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Ex-técnico da CIA revela suposto programa de ciberespionagem nos EUA


Edward Snowden
, ex-técnico da CIA e ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA), assumiu voluntariamente ser a fonte utilizada pelos jornais The Guardian e The Washington Post nas reportagens que revelaram um suposto esquema de ciberespionagem, realizado pelo governo dos EUA para controle do terrorismo.

Segundo Snowden, existem dois programas de recolhimento de informações pela NSA e pela polícia federal do país (FBI): um que permite consultar os registros de ligações no país e outro para extrair informações de conversas de Áudio e vídeo, fotografias, e-mails e documentos dos servidores de nove empresas de internet dos EUA, como Facebook, Skype, Google, YouTube, Microsoft, Yahoo!, Apple e outros.

A coleta de dados desses servidores seria possibilitada por um programa de codinome PRISM, lançado durante o governo do presidente George W. Bush, através de um pedido de vigilância doméstica sem mandado em 2007. Essa quantidade impressionante de dados planeja ficar armazenada em um data center secreto que estaria sendo construído para a Agência de Segurança Nacional (NSA) em Bluffdale, no estado de Utah. Esse centro de dados altamente fortificado teria um custo aproximado de cerca de US$ 2 bilhões e a construção com previsão de conclusão em setembro desse ano.

De acordo com Snowden, basicamente tudo o que os usuÁrios americanos fizerem na internet irÁ fluir dentro desse edifício, onde uma rede de supercomputadores irÁ interceptar, decifrar, analisar e armazenar as informações. HÁ rumores de que os super computadores dentro deste prédio também serão usados para quebrar dados escritos em códigos secretos fortemente criptografados.

Repercussões 

No entanto, a maior parte das empresas de internet negaram fazer parte de uma ação do governo dos EUA. “Nunca tínhamos ouvido falar de um programa chamado PRISM até ontem”, escreveu Larry Page, presidente-executivo do Google no blog oficial da companhia. O Yahoo! também informou que “leva a privacidade dos usuÁrios muito a sério” e “nós não damos ao governo direto acesso aos nossos servidores, sistemas e rede.” Microsoft, Apple, Facebook e AOL também negaram envolvimento com o assunto. 

JÁ o porta-voz da NSA, Judith Emmel, explicou ao jornal The Guardian, que a tecnologia desenvolvida até o momento não permite a identificação do emissor ou do destinatÁrio de um e-mail, por exemplo. “A NSA constantemente informa, inclusive o Congresso, que não tem a habilidade para determinar com certeza a localização ou identidade todos os envolvidos em uma troca de comunicação”, afirmou. 

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