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Xiaomi inicia venda da Mi Band no Brasil; veja se vale a pena comprar uma

Depois de atingir o número de tweets desejados na campanha #cadatweetconta, a Xiaomi iniciou a venda da pulseira inteligente Mi Band no Brasil. Compatível com smartphones e tablets Android a partir da versão 4.4 e iOS com bluetooth 4.0, a Mi Band pode ser comprada na loja da Mi Brasil por R$95,00. Estão disponíveis também kits com o wearable, Redmi 2 e Mi Power Bank. A primeira versão da pulseira chega ao Brasil na mesma semana em que a empresa anunciou a sua sucessora, a Mi Band Pulse, na China.

A Mi Band traz certificação IP67, permitindo o uso durante o banho, e resistência à poeira. Além disso, ela monitora seus passos, o sono, pode ser configurada para vibrar com as notificações do smartphone e para desbloquear o seu celular, eliminando a necessidade de senha, quando os dois dispositivos estiverem próximos. Tudo isso com uma bateria de 41mAh que promete durar 30 dias ou mais.

Mas… vale a pena comprar uma Mi Band?

Se você precisa de uma pulseira inteligente para monitorar suas atividades físicas, vale sim. A Xiaomi enviou uma unidade da Mi Band aqui para o Adrenaline. De início, posso dizer que ela não decepciona e cumpre tudo o que promete sem que você quebre a cabeça para fazê-la funcionar. Já passaram algumas smartbands e outros vestíveis inteligentes por aqui. Não raro tivemos problemas para fazer o smartphone reconhecer o gadget (oi, Garmin). Isso não aconteceu com a Mi Band. A pulseira da Xiaomi é fácil de ser instalada e o processo é rápido, sem complicação.

O aplicativo Mi Fit é o responsável por gerenciar todos os dados do vestível através de uma interface simples e intuitiva. É só abrir o app e ele já vai sincronizar com a pulseira para coletar as últimas informações e exibir para você um resumo das atividades mais recentes e horas dormidas.

É possível sincronizar esses dados com o Google Fit e compartilhar nas redes sociais. Pulseira e smartphone ficam conectados via bluetooth, então a bateria do seu celular vai acabar sendo sugada um pouco mais se você costumava manter essa opção de compartilhamento desativada. Se você sair para correr sem o smartphone e só com a pulseira, ela armazena as informações e passa para o app assim que for conectada novamente ao celular.

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Por padrão, a Mi Band vem com as opções que usam a vibração desativadas. No entanto, é só ir nas configurações e escolher se você quer que ela vibre ao chegar notificações em algum aplicativo (é possível selecionar até três apps) ou quando receber chamadas e SMS. Também tem a opção de ativar o alarme e ela pode vribrar 30 minutos antes da hora programada caso detecte que você está em sono leve. Isso, teoricamente, ajudaria a acordar mais tranquilo.

Outra função bem legal é a possibilidade de usar a Mi Band como um dispositivo de desbloqueio do seu smartphone. Assim, não é necessário digitar a senha pra desbloquear a tela quando os dois dispositivos estiverem próximos. É um recurso que funciona muito bem.

Na hora de rastrear suas atividades, o acelerômetro capta com precisão os passos que você dá e mostra uma estimativa da distância percorrida e calorias gastas. Depois de definir sua meta de passos diários, as luzes de LED do vestível vão te avisando sobre o seu progresso. Elas também indicam quando a bateria estiver no fim e como vai o carregamento. As cores das luzes também podem ser configuradas através do app.

A Mi Band tem um design bem simples e discreto e é bem confortável de usar. Tanto a pulseira em si (que é hipoalergênica) quanto o núcleo do dispositivo (essa peça cinza) são feitos com materiais de qualidade que não estragam facilmente e são resistentes à água (1 metro por 30 minutos) e poeira. Dá pra usar no banho tranquilamente e na piscina com cautela.

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A bateria também não é uma preocupação. Com 41 mAh, a Xiaomi promete duração de pelo menos 30 dias. Se você ativar para ela vibrar com notificações, dura um pouquinho menos. Mesmo assim, em 24h de uso, ela consumiu apenas 4% da carga. E para recarregar, ela traz um cabo USB que dá carga completa em 2-3 horas.


Na caixa vem a pulseira, o núcleo rastreador de atividades, um carregador USB e o manual do usuário

Mas eu tenho duas ressalvas – que não são críticas. Uma é a falta de sensor de batimentos cardíacos, que está presente na sucessora dessa pulseira anunciada recentemente pela Xiaomi na China. Outra é a falta de um marcador com relógio. Querendo ou não, usar uma pulseira me faz, automaticamente, olhar para o pulso quando eu quero saber a hora. A primeira é indispensável em um vestível fitness. Mas a segunda é mais adaptação mesmo. O preço também justifica a falta dessas duas funções. A Mi Band está sendo comercializada por R$95,00. No cenário nacional de pulseiras fitness, é um valor bem competitivo e o acessório da Xiaomi é recomendação certa para quem quer ter um controle eficaz de suas atividades pagando pouco. Isso se você comprar por aqui. Se conseguir importar o modelo mais novo da China e o preço compensar após a conversão do dólar e frete, vale a pena. Afinal, a Mi Band Pulse custa apenas US$3,00 a mais.

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