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Modders estão conseguindo fazer processadores Coffee Lake funcionar em placas chipset 100 e 200

Uma das politica mais antipáticas da Intel em relação a seus consumidores é a troca constante de chipsets, com novas gerações de processadores forçando a compra de novas placas-mãe. Na geração Coffee Lake, a oitava geração Core, esse “ruim” entre os consumidores se intensificou já que apesar de manter o mesmo soquete das series anteriores, o LGA 1151, os novos processadores obrigam o uso de mainboards com chipset serie 300, mesmo tendo o mesmo encaixe das placas-mãe serie 100 e 200.

Pois modders estão dando um jeito nisso, e conseguindo fazer com que os novos processadores funcionem nas placas mais antigas, com direito a tutoriais e passo-a-passo disponíveis online. Obviamente não estamos recomendando aos usuários sem experiência que se arrisquem nessa seara, já que estamos falando de uma batalha na BIOS e no microcode que a Intel implementou para evitar que isso aconteça. A façanha foi realizada com um Intel Core i3-8100 funcionando em uma placa-mãe MSI com chipset Z270.

Essa não é a primeira vez que ouvimos falar da possibilidade de colocar processadores da 8ª geração Core em placas da serie 100 e 200. Até mesmo a Asus, parceira da Intel, já soltou o “fogo amigo” afirmando que a compatibilidade era possível. De acordo com a Intel, a incompatibilidade surge por conta de um posicionamento diferente dos pinos na comparação entre a serie 100/200 e a 300, o que tornaria impossível o reaproveitamento das placas anteriores. O principal destaque dos CPUs Coffee Lake é seu aumento de número de núcleos, com o Core i7 passando de 4 para 6, por exemplo.


Pinos da CPU Coffee Lake vs Kaby Lake/Skylake

A compatibilidade com o Core i3 pode tirar proveito do fato do processador estar limitado a quatro núcleos, algo que já existia na linha anterior nos antigos Core i5 e i7 Skylake e Kaby Lake. Se os modders conseguirem fazer funcionar também um Core i5 ou i7 da nova geração, que possuem mais núcleos, acaba sendo comprovado que a única restrição real é a mercadológica da Intel, para forçar a compra de novas placas-mãe.

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No lado vermelho da força a situação é bem diferente, o que piora o quadro para a Intel. A AMD tornou a geração Zen+ compatível com todas as placas-mãe de primeira geração Zen, bem como as APUs que também são compatíveis com todos os chipsets com soquete AM4. Foi lançado junto com os novos processadores o novo chipset serie 400 da AMD, porém a compra é opcional, com alguns benefícios adicionais para quem optar combinar os novos Ryzen com as placas mais modernas. O único porém dessa estratégia da AMD é a necessidade de um upgrade de BIOS para trazer a compatibilidade em placas mais antigas, processo que tem sido trabalhoso para alguns usuários.

Via: TechPowerUp, Guru3D

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