controle, ao ponto de não parecer que há um nele à primeira instância. O suporte é emborrachado em ambas as pontas e sinceramente muito bem feito, embora pode ter problemas com celulares mais “gordos” que o Moto X2:


E assim como ocorreu em maioria dos outros suportes, ele pressiona com força o botão de desligar do Moto G5 e preciso usar ele torto, enquanto que no Moto X2 ele pressiona os botões de volume. Não culpo a GameSir por isso, mas seria legal ver controles com ajustes de posicionamento para o gancho…

Enfim, o GameSir T1s não é um controle ruim, de forma alguma, mas diferente do GameSir G4s, que consegue brigar de igual para igual com o controle do Xbox One, o GameSir T1s é uma cópia inferior do DualShock 4.

E considerando que o GameSir G4s custa só um pouquinho mais e é superior, especialmente nos analógicos e gatilhos, não há razão para escolher este controle, mesmo se você preferir o formato do DualShock. E se você preferir o formato do DualShock, provavelmente o GameSir G3v será uma melhor escolha.

O GameSir T1s é um bom controle, mas é inferior ao DualShock 4 e ao GameSir G4s

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Bom, mas tanto o botão RB quanto o D-Pad poderiam ser melhores se fossem mais fieis ao controle do PS4
  • Corpse Party: Quase impossível jogar devido aos problemas no D-Pad da unidade defeituosa que recebemos.
  • DiRT Rally: Eu gosto de gatilhos mais pesados, mas estes são duros. É um controle usável e a resposta in-game foi boa, mas toda vez que acelerava, me dava um desgosto…
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Muito inferior ao controle original da Sony devido ao seu D-Pad mal copiado.
  • Rocket League: Bom, mas nada excepcional.

No Modern Combat 5 a precisão fica até OK, mas no Dead Trigger 2 a combinação dos problemas nas diagonais dos analógicos deste controle com a dead-zone do jogo, não ficam legais…

No PPSSPP o desempenho dele variou dependendo se o jogo precisa do D-Pad ou não, e precisei fazer ajustes para aumentar a sensibilidade dos analógicos em alguns jogos (ex: Metal Gear: Peace Walker). No Sonic The Hedgehog, achei “mais ou menos” pela resposta do D-Pad.

Pontos Positivos:

– Acompanha receptor USB 2.4 GHz para uso em PCs e TV Box
– Boa resposta nos botões
– Botões retroiluminados
– Excelente compatibilidade, com modos DInput e XInput.
– Funciona via Bluetooth, dongle 2.4 GHz ou cabo
– Ótima duração de bateria, 18 horas contínuas
– Suporte para celulares bem feito

Pontos Negativos:

– Analógicos não respondem bem para as diagonais
– D-Pad não é tão preciso quanto parece, não se equipara aos controles da Sony
– Gatilhos tão duros e tão ruins quanto os do controle do PS3

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IPEGA 9025 (primeira versão)

IPEGA 9025

Compatibilidade

  • Dispositivos Android via Bluetooth (Protocolo DirectInput)
  • Dispositivos Windows via Dinput, requer que seja configurado na Steam ou no x360ce para funcionar em vários jogos

Primeiro de tudo, o que temos aqui é a primeira versão do IPEGA 9025 comprado em 2015 e sei que o que está em circulação é uma segunda versão supostamente com melhorias, mas realmente não sei quais são estas melhorias e alguns dos relatos são conflitantes, há quem fale que o segundo 9025 tem melhor D-Pad, outro fala que não, há quem diga que o segundo funciona via USB em PCs, outra pessoa fala que não…

Mas como não tenho esta segunda versão, não posso provar nada disso. Apenas notem que alguns dos aspectos e características deste controle, possivelmente estarão melhores nos modelos que já estão em circulação no mercado.

O IPEGA 9025 é de longe o controle mais portátil da turma, mas é necessário saber que para fazer ele ser portátil, foram necessários fazer vários sacríficios.

Comprado há cerca de três anos, o IPEGA 9025 já apresenta diversas marcas de uso e o acabamento emborrachado dele já está “derretendo” e bastante grudendo, o que não é muito agradável ao tato. É possível remover este acabamento com álcool, mas esta é a razão para eu criticar este tipo de acabamento, é muito legal de início, mas com alguns anos de uso começa ficar bastante feio e desagradável.

Tendo uma ergonomia bastante diferente do restante dos outros controles, o IPEGA 9025 é um controle reduzido em tamanho, botões como o XABY ficam mais pertos do analógico direito e são bem menores, assim como também os botões L2 e R2 foram posicionados na parte inferior do controle ao invés da traseira. Quem está esperando algo tão confortável quanto o controle do Xbox One ou PS4, não vai encontrar nada disso aqui.

Mas o foco do IPEGA 9025 realmente não é a ergonomia e sim portabilidade, o que ele tenta fazer, e faz com sucesso, é do seu celular algo parecido com um console portátil, e quando comparamos o IPEGA 9025 com a ergonomia de alguns consoles portáteis que existem no mercado, ele nem é 'tão ruim” assim.

Claro, ele é muito menos confortável para usar por longos períodos do que um controle do Xbox One ou PS4, mas se comparada à (péssima) ergonomia do Nintendo 3DS, ele nem é tão ruim assim e “dá pra se acostumar”.

Os botões XABY possuem uma resposta “mais-ou-menos”, o tamanho reduzido prejudica bastante eles, mas também há problemas com atrito (o botão B emperrava quando comprei ele):

O D-Pad do IPEGA 9025 é estranho, ele chega responder OK, o que já lhe faz melhor que o Redragon Saturn e Razer Serval, mas ele é meio “frouxo”, você precisa aplicar um pouco de força nele para responder e ele afunda demais. Não chega ser ruim, mas também não chamaria ele de “bom”.

Os analógicos respondem bem e são talvez um dos melhores aspectos deste controle, especialmente quando utilizado com emuladores com o PPSSPP. Não chegam ser tão bons quanto os do 8bitdo SF30 Pro e do Razer Serval, mas não são muito inferiores e curiosamente são melhores que os do IPEGA 9069

Um dos melhores aspectos do IPEGA 9025 é a presença de botões multimídia, o que é extremamente útil especialmente em casos onde o suporte para celulares tapa os botões multimídia, como é o caso do Moto X2.

Os botões L1, R1, L2 e R2 possuem uma resposta “OK”, não é das melhores mas não são ruins, só poderiam ser mais “firmes”, afundar menos para responder. Este controle não possui “gatilhos”.


O IPEGA 9025 é um ótimo “quebra-galho”. A ergonomia, resposta de seus botões e até o clip para celulares são inferiores ao concorrente Mocute 054 e não há nem como comparar ele com o controles da Microsoft e Sony, mas o que ele perde nestes aspectos, ele acaba ganhando em portabilidade, sendo extremamente natural quando combinado a um celular.

Jamais recomendaria um controle destes para utilizar em TV Box ou Computadores, mas quando usado com celulares, ele acaba tendo uma certa “naturalidade” que nenhum outro controle deste artigo consegue ter, e isso pode ser muito bom para alguns, especialmente para usar o controle fora de casa.

O IPEGA 9025 não possui a melhor ergonomia da turma, mas o que ele perde nisto, ganha em portabilidade e praticidade

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Melhor do que eu achava que ficaria, mas ainda assim inferior a outros controles.
  • Corpse Party: Mais ou menos, maioria das vezes responde certo, mas há vezes que pressiono o D-Pad e vai para a direção errada ou então nem pressiona.
  • DiRT Rally: Não fica legal devido à falta de sensibilidade nos gatilhos.
  • Gears of War 4: Nem funciona normalmente, é necessário criar uma configuração manual no XOutput.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Fazer movimentos de meia-lua com este controle não é bom.
  • Rocket League: Ruim, a distância e resposta dos botões A e B em combinação com a resposta “mais ou menos” dos gatilhos, não ajudam neste jogo.

No Modern Combat 5, o desempenho fica bom até, só é estranho para apertar os botões XABY em algumas situações.

No Dead Trigger 2 o controle funcionou perfeitamente, mas como já disse, nenhum controle fica bom nesse jogo, e é culpa do próprio jogo. No PPSSPP, ele ficou ótimo em jogos que não façam muito uso do D-Pad, inclusive comprei esse controle apenas por causa desse emulador. No Sonic, não gostei por causa do D-Pad.

Pontos Positivos:

– Analógicos com boa precisão
– Bom preço, custando na faixa dos R$ 80
– Botões multimídia
– Cerca de 20 horas contínuas de bateria
– Formato extremamente portátil e prático para usar com celulares

Pontos Negativos:

– Acabamento emborrachado fica com marcas e começa ficar “grudento” após 1 ou 2 anos de uso
– Ergonomia prejudicada pelo formato reduzido
– Não possui gatilhos (L2 e R2 são botões)
– Não possui Xinput (pelo menos a primeira versão)

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IPEGA 9069

IPEGA 9069

Compatibilidade

  • Dispositivos Android via Bluetooth ou USB (Protocolos DirectInput ou XInput)
  • Dispositivos Windows nativamente por XInput, mas apenas pelo cabo, e o touchpad não funciona neste modo.
  • Dispositivos Windows via Bluetooth usando o protocolo DirectInput, mas requer que seja configurado na Steam ou no x360ce

A melhor descrição do IPEGA 9069 seria:

“Uma cópia muito inferior do controle de Xbox One que possui algumas diferenças, todas estas negativas”

Embora a ergonomia do controle seja igual à do Xbox One, em qualquer ponto onde ele tentou ser diferente, acabou sendo muito, muito pior.

A qualidade do plástico do acabamento é decente. Não é tão bom quanto o acabamento original do Xbox One, mas também não é tão barato quanto o acabamento do Mocute 054.

Os botões XABY possuem uma carcaça plástica ao redor do “ABY“, a qual você sente ao pressionar, o que é muito desagradável. Também, estes botões estão menores e ficam mais próximos ao analógico direito do que os originais do Xbox One e a resposta deste botões também é pior.

A carcaça ao redor dos botões ABY é muito desagradável

Estas características são aceitáveis no IPEGA 9025 por este ser um controle com tamanho reduzido, mas é pura estupidez de design no caso do IPEGA 9069, não há motivo algum para esta carcaça ao redor dos botões, para estes estarem menores e nem para os botões XABY estarem mais próximos do analógico direito.

O D-Pad simula o do Xbox One, mas fica um tanto “frouxo”. Não chega ser ruim, mas não é tão preciso quanto o do Xbox One e pode desagradar ainda mais quem precisa de precisão para executar combos em jogos de luta.

A resistência dos gatilhos é similar à do Xbox One, mas eles são hipersensíveis, puxar eles apenas um pouco já faz eles irem para perto limite e parecem haver menos níveis de pressão do que no Xbox, não sendo legais para jogos de corrida. Os botões LB e RB possuem uma resposta similar ao primeiro modelo do controle do Xbox One, e muita gente não gosta deles…

Em jogos como Modern Combat 5, eu preciso puxar eles até o fundo para responderem, enquanto que se tentar utilizar o recurso para limitar os gatilhos, eles deixam de responder… É um problema do jogo, mas apenas o IPEGA 9069 e o Razer Serval acabam sofrendo por causa disso.

Mesma coisa para os analógicos, embora tenham mais “resistência” por precisar de mais força para puxar, ambos são hipersensíveis em sua resposta, você quase não consegue ter precisão com eles, se puxar um pouco há uma área de dead-zone e após isso ele já vai para o limite, o que prejudica bastante para jogar jogos que necessitem de precisão (ex: FPS).

O recurso para poder ajustar a distância dos gatilhos é legal, mas estas “pontas” que ficam na traseira do controle para fazer o ajuste, não são confortáveis para a mão.

O touchpad é uma boa adição, mas só funciona no modo DirectInput. No modo XInput, que faz ele ser compatível com PCs, ele não funciona. A resposta dele é inferior em precisão e nem possui botões como o controle do PS4, mas ninguém espera isto dele, esse touchpad é só um quebra-galho para aplicativos e jogos do Android que não possuem suporte para navegação por controles, e esta função ele faz muito bem.

Aliás, embora este controle tenha XInput, a única forma de usar ele é através do cabo, o que não é nada legal considerando que o cabo original é extremamente curto.

Os botões Select, Home e Start ficam localizados no pior lugar possível e possuem uma péssima resposta, mais do que qualquer outro controle da lista. Sabemos que estes não são botões muito pressionados, mas o que a IPEGA fez neles é simplesmente ridículo.

E uma pergunta, em qual mundo botões como Macro e Turbo são mais importantes que Pause e Select? Enquanto botões importantes possuem uma péssima resposta e estão mal localizados, dois botões que serão pouco usados estão no centro do controle… Que ideia genial…

O suporte para celulares do IPEGA 9069 é externo, é uma peça que deve ser encaixada ao redor dele, felizmente você não sente ela na traseira do controle, mas infelizmente ela torna os botões Select, Home e Start, ainda mais difíceis de pressionar do que já são.

A qualidade da peça é boa, mas ela pode ter problemas de compatibilidade com alguns celulares muito “gordinhos”, em especial celulares curvados para trás, embora o Moto X2 coube meio que no limite.


É possível dobrar esta peça para proporcionar um pouco de portabilidade, diferente do suporte do Razer Serval.

Enfim, o IPEGA 9069 funciona como “quebra-galho”, mas é este tipo de controle que cria a “má fama” para controles de terceiros, pois a qualidade dele é uma piada perto do controle do Xbox One. E se eu tivesse pago R$ 110 por este controle e depois testado o GameSir G4s de R$ 150, teria me arrependido muito por não ter pago a diferença.

Controles malfeitos como o IPEGA 9069 são a razão da má fama de controles para Android

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Não gostei devido à resposta do botão RB, não é legal para fazer Dash, fora que o D-Pad é ruim.
  • Corpse Party: Não é o ideal devido à má resposta do D-Pad, navegar pelos mapas não é agradável.
  • DiRT Rally: A sensibilidade dos gatilhos e analógicos deste controle não é boa, o que acaba sendo prejudicial para controlar o carro.
  • Gears of War 4: Há uma dead-zone maior do que eu gostaria que existisse nesses analógicos (atenção: eu desliguei essa opção no menu), e após ela a sensibilidade é muito forte, fora que em um jogo onde passo maior parte do tempo segurando A e muitas vezes pressionando B, a péssima resposta destes botões e a proximidade do analógico, me fazem odiar esse controle.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Usar o D-Pad para realizar combos com este controle é muito ruim.
  • Rocket League: Alternar entre o botão de Turbo e Salto não é legal devido à capa plástica ao redor deles, não é confortável.

Jogar Modern Combat 5 com este controle é horrível, a precisão dos analógicos é ruim e o fato de você ter que puxar os gatilhos até o fim não é legal, mas é culpa do próprio jogo. Idem para Dead Trigger 2, a péssima precisão dos analógicos em combinação com a própria dead-zone que o jogo possui, fazem da tela touch-screen uma melhor escolha do que ele. No PPSSPP e no Sonic, este controle é uma tortura devido à má resposta dos botões XABY e do seu péssimo D-Pad.

Pontos Positivos:

– Bom acabamento
– Botões retroiluminados
– Funciona via Bluetooth ou Cabo

Pontos Negativos:

– Analógicos não possuem uma boa precisão
– Botões A, B e Y mal projetados, com uma horrível capa plástica ao redor, que faz estes serem extremamente desagradáveis para pressionar
– Botões Start e Select muito mal posicionados (mais do que em qualquer outro controle!) e com péssima resposta
– Botões XABY menores que os originais do Xbox e mais próximos do analógico direito, o que é desagradável
– Gatilhos não possuem uma boa precisão
– Modo XInput está disponível apenas através do cabo, e a vibração só funciona neste modo
– O D-Pad é uma cópia mal feita do Xbox One
– Pontas do ajuste dos gatilhos incomodam para segurar o controle

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Mocute 054

Mocute 054

Compatibilidade

  • Dispositivos Android via Bluetooth (Protocolo DirectInput)
  • Dispositivos Windows por DirectInput via Bluetooth, sendo necessário fazer configurações adicionais para ter compatibilidade

O Mocute 054 é um dos poucos controles Bluetooth de nossa lista que é incapaz de funcionar através do cabo micro-USB. Ou seja, ele funciona apenas via Bluetooth.

Este, é o controle mais “barato” entre os analisados. Mas, ele também é o o que apresenta o melhor “Custo x Benefício” da turma, e não apenas por ser barato.

A começar pelo próprio plástico e peso do controle, este é de longe o mais leve de todos, e em combinação ao plástico barato usado em seu acabamento, lhe dá um aspecto de “brinquedo”, embora o baixo peso dele e a ótima ergonomia sejam pontos positivos.

Mas, há outras questões que acabam dando um aspecto de “brinquedo” para ele. Os analógicos com capa enorme e com pouca resistência para serem puxados, não inspiram confiança, são medíocres.

Há uma boa dead-zone e a sensibilidade não é das melhores, a precisão em um FPS como o Modern Combat 5 realmente não é algo legal e você acaba tendo mais precisão usando a própria tela touch do que ele… Mas, para quase qualquer outro gênero além de jogos de FPS ou TPS, eles fazem o serviço.

A resposta dos botões XABY é boa, melhor até que o IPEGA 9025, 9069 eu diria, mas eles estão um pouco frouxos e fazem barulho ao serem chacoalhados, embora isto não afete em nada o gameplay.

A resposta dos botões LB e RB está OK, mas é preciso pressionar eles com força para acionar e manter o botão pressionado. Dependendo o ângulo e força que você pressionar, é possível apertar o botão e ele não responder.

Este controle não possui gatilhos, mas o formato dos botões L2 e R2 e o fato de afundarem um pouco antes do botão pressionar, podem dar a falsa impressão que sejam. A resposta deles é interessante, é muito boa para jogos de FPS, mas não tanto para outros.

O D-Pad tem o mesmo problema que o Razer Serval, todas as direções são botões individuais, por isso é possível pressionar os botões da esquerda e direita ao mesmo tempo, ou até mesmo 3 botões ao mesmo tempo, o que acaba criando o problema de ghosting se o usuário não tiver cuidado.



Tirando isto, a resposta do D-Pad dele não é ruim e não vai deixar na mão quem gosta de jogos de plataforma, bem melhor que o Redragon Saturn, Razer Serval e o controle original do Xbox 360, mas também inferior a alguns outros controles da lista e inadequado para jogos de luta.

Chegando ao suporte para celulares, uma surpresa: entre todos os controles analisados, o Mocute 054 possui o melhor suporte para celulares. Simples, com encaixes grandes e uma boa área emborrachada, fazendo com que quase qualquer smartphone, até os mais “gordenhos” caibam nele sem problema algum.


Porém, até mesmo no melhor suporte para celulares, continuamos com a maldição dos botões laterais, especialmente no Moto G5, o qual se desliga a menos que seja usado “torto”. Novamente, não culpo nem a Mocute, nem a IPEGA ou GameSir por isso, mas seria legal um controle com “ganchos” ajustáveis…

Ele também promete “20-30 horas” de bateria, o que faria ele ter de longe a maior duração entre os controles analisados, mas nos nossos testes não passou de 15 horas contínuas, então acho que há um exagero neste valor, mas é uma boa bateria mesmo assim, especialmente para um controle do Android.

Enfim, o Mocute 054 tem alguns problemas e não chega nem perto em termos de qualidade perto de controles de marcas como a Microsoft e Sony, mas este não é o objetivo dele, o objetivo dele é ser barato. E custando perto de R$ 50 em algumas promoções, posso dizer que ele vale cada centavo disso.

Se considerarmos a qualidade e o preço bastante baixo deste controle, ele é o melhor “quebra-galho” que muita gente procura para usar apenas no celular ocasionalmente, e acaba levando o selo “baratinho” entre os controles analisados, sendo melhor que o IPEGA 9025, embora não seja tão portátil quanto ele.

Só por favor não achem que ele é equivalente a controles da GameSir, aos da Microsoft/Sony, e nem compre ele como uma alternativa barata para usar no computador, pois ele não possui XInput. Ah, e se forem comprar no Brasil, tomem cuidado para não pagar mais que R$ 100 nele, pois o Razer Serval custa nesta faixa e é bem melhor.

Para usar em celulares, o Mocute 054 possui o melhor Custo X Benefício e sua qualidade realmente é boa para o preço

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Mais ou menos, o D-Pad não é ruim para este jogo e A e X respondem muito bem, mas a resposta do botão RB não é legal.
  • Corpse Party: Sem problema algum.
  • DiRT Rally: A falta de gatilhos atrapalha demais.
  • Gears of War 4: Incompatível devido ao fato de ser um controle DirectInput.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Embora seja macio e responda as direções corretamente, o fato que duas direções opostas podem ser pressionadas ao mesmo tempo, pode atrapalhar a execução de alguns combos.
  • Rocket League: Acelerar e freiar com este controle não é muito agradável devido à resposta do L2 e R2.

Conforme já havia dito antes, devido aos analógicos, a precisão em jogos como o Modern Combat 5 e Dead Trigger 2 não é nada legal, é melhor usar a própria tela touch nestes jogos do que o controle. Mas, em outros jogos e especialmente emuladores como o PPSSPP, o desempenho deste controle é ótimo. Perfeito para uso casual.

Pontos Positivos:

– Boa resposta nos botões XABY
– Clip extremamente bem feito, o melhor entre os controles analisados
– Resposta aceitável no D-Pad
– Extremamente barato
– Ótima duração de bateria, em torno de 15 horas contínuas

Pontos Negativos:

– Botões LB e RB precisam ser pressionados com força para responderem
– Direções opostas podem ser pressionadas no D-Pad, o que é um problema para jogos de luta
– Há muita dead-zone nos analógicos e a sensibilidade é ruim, não é nada bom para jogos de FPS
– Não possui sistema de vibração e nem XInput, não tendo compatibilidade nativa com computadores
– Possui botões L2 e R2, mas não são gatilhos e a resposta não é das melhores
– Péssimo manual e documentação, feitos no pior tradutor automático que você possa imaginar

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Razer Serval

Razer Serval

Compatibilidade

  • Dispositivos Android via Bluetooth ou cabo (Protocolo DirectInput)
  • Dispositivos Windows por DirectInput via Bluetooth ou cabo, mas o Razer Synapse faz a conversão para XInput*

O Razer Serval foi o primeiro controle para Android que fiz análise, e embora a análise tenha ficado boa, confesso que só agora após ter experimentado todos estes outros controles, posso notar com mais clareza seus pontos fracos e fortes.

A primeira coisa que vou falar é polêmica: em comparação com a qualidade de controles da IPEGA e até mesmo da GameSir, o Razer Serval até possui um preço bastante justo no Brasil, especialmente nesta faixa dos R$ 100 ~150 na qual ele fica circulando. Perdoem a expressão, mas ele dá um pau no IPEGA 9069 e é bem melhor que o Mocute 054 que custa um pouco menos que ele no Mercado Livre.

Claro, ele não é tão completo quanto o GameSir G4s, mas em termos de qualidade dos analógicos, por incrível que pareça, apenas o Razer Serval e o 8bitdo SF30 Pro conseguem se equiparar à precisão do controle de Xbox One nos testes feitos no JoystickTest.

Mas, há questões do Razer Serval que lhe fazem ser menos prático que outros, além dele possuir um grande problema que outros não apresentam. Primeiro de tudo, o Razer Serval não suporta celulares acima de 5.5 polegadas e pode ter problemas de compatibilidade com alguns modelos deste tamanho.

O Razer Serval não suporta celulares acima de 5.5 polegadas e pode ter problemas com celulares deste tamanho

Até o clip para celulares do Mocute 054 é mais prático e melhor projetado que o do Razer Serval, o qual não é prático para carregar e possui engates um tanto quanto frágeis.

Também, embora o uso de pilhas faça-o ter uma duração de bateria maior que qualquer outro, acima de 40 horas contínuas dependendo as pilhas, quase ninguém passa uma tarde inteira jogando algo no celular, então não precisa muita duração.

E nem me venham falar sobre o D-Pad pois é realmente uma tremenda vergonha o que a Razer fez nele. O Razer Serval possui o D-Pad mais duro que já usei até hoje, e por incrível que pareça até a segunda versão do Redragon Saturn é melhor do que ele.

Os botões XABY do Razer Serval são ótimos, mas são um pouco “ame ou odeie”. De início, qualquer um vai estranhar a altura extremamente baixa deles, mas isto é feito para que seja fácil alternar entre os botões sem precisar levantar os dedos. Também, os botões mecânicos utilizados neles possuem uma excelente resposta, embora há quem não goste do barulho que fazem. Pessoalmente, aprendi a amar estes botões.

Os botões LB e RB não são muito bons, se assemelham aos botões do primeiro controle de Xbox One, não são tão ruins quanto os do Xbox 360, mas poderiam ser bem melhores.

Já os gatilhos possuem uma excelente precisão e se assemelham muito aos do Xbox 360.

Enfim, o Razer Serval não é um controle perfeito, mas é um bom controle e que vale à pena para quem quer um bom controle para Android/PC, não tenha um celular muito grande e não estiver disposto a importar. Mas no caso de quem  vai usar apenas no computador, o controle do Xbox One S é de fato superior e não terá problemas de compatibilidade com jogos da Windows Store.

Para quem quer um controle para Android e PC mas não quer importar, o Razer Serval é a melhor escolha

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Horrível, o D-Pad duro em combinação com RB duro, fazem este ser um péssimo controle para este jogo.
  • Corpse Party: Ruim, navegar usando o D-Pad do Razer Serval não é nada agradável.
  • DiRT Rally: Excelente, gatilhos com ótima precisão e bem similares aos do Xbox 360.
  • Gears of War 4: Nem funciona normalmente, precisei gastar meia-hora configurando o XOutput (configuração) para fazer funcionar e mesmo assim não há como usar o gatilho esquerdo e direito ao mesmo tempo. Mas enfim, após configurado, nota-se que a precisão dos analógicos deste controle é equivalente à do controle do Xbox One, e a maior resistência deles fazem eu preferir eles, pena que ele não funciona nativamente em jogos da Windows Store.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Esqueça, o D-Pad mal feito e os problemas de ghosting fazem deste um dos piores controles para jogos como este, só presta para jogos de luta casuais com combos simplificados onde se usa o analógico (ex: Mortal Kombat X, Injustice 2…)
  • Rocket League: Excelente, o perfil baixo dos botões ajuda bastante para alternar o dedão entre os botões de Turbo e Salto.

No Modern Combat 5, os botões Start e Select foram reconhecidos como “ir para direita”, enquanto que o gatilho precisa ser puxado até o fundo para atirar, o que não é muito agradável, mas é um problema do jogo, o IPEGA 9069 enfrenta o mesmo problema. A precisão dos analógicos é excelente, só há o problema dos gatilhos neste jogo.

No Dead Trigger 2 o controle funcionou perfeitamente, mas como já disse, nenhum controle fica bom nesse jogo, e é culpa do próprio jogo. No PPSSPP, ele ficou excelente em qualquer jogo que não faça uso do D-Pad. No Sonic, realmente não gostei por causa do D-Pad

Pontos Positivos:

– A utilização de pilhas pode lhe dar uma duração de bateria bem maior do que outros controles para Android
– Bom acabamento
– Excelente resposta nos botões XABY
– Excelentes gatilhos
– Excelente precisão nos analógicos, equiparável à do controle do Xbox One
– É o único controle para Android que possui garantia pela própria empresa aqui mesmo no Brasil

Pontos Negativos:

– A utilização de pilhas lhe torna menos prático e mais pesado (ainda mais com o clip) do que outros controles
– Não suporta celulares acima de 5.5 polegadas e pode ter problemas com celulares deste tamanho (ex: Mi 5 Plus não é compatível)
– Não possui sistema de vibração
– Para usar em PCs, é obrigatório a instalação do Razer Synapse e mesmo assim ele apresenta problemas de compatibilidade com jogos da Windows Store, embora seja possível corrigir isso usando o XOutput e esta configuração
– Um dos piores D-Pads entre todos os controles que existem no mercado, e o pior entre os analisados.

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Redragon Saturn

Redragon Saturn

Compatibilidade

  • Dispositivos Windows por XInput
  • Não menciona, mas é compatível com dispositivos Android via cabo (Protocolo XInput)
  • Sony PlayStation 3

Primeiro de tudo, este não é o mesmo Redragon Saturn que analisei, e sim uma nova unidade, até com uma nova caixa e aparentemente com algumas coisas diferentes.

O Redragon Saturn é feito em um plástico fosco bem simples, sem nada de especial. Embora um acabamento emborrachado ou glossy daria um melhor aspecto visual, em termos de durabilidade isto é o melhor, pois não apresentará marcas com o uso e nem irá começar ficar grudento com alguns anos de uso.

Os botões “XABY” do Saturn possuem uma boa resposta, mesmo tendo a aparência de botões de controles genéricos de R$ 20. Os analógicos são bons o suficiente, não há dead-zone neles, mas são um pouco sensíveis demais.

Já os gatilhos possuem uma pequena dead-zone, possivelmente para que você não pressione eles acidentalmente ao repousar os dedos em cima. Após isso, embora ele tenha todos os níveis de pressão (diferente do IPEGA 9069), ele é bastante sensível. Não é tão bom quanto o gatilho dos controles do Xbox, mas longe de ser ruim também. Ah, e são melhores que os do Dazz Fighter, IPEGA 9069 e GameSir T1s.

Enquanto isso, os botões LB e RB possuem uma boa resposta, tão boa quanto no controle do PS4.

Agora, aqui no D-Pad temos uma surpresa. Embora na análise deste controle eu tenha declarado que ele possui um dos piores D-Pads que já usei, para minha surpresa esta segunda unidade não está tão ruim.

Claro, ainda não é um D-Pad bom, é bastante barulhento e não faz movimentos como “meia-lua” corretamente, mas diferente da primeira unidade que analisamos, não deixa de responder por aplicar um pouco menos de força.

Será que a Redragon corrigiu isto no segundo lote? Ou será que a primeira unidade que recebemos estava avariada, assim como o nosso GameSir T1s? Boa pergunta… A única coisa que sei é que dá pra jogar jogos de plataforma sem problemas neste novo Saturn.

Na minha opinião, o Redragon Saturn continua sendo o “melhor controle baratinho para PC” em termos de qualidade, o problema é que seu preço praticamente dobrou em comparação com o que estava no final de 2017, e atualmente ele enfrenta concorrência do Dazz Dual Shock Fighter, que é um pouco inferior em vários aspectos, mas possui um D-Pad melhor e chega custar na faixa dos R$ 50 em promoções.

O Redragon Saturn continua sendo o melhor controle baratinho para PCs, pena que dobrou de preço…

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Para minha surpresa, não tive problema algum com este Saturn, diferente do primeiro Saturn que analisei.
  • Corpse Party: Aceitável até, apenas em alguns raros momentos ele acabou indo para baixo ao invés da direita.
  • DiRT Rally: Ótimo, a precisão dos gatilhos e analógicos fizeram eu jogar este jogo sem problema algum.
  • Gears of War 4: Ótimo, mas tive que diminuir um pouco a sensibilidade dos analógicos nas configurações.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Beeeeeeeeeeeeeeeeeem melhor que o primeiro Saturn que eu testei, mas ainda assim não é muito bom para realizar “meia-luas”.
  • Rocket League: Sem problema algum.

O Redragon Saturn funciona no Android via USB, até mesmo usando um adaptador OTG, mas apenas no modo Xinput. O Modern Combat 2 não reconheceu o controle, o Dead Trigger 2 funcionou, mas assim como todos os outros controles, fica estranho. O PPSSPP ficou uma beleza e não tive problema algum jogando Sonic.

Pontos Positivos:

– Boa precisão nos analógicos
– Boa precisão nos gatilhos
– Ótimo acabamento, simples mas bem feito
– Possui modos Xinput (PC) e Dinput (PS3)
– Ótima resposta nos botões XABY e também LB e RB

Pontos Negativos:

– Cabo com aparência frágil
– D-Pad não é adequado para jogos de luta

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Redragon Seymour II

Redragon Seymour II

Compatibilidade

  • Dispositivos Windows por DirectInput
  • Sony PlayStation 3

Conforme foi possível ver, o Redragon Saturn possui alguns probleminhas. Eis que entra aqui o Redragon Seymour II, um controle recém lançado pela Redragon, ou seja, a expectativa é que ele seja ainda melhor que o Saturn. E para não enrolar demais vocês, afirmo que infelizmente ele é inferior em vários aspectos.

Primeiro de tudo, convenhamos que a estética desse controle é estranha demais, os botões vermelhos que parecem uma carinha, a numeração nos botões XABY, o vermelho nos analógicos e o acabamento glossy são coisas que realmente não combinam. Estética é algo que não vamos avaliar, mas também não podemos ignorar completamente.

E algo bastante chato, é que embora nas imagens ilustrativas que sites como a Kabum utilizam ele possua XABY, ao vivo ele usa essa numeração 1234.

Mas tirando a aparência, até me surpreendi com a ergonomia dele, os “handles” alongados e finos dele dão a impressão de você estar segurando um guidão de bicicleta ao invés de um controle, é estranho, mas é muito confortável.

O primeiro e maior problema do Redragon Seymour II, é que embora este seja um controle para PCs e diga na sua caixa que possui modo Xinput, não encontrei forma alguma de ligar ele e nem a própria Redragon soube responder como ativar este modo. Instalar o driver dá algumas opções interessantes para ajuste de dead-zone dos analógicos, mas ele não faz a conversão de Dinput para Xinput.

Traduzindo para português, esse controle vai ser reconhecido como se fosse um controle genérico de R$ 20 e vai precisar de ajustes/gambiarras para funcionar em vários jogos, diferente do Redragon Saturn e Dazz Dual Shock Fighter que funcionam como se fossem um controle de Xbox 360.

Assim como nos controles da IPEGA os botões XABY são menores que outros controles e menores que os originais de controles da Microsoft e Sony. Pequenos, mais difíceis e menos confortáveis para pressionar, embora não chegam ser horríveis iguais os do IPEGA 9069, mas são inferiores ao Redragon Saturn e Dazz Dual Shock Fighter.

O D-Pad é complicado. Ele é medíocre e às vezes o lado direito não responde corretamente na nossa unidade, mas entre ele e o do Saturn ou do Serval, este é o “menos ruim”, mas não deixar de ser bem meia-boca. Para quem quer um controle baratinho um um D-Pad “aceitável”, acho o Dazz Dual Shock Fighter uma melhor escolha.

Os analógicos possuem uma precisão aceitável. Não se equipara à dos controles do Xbox, do Razer Serval ou do 8bitdo SF30 Pro, mas é aceitável para quem não vai utilizar eles em jogos de FPS, só são meio sensíveis demais.

Chegando nos botões traseiros, temos um problema. Enquanto o Redragon Saturn e Dazz Dual Shock Fighter apresentam gatilhos, o Redragon Seymour II infelizmente não possui eles, ao invés tendo botões no estilo do controle do PS2.

Enquanto a falta de gatilhos é aceitável em controles para Android, já que maioria dos jogos nem sequer usam a sensibilidade deles, o Seymour II é um controle para PCs e muitos irão querer utilizar ele em jogos como Euro Truck Simulator, Dirt 4, GTA V e outros jogos onde a presença de um gatilho se torna vantajosa.

Aliás, algo bastante estranho é o acrílico no topo do controle, até achei que ele teria LEDs ou ali estaria o segredo para mudar ele para o modo Xinput, mas ao abrir o controle, nota-se que não há nada ali. Aliás, quase não há nada no controle inteiro, tudo extremamente simples, até o sistema de vibração possui apenas 1 motor.

Enfim, tenho certeza que a empresa que fez o Seymour 2 não é a mesma empresa que fez o Saturn (possivelmente a GameSir), o nível de qualidade é muito diferente e ao invés de ser uma melhoria, o Seymour 2 é um retrocesso em comparação com o Saturn e só vai valer a pena se custar menos do que ele e do que o Dazz Dual Shock Fighter.

E a menos que a Redragon finalmente explique como ativar o modo Xinput ou lance um driver que faça a conversão, você pode acabar se incomodando para configurar ele.

O Redragon Seymour 2 é um retrocesso em comparação com o Saturn, e só vai ser interessante caso custe bem menos que ele

Opinião do uso em jogos:

  • 20XX: Aceitável, para este jogo o D-Pad faz seu serviço e o RB possui uma resposta adequada, mas nada especial.
  • Corpse Party: Mais ou menos, o D-Pad responde, mas não muito bem.
  • DiRT Rally: Ruim, não há sensibilidade nos gatilhos e isto torna controlar o carro em algumas curvas bastante difícil.
  • Gears of War 4: Por ser um controle Dinput, ele não foi compatível e eu não tive saco parar criar uma configuração do XOutput.
  • Guilty Gear Xrd – Revelator: Mais ou menos, o D-Pad responde maioria das vezes, mas há vezes que acaba respondendo errado. É melhor que o Saturn, mas toma uma surra de outros controles com melhores D-Pad (ex: controle do PS3, PS4 e 8bitdo SF30 Pro)
  • Rocket League: Não, a falta de sensibilidade dos gatilhos e a resposta dos botões XABY não me agradaram.

Diferente do Redragon Saturn, que funcionou no Android, o Seymour não é reconhecido via USB.

Pontos Positivos:

– Boa ergonomia, mesmo que pareça estranho
– Boa resposta nos analógicos

Pontos Negativos:

– Diferente do que diz na caixa, não foi possível ligar o modo Xinput, o manual não explica, o driver não funciona e a Redragon não soube responder
– Não possui gatilhos, L2 e R2 são botões
– Botões XABY são menores que os botões de controles da Microsoft/Sony e possuem uma resposta bem inferior
– Só é um pouco melhor no D-Pad em comparação com o Saturn. No resto, é inferior em tudo.

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O artigo continua na próxima parte:

1. Tudo o que você precisa saber sobre controles para Android, Windows e iOS
2. Análises de 12 controles diversos (você está aqui)
3. Conclusão e Perguntas Frequentes

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