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Internet

Facebook, Twitter e Google recebem processo por permitir expansão do Estado Islâmico na internet

O pai de uma das 129 vítimas do ataque do Estado Islâmico em Paris no ano passado abriu um processo contra Facebook, Google e Twitter por funcionarem como plataforma de disseminação de conteúdos do grupo terrorista.

A ação legal foi registrada na Califórnia neste terça-feira (14) por Reynaldo Gonzalez, pai de Nohemi Gonzalez, a primeira vítima norte-americana a ser confirmada após o bombardeio do teatro Bataclan, na capital da França. O pai da vítima acusa as três empresas da internet de auxiliarem a promover os ideais do ISIS, permitindo que o grupo extremista recrute novos membros através das redes sociais.

“Por anos, os réus tiveram conscientemente permitido o grupo terrorista Estado Islâmico usar suas redes sociais como ferramentas para espalhar propaganda extremista, levantar fundos e atrair novos recrutas. Sem Twitter, Facebook e Google (YouTube), o crescimento explosivo do EI nos últimos anos e que permitiu ao grupo se transformar no grupo terrorista mais temido no mundo não teria sido possível” – texto da ação legal movida contra Google, Facebook e Twitter.

Uma lei dos Estados Unidos isenta as empresas de tecnologia dos conteúdos de terceiros publicados em suas plataformas, porém, a ação legal movida por Gonzalez não tem como foco o conteúdo do Estado Islâmico, mas sim o fato das empresas permitirem que a organização se espalhe utilizando as redes sociais. “É sobre Google, Twitter e Facebook permitirem que o EI usasse suas redes sociais para recrutamento e operações”, disse Ari Kresch, advogado do pai da vítima, em entrevista à agência de notícias Associated Press.

Em janeiro, uma ação legal bastante similar foi aberta contra o Twitter. Uma mulher que teve seu marido morto por simpatizantes do ISIS, processou o Twitter por “deixar que perfis que sejam relacionados ao grupo extremista” estejam participando da plataforma.

Os grupos extremistas utilizam a internet para recrutar novos membros no ocidente e aumentar sua atuação por aqui. Além de atuarem nas redes sociais, os terroristas também utilizam aplicativos de mensagem para o planejamento de ataques e, também, recrutamento. Em maio, a Trend Micro revelou que o Telegram e o Gmail são as plataformas de troca de mensagem mais utilizadas por grupos terroristas.

 

 

 

Via: The Verge

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