Intel vai usar tecnologia da Internet das Coisas para investigar sumiço de abelhas

Um acontecimento que preocupa cientistas do mundo inteiro é o misterioso sumiço e diminuição do número de abelhas pelo mundo, que pode trazer diversos problemas para a humanidade, já que os pequenos insetos são responsáveis pela polinização de aproximadamente um terço dos alimentos que a humanidade consome.

Para estudar esse mistério, a Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth australiana (CSIRO) começou a pesquisar, no ano passado, o comportamento das abelhas usando a tecnologia RFID, para monitorar a movimentação dos insetos e descobrir a causa desse fenômeno.

Hoje, a CSIRO iniciou uma parceria com a Intel, que irá ceder ao grupo sua tecnologia Intel Edison, criada para ser usada com a Internet das Coisas. A grande companhia fornecerá o Breakout Board Kit do Edison, que permite criar uma rede de monitoramento maior.

Brasileiro lidera grupo de pesquisa que investiga o sumiço das abelhas

Segundo o brasileiro Paulo de Souza, que lidera o projeto da CSIRO, a parceria com a Intel ajudará a analisar os efeitos de stress e fatores como doenças, pesticidas e poluição que estão atrapalhando as abelhas. Com os sensores de movimentos, os pesquisadores poderão ver as variações de movimento e descobrir quais os fatores estão ligados a isso.

Os sensores Edison serão colocados dentro das colmeias e gravarão o comportamento das abelhas rastreadas, que carregarão uma espécie de mochila com um sensor RFID. O projeto pretende expandir a plataforma com o tempo e monitorar cerca de 2,5 milhões de abelhas até 2017.

{via}Engadget|http://www.engadget.com/2015/08/25/australia-honey-bee-research-intel/{/via}