Facebook planeja inteligência artificial que aconselha pessoas a não publicar "selfies vergonhosas"

Imagine que você estÁ bebendo com seus amigos, acaba passando um pouquinho dos limites e você acaba puxando seu smartphone para tirar uma selfie no meio de todo o caos alcoólico. Você se empolga, tira mais 30 e imediatamente começa a subi-las para o Facebook. Embora isso tenha se tornado normal, Yann LeCun, o pesquisador por trÁs do Facebook Artificial Intelligence Ressearch Lab, reuniu uma equipe que estÁ estudando um meio de reduzir essa prÁtica. Segundo LeCun, e e uma equipe de pesquisadores querem construir um assistente digital que “reconhece” quando você publicando imagens que possam constranger o usuÁrio futuramente. 

No que diz respeito ao reconhecimento, a rede social não barraria a publicação das fotos, mas acrescentaria ao processo de upload a seguinte questão (traduzido livremente):

Um, isso estÁ sendo postado publicamente. Você tem certeza que deseja que seu chefe e sua mãe vejam isso?

O laboratório estÁ, no momento, trabalhando na construção da tecnologia capaz de fazer o reconhecimento entre uma selfie sóbria e outra alcoolizada através de um recurso chamado “deep learning”, que jÁ estÁ presente na rede social pelo reconhecimento facial em imagens. A ferramenta foi desenvolvida por LeCun no mesmo laboratório, que também é responsÁvel pelos algoritmos que analisam o “conteúdo ideal” para o seu feed de notícias. As próximas mudanças previstas para o Facebook também irão incluir sugestões de hashtags para as postagens em texto.

“A ideia é acrescentar um amigo digital que possa mediar sua relação com seus amigos,” diz ele, “e também com o seu conteúdo no Facebook.” Embora alguns usuÁrios possam se sentir restringidos com essas sugestões, LeCun acredita que isso ajudarÁ no controle da identidade virtual das pessoas. Outros planos do laboratório envolvem notificar o usuÁrio quando uma pessoa não conhecida publica fotos da pessoa, avisando através do recurso de reconhecimento visual.

{via}Wired|http://www.wired.com/2014/12/fb/{/via}